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Cultura de Segurança no Centro Cirúrgico

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Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
1
Ana Regina Ramos Azevedo Fernandes1 , Cintia Silva Fassarella1 , Flavia Giron Camerini1 , 
Danielle de Mendonça Henrique1 , Raquel de Mendonça Nepomuceno1 , Renata Flavia Abreu da Silva2 
Cultura de segurança no centro cirúrgico: 
uma revisão integrativa
Safety culture in the operating room: an integrative review
ARTIGO DE REVISÃO
1Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. E-mails: anaregina@id.uff.br, cintiafassarella@gmail.com, fcamerini@gmail.com, 
danimendh@gmail.com, raquel.nepomuceno@gmail.com 
2Universidade Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. E-mail: renata.f.silva@unirio.br
Como citar este artigo: Fernandes ARRA, Fassarella CS, Camerini FG, Henrique DM, Nepomuceno RM, Silva RFA. Cultura de segurança no centro 
cirúrgico: uma revisão integrativa. Rev. Eletr. Enferm. [Internet]. 2021 [acesso em: _________];23:65437. Disponível em: https://doi.org/10.5216/ree.
v23.65437.
Recebido em: 03/09/2020. Aceito em: 07/04/2021. Publicado em: 24/06/2021.
RESUMO
Objetivo: Analisar as evidências científicas sobre cultura de segurança pelos profissionais de saúde relacionada ao ambiente do 
centro cirúrgico. Método: Revisão integrativa crítica com busca nas bases de dados Medline, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus 
e Web of Science a partir dos descritores em ciências da saúde organizational culture, surgicenters e health personnel. Selecionaram-
se 8 artigos, sendo 75% publicados pela enfermagem, a classe profissional mais encontrada nos estudos. Resultados: Na coleta de 
dados, 3 usaram o Hospital Survey on Patient Safety Culture, 3 o Safety Attitudes Questionnaire, 1 o Safety Attitudes Questionnaire/
Operating Room e 1 survey on-line. Duas dimensões foram consideradas frágeis, o apoio da gerência e a comunicação e a melhor 
pontuação foi o trabalho em equipe. Conclusão: Evidencia-se o uso de variados instrumentos para a avaliação da cultura de 
segurança no centro cirúrgico, apesar de haver um instrumento de aplicabilidade específica.
Descritores: Cultura Organizacional; Centros Cirúrgicos; Pessoal de Saúde. 
ABSTRACT
Objective: To analyze the scientific evidence on safety culture by health professionals related to the operating room environment. 
Method: Critical integrative review with a search in the Medline, Embase, LILACS, CINAHL, Scopus and Web of Science 
databases based on the health sciences descriptors: organizational culture, surgicenters and health personnel. Eight articles were 
selected, 75% of which were published by nursing, the professional class most found in the studies. Results: In data collection, 
the Hospital Survey on Patient Safety Culture was used in 3 studies, the Safety Attitudes Questionnaire in 3, the Safety Attitudes 
Questionnaire/Operating Room in 1 and the online survey in 1 study. Two dimensions, management support and communication, 
were considered weak, while the best score was for teamwork. Conclusion: The use of various instruments to evaluate the safety 
culture in the operating room is evidenced, although there is an instrument of specific applicability.
Descriptors: Organizational Culture; Surgicenters; Health Personnel.
INTRODUÇÃO
Com a publicação do documento To err is human: building 
a safer health system, em 1999, pelo Institute of Medicine, dos 
Estados Unidos da América, a segurança do paciente assume, 
mundialmente, maior visibilidade científica. Em 2002, a 
55ª  Assembleia Mundial da Saúde percebe o impacto dos 
danos à saúde gerados pela falta de segurança adequada ao 
paciente, criando em 2004 a Aliança Mundial para Segurança 
https://orcid.org/0000-0002-6857-5260
https://orcid.org/0000-0002-2946-7312
https://orcid.org/0000-0002-4330-953X
https://orcid.org/0000-0002-0656-1680
https://orcid.org/0000-0003-3848-7398
https://orcid.org/0000-0003-1776-021X
mailto:anaregina@id.uff.br
mailto:cintiafassarella@gmail.com
mailto:fcamerini@gmail.com
mailto:danimendh@gmail.com
mailto:raquel.nepomuceno@gmail.com
mailto:renata.f.silva@unirio.br
https://doi.org/10.5216/ree.v23.65437
https://doi.org/10.5216/ree.v23.65437
Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
2
Azevedo ARR et al.
do Paciente com o objetivo de favorecer as normas e práticas 
de segurança do mesmo(1). 
Em 2008, a problemática da segurança na assistência 
cirúrgica foi escolhida como o segundo desafio global para 
segurança do paciente, impulsionando a criação do manual 
para cirurgia segura da Organização Mundial da Saúde (OMS) 
em 2009. O marco das discussões no Brasil aconteceu em 
2013 com o lançamento do Programa Nacional de Segurança 
do Paciente (PNSP), publicado pela Portaria nº 529(2).
Dessa maneira, entende-se que a segurança do paciente 
é um componente crítico da qualidade do cuidado de saúde. 
Com isso, mostra-se importante fortalecer a cultura de 
segurança nas organizações de saúde(3). A cultura de segurança 
deriva do produto individual ou coletivo de percepções, 
valores, atitudes, competências e padrões de comportamentos 
que determinam o compromisso, o estilo e a competência do 
manejo da segurança de uma organização de saúde(4). 
Avaliar a cultura de segurança do paciente contribui para 
reconhecer a situação organizacional, sinalizar as possíveis 
intervenções de melhorias necessárias para impulsionar 
a qualidade da assistência e a segurança do paciente, 
como também para o monitoramento das intervenções 
implementadas(4).
Existem alguns instrumentos para avaliar a cultura de 
segurança, como o Hospital Survey on Patient Safety Culture 
(HSOPSC) e o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ), 
questionários psicométricos já traduzidos e adaptados para a 
realidade brasileira. Para investigação no contexto do centro 
cirúrgico, há o Safety Attitudes Questionnaire/Operating Room 
(SAQ/OR), idealizado a partir do SAQ.
Nessa perspectiva, justifica-se que a avaliação da segurança 
do paciente no ambiente cirúrgico é necessário para subsidiar 
os aspectos relativos à cultura organizacional, ao clima de 
segurança e às peculiaridades inerentes ao processo de trabalho(5). 
No centro cirúrgico são desenvolvidas atividades complexas, 
precisas, com múltiplas tecnologias, multidisciplinares, com 
forte dependência da atuação individual, mas com grande 
necessidade do trabalho em equipe, muitas vezes, marcado 
pelo estresse e pela pressão. Ressalta-se que o centro cirúrgico 
é um ambiente com elevado risco para incidentes, tais como 
cirurgia em local errado, paciente errado e item cirúrgico 
retido em cavidade(5). Evidencia-se que desenvolver a cultura 
de segurança é responsabilidade de todos os membros da 
equipe cirúrgica, uma vez que a promoção de organizações 
seguras pode melhorar o funcionamento e desempenho da 
equipe, contribuindo para resultados positivos aos pacientes, 
profissionais e instituições(6).
Nesse contexto, a avaliação da cultura de segurança é 
amplamente discutida nos diversos cenários hospitalares. 
No entanto, percebe-se ainda uma fragilidade no que tange ao 
ambiente perioperatório. Diante disso, investir em pesquisas 
do clima de segurança do paciente no centro cirúrgico se 
faz relevante, visto que permite identificar as deficiências 
inerentes a essa temática, conhecer as tendências e assim 
auxiliar no planejamento de melhorias que derivam de uma 
cultura de segurança positiva.
Com base no exposto, neste estudo, objetivou-se analisar 
as evidências científicas sobre cultura de segurança pelos 
profissionais de saúde relacionada ao ambiente do centro 
cirúrgico. Acredita-se que o levantamento dessas evidências possa 
instrumentalizar os líderes no avanço da maturidade de cultura 
e no desenvolvimento de ações de melhorias, incentivando a 
reflexão sobre o ambiente de trabalho e condições laborais.
MÉTODO
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual 
se propõe sintetizar os estudos disponíveis sobre determinado 
objeto de estudo, podendo conduzir os líderes na tomada 
de decisão, baseando-se em melhores evidências atuais e 
disponíveis.Para sua construção, seguiram-se as seis etapas 
da elaboração da revisão integrativa(7) e utilizou-se o checklist 
Preferred Reporting Itens for Systematic Reviews and Meta-
Analyses (PRISMA)(8) para guiar a organização das informações.
Na primeira etapa, a construção da questão norteadora 
foi baseada na variação da estratégia PICO(9), sendo PICO 
população (profissionais de saúde), intervenção (cultura de 
segurança) e contexto (centro cirúrgico). Com isso, a seguinte 
questão foi formulada: “Quais são as evidências científicas 
sobre a cultura de segurança pelos profissionais de saúde 
relacionada ao contexto do centro cirúrgico?”.
Na segunda etapa, os critérios de inclusão para a seleção 
dos artigos foram artigos publicados em inglês, espanhol 
e português; artigos na íntegra que tratassem do objeto de 
estudo em questão; e artigos publicados e indexados nas 
referidas bases de dados, nos últimos cinco anos. Os critérios 
de exclusão foram estudos de revisão, dissertações e teses, 
capítulos de livros, relatórios e carta ao editor.
A busca aconteceu no mês de abril de 2020, com uso dos 
termos dos vocabulários controlados Descritores em Ciências 
da Saúde (DeCS), Medical Subject Headings (MESH) e Embase 
Subject Headings (EMTREE), de acordo com cada base de 
dados, combinados com os sinônimos por meio de operadores 
boleanos (Quadro 1). Os descritores foram Organizational 
Culture, Surgicenters e Health Personnel. O  levantamento 
de publicações foi nas bases de dados eletrônicas Medical 
Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) 
via Pubmed, Excerpta Medica Database (Embase), Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) 
via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Current Nursing and 
Allied Health Literature (CINAHL) via EBSCOhost, Scopus 
(Elsevier) e Web of Science. 
Na terceira etapa, utilizou-se o aplicativo Rayyan, 
desenvolvido pelo Qatar Computing Research Institute (QCRI)(10), 
Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
3
Cultura de segurança no centro cirúrgico: uma revisão integrativa
um software para auxiliar no arquivamento, organização 
e seleção dos artigos. A fim de evitar viés, os artigos foram 
avaliados às cegas e sem interferências, primeiramente, por 
dois revisores e, em seguida, um terceiro analisou a seleção 
e decidiu os conflitos em reunião de consenso. A Figura 1 
demonstra o fluxograma de identificação e seleção dos artigos, 
de acordo com o PRISMA(8). 
No desenvolvimento da quarta e quinta etapa, os artigos 
passaram por uma análise minuciosa e crítica. A partir dessa 
análise, construiu-se uma matriz que sintetiza os resultados 
com os principais dados dos artigos incluídos, tais como 
título, ano de publicação, periódico, autor(es), objetivos, 
tipologia de estudo, população, tamanho da amostra, 
instrumento utilizado no estudo, principais resultados e 
classificação dos níveis de evidências, definida como sugerido 
em estudo(11).
Os níveis de evidências podem ser classificados de I a VI, de 
acordo com o delineamento da pesquisa. No nível I encontram-se 
os estudos de meta-análise clínicos controlados e randomizados; 
no nível II, os estudos individuais com delineamento 
experimental; no nível III, as evidências advindas de estudos 
quase-experimentais; estudos descritivos (não experimentais) ou 
de natureza qualitativa são classificados como nível IV; os estudos 
de relatos de caso ou de experiência são nível V; e as evidências 
baseadas na opinião de especialistas são nível VI(11).
Por fim, na sexta etapa, apresentaram-se a revisão dos 
estudos selecionados e a discussão da temática, com impressões 
e reflexões dos autores. 
Quadro 1. Vocabulários controlados da área da saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2020.
Base de 
dados
População (P) Intervenção (I) Contexto (CO)
Profissionais de saúde Cultura de segurança Centro cirúrgico
PUBMED 
(MESH)
health personnel[mh] OR health care 
providers[tiab] OR health care provider[tiab] 
OR healthcare providers[tiab] OR healthcare 
provider[tiab] OR healthcare workers[tiab] OR 
healthcare worker[tiab]
organizational culture [mh]
surgicenters[mh] OR 
surgicenter[tiab]
EMBASE 
(EMTREE)
‘health care personnel’/exp OR ‘health care 
personnel’ OR ‘health care practitioner’ OR 
‘health care professional’ OR ‘health care 
provider’ OR ‘health care worker’ OR ‘health 
personnel’ OR ‘health profession personnel’ 
OR ‘health worker’ OR ‘healthcare personnel’ 
OR ‘healthcare practitioner’ OR ‘healthcare 
professional’ OR ‘healthcare provider’ OR 
‘healthcare worker’ OR ‘home health aides’ OR 
‘personnel, health’ OR ‘public health officer’
‘organizational culture’/exp 
OR ‘corporate culture’ OR 
‘organisation culture’ OR 
‘organisational culture’ OR 
‘organization culture’ OR 
‘organizational culture’
‘operating room’/exp 
OR ‘operating room’ OR 
‘operating room stool’ 
OR ‘operating rooms’ 
OR ‘operating theater’ 
OR ‘operating theatre’ 
OR ‘operation room’ OR 
‘operation theater’
CINAHL 
(MESH)
health personnel OR health care providers OR 
health care provider OR healthcare providers OR 
healthcare provider OR healthcare workers OR 
healthcare worker
organizational culture OR 
organizational cultures 
OR corporate culture OR 
corporate cultures
surgicenters OR 
surgicenter
LILACS 
(DeCS)
“health personnel” “organizational culture” surgicenters
SCOPUS 
(MESH)
TITLE-ABS-KEY(“health personnel” OR “health 
care providers” OR “health care provider” OR 
“healthcare providers” OR “healthcare provider” 
OR “healthcare workers” OR “healthcare worker”)
TITLE-ABS-
KEY(“organizational culture” 
OR “organizational cultures” 
OR “corporate culture” OR 
“corporate cultures”)
TITLE-ABS-
KEY(surgicenters OR 
surgicenter)
WEB OF 
SCIENC 
(MESH)
“health personnel” “organizational culture” surgicenters
Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
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Azevedo ARR et al.
multiprofissional(19). A equipe de enfermagem esteve incluída 
em todos os estudos.
Os objetivos dos estudos variaram entre analisar a cultura 
de segurança do paciente dos profissionais de enfermagem(13), a 
cultura de segurança do paciente dos profissionais de assistência 
medular(15), a cultura de segurança do paciente relacionando 
com a comunicação e notificação de eventos adversos(14), 
avaliar as atitudes de segurança do paciente(12), validar o SAQ/
OR(16), descrever boas práticas de segurança do paciente(17) e 
avaliar as percepções sobre a segurança do paciente(18,19). 
Para tais objetivos, 3 (37,5%) estudos aplicaram na 
coleta de dados o instrumento do SAQ(12,15,19), 3 (37,5%) 
do HSOPSC(13,14,18), 1 (12,5%) do SAQ/OR(16) e 1 (12,5%) 
Survey on-line(17). Optou-se por analisar os resultados 
encontrados em comum nos estudos. Sendo assim, têm-
se como mudanças apontadas como necessárias o apoio da 
RESULTADOS
No Quadro 2, organizou-se um panorama geral das 8 
(100%) produções científicas selecionadas, expostas por ordem 
cronológica de publicação. Dentre os estudos, 1 (12,5%) foi 
publicado em 2020(12), 3 (37,5%) em 2019(13–15), 2 (25%) em 
2018(16,17) e 2 (25%) em 2015(18,19). O maior número de estudos 
foi encontrado na Embase (n=5) (62,5%)(12,15–18), Web of Science 
(n=2) (25%)(13,14) e na LILACS (n=1) (12,5%)(19). No que tange 
à origem das publicações, 4 (50%) estudos são do Brasil(13,14,17,19), 
e Espanha(18), Holanda(15), Suécia(16) e Turquia(12) tiveram 1 
estudo cada. Quanto  à profissão envolvida, 6 estudos foram 
publicados pela Enfermagem(12–14,17–19) e 2 pela Medicina(15,16). 
Com relação à população envolvida nos estudos, 3 (37,5%) 
estudos foram com as equipes médica e de enfermagem(14–16), 
2 (25%) somente com enfermeiros(12,17), 2 (25%) com toda a 
equipe de enfermagem(13,18) e 1 (12,5%) era de composição 
Figura 1. Fluxograma de seleção dos estudos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2020.
Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
5
Cultura de segurança no centro cirúrgico: uma revisão integrativa
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Cultura de segurança no centro cirúrgico: uma revisão integrativa
gerência(18,19) e a comunicação(13,14). A dimensão com melhor 
pontuação foi o trabalho em equipe(12,15,16).
A maioria dos estudos (75%) foi de delineamento 
transversal(12–14,16,18,19), seguidos de 1 (12,5%) estudo de 
regressão analítica multivariada(15) e 1 (12,5%) pesquisa 
quantiqualitativa(17). Na análise do nível de evidências, 100% 
dos estudos foram classificados com nível 4. 
Como limitação desta pesquisa, destaca-se a possibilidade 
de algum estudo não ter sido contemplado na busca pelos 
variados descritores usados na temática. Com isso, alguns 
estudos relevantes podem não ter sido evidenciados na busca. 
Os resultados permitiram destacar que a cultura de segurança 
no ambiente do centro cirúrgico possui fortalezas consideradas 
positivas e fragilidades consideradas oportunidades de melhorias 
em várias dimensões. Conhecer  as áreas de fragilidade e 
fortaleza para cultura de segurança permite o desenvolvimento 
de estratégias de melhoria e ratificação de ações em busca de um 
cuidado cirúrgico mais qualificado e seguro. 
Observou-se um aumento de publicações em relação  ao 
estudo da cultura de segurança em ambiente cirúrgico, 
ao longo dos últimos cinco anos, refletindo um aumento do 
interesse no desenvolvimento de investigações acerca da cultura 
de segurança desse cenário, infere-se que motivado pelas 
discussões e movimentos mundiais. Um periódico brasileiro 
lançou, em 2019, uma edição especial com a temática com foco 
na Segurança do Paciente. Tem-se que esse fascículo temático 
impulsionou a produção científica brasileira envolvendo 
o cenário de estudo, visto que metade das publicações aqui 
selecionadas foi brasileira, sendo 25% publicadas no referido 
periódico. Destaca-se que 75% das produções identificadas 
nesta revisão foram desenvolvidas por enfermeiros.
DISCUSSÃO
Entende-se a segurança do paciente no centro cirúrgico 
como responsabilidade de todos os profissionais que nele 
atuam. Portanto, todas as categorias profissionais devem ser 
incentivadas a participar das pesquisas, visto que o objeto em 
questão é multidisciplinar(3). 
No tocante aos objetivos, a proposta dos estudos selecionados 
era de avaliar e analisar a cultura de segurança dos profissionais 
de centro cirúrgico, apontando um interesse em variados países 
na avaliação da cultura de segurança. O mesmo foi observado 
em outros estudos(20,21). Dentre os instrumentos utilizados para 
o alcance dos objetivos dos estudos, têm-se o SAQ, SAQ/OR 
e HSOPSC. Tais ferramentas de coleta de dados permitem 
mensurar a cultura de segurança nas instituições de saúde, 
destacando que há variabilidade entre esses instrumentos.
Os domínios analisados no SAQ são seis: clima de segurança; 
percepção do estresse; percepção da gerência; condições de 
trabalho; clima de trabalho em equipe; e satisfação no trabalho. 
No SAQ/OR, mantêm-se os quatro primeiros da versão 
original, adicionando os domínios comunicação no ambiente 
cirúrgico e percepção do desempenho profissional. O domínio 
comunicação, nesse último instrumento, item específico para o 
ambiente cirúrgico, foi adicionado por perceber a importância 
da comunicação eficaz entre as equipes de saúde atuantes nesse 
cenário. Já os itens do domínio percepção do desempenho 
profissional são encontrados na versão original no domínio 
reconhecimento/percepção do estresse(5).
O HSOPSC agrupa suas questões em 12 dimensões, 
sendo elas: expectativas e ações de promoção da segurança do 
paciente do supervisor/gerente; aprendizado organizacional 
— melhoria contínua; feedback e comunicação a respeito de 
erros; abertura da comunicação; adequação de profissionais; 
respostas não punitivas aos erros; apoio da gestão hospitalar 
para a segurança do paciente; trabalho em equipe dentro das 
unidades do hospital; trabalho em equipe entre as unidades; 
transferências e passagens de plantão; percepção geral de 
segurança do paciente; e frequência de eventos notificados(3). 
Evidenciou-se o uso de instrumentos com aplicabilidade 
geral para avaliar a cultura de segurança do ambiente cirúrgico, 
embora exista um instrumento específico designado SAQ/
OR, traduzido e adaptado para o português no Brasil(22) em 
2016 e validado em 2018(5). A particularidade do SAQ/OR é 
seu domínio de comunicação que permite avaliar as tomadas 
de decisão, a qualidade da comunicação e colaboração entre 
os profissionais que atuam nesse cenário.
Nesta pesquisa, constatou-se aplicabilidade variada de 
instrumentos no âmbito do centro cirúrgico, como observado 
um estudo(23) no Reino Unido que objetivava conhecer o 
clima de segurança em ambientes hospitalares, incluindo 
o cenário cirúrgico, usou o SAQ. Na China, uma investigação 
comparou a cultura de segurança em unidades cirúrgicas e 
não cirúrgicas, aplicando o HSOPSC(24). No Brasil, em sete 
unidades de urgências e emergências no Rio Grande do Sul, 
utilizou-se o HSOPSC(25). Diferentemente, de um estudo 
realizado no centrocirúrgico de um hospital universitário que 
aplicou o instrumento específico, o SAQ/OR(26).
Em relação às dimensões de cultura de segurança avaliadas 
pelos profissionais de saúde no contexto do centro cirúrgico, 
observou-se fragilidade na dimensão de participação da gerência, 
apesar de ser essencial e fundamental para o desenvolvimento 
da segurança no centro cirúrgico. Corroborando com o que 
foi percebido, em um estudo realizado em dois hospitais 
universitários, brasileiro e português, foi a dimensão que 
apresentou menor percentual de respostas positivas(20). 
As ações dos supervisores podem impactar diretamente 
na importância que a equipe atribui à segurança do 
paciente, evidenciando, assim, a magnitude de ter gestores 
comprometidos em melhorar a cultura de segurança(24). 
O  envolvimento da gestão faz com que a equipe se sinta 
amparada e estimulada a manter a cultura justa, aberta e não 
punitiva, como também a expor situações aos seus gestores, 
Rev. Eletr. Enferm., 2021; 23:65437, 1-9
8
Azevedo ARR et al.
na intenção de resolvê-las conjuntamente, fortalecendo o 
trabalho em equipe(27). Diferentemente dos achados desta 
revisão, percebe-se em um estudo chinês que o apoio da 
gestão hospitalar foi visto como dimensão forte(24). 
Por seguinte, a dimensão da comunicação no ambiente 
cirúrgico surge neste estudo como fragilidade. A abertura de 
comunicação de unidades cirúrgicas, em um hospital chinês, 
obteve o mesmo achado desta investigação, em que o desempenho 
foi menor comparando com outros setores do mesmo hospital(24). 
A dimensão traduz a liberdade que os profissionais possuem 
para manifestar e pontuar aspectos que interfiram na segurança 
do paciente(21). Estudos a trazem como dimensão de força para 
cultura de segurança(21,26). É de suma importância a capacidade 
de comunicação e negociação do enfermeiro com as diferentes 
categorias profissionais, pois podem com isso dirimir os conflitos 
e desenvolver estratégias de enfrentamento nas situações que 
ocorrem no cuidado perioperatório(28).
A dimensão com melhor resultado encontrado nesta 
revisão foi o trabalho em equipe, fundamental no ambiente 
cirúrgico, constituindo uma dimensão forte para a maioria das 
publicações revisadas, corroborando com outros estudos(24,25,27). 
O relacionamento interpessoal da equipe cirúrgica pode ser 
caracterizado como um gerador de conflitos que repercutem no 
cuidado do paciente(28). Construir relações multiprofissionais 
no centro cirúrgico compreende reconhecer a importância 
das diferentes áreas de conhecimento e aprimorar as ações 
desenvolvidas, apesar de ainda ser possível defrontar-se com 
situações de fragmentação do conhecimento, resultado do 
avanço e do isolamento das especialidades(29).
Dentre a tipologia dos estudos, a mais utilizada foi o 
delineamento transversal, corroborando com outros estudos de 
cultura de segurança(20,26,30). Esse tipo de estudo é considerado 
rápido, de baixo custo, suas medições ocorrem em um único 
momento e são úteis para descrever variáveis e seus padrões de 
distribuição. Evidencia-se a necessidade de avanço com outros 
desenhos de estudos visando ao aprofundamento da avaliação 
de cultura de segurança para além do diagnóstico situacional.
A presente pesquisa evidenciou a necessidade de avançar 
com publicações sobre avaliação da cultura de segurança do 
cenário cirúrgico que utilizem como instrumento o SAQ/
OR, instrumento específico para dado cenário; com estudos 
nacionais, possibilitando assim estudos comparativos e; com 
estudos desse cenário com as variadas gestões.
CONCLUSÃO
As evidências científicas encontradas a partir desta revisão, 
trazem variados instrumentos de aplicabilidade geral, sendo 
utilizados para avaliar a cultura de segurança no centro 
cirúrgico, embora haja existência de instrumento específico 
para tal. Entretanto, na literatura encontrada, analisou-se a 
dimensão mais pontuada como fortaleza para cultura de 
segurança, o trabalho em equipe, e as com mais necessidade 
de melhorias, o apoio da gerência e a comunicação.
Espera-se que o estudo contribua para uma discussão mais 
ampliada no cenário cirúrgico, fortalecendo a necessidade de 
mais publicações, permitindo mapeamento e comparações 
entre diferentes realidades e culturas. Ressalta-se a importância 
de incluir na discussão todos os profissionais envolvidos no 
cuidado dentro do centro cirúrgico, ao invés de investigar 
somente uma classe profissional, pois, como visto, a cultura 
de segurança é transdisciplinar.
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