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Roteiro de estudo Tricomoníase 1- A Tricomoníase é uma doença com maior susceptibilidade em determinados grupos, dentre eles, os portadores do vírus HIV. Porém em outros grupos como o de crianças doença não tem grande prevalência. a)Qual o motivo para este quadro? R: Primeiramente por ser uma DST, na grande maioria das infecções, salvo o caso da tricomoníase neonatal, onde o parasito é passado de mãe para filha, devido a questão do pH vaginal da criança ser menos ácido que o normal, devido a progesterona da própria mãe. b)Cite outros grupos que apresentam padrão distinto de susceptibilidade. R: Homens adultos, costumam na maioria dos casos serem assintomáticos. E como citado na questão anterior, crianças (mulheres) na hora do parto. 2- Como se dá a locomoção do T. vaginalis? R: Através de flagelos. 3- Quais são as formas de transmissão do T. vaginalis? R: o t. vaginalis, assim como todas trichomonas, apresentam apenas uma forma, trofozoíta. 4- Qual diferença anatômica entre homens e mulheres dificulta a permanência, no homem, do protozoário? R: Devido às diferenças genitais entre ambos, e a questão da uretra masculina ser canal urinário e de ejaculação. Na mulher são canais separados, portanto não tem uma “expulsão” natural. 5- Em um ambiente vaginal com características normais o T. vaginalis tem pouca chance de se estabelecer. Mesmo com esta característica a doença é a DST não viral mais comum do mundo. Por quê? Quais são os possíveis sintomas da doença? R: Devido ao número de pessoas infectadas (170 milhões de casos/ano – OMS, 1998). Tricomoníase na mulher Assintomática: de 25% a 50% dos casos. Período de incubação: de 3 a 20 dias. Estado agudo Vaginite: leucorréia, um corrimento fluido abundante e esbranquiçado. Obs.: Quando associado a outros microorganismos esse corrimento se apresenta de uma forma piorada, principalmente após a menstruação. Vulvovaginite: dor e dificuldade para as relações sexuais, dor ao urinar e poliúria. Vagina e a cérvice: edematosas e eritematosas, com erosão e pontos hemorrágicos. Tricomoníase no homem Comumente assintomático. Estado agudo Uretrite: com fluxo leitoso e uma leve sensação de prurido na uretra; Complicações (inflamações) Prostatite, cistite, epididimite. 6- Em que consiste a ação patogênica do T. vaginalis? R: Consiste no seu processo de reprodução (divisão binária) no local onde se encontra, causando inflamação na região. 7- Em relação ao tratamento da Tricomoníase responda: a) Qual é o medicamento utilizado? R: Instituído sob supervisão médica e deve incluir todos os parceiros sexuais. Derivados nitroimidazólicos: ➔ Metronidazol Não é indicado para o tratamento de mulheres que estejam no primeiro trimestre de gravidez ➔ Tinidazol ➔ Ornidazol ➔ Nimorazol b) Faça uma comparação do padrão de anticorpos antes e depois do tratamento. R: A resposta por anticorpos depende de vários fatores, como a natureza do antígeno, a forma livre ou inativa, a concentração no local e a duração da estimulação do sistema imune, não substituindo os exames parasitológico e cultural. Por isso os testes imunológicos não são rotineiramente usados no diagnóstico dessa DST. Mas no caso de se fazer uma comparação, após o tratamento esses anticorpos vão reduzir até que sumam, junto com o parasito. c) Qual a importância do cônjuge também se submeter ao tratamento? R: De total importância, é uma DST. 8- Quais medidas profiláticas você considera mais importantes? Cite pelo menos 2. R: Higiene pessoal e cuidados com roupas íntimas (toalhas, cuecas, calcinhas etc).
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