Buscar

PROJETO DE GESTAO PEDAGOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

universidade anahanguera - uniderp
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia - licenciatura
APARECIDAD CAMARGO FLORES
A IMPORTâNCIA E EFICACIA DE JOGOS NAS AULAS DE MATEMATICA
PONTA PORA - MS
2021
APARECIDA CAMARGO FLORES
A IMPORTâNCIA E EFICACIA DE JOGOS NAS AULAS DE MATEMATICA
Projeto Educativo apresentado à Universidade Anhanguera – Uniderp como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia - Licenciatura
Docente supervisor presencial: Prof. Jeandra
Docente supervisor online: Juliana Suelen Prudencio Cantelli
PONTA PORÃ – MS
2021
INTRODUÇÃO 
Este artigo tem como finalidade e como meta principal evidenciar o papel das brincadeiras e jogos: como recurso pedagógico no ensino da Matemática reconhecendo como um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento cognitivo do aluno, e como facilitador na assimilação de conhecimentos e na resolução de conflitos.
Percebendo-se que os jogos e as brincadeiras da cultura são freqüentemente ignorados pelas instituições escolares em geral, pretende-se pontuar a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento cognitivo e emocional do aluno. Dentro desse contexto, trata-se de demonstrar a possibilidade de uso da brincadeira na aprendizagem, promovendo uma reflexão teórica a respeito do uso do lúdico como elemento fundamental no processo de apropriação do conhecimento. 
Para compreender melhor o papel das brincadeiras e jogos: como recurso pedagógico no ensino da Matemática² é necessário voltar à origem e entender brincadeira através da origem da palavra “lúdico” - do latim ludus – que significa brincar (incluindo no mesmo termo ações como jogos, brinquedos, divertimentos, brincadeiras) Miranda (2001) e deve ser concebida diante da conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. Ou seja, é indispensável entender a função educativa da brincadeira enquanto promotora de aprendizagem no indivíduo que ampliará prazerosamente seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo.
,
OBJETIVOS
Ao usar de brincadeiras e jogos como recurso pedagógico, no ensino da Matemática deve-se ter presente que na expressão e construção do conhecimento, a criança apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança. Ao longo do tempo foi perceptível que os jogos fazem parte do contexto cultural das pessoas, principalmente para crianças e adolescentes que encontram em seu meio a tecnologia de informação, possibilitando um acesso mais fácil para a vasta gama de jogos. No entanto, por muito tempo, os jogos foram vistos por alguns professores como uma brincadeira e não como um recurso pedagógico, fazendo assim com que os mesmos não fossem utilizados no âmbito escolar associado ao conteúdo.
Em síntese, as brincadeiras expressam possibilidades de uma pedagogia diferenciada, permitindo ao professor criar e gerir situações de aprendizagem mais condizentes com as atuais condições educacionais. No brincar com outras pessoas a criança aprende a viver socialmente, respeitando regras, cumprindo normas. No grupo, aprende a partilhar e a fazer movimento de interação tão importante para a socialização e o diálogo.
O brinquedo como suporte da brincadeira tem papel estimulante para a criança no momento da ação lúdica, permitindo a exploração do seu potencial criativo numa seqüência de ações libertas e naturais em que a imaginação se apresenta como atração principal. Por meio do brinquedo a criança reinventa o mundo e libera suas atividades e fantasias. Em se tratando diretamente da educação formal, os jogos podem ajudar na abordagem de temas transversais ao currículo, agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato, incentivar o respeito às demais pessoas e culturas, estimular a melhor aceitação de regras e, por fim, possibilitar ao aluno o aprendizado acerca da resolução de problemas ou dificuldades, estimulando-o a procurar alternativas.
O brincar auxilia o desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo e social da criança, através das atividades lúdicas a criança adquire novos conceitos, relaciona idéias, desenvolve a expressão oral e corporal, aumenta seu ciclo de relações sociais, por fim a através de uma simples brincadeira a criança constrói e amplia seus conhecimentos.
O educador deve considerar o educando como um ser cultural, que desde cedo é envolvido por um sistema de símbolos. O educador pode aproveitar uma mesma situação para levar o educando a compreender que um mesmo jogo pode ter diferentes significações. Envolver o educando em um sistema simbólico significa, portanto, fazêlo compreender as diferentes relações culturais que se estabelecem em sua volta, isto pode ser feito por meio das atividades lúdicas: jogo, brincadeira e brinquedo. Logo as considerações aqui realizadas permitem um embasamento teórico para outras pesquisas que apresentem como foco de estudo a cultura lúdica no âmbito da educação.
PROBLEMATIZAÇÃO
Para compreender melhor o papel das brincadeiras e jogos: como recurso pedagógico no ensino da Matemática² é necessário voltar à origem e entender brincadeira através da origem da palavra “lúdico” - do latim ludus – que significa brincar (incluindo no mesmo termo ações como jogos, brinquedos, divertimentos, brincadeiras) Miranda (2001) e deve ser concebida diante da conduta daquele que joga, que brinca e que se diverte. Ou seja, é indispensável entender a função educativa da brincadeira enquanto promotora de aprendizagem no indivíduo que ampliará prazerosamente seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. 
Ao usar de brincadeiras e jogos como recurso pedagógico, no ensino da Matemática deve-se ter presente que na expressão e construção do conhecimento, a criança apropria-se da realidade imediata, atribuindo-lhe significado. Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança. Em síntese, as brincadeiras expressam possibilidades de uma pedagogia diferenciada, permitindo ao professor criar e gerir situações de aprendizagem mais condizentes com as atuais condições educacionais..
 
REFERENCIAL TEÓRICO
A discussão sobre a importância dos jogos no ensino da Matemática vem se concretizando, pois as crianças possuem uma grande capacidade de raciocinar e colocar em prática sua capacidade de resolver situações-problemas, caracterizando objetos e buscando uma linha de resolução baseada em elucidações próprias. A proposta de um jogo em sala de aula é muito importante para o desenvolvimento social, pois existem alunos que se “fecham”, tem vergonha de perguntar sobre determinados conteúdos, de expressar dúvidas, a Matemática se torna um problema para eles.
A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos, busca a cooperação mútua, participação da equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pelo professor. Mas para que isso aconteça, o educador precisa de um planejamento organizado e um jogo que incite o aluno a buscar o resultado, ele precisa ser interessante, desafiador. A idéia principal é não deixar o estudante participar da atividade de qualquer jeito, devemos traçar objetivos a serem cumpridos, metas a alcançar, regras gerais que deverão ser cumpridas. O aluno não pode encarar o jogo como uma parte da aula em que não irá fazer uma atividade escrita ou não precisará prestar atenção no professor, promovendo assim uma conduta de indisciplina e desordem, mas precisa ser conscientizado de que aquele momento é importante para sua formação, pois ele usará de seus conhecimentos e suas experiências para participar, argumentar, propor soluções na busca de chegar aos resultados esperados pelo orientador, porque o jogo pode não ter uma resposta única, mas várias, devemos respeitar as inúmeras respostas, desde que não fujam do propósito.
A utilização de atividades lúdicas na Matemática e de materiais concretos étotalmente relacionada ao desenvolvimento cognitivo da criança. Há de se refletir que alguns conteúdos específicos da Matemática não possuem relação com a idéia de serem aplicados utilizando jogos, mas de certa forma promovem um senso crítico, investigador, que ajuda na compreensão e entendimento de determinados tópicos relacionados ao ensino da Matemática.
 A matemática sempre foi vista como uma disciplina bastante difícil de compreensão para os estudantes, ocasionando assim vários déficits acerca do ensino - aprendizagem, pois na maioria das vezes o professor utiliza apenas a metodologia tradicional. Entretanto, nos últimos anos, os jogos vêm ganhando um olhar diferente em meio a sua contribuição no ensino - aprendizagem do estudante, especialmente no ensino de conteúdos matemático. Nesse sentido, para que a matemática seja compreendida pela maioria dos estudantes, onde o “aluno deixa de ser um “depósito” de conteúdos, passando a ser um dos construtores do conhecimento” (CABRAL, 2006, p.7), o jogo é um excelente recurso pedagógico, visto que, permite que o mesmo assuma o papel de formador de seu próprio conhecimento, sem a complexidade de conteúdos que é introduzido em sala de aula. 
 Para Brenelli (apud ALVES, 2001, p.24), uma área de ensino que tem desenvolvido muitos trabalhos com jogos é a Matemática, com ênfase em materiais concretos e estruturados, sendo utilizados como recursos didáticos. Desta forma, o jogo torna-se um excelente recurso didático, se utilizado de uma forma contextualizada, além de que, a matemática é uma disciplina que tem a maioria dos seus conteúdos do ensino fundamental que podem ser relacionadas com o cotidiano dos estudantes.
Tendo em vista o déficit e a carência no ensino - aprendizagem da matemática, buscamos analisar a utilização dos jogos em sala de aula e a sua importância como recurso pedagógico na contribuição para a aprendizagem de conceitos matemáticos na perspectiva dos professores de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental. 
A introdução da brincadeira ao cotidiano infantil iniciou-se com o educador alemão Fröebel (1782-1852), que considerava as brincadeiras como primeiro recurso para a aprendizagem, além de uma diversão e modo de criar representações do mundo concreto para entendê-lo. O educador elaborou canções e jogos para educar sensações, emoções e brinquedos pedagógicos enfatizando o valor da atividade manual e defendeu uma proposta educacional que incluía atividades de cooperação e o jogo, entendidos como a origem da atividade mental.
 Vygotsky estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Ele também detecta no jogo outro elemento a que atribui grande importância: o papel da imaginação que coloca em estreita relação com a atividade criadora. Afirma que os processos de criação são observáveis principalmente nos jogos da criança, porque no jogo ela representa e produz muito mais do que aquilo que viu.
“Todos conhecemos o grande papel que nos jogos da criança desempenha a imitação, com muita freqüência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como acontecem na realidade. O jogo da criança não é uma recordação simples
do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade
que responda às exigências e inclinações da própria criança. (Vygotsky , 1999:12).”
O jogo matemático na maioria das vezes é confundido com a brincadeira por o lúdico estar presente em várias áreas de conhecimento, no qual na filosofia, Platão citado por Almeida apud Alves (2001, p.16), dizia que “o aprender brincando” era mais importante e deveria ser ressaltado no lugar da violência e da repressão. No qual era visto como um divertimento e não uma forma de ensino. Por isso, alguns professores não o adotam em suas aulas e remete a metodologia desgastante e mecanizada, a tradicional.
As semelhanças e diferenças entre Piaget e Vigotsky, ambos são cognitivistas interacionistas e suas teorias se assemelham em muitos pontos. Piaget acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto sobre ele. Com isso, ele minimiza o papel da interação social. Vygotsky, ao contrário, postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente, de modo que, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento. Piaget ainda acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança. Vygotsky discorda de que a construção do conhecimento proceda do individual para o social. 
Em seu entender a criança já nasce num mundo social e, desde o nascimento, vai formando uma visão desse mundo através da interação com adultos ou crianças mais experientes. Piaget (1978) analisou e estabeleceu relações entre o jogo e o funcionamento intelectual. Segundo os estudos do autor, existem três tipos de estruturas que caracterizam o jogo infantil e fundamenta a classificação por ele proposta: 
- Jogos de exercício: são praticados desde o nascimento até a aquisição da linguagem e têm como finalidade o próprio prazer do movimento corporal.
- Jogos simbólicos: caracterizam a fase que compreende desde a aquisição da linguagem até, aproximadamente, sete anos. Nessa fase, a criança começa a representar o que vivenciou em sua realidade através da evocação de símbolos. Através desse tipo de jogo, a criança tem o prazer de se sujeitar à realidade e ainda fazer compensações, realizar desejos e superar conflitos.
- Jogos de regras: são praticados a partir dos sete anos de idade. A regra é o elemento principal desse tipo de jogo que surge da organização coletiva das atividades lúdicas e são indispensáveis para os desenvolvimentos morais, cognitivos, sociais, políticos e emocionais.
O jogo é uma necessidade para a criança, pois é através dele que a criança tem a oportunidade de se expressar, socializar e extravasar os seus mais íntimos desejos, sensações, sentimentos e emoções. Por isso, para os adultos, além da utilização do jogo infantil como ferramenta para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, a sua observação surge como uma oportunidade de analisar as dimensões afetivas, cognitivas, sociais, morais, culturais e lingüísticas do comportamento infantil e, ainda, diagnosticar necessidades e interesses da criança.
 Segundo Alves (2003, p. 21), “Os brinquedos dão prazer. Os brinquedos fazem pensar”. Isso se confirma quando notamos que os educandos apreenderam as regras do jogo. No caso, tentou-se, além das regras de funcionamento do jogo, a interação com o ensino de português e matemática, confeccionando jogos que despertassem o interesse e fizessem com que os alunos aprendessem brincando. No entanto, o professor não deve ser apenas o orientador, deve ser também o líder de toda uma situação, saber reger o que acontece, tornando o meio o mais favorável possível, desencadeando reflexões e descobertas de aprendizagem para o estudante. É papel decisivo do professor sobre o desenvolvimento do aluno, e suas atitudes vão interferir fortemente na relação que ele irá estabelecer com o conhecimento.
Para Vygotsky (1987), a aprendizagem e o desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objeto e social, internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção. O brincar permite, ainda, aprender a lidar com as emoções. Pelo brincar, a criança equilibra as tensões provenientes de seu mundo cultural, construindo sua individualidade, sua marca pessoal e sua personalidade.
 Mas, é Piaget que nos esclarece o brincar, implica uma dimensão evolutiva com as crianças de diferentes idades, apresentando características específicas, apresentando formas diferenciadas de brincar. Desta forma, a escola deve facilitar a aprendizagem utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente alfabetizador para favorecer o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem.Para tanto, o saber escolar deve ser valorizado socialmente e a alfabetização deve ser um processo dinâmico e criativo através de jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade.
 Com a utilização desses recursos pedagógicos, o professor poderá utilizar-se, por exemplo, de jogos e brincadeiras em atividades de leitura ou escrita em matemática e outros conteúdos, devendo, no entanto, saber usar os recursos no momento oportuno, uma vez que as crianças desenvolvam o seu raciocínio e construam o seu conhecimento de forma descontraída. Para Suntton & Smith (1971), as crianças classificadas como mais lúdicas, são mais engajadas em atividades físicas durante o brinquedo, mais alegres e bem humoradas, mais flexíveis com o grupo, saíram-se melhor em tarefas como: sugerir novas idéias sobre o uso do brinquedo, novos títulos para histórias, listas mais ricas de nome de animais, de coisas para comer, de brinquedos, etc. Afirma ainda que todas as matérias escolares permitem aproveitar a ludicidade para cada tipo de conhecimento. Sendo assim, para a criança fazer a transposição entre a língua oral e a escrita, é necessário trabalhar primeiramente o concreto, pois para ela a alfabetização torna-se mais fácil através da ludicidade. 
Com as atividades lúdicas, espera-se que a criança desenvolva a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à posição do corpo, direção a seguir e outros; participando do desenvolvimento em seus aspectos piopsicológicos e sociais; desenvolva livremente a expressão corporal que favorece a criatividade, adquira hábitos de práticas recreativas para serem empregados adequadamente nas horas de lazer, adquira hábitos de boa atividade corporal, seja estimulada em suas funções orgânicas, visando ao equilíbrio da saúde dinâmica e desenvolva o espírito de iniciativa, tornando-se capaz de resolver eficazmente situações imprevistas. essa perspectiva, o professor matemático tem de elaborar, planejar e observar se o jogo encontra-se compactado com o conteúdo a ser trabalhado em sala de aula e atinja assim sua efetividade e objetividade. Fazendo com que os alunos com os jogos tenham um progresso na aprendizagem, desenvolvendo competências para a resolução de problemas. Tendo em vista todas essas possibilidades de contribuição dos jogos no âmbito escolar acerca da aprendizagem do estudante, possibilitando que os mesmos sejam construtores de seus conhecimentos, foi realizado uma pesquisa online, para levantar e avaliar informações do conhecimento sobre o uso de jogos nas aulas de matemática.
	
MÉTODO
Fazer uma apresentação aos alunos, aplicando um questionário inicial com o objetivo e saber a relação do jogo com a matemática, realizar debates, para se explicar como o jogo pode contribuir no ensino da matemática. Mostrar vários vídeos sobre jogos matemáticos. Apresentar slides em data show com atividades desse projeto. Realizar práticas envolvendo os jogos como, Dominó das Equações em duplas, os alunos devem confeccionar outros jogos de dominós de equações do 2° grau para crianças com uma idade mais avançada, e para a educação infantil boliche de adição e subtração, cada pino tem uma numeração, a cada um derrubado na jogada vai somando, ate chegar a jogada da subtração. Torta na cara com perguntas de pensar rápido de adição, subtração, divisão e multiplicação
. Através das atividades a serem realizadas trabalhar com problemas matemáticos envolvendo números naturais, formas geométricas, sistema de numeração decimal, números e medidas apresentadas em registro de informações, aprendidas através de desenhos, história em quadrinhos, apresentação de teatro, jogos com o objetivo de compreender e identificar, através do cotidiano da criança, a presença da matemática nas variadas áreas do conhecimento.
RECURSOS
Escola, Professores, Data Show
AVALIAÇÃO
Pedir para os alunos relatarem qual foi a diferença com esses jogos matemáticos em sala de aula, o aprenderam com os slides, e videos mostrados, como eles se sentiram, se mais motivados, empenhados a conseguirem resolver as equações e problemas. Pedir também para classificarem o grau de dificuldade dos jogos, quais as duvidas que ficaram,
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao Implementar do Projeto, tem se a convicção de que, enquanto recurso didático, os jogos matemáticos podem dar efetivas contribuições no processo de ensino-aprendizagem da matemática, auxiliando o trabalho do professor e despertando o interesse do aluno e, que se sentiram mais motivados a aprender e contribuíram seus conhecimentos de uma forma mais interativa e prazerosa, encontrando nas aulas de matemática a oportunidade de adquirir saberes, desenvolvimento do raciocínio lógico a interação e trabalho em grupo. 
O jogo matemático deve ser utilizado dentro de uma proposta para desencadear e resolver os problemas matemáticos com uma aprendizagem significativa. Para tanto, é necessário a combinação de jogos e resolução de problemas nas séries iniciais. A Instituição Escolar poderá e deverá assumir uma postura crítica para desenvolver em seus educando a capacidade de desenvolver habilidades operatórias e raciocínio lógicomatemático.
 O jogo deve ter sempre um caráter desafiador para o educando, acompanhado de um planejamento educacional com objetivos propostos pelo educador. Neste contexto observa-se a importância do planejamento do professor, pois o jogo deve estar inserido em suas atividades como suporte pedagógico e não como mero passa tempo.
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Conversas sobre educação. São Paulo: Verus, 2003.
ANTUNES, Celso. Jogos para Estimulação das Múltiplas inteligências. Petrópolis:
Vozes, 1998.
BORIN,J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de
matemática. São Paulo: IME-USP;1996.
FRIEDRICH FROEBEL (1782 A 1852). Disponível: www.pedagogiaespirita.org/
escola_virtual/pedagogia/froebel.htm
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. São Paulo: Zahar, 1975
VYGOTSKY, L. S. (1999) – Imaginación y creación en la edad infantil. La Habana:
Editorial Pueblo y Educación.

Outros materiais