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PDF Prevaência e propósito do uso de BCAA e Whey Protein por praticantes de atividade física

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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS 
MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO BARBOSA 
THAINAN WILLIAM TEODORO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfenas – MG 
2020 
KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS 
MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO BARBOSA 
THAINAN WILLIAM TEODORO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍT PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
 
 
Monografia, apresentada à Universidade José do Rosário 
Vellano, como parte das exigências do Curso de Nutrição para 
conclusão do curso de graduação. 
Orientador: Prof. Ma. Carolina Soares Horta de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfenas – MG 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dados internacionais de catalogação-na-publicação 
 Biblioteca Central da UNIFENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Zélia Fernandes Ferreira Miranda 
 Bibliotecária CRB6 1486 
 
 Barros, Karla Alexandra dos Santos 
 Prevalência e propósito do uso de BCAA e Whey protein por 
 praticantes de atividade física/.— Karla Alexsandra dos Santos Barros, 
 Marcos Antônio Ribeiro Barbosa, Thainan William Teodoro.-- Alfenas, 
 2020. 
 
 40 f. 
 
 Orientadora: Profª Ma. Carolina Soares Horta de Souza 
 
 Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Nutrição)- 
 Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas, 2020. 
 
1. Nutrição esportiva 2. Suplementação proteica 3. Suplementos 
 alimentares I.Barbosa, Marcos Antônio Ribeiro, colab. II. Teodoro, 
 Thainan, William, colab. III. Universidade José do Rosário Vellano 
 IV.Título CDU : 613.71(043.3) 
 
p/ 
p/ 
p/ 
 
 
AUTOR(ES) 
KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS, MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO 
BARBOSA, THAINAN WILLIAM TEODORO, CAROLINA SOARES HORTA DE SOUZA. 
 
TÍTULO 
PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR 
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte das exigências do curso de 
Nutrição, da Universidade José do Rosário Vellano. 
Aprovado em: 16 /07/2020. 
 
 
 
___________________________________ 
Ma. Carolina Soares Horta de Souza Professor(a) 
Orientador(a) 
Universidade José do Rosário Vellano 
 
 
______________________________________________ 
Dra Rafaela Bergmann Strada de Oliveira Professor (a) 
 
 
______________________________________________ 
Ms. Bruno Barbosa Professor (a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço à minha mãe, Vânia, que sempre foi minha maior fonte de inspiração e 
força. Meus agradecimentos aos meus avós, Carolina e Nelson que contribuíram para que o 
sonho da faculdade se tornasse realidade. Agradeço a minha madrinha e padrinho, Tânia e 
Cleber, que tanto me deram força e incentivo ao longo da graduação. 
Agradeço à minha mãe, Renata Maria, que sempre foi minha maior fonte de 
inspiração e força. Agradeço aos meus tios Maria Candida, Marlene Matos, Alexandre Henrique 
Renato Matos pela convivência e amparo do dia-a-dia. Meus agradecimentos aos meus avós, 
Maria Marta e Geraldo Paulino que de alguma forma contribuíram para que o sonho da 
faculdade se tornasse realidade. Agradeço a minha namorada Carina, que jamais me negou 
apoio, carinho e incentivo. Obrigado, amor da minha vida, por aguentar tantas crises de estresse 
e ansiedade. Sem você do meu lado esse trabalho não seria possível 
Agradeço a minha mãe Márcia, que encheu meu coração de amor e esperança. 
Também sou grato ao meu pai Paulo, que me proporcionou a tranquilidade e o conforto que tanto 
precisava para vencer esta etapa. Sem a força de vocês eu não conseguiria seguir em frente. 
Agrademos nossa família, que sempre esteve contribuindo muito com a nossa 
bagagem de conhecimento e foram compreensivos com nossos momentos de ausência. 
Somos gratos a todos os professores que contribuíram para trajetória acadêmica, 
especialmente à Carolina, responsável pela orientação do projeto. Obrigado por esclarecer tantas 
dúvidas e ser tão atenciosa e paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. 
Johann Goethe 
 
RESUMO 
 
Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição de uma proteína. Dentre os 
aa essenciais, ou seja, aqueles que obrigatoriamente precisa ser adquirido através da alimentação, 
três deles são classificados como Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA), leucina, valina e 
isoleucina. Diferente de outros aminoácidos que são oxidados primeiramente no tecido hepático, 
a oxidação dos BCAA está localizado no músculo esquelético. A leucina apresenta uma taxa de 
oxidação superior no tecido muscular em comparação com a isoleucina e a valina. No que 
concerne a nutrição esportiva, os BCAA são extensivamente utilizados por atletas baseado na 
premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo proteico muscular, atuar em 
relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, 
diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico e aumentar a performance de 
indivíduos que se exercitam em ambientes quentes. O Whey Protein é composto por proteínas 
que são extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas geradas durante o processo de 
fabricação do queijo. As principais características das proteínas do soro são consideradas de 
rápida digestão e absorção. Há evidências que esta proteína também pode estar relacionada ao 
auxílio do ganho de massa muscular. Porém, muitos indivíduos realizam a suplementação sem 
conhecerem o seu real objetivo e sem prescrição de um profissional da área. O que justifica a 
realização deste trabalho que teve por objetivo investigar o uso de BCAA e de Whey Protein 
entre praticantes de atividade física de academias de uma cidade do sul de Minas Gerais. Trata-se 
de um estudo transversal, no qual foram entrevistados praticantes de atividade física, de três 
academias, onde a população analisada foi composta por 126 indivíduos, de ambos os sexos. A 
coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário destinado aos voluntários da 
pesquisa, apresentando dados pessoais, questões relacionadas ao hábito da prática de atividade 
física e ao consumo atual de suplementos. Os resultados apontam que o uso é frequente e que a 
maioria busca bem-estar, saúde e estética, porém, muitos o realizam sem o acompanhamento por 
um profissional da área, e não têm conhecimento exato da função destes suplementos. Conclui-
se, assim, que a escolha pelo suplemento ideal aos objetivos, a forma de uso e dosagem 
administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos os 
indivíduos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta 
prática. 
 
Palavras-chave: Nutrição Esportiva; Suplementação proteica; Suplementos Alimentares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Amino acids (aa) are the basic units of a protein's composition. Among the essential aa, 
that is, those that must be acquired through food, three of them are classified as Branched Chain 
Amino Acids (BCAA), leucine, valine and isoleucine. Unlike other amino acids that are oxidized 
primarily in liver tissue, BCAA oxidation is located in skeletal muscle. Leucine has a higher 
oxidationrate in muscle tissue compared to isoleucine and valine. With regard to sports 
nutrition, BCAAs are extensively used by athletes based on the premise that these amino acids 
can promote muscle protein anabolism, act in relation to central fatigue, favor insulin secretion, 
improve immunocompetence, decrease the degree of muscle damage induced by physical 
exercise and increase the performance of individuals who exercise in hot environments. Whey 
Protein is composed of proteins that are extracted from the milk portion, it makes up 20% of the 
proteins generated during the cheese making process. The main characteristics of whey proteins 
are considered to be rapidly digestible and absorbed. There is evidence that this protein may also 
be related to the aid in gaining muscle mass. However, many individuals perform 
supplementation without knowing their real purpose and without a prescription from a 
professional in the field. What justifies the accomplishment of this work that aimed to investigate 
the use of BCAA and Whey Protein among practitioners of physical activity in gyms in a city in 
the south of Minas Gerais. This is a cross-sectional study, in which physical activity practitioners 
were interviewed, from three gyms, where the analyzed population was composed of 126 
individuals, of both sexes. Data collection took place through the application of a questionnaire 
for research volunteers, presenting personal data, questions related to the practice of physical 
activity and the current consumption of supplements. The results show that the use is frequent 
and that the majority seeks well-being, health and aesthetics, however, many do it without the 
accompaniment by a professional in the area, and are not exactly aware of the function of these 
supplements. It is concluded, therefore, that the choice for the ideal supplement to the objectives, 
the form of use and dosage administered, do not always confront the needs presented by all 
individuals. What comes to affirm the importance of professional dietary monitoring for this 
practice. 
 
Keywords: Sports Nutrition; Protein supplementation; Food suplements. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
5-HT- 5-hidroxitriptamina 
AA- Aminoácidos 
AGL- Ácidos gordos livres 
Arg- Arginina 
ATP- Adenosina trifosfato 
BCAT- Tronco arterial brâquio cefálico 
BCKDH- Complexo da desidrogenase dos α-cetoácidos de cadeia ramificada 
BHE- Hemato-encefálica 
CoA- Coenzima A 
DL50- Dose letal 50 
HC- Hidratos de carbono 
HMB- β-hidroxi-β-metilbutirato 
MBP- Catabolismo proteico 
MPS- Síntese proteica 
mTOR- mTOR- alvo de mamíferos da rapamicina 
TRP- Triptofano 
WPC- Whey Protein Concentrate 
WPI- Whey Protein Isolate 
α-Alfa 
β-Beta 
μmol- Micromol por litro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1INTRODUÇÃO..........................................................................................................................10 
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................12 
 
2.1 Aminoácidos essenciais ....................................................................................................... 12 
2.2 BCAA .................................................................................................................................. 12 
2.2.1 Característica ..................................................................................................................... 12 
2.2.2 Dose recomendada e Toxicidade........................................................................................... 13 
2.2.3 Metabolismo ...................................................................................................................... 13 
2.3 Efeito da suplementação de BCAA associado a exercícios físicos ................................................ 14 
2.3.1 BCAA e a fadiga central ...................................................................................................... 15 
2.3.2 BCAA e Hipertrofia Muscular .............................................................................................. 18 
2.4 Whey Protein ........................................................................................................................ 19 
2.4.1 Dose recomendada .............................................................................................................. 20 
2.4.2 Suplementação protéica ....................................................................................................... 20 
2.4.3 Composição do Whey Protein .......................................................................................... 20 
3 ARTIGO CIENTÍFICO...........................................................................................................21 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................28 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 29 
ANEXO(S) ............................................................................................................................... 35 
 
 
 
 
10 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em 
humanos saudáveis, nove aa são considerados essenciais, uma vez que não podem ser 
sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser adquiridos por meio da alimentação. 
Dentre os essenciais, três deles, classificados como Aminoácidos de Cadeia Ramificada 
(BCAA), leucina, valina e isoleucina, apresentam, respectivamente, concentração 
plasmática média de 120, 220 e 63 µmol/L; concentração intramuscular na forma livre 
média de 133, 253 e 68 µmol/L de água intracelular; e concentração na proteína 
muscular humana de 59,5, 43,5 e 41,9 mmol/100 g de proteína. A concentração de 
BCAA também difere em relação ao tipo de fibra muscular, sendo 20 a 30% maior em 
fibras de contração lenta em comparação àquelas de contração rápida. Os BCAA 
correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em proteínas musculares e a 
massa muscular de humanos compreende 40 a 45% do total da massa corporal 
(MARCHINI et al., 1998) 
Em indivíduos adultos, BCAA são relevantes para a manutenção da proteína 
corporal além de serem fontes de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina, estes 
dois considerados aa não-essenciais, ou seja, são produzidos pelo organismo humano. 
Existem evidências que demonstram o papel fundamental dos BCAA, especialmente a 
leucina, na regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a 
degradação proteica muscular. Além disso, BCAA apresentam potenciais efeitos 
terapêuticos, uma vez que esses aminoácidos podem atenuar a perda de massa magra 
durante a redução de massa corporal; favorecer o processo de cicatrização; melhorar o 
balanço proteico muscular em indivíduos idosos; e propiciar efeitos benéficos no 
tratamento de patologias hepáticas e renais (SHIMOMURA et al., 2006) 
Vianna et al. (2010) relatam que, diferente de outros aminoácidos que são 
oxidados primeiramente no tecido hepático, a oxidação dos BCAA, da alanina, do 
glutamato e do aspartato está localizado no músculo esquelético. A leucina apresenta 
uma taxa de oxidação superior no tecido muscular em comparação com a isoleucina e a 
valina. A necessidade diária de aminoácidos de cadeia ramificada é 10g de isoleucina, 
10g de valina e 14 de leucina (PORTARIA 222, 1998). 
No que concerne a nutrição esportiva, os BCAA são extensivamente utilizados 
por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo 
proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, 
11 
 
 
melhorar a imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo 
exercíciofísico e aumentar a performance de indivíduos que se exercitam em ambientes 
quentes (ROGERO; TIRAPEGUI, 2007). 
Colker e colaboradores (2000) relatam que o whey protein, é uma das mais ricas 
fontes de precursores da glutationa, é um dos mais utilizados. O whey protein é 
composto por proteínas que são extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas 
gerada durante o processo de fabricação do queijo. As principais características das 
proteínas do soro são consideradas de rápida digestão e absorção (SOUZA; 
PALMEIRA; PALMEIRA, 2015). 
Há estudos que sugerem que o tempo da ingestão de suplementos protéicos, em 
relação ao exercício de força, influencie o equilíbrio protéico, e consequentemente a 
hipertrofia resultante do exercício. Na falta da ingestão de nutrientes, os aminoácidos 
necessários para produção da proteína muscular são grandemente derivados da quebra 
de proteínas (FISCHBORN, 2009). 
Evidências sustentam a teoria de que as proteínas do leite, incluindo as proteínas 
do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como 
agentes antimicrobianos, antihipertensivos, reguladores da função imune, assim como 
fatores de crescimento (HARAGUCHI; ABREU; PAULA, 2006). 
Haraguchi, Abreu e De Paula (2006) afirmam que o soro do leite ou whey 
protein têm rápida digestão e absorção intestinal, proporcionando elevação da 
concentração de aminoácidos no plasma. 
Objetivo é investigar o uso de BCAA e de Whey Protein entre praticantes de 
atividade física é conhecer a prevalência do uso de BCAA e Whey Protein quanto à 
idade, sexo e tipo de atividade física, bem como os motivos pelos quais estes indivíduos 
utilizam estes suplementos, se há indicação de um profissional da área e a periodicidade 
do uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Aminoácidos essenciais 
 
As proteínas, moléculas indispensáveis em diversas das funções fisiológicas do 
organismo, são compostas por unidades básicas denominadas aminoácidos. Em 
indivíduos saudáveis, existem nove aminoácidos considerados essenciais, uma vez que 
não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio 
da dieta. Dentre eles: histidina; isoleucina; leucina; lisina; metionina; fenilalanina; 
treonina; triptofano e valina. (ROGERO; TIRAPEGUI, 2008). 
 
2.2 BCAA 
 
Eles são os mais abundantes aminoácidos essenciais, correspondendo 
aproximadamente a 40% dos aminoácidos encontrados na natureza e servem como 
substratos para a síntese de proteínas corporais de forma similar a outros aminoácidos. 
Formados por: leucina, valina e isoleucina (YOSHIZAWA, 2012). 
 
2.2.1 Características 
 
Participam da regulação no metabolismo de vários nutrientes, melhoram a 
desnutrição proteica. Segundo Yamauchi et al. (2001), a suplementação oral de BCAA é 
útil para melhorar o estado nutricional e evitar/minimizar a encefalopatia hepática em 
tais pacientes, resultando em aumento das taxas de sobrevivência. 
Os BCAA são indispensáveis para a manutenção da proteína corporal, além de 
serem fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina. Existem evidências 
demonstrando o papel fundamental dos BCAA – especialmente a leucina – na regulação 
de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a degradação proteica 
muscular (SHIMOMURA et al., 2006; TOM; NAIR, 2006). 
Outras funções dos BCAA são seus potenciais efeitos terapêuticos, já que esses 
aminoácidos podem atenuar a perda de massa magra durante a redução de massa 
corporal; favorecer o processo de cicatrização; melhorar o balanço proteico muscular 
em indivíduos idosos e propiciar efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas 
e renais (SHIMOMURA; HARRIS, 2006). 
13 
 
 
 
2.2.2 Dose recomendada e Toxicidade 
 
 A toxicidade aguda e crónica dos BCAAs foi estudada em ratos. Nenhum 
animal morreu após uma exposição aguda à dose 10 g de BCAAs/Kg de massa corporal. 
A Dose Letal (DL50) foi estimada como superior a 10 g/Kg de massa corporal. Quanto 
à toxidade crónica, tanto numa dose de 2,5 g/Kg/dia durante 3 meses, como com 1,25 
g/Kg/dia durante 1 ano, não foram observados efeitos tóxicos derivados da exposição a 
BCAAs (SHIMOMURA 2004). 
 
2.2.3 Metabolismo 
 
A via catabólica dos BCAAs ocorre na mitocôndria e inicia-se com duas reações 
comuns aos três BCAAs. A primeira é a sua transaminação reversível através da 
transferase dos BCAAs (BCAT), na qual o aminoácido do o grupo amina α-
cetoglutarato, formando o α-cetoácido correspondente e glutamato. O glutamato é 
substrato essencial à formação de outros aminoácidos, como a glutamina e a alanina 
(MURRAY, 2012). 
Com a ação da BCAT, o αcetoisocaproato forma-se a partir da leucina, o α-ceto-
β-metilvalerato a partir da isoleucina, e o α-cetoisovalerato derivado da valina 
(HARPER; MILLER; BLOCK, 1984). 
Também, ocorre a descarboxilação irreversível dos α-cetoácidos pelo complexo 
da desidrogenase dos α-cetoácidos de cadeia ramificada (BCKDH) para formar 
compostos de Acil-Coa. Do α-cetoisocaproato forma-se o isovaleril-CoA, do α-ceto-β-
metilvalerato é sintetizado o 2-metilbutiril-CoA, e do α-cetoisovalerato deriva o 
isobutiril-CoA. Esta reação ocorre se a fosfatase da BCKDH ativar o complexo, através 
da sua desfosforilação (HARRIS; HAWES, 1997; RENNIE, 2000). 
A oxidação da BCAAs é distinta para cada AA: o isovaleril-CoA é convertido 
em acetoacetato e acetil-CoA, o isobutiril-CoA é convertido em succinil-CoA 
(intermediário do Ciclo de Krebs) e o 2-metilbutiril-CoA é convertido em acetil-CoA e 
succinil-CoA. Pelos substratos que cada AA origina podemos considerar a leucina uma 
substância cetogénica, a valina uma substância glicogénica e a isoleucina 
simultaneamente cetogénica e glicogénica (HARRIS RA, 2005; MURRAY, 2012). 
14 
 
 
Os metabolitos resultantes exercem um papel fulcral em reações do ciclo de 
Krebs e na gliconeogénese, aumentando a produção de adenosina trifosfato (ATP) 
durante o exercício (MURRAY, 2012; HARPER, 1984). 
A leucina pode seguir um destino metabólico distinto no fígado, no qual a 
enzima citosólica α-KIC dioxigenase gera o β-hidroxi-β-metilbutirato (HMB) (VAN 
KOEVERING, 1992). 
 
2.3 Efeito da suplementação de BCAA associado a exercícios físicos 
 
Num estudo com atletas portugueses, o principal motivo associado à toma de 
BCAAs foi “Melhorar o desempenho desportivo” (FERNANDES, 2009). 
O efeito benéfico dos BCAAs no rendimento do atleta não é de todo consensual. 
Blomstrand estududou pela primeira vez o efeito de 16 g de BCAAs em 193 
maratonistas do sexo masculino. Os autores descreveram uma rápida melhoria no 
rendimento em corredores “menos rápidos”, e nenhum efeito significativo no 
rendimento dos corredores “mais rápidos”. O estudo não foi muito impactante 
apontando dois fatores indutores: a ingestão alimentar dos indivíduos foi ad libitum e a 
divisão em dois grupos teve com base nos resultados de uma maratona arbitrária. Sendo 
assim não se compararam os resultados dos atletas que haviam tomados BCAAs com os 
resultados de provas prévias (BLOMSTRAND, 1991). 
A suplementação de 20 g de BCAAs antes e durante um desporto de endurance 
extremo (ultramaratona de 100 Km) não foi capaz de produzir melhorias para a 
(KNECHTLE B, 2012). 
Já suplementação combinada de BCAAs (0.17 g/Kg), Arg (0,05 g/Kg) e 
Citrulina (0.05 g/Kg) parece melhorar a performance em provas de 5000 m e 10000 m 
de corrida, em dois dias consecutivos (CHENG, 2016). 
A partir de um estudo com andebolistas percebeu-se que, quando combinados 
com Arg (0.04 g/kg), 0.17 g/kg de BCAA podem ter um efeito indireto na performance 
por diminuição da fadiga central neste desporto intermitente, em dois dias consecutivos 
(CHANG, 2015). 
Não se observou nenhuma diferença significativa na performance entre o grupo 
suplementado e o grupo placebo (ERMOLAO et al., 2017). 
15 
 
 
Esta suplementação assentou nopressuposto e que os BCAAs contribuiriam 
como fonte energética e maximizariam o rendimento desportivo (BLOMSTRAND, 
2006). 
Em situações de exercício prolongado em condições de baixa disponibilidade de 
glicogénio, a ingestão de BCAAs antes e durante não promove alterações no rendimento 
desportivo, ao contrário do que havia previamente sido sugerido num outro estudo 
(WATSON; SHIRREFFS; MAUGHAN, 2004; WAGENMAKERS; COAKLEY; 
EDWARDS, 1990). 
Houve estudos realizados com indivíduos que exercitavam intensamente num 
ergômetro, é não obtiveram alterações na performance em time-trial, nem no tempo até 
à exaustão, em comparação com os grupos placebo (CHEUVRONT; CARTER, 2004). 
Um outro estudo realizado com 9 ciclistas suplementou os atletas com 24,3 g de 
BCAAs antes de 90 minutos de exercício. Não se verificaram melhorias nos atletas 
suplementados (GREER et al., 2011). 
 
2.3.1 BCAA e a fadiga central 
 
O contexto desportivo, a fadiga é a incapacidade de um atleta manter os níveis 
de intensidade e performance constantes no período da atividade desportiva 
(PINHEIRO; PINHEIRO; JOÃO, 2016). 
A fadiga divide-se em dois tipos, de acordo com a origem dos mecanismos que 
promovem a sensação: central e periférica. A fadiga periférica pode ser controlável e já 
foram identificados fatores etiológicos, como a depleção muscular de glicogénio ou de 
fosfocreatina, a falha na transmissão neuromuscular e alterações no ciclo das pontes 
cruzadas de miosina e actina nas fibras musculares. Quanto à fadiga central, os fatores 
etiológicos não foram ainda esclarecidos, embora tenham sido propostas algumas 
teorias como um aumento de componentes no músculo durante a prática de exercício 
(como protões), hipoglicemia ou aumento na concentração de triptofano (TRP) 
sanguíneo (NEWSHOLME; BLOMSTRAND, 2006). 
Quando se dá a depleção de glicogénio, a lipólise e os BCAAs passam a ser 
fontes energéticas muito utilizadas pelos tecidos, diminuindo a concentração plasmática 
de BCAAs e aumentando a concentração plasmática de ácidos gordos livres (AGL) 
(NEWSHOLME; BLOMSTRAND; EKBLOM, 1992; URDAMPILLETA et al., 2013). 
16 
 
 
O TRP e os AGL utilizam o mesmo local de ligação à albumina, pelo que o 
aumento dos AGL impossibilita a ligação de TRP à albumina, aumentando o TRP livre 
(NYBO et al., 2003). 
O aumento do TRP livre leva a um maior uptake na barreira hemato-encefálica 
(BHE) e uma maior produção de 5-HT (5-hidroxitriptamina) catalisada pela hidrólase 
do TRP, culminando na sensação de fadiga (NEWSHOLME; BLOMSTRAND, 2006; 
BLOMSTRAND; CELSING; NEWSHOLME, 1988; FERNSTROM, 1990). 
Alguns investigadores defendem que o local de ligação do triptofano à albumina 
não é relevante para a captação do triptofano no cérebro (PARDRIDGE, 1983; 
FERNSTROM; FERNSTROM, 1993). 
Newsholme foi o primeiro a associar a fadiga a um aumento da atividade 
serotoninérgica, dado que a 5-HT é um neurotransmissor responsável por sensações 
como a letargia, o cansaço e o controlo do sono (NEWSHOLME; BLOMSTRAND; 
EKBLOM, 2006). 
Na BHE, o TRP e os BCAAs competem pelo mesmo transportador. Em animais, 
a suplementação com BCAAs leva à saturação do transportador, diminuindo a 5-HT 
cerebral, a sensação de fadiga e aumentando o tempo até à exaustão (SMRIGA et al., 
2002). 
O princípio pelo qual se começaram a utilizar os BCAAs para diminuir a fadiga 
central. Blomstrand et al. (1997) investigaram o efeito da ingestão oral de BCAAs (90 
mg/Kg) na percepção do esforço e fadiga mental durante 60 minutos de exercícios num 
ergômetro. O grupo suplementado obteve menos 7% de percepção de esforço e menos 
15% do nível de fadiga mental em relação ao grupo placebo. 
Não obstante, este estudo apresenta limitações, pela amostra reduzida, pela 
diferença do valor calórico das bebidas (controlo e BCAAs), e pela diferença na 
ingestão energética dos dois grupos. Não foi comprovado nenhum efeito benéfico 
significativo da ingestão oral de uma solução de hidratos de carbono (HC) com TRP ou 
HC + BCAAs, no tempo até à exaustão num estudo laboratorial controlado. Os autores 
levantam duas hipóteses: a ingestão destes AA não altera a concentração de 5-HT em 
zonas cerebrais relevantes, ou a alteração serotoninérgica durante o exercício 
prolongado não contribui muito para o mecanismo de fadiga e exaustão (VAN HALL et 
al., 1995). 
Durante uma corrida de cross-country de 30 km, foi administrada uma mistura 
de BCAAs + HC ou uma bebida placebo (só HC) a dois grupos. Realizaram-se dois 
17 
 
 
testes para medir o desempenho cognitivo antes da corrida, e dois testes no fim. O grupo 
placebo teve uma diminuição média nos resultados de 15% e 25% nos testes realizados 
depois da prova. O grupo suplementado não obteve diferenças significativas nos 
resultados dos testes depois da prova em relação aos resultados antes do crosscountry de 
30 km, suportando o alegado efeito dos BCAAs na fadiga central (HASSMEN et al., 
1994). 
Nybo et al. (2005) demonstraram que elevados níveis de amónia sistémica 
durante exercício de endurance conduzem ao aumento da captação de amónia na BHE 
em indivíduos treinados. 
Para contrariar esse efeito, foi estudado em atletas de Handebol, o efeito da 
suplementação de BCAAs (0,17 g/Kg) + Arginina (Arg) (0,04 g/Kg) em dois dias 
consecutivos de jogos. A Arg é um aminoácido essencial cujo efeito vasodilatador e 
catalisador do ciclo da ureia poderá reduzir a hiperamonemia desenvolvida no exercício 
(CHANG, 2015; WILKINSON; SMEETON; WATT, 2010). 
Os efeitos da suplementação de BCAAs em combinação com Arg parecem ser 
eficazes no segundo dia consecutivo de exercício intermitente, quando a fadiga é maior 
(CHANG, 2015). 
Um estudo experimental duplamente cego testou os efeitos da suplementação de 
BCAAs antes de um treino de cycling, em marcadores associados à fadiga, como a 5-
HT e amónia. O grupo exposto a BCAAs verificou menores níveis de 5-HT do que o 
grupo placebo antes do exercício, durante e na recuperação. Os níveis de amónia no 
grupo exposto foram superiores nos períodos pré-exercício e durante, mas diminuíram 
na recuperação do exercício (KIM, 2013). 
O efeito da suplementação de BCAAs (0,17 g/Kg) com Arginina (0,05 g/Kg) e 
Citrulina (0,05 g/Kg) na diminuição de fadiga e performance desportiva em corredores, 
em duas provas em dois dias consecutivos. Os autores associaram estes resultados à 
diminuição da fadiga central (CHENG; WANG, 2016). 
A combinação de BCAAs com aspartato de ornitina não tem impacto 
significativo na concentração de amónia nem na percepção de esforço. Sendo assim 
parece ter melhorias no desempenho cognitivo no fim do exercício, melhorando 
igualmente o retorno aos valores em repouso (MIKULSKI et al., 2015). 
 
 
 
18 
 
 
2.3.2 BCAA e Hipertrofia Muscular 
 
Promovendo o ganho de massa muscular, é necessário criar um balanço azotado 
positivo, garantindo que a síntese proteica (MPS) é superior ao catabolismo proteico 
(MPB). Isto ocorre devido a uma elevação da MPS pós-prandial, mas também de uma 
diminuição da MPB (ATHERTON, 2010; WILKES, 2009). 
Os efeitos dos BCAAs no metabolismo proteico parecem ser mediados tanto 
pela MPS como pelo catabolismo proteico muscular (MPB) (WILKINSON; HOSSAIN, 
2013; LOUARD; BARRETT; GELFAND, 1990). 
A síntese proteica pode ser estimulada pelo exercício de força em combinação 
com ingestão proteica, e ambos os fatores medeiam este efeito pela ativação do 
complexo 1 do mTOR (MOBERG; APRO, 2016; KIMBALL, 2014). 
Estudos com a infusão de misturas de AA confirmaram em 1989, o papel crucial 
dos AAE, como principais motores da MPS estimulada nutricionalmente (BENNET et 
al., 1989). 
A literatura aponta para que a estimulação da MPS por uma mistura de 
aminoácidos se deva aos AAE presentes na mistura, principalmente à leucina, que 
exerce os seus efeitos anabólicos após a transcrição, habitualmente durante a fase de 
iniciação da tradução do RNA-mensageiro (MOBERG;APRO, 2016; BORSHEIM et 
al., 2002; MOBERG; APRO, 2014). 
O aumento da concentração intracelular da leucina promove a fosforilação da 
proteína cínase do mTOR. O mTOR estimula principalmente a síntese proteica através 
de três proteínas: a cínase ribossomal S6 de 70 kDA (p70S6k); a proteína 1 ligante do 
fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1); e o fator de iniciação eucariótico 4G 
(eIF4G) (ANTHONY, 2001; ATHERTON et al., 2010). 
Várias linhas de investigação indicam que a leucina, consegue estimular a 
sinalização do mTORC1 e a MPS no músculo-esquelético de animais e humanos 
(WILKINSON, HOSSAIN, 2013; CROZIER, 2005). 
Contudo, parece haver um maior estímulo do mTORC1 quando os três BCAAs 
são consumidos em conjunto (MOBERG; APRO, 2016; WILKINSON; HOSSAIN, 
2013; CROZIER; KIMBALL, 2005). 
No trabalho de Apro et al. (2015) a ingestão de AAE associada à realização de 
exercício de resistência, estimulou mais a atividade da p70S6k no músculo-esquelético 
do que a ingestão de leucina isolada. 
19 
 
 
A presença de valina e isoleucina causaram uma resposta do mTORC1 à leucina, 
no entanto, a ingestão isolada de BCAAs sem os restantes AAE fornece substrato 
limitado para a síntese proteica em músculos exercitados (MOBERG; APRO, 2016; 
JACKMAN; WITARD, 2017). 
O impacto isolado dos BCAAs na MPS em humanos sem a ingestão 
concomitante de outros AAE, proteína ou macronutrientes, só foi avaliado num estudo. 
Os investigadores concluíram que a ingestão de 5,6 g de BCAAs resultou num aumento 
de 22% da MPS miofibrilar. Foi o primeiro estudo a demonstrar que a 
supersensibilização da via de sinalização da mTORC1 com a ingestão de BCAAS se 
traduz numa resposta aumentada da MPS posteriormente ao exercício de força 
(JACKMAN et al., 2017). 
Apesar do resultado aparentemente bom, é inferior ao esperado, dado que com a 
ingestão de uma dose de proteína de soro do leite (whey) (25 g) se consegue um 
aumento da MPS aproximadamente duas vezes superior (WITARD; JACKMAN, 2014; 
CHURCHWARD-VENNE, 2014). 
A disponibilidade de AAE é provavelmente um fator-limitante que explica a 
diferença qualitativa da resposta na MPS à ingestão de BCAAs isolada e à ingestão de 
uma quantidade semelhante de BCAAs como parte de (whey) (WITARD, 2014; 
PENNINGS, 2011). 
Churchward-Venne demostrou que a adição de leucina a uma dose subótima de 
whey (6,25 g) resultou em taxas de MPS semelhantes às após a ingestão de 25 g de 
whey em repouso. Contudo, a adição de leucina a 6,25 g de whey não é tão eficaz como 
uma dose superior de whey após exercício de resistência. Este estudo reforça que a 
leucina isolada não é suficiente para maximizar a estimulação da MPS, mesmo após o 
exercício de força (CHURCHWARD-VENNE, 2012). 
 
2.4 Whey Protein 
 
Obtido através do soro do leite da porção aquosa após a dessoragem, buscando 
um concentrado de Whey Protein Concentrate (WPC), ou um isolado, Whey Protein 
Isolate (WPI). Considerado um dos principais suplementos utilizados no meio atlético 
para buscar a hipertrofia muscular. (SOUZA; PALMEIRA; PALMEIRA, 2015) 
20 
 
 
As principais características destas proteínas são possuir um alto teor de 
aminoácidos essenciais, os de cadeias ramificadas e apresentar sequências de peptídeos 
bioativos e também apresentam alto teor de cálcio (HARAGUCHI et al., 2006). 
Suas características são consideradas proteínas de rápida digestão e absorção, 
capazes de elevar os níveis de aminoácidos plasmáticos rapidamente após sua ingestão 
(LOLLO, 2007). 
A Proteína do soro é um termo que abrange frações protéicas solúveis 
encontradas no leite (Marshall, 2004) 
 
2.4.1 Dose recomendada 
 
As recomendações da ingestão diária de proteínas para atletas consistem em 
1,21,7g/kg de peso corporal ou 12%-15% do consumo energético total. Já em atletas de 
resistência envolvidos em treinamento de moderada intensidade necessitam de uma 
ingestão protéica de 1,1g/kg/dia, enquanto atletas de resistência de elite podem requerer 
até 1,6g/kg/dia. Atletas de força podem necessitar de 1,6-1,7g de proteína por 
quilograma de peso corporal por dia (Tarnopolsky apud Panza et al., 2007). 
 
2.4.2 Suplementação protéica 
 
Um dos objetivos mais procurados na suplementação protéica é a hipertrofia 
muscular, definida pelo aumento na secção transversa do músculo (Uchida e 
Colaboradores apud Morais, Medeiros e Liberali, 2008). 
 
2.4.3 Composição do Whey Protein 
 
Whey Protein tem um alto valor nutricional, conferido pela presença de 
proteínas com elevado teor de aminoácidos essenciais. (Wit apud Capitani e 
Colaboradores, 2005; Bucci e Colaboradores apud Cribb e Colaboradores, 2006). 
Segundo Salzano Junior apud Haraguchi, Abreu e De Paula (2006) as proteínas 
do soro podem obter diferenças na sua composição de macro e micronutrientes. 
 
 
 
21 
 
 
ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Prevalência e propósito do uso de bcaa e whey protein por 
praticantes de atividade física 
Prevalence and purpose of the use of bcaa and whey protein by physical 
activities 
Karla Alexsandra dos Santos Barros1, Marcos Antônio Ribeiro Barbosa1, Thainan William 
Teodoro1, Bruno Barbosa²,Carolina Soares Horta de Souza², Rafaela Bergmann Strada de 
Oliveira². 
Acadêmicos do curso de Nutrição Universidade José do Rosário Vellano– UNIFENAS¹ 
Professora do curso de Nutrição Universidade José do Rosário Vellano– UNIFENAS ² 
Endereço para correspondência: karlaalexsandrabarros@gmail.com 
 
Palavras-chave 
 
Aminoácidos 
Nutrição Esportiva 
Suplementação Alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords 
 
Amino Acids 
Sports nutrition 
Food Supplementation 
 
 Objetivo: Conhecer a prevalência do uso de BCAA e Whey Protein quanto à idade, sexo e tipo de 
atividade física, bem como os motivos pelos quais estes indivíduos utilizam estes suplementos, se há 
indicação de um profissional da área e a periodicidade do uso. Métodos: Trata-se de um estudo 
transversal, no qual foram entrevistados praticantes de atividade física, de três academias, onde a 
população analisada foi composta por 126 indivíduos, de ambos os sexos. A coleta de dados se deu 
através da aplicação de um questionário destinado aos voluntários da pesquisa, apresentando dados 
pessoais, questões relacionadas ao hábito da prática de atividade física e ao consumo atual de 
suplementos. Resultados: Resultados apontam que o uso é frequente e que a maioria busca bem-
estar, saúde destes suplementos. Conclusão: Conclui-se, assim, que a escolha pelo suplemento ideal 
aos objetivos, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as 
necessidades apresentadas por todos os indivíduos. O que vem afirmar a importância de 
acompanhamento profissional dietético para esta prática e estética, porém, muitos o realizam sem o 
acompanhamento por um profissional da área, e não têm conhecimento exato da função 
 
Palavras-chave: Nutrição Esportiva; Suplementação proteica; Suplementos Alimentares. 
 
Objective: To know the prevalence of use of BCAA's and Whey Protein with age, sex and type of 
physical activity, as well as the reasons why these users use these supplements, if indicated by a 
professional in the area and with frequency of use. Methods: This is a cross-sectional study, without 
which the interviewee who practiced physical activity, from three gyms, in which the analyzed 
population was composed of 126 individuals, of both sexes. Data collection took place through the 
application of a questionnaire for research studies, showing personal data, issues related to abuse of 
physical activity and current use of supplements. Results: Results aimed at frequent use and most 
research on well-being, health in these supplements. Therefore, conclude that choosing the ideal 
complement for the objectives, form of use and dosage administered, will not always be faced with 
the necessary requirements for all individuals. What comes to declare the importance of 
professional dietary monitoring for this practiceand aesthetics, however, many or perform without 
the accompaniment of a professional in the area, and do not have exact knowledge of the functions 
 
Keywords: Sports Nutrition; Protein supplementation; Food suplements. 
 
 
INTRODUÇÃO 
Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição 
de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aa são 
considerados essenciais, uma vez que não podem ser 
sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser 
adquiridos por meio da alimentação1. 
Dentre os essenciais, três deles, classificados como 
Aminoácidos de Cadeia Ramificada (AACR), leucina, valina e 
isoleucina, apresentam, respectivamente, concentração 
plasmática média de 120, 220 e 63 µmol/L; concentração 
intramuscular na forma livre média de 133, 253 e 68 µmol/L 
 
 
 A
rt
ig
o
 O
ri
gi
n
al
 
 
22 
 
 
 
de água intracelular; e concentração na proteína muscular 
humana de 59,5, 43,5 e 41,9 mmol/100 g de proteína. A 
concentração de AACR também difere em relação ao tipo de 
fibra muscular, sendo 20 a 30% maior em fibras de contração 
lenta em comparação àquelas de contração rápida. Os AACR 
correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em 
proteínas musculares e a massa muscular de humanos 
compreende 40 a 45% do total da massa corporal)1. 
Em indivíduos adultos, AACR são relevantes para a 
manutenção da proteína corporal além de serem fontes de 
nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina, estes dois 
considerados aa não-essenciais, ou seja, são produzidos pelo 
organismo humano. Existem evidências que demonstram o 
papel fundamental dos AACR, especialmente a leucina, na 
regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a 
síntese quanto a degradação proteica muscular. Além disso, 
AACR apresentam potenciais efeitos terapêuticos, uma vez 
que esses aminoácidos podem atenuar a perda de massa 
magra durante a redução de massa corporal; favorecer o 
processo de cicatrização; melhorar o balanço proteico 
muscular em indivíduos idosos; e propiciar efeitos benéficos 
no tratamento de patologias hepáticas e renais2. 
Relatam que, diferente de outros aminoácidos que são 
oxidados primeiramente no tecido hepático, a oxidação dos 
BCAA, da alanina, do glutamato e do aspartato está 
localizado no músculo esquelético3. A leucina apresenta uma 
taxa de oxidação superior no tecido muscular em 
comparação com a isoleucina e a valina. A necessidade diária 
de aminoácidos de cadeia ramificada é 10g de isoleucina, 
10g de valina e 14 de leucina4. 
No que concerne a nutrição esportiva, os AACR são 
extensivamente utilizados por atletas baseado na premissa 
de que esses aminoácidos podem promover anabolismo 
proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, 
favorecer a secreção de insulina, melhorar a 
imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular 
induzido pelo exercício físico e aumentar a performance de 
indivíduos que se exercitam em ambientes quentes5. 
Relatam que o whey protein, é uma das mais ricas fontes 
de precursores da glutationa, é um dos mais utilizados6. 
O whey protein é composto por proteínas que são 
extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas 
gerada durante o processo de fabricação do queijo. As 
principais características das proteínas do soro são 
consideradas de rápida digestão e absorção7. 
Há evidências que o tempo da ingestão de suplementos 
protéicos, em relação ao exercício de força, influencie o 
equilíbrio protéico, e consequentemente a hipertrofia 
resultante do exercício. Na falta da ingestão de nutrientes, os 
aminoácidos necessários para produção da proteína 
muscular são grandemente derivados da quebra de 
proteínas8. 
Evidências recentes sustentam a teoria de que as 
proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de 
seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que 
atuam como agentes antimicrobianos, antihipertensivos, 
reguladores da função imune, assim como fatores de 
crescimento9. 
Afirmam que o soro do leite ou Whey Protein têm rápida 
digestão e absorção intestinal, proporcionando elevação da 
concentração de aminoácidos no plasma9. 
Objetivo é investigar o uso de BCAA e de Whey Protein 
entre praticantes de atividade física é conhecer a prevalência 
do uso de BCAA e Whey Protein quanto à idade, sexo e tipo 
de atividade física, bem como os motivos pelos quais estes 
indivíduos utilizam estes suplementos, se há indicação de um 
profissional da área e a periodicidade do uso. No que 
concerne a nutrição esportiva, o BCAA é extensivamente 
utilizado por atletas baseado na premissa de que esses 
aminoácidos podem promover anabolismo proteico 
muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a 
secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, 
diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício 
físico e aumentar a performance de indivíduos que se 
exercitam em ambientes quentes. Porém, muitos indivíduos 
realizam a suplementação sem conhecerem o seu real 
objetivo e sem prescrição de um profissional da área. O que 
justifica a realização deste trabalho. 
 
MÉTODOS 
 
Trata-se de um estudo transversal, no qual foram 
entrevistados praticantes de atividades físicas, de três 
academias da cidade de Alfenas/MG, onde a população 
analisada foi composta por aproximadamente 150 
indivíduos, de ambos os sexos. Os mesmos foram 
selecionados segundo os seguintes critérios de inclusão: 
prática regular de atividade física (aeróbica e/ou 
anaeróbica), no mínimo, três vezes por semana com duração 
igual ou superior a 30 minutos por dia; matriculados nas 
academias estudadas, que fazem ou não uso de 
suplementos. Foram excluídos da pesquisa aqueles 
indivíduos que não estavam matriculados nas academias em 
questão, praticavam atividade física menos de duas vezes 
por semana e/ou com duração inferior a 30 minutos por dia. 
Os voluntários foram abordados de forma randômica, 
pelos autores da pesquisa, em diferentes horários, ao longo 
do dia, em diferentes dias da semana e convidados a 
participar do estudo. As academias preencheram a 
Declaração de Conhecimento de Realização de Pesquisa, 
23 
 
 
 
conforme anexo I. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de 
Ética em Pesquisa Humana (CEP) da Universidade José do 
Rosário Vellano (UNIFENAS), sob o parecer de número 
260929 19. 9. 0000.5143. Foi respeitada a resolução vigente 
para pesquisas com seres humanos. Os indivíduos que 
concordaram e se propuseram a participar do estudo 
preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
(TCLE) 
A coleta de dados foi realizada de janeiro a fevereiro de 
2020. 
Foi aplicado um questionário , com questões alternativas, 
preenchidos pelos avaliados, vale ressaltar que o mesmo 
indivíduo entrevistado pôde selecionar mais de uma 
indicação quanto a prática de atividade física. O questionário 
apresenta dados pessoais (sexo, idade, escolaridade); 
questões relacionadas ao hábito da prática de atividade 
física (frequência, tipos de exercício, objetivo) e ao consumo 
de suplementos alimentares (motivo pelo qual faz uso de 
suplemento e indicação). A aplicação do questionário foi 
realizada de forma individual, em uma sala separada e 
restrita, estando apenas o aplicador e o entrevistado. 
Os resultados adquiridos foram organizados em forma de 
tabelas, por meio do programa Excel (2013). Com os dados 
tabulados foram feitas comparações a partir de dados de 
dispersões (média, variância e desvio padrão), a fim de 
comparar a prevalência do uso de BCAA quanto à idade, sexo 
e tipo de atividade física, consumo com indicação de um 
profissional da área e os “supostos” propósitos de utilização 
do mesmo, bem como a periodicidade do uso. Isto com o 
auxílio do software BioEstat versão 5.3, tendo em vista sua 
eficiência em testes estatísticos, principalmente em 
trabalhos na área de ciências biológicas e saúde e também 
pela praticidade de manuseio, fácil aquisição(gratuito e 
virtual) e diversidade de pacotes estatísticos. 
 
RESULTADOS 
Foram entrevistadas 126 praticantes de atividade física, 
em encontros nas respectivas academias. Dentre eles foram 
avaliadas 59 mulheres o que corresponde a 47% e 67 
homens o que corresponde a 53%. 
A maior parte dos entrevistados (67% - n=84) possui de 
20 à 29 anos de idade. Quando questionados sobre a 
frequência semanal da prática de atividade física, 36% (n=45) 
a realiza cinco vezes por semana, enquanto que 10% (n=13) 
realiza todos os dias da semana. A modalidade mais 
realizada é a musculação, totalizando 72% (n=91) dos 
entrevistados. Quanto aos objetivos pelos quais os 
entrevistados praticam atividade física, 79% (n=100) alegam 
ser devido à busca pela saúde e bem-estar, enquanto apenas 
2% (n=3) buscam competir no meio. Vale ressaltar que o 
mesmo indivíduo entrevistado pôde selecionar mais de um 
objetivo quanto a prática de atividade física. 
Dentre o público masculino, 57% (n=39) fazem uso de 
suplementos, enquanto 47% das mulheres também utilizam 
alguma suplementação. 
Dentre os suplementos utilizados entre homens e 
mulheres, 31% (n=19) usam BCAA, 82% (n=49) usam Whey 
Protein e 95% (n=57) utilizam outros suplementos. Alguns 
participantes do estudo fazem uso de um ou mais 
suplementos. 
Dentre a frequência semanal de uso do suplemento foi 
visto que 33% (n=25) usam 5 vezes na semana, 39% (n=30) 
usam os 7 dias da semana. Há frequência de uso ao dia mais 
prevalente foi de 72% (n=57). 
Dosagens de Whey Protein mais utilizada 30g 61% 
(n=28). Na dosagem de BCAA 5g, 55% (n=11) foi a mais 
administrada. 
Quanto a indicação ou prescrição de suplementos dentre 
os entrevistados praticam atividade, 72% (n=71) procurariam 
um nutricionista enquanto apenas 2% (n=3) buscam outros 
meios. Vale ressaltar que o mesmo indivíduo entrevistado 
pôde selecionar mais de uma indicação quanto a prática de 
atividade física. 
Dentre as opiniões de benefícios dobre o BCCA 50% 
(n=10) demostram conhecimento sobre os benéficos. Dentre 
as opiniões de benefícios dobre o Whey Protein 42% (n=20) 
demostram não ter o conhecimento sobre os benéficos. 
 
Variável % N 
Sexo: 
 Feminino 47% 59 
Masculino 53% 67 
Idade: 
 < 19 10% 13 
 20-29 67% 84 
 30-39 15% 19 
 40-49 6% 7 
Frequência que praticam atividade física: 
 3x/semana 16% 20 
 4x/semana 21% 26
 5x/semana 36% 45 
 6x/semana 17% 22 
 7x/semana 10% 13 
Modalidade: 
 Musculação 72% 91 
 Musculação + 21% 26 
24 
 
 
 
 Outros 7% 9 
Objetivo: 
 Saúde e bem-estar 79% 100 
 Estética 44% 55 
 Hipertrofia 41% 52 
 Perda de peso 30% 38 
 Competição 2% 3 
Uso de suplementos em Homens: 
 Que usam 57% 39 
 Que não usam 43% 29 
 
Uso de suplementos em Mulheres: 
 Que usam 47% 28 
 Que não usam 53% 31 
 Suplementos: 
 BCAA 31% 19 
 Whey Protein 82% 49 
 Outros 95% 57 
Frequência semanal que utiliza o suplemento 
 1x 3% 2 
 3x 7% 5 
 4x 5% 4 
 5x 33% 25 
 6x 13% 10 
 7x 39% 30 
 Frequência utilizam o suplemento ao dia 
 1x 72% 57 
 2x 22% 17 
 3x 1% 1 
 7x 1% 1 
 Pós-treino 3% 2 
 Durante treino 1% 1 
 Dose administrado do Whey Protein: 
 30g 61% 28 
 40g 9% 4 
 60g 15% 7 
 Outras 15% 7 
 Dose administrado do BCAA: 
 5g 55% 11 
 6g 15% 3 
 8g 15% 3 
 10g 15% 3 
 Indicado ou prescrito: 
 Amigo 3% 4 
 Educador Físico 10% 12 
 Nutricionista 62% 71 
 Loja 3% 3 
 Médico 6% 7 
 Próprio 14% 16 
 Outros 2% 2 
 Opinião é benefícios do suplemento BCAA: 
 Sim 50% 10 
 Não 35% 7 
 Em partes 15% 3 
 Opinião é benefícios do suplemento Whey Protein: 
 Sim 41% 20 
 Não 42% 20 
 Em partes 17% 8 
 
DISCUSSÃO 
O hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em 
boa parte da população na última década, paralelamente 
cresceu o mercado dos suplementos nutricionais, seja por 
motivos de saúde ou para melhorar algum aspecto do 
desempenho físico. 
Dentre os entrevistados, a maioria foi do sexo masculino. 
A maior parte destes possui faixa etária de 20 a 29 anos de 
idade, sendo que em 2002, a Revista Brasileira de Ciência e 
Movimento relatou em seu estudo, que a maioria dos 
praticantes tinha idade entre 18 e 26 anos10. Observaram 
também que a faixa etária predominante (80%) entre os 
praticantes de atividade física foi de 17 a 34 anos11. 
Quando questionados sobre a frequência semanal da 
prática de atividade física, 36% a realizam cinco vezes por 
semana, enquanto que 10% realizam todos os dias da 
semana. No estudo feito por, 42% dos entrevistados 
praticavam atividade de três a cinco vezes por semana10. 
Foram encontrados por que maioria dos participantes de seu 
estudo frequenta as academias de 4 a 6 vezes por semana12. 
Os dados obtidos em nestes estudos mostram dados 
semelhantes. 
A prevalência da modalidade neste estudo foi a 
musculação, totalizando 72% dos entrevistados. 
Confirmando que esta modalidade e a mais praticada nas 
academias, o estudo realizado em academias da Zona Sul de 
Belo Horizonte, mostrou os mesmos números referindo-se a 
prática de musculação13. Caracterizando que a modalidade 
musculação é a mais praticada em ambos os estudos. 
Quanto aos objetivos pelos quais estes praticantes de 
25 
 
 
 
atividade física a realizam, 79% alegam ser devido à busca 
pela saúde e bem-estar, enquanto apenas 2% buscam 
competir no meio. Observaram que a grande maioria tem 
como objetivo principal a estética e a saúde14. Os dados 
vistos mostram que a procura do objetivo em busca da 
saúde tem sido prevalente. 
Dentre o público masculino, 57% fazem uso de 
suplementos, enquanto 47% das mulheres também utilizam 
alguma suplementação. Observaram que o consumo de 
suplementos alimentares entre praticantes de musculação é 
maior entre homens do que em mulheres15. 
Dentre os suplementos utilizados entre homens e 
mulheres, 31% usam BCAA, 82% usam Whey Protein e 95% 
utilizam outros suplementos. Em seu estudo feito em São 
Paulo, encontraram que 52% dos entrevistados utilizavam 
concentrados protéicos16. Encontraram que 38,9% e 36%, 
respectivamente, consumiam alimentos concentrados 
proteico. Demostrando que o suplemento Whey Protein é o 
mais utilizado, segundo estes estudos17,18. 
Neste estudo a frequência semanal do uso de 
suplemento foi visto que 33% o utilizam cinco vezes na 
semana, e 39% fazem uso dos mesmos em sete dias da 
semana. Num estudo, avaliou a distribuição da frequência de 
consumo de suplementos e mostrou que 90% das menções 
de uso referiam consumo diário, confirmando os resultados 
desta pesquisa19. 
A posologia mais citada do Whey Protein foi de 30g/dia 
correspondendo a 61% das respostas. Também observaram 
que a dosagem mais utilizada foi de 30g/dia correspondendo 
a 61%, o que é semelhante aos resultados desta pesquisa20. 
A posologia de BCAA mais citada foi de 5g/dia. Porém de 
acordo com, relata que em pesquisas cientificas usando 
aminoácidos de cadeia ramificada observamos valores que 
variam entre 0,05gr por kg de peso até 0,1gr por kg de peso, 
ou seja, um indivíduo de 70kg podem necessitar de uma 
porção que varia entre 3,5gr a 7gr em cada momento (pré e 
pós-treino) 21. Mostrando que os entrevistados neste estudo 
tomando 1 dose de 5g. 
Quanto à indicação e/ou prescrição de suplementos 
dentre os entrevistados, 72% tiveram recomendação de 
nutricionistas. Segundo a Diretriz da Sociedade Brasileira de, 
tem sido observado no Brasil um uso abusivo de 
suplementos alimentares e drogas, sem qualquer prescrição 
médica ou orientação nutricional, profissionais qualificados 
para atuarem nesse contexto22. Os resultados encontrados 
nesta pesquisacontradizem o que foi encontrado pela 
Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, pois 
apontam uma prevalência entre aqueles que buscam auxílio 
de profissionais para que prescrição de suplementos. 
Dentre as opiniões citadas sobre o conhecimento quanto 
aos benefícios sobre o BCCA, 50% demostram conhecimento 
sobre os benéficos. Sendo assim aponta que o conhecimento 
por parte dos praticantes de atividade física que usam BCAA 
é limitado23. 
Dentre as opiniões sobre os benefícios do Whey Protein, 
42% demostram não ter o conhecimento sobre os mesmos. 
O que concerne com os estudos de24,25. 
 
CONCLUSÃO 
Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes 
quanto à importância da prática de atividade física como 
rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. 
O consumo de suplementos está cada vez mais presente 
no cotidiano destes indivíduos, e há uma prevalência pela 
escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey Protein e 
BCAA. 
Porém, sua utilização pelos mesmos parece não 
concernir, muitas vezes, com seus objetivos, cujos, em sua 
maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. 
Outro problema encontrado é a suplementação que 
ocorre sem orientação realizada por profissionais da área da 
saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha pelo 
suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, 
nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas 
por todos. O que vem afirmar a importância de 
acompanhamento profissional dietético para esta prática. 
 
CONCLUSÃO 
Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes 
quanto à importância da prática de atividade física como 
rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. 
O consumo de suplementos está cada vez mais presente 
no cotidiano destes indivíduos, e há uma prevalência pela 
escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey Protein e 
BCAA. 
Porém, sua utilização pelos mesmos parece não 
concernir, muitas vezes, com seus objetivos, cujos, em sua 
maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. 
Outro problema encontrado é a suplementação que 
ocorre sem orientação realizada por profissionais da área da 
saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha pelo 
suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, 
nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas 
por todos. O que vem afirmar a importância de 
acompanhamento profissional dietético para esta prática. 
 
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28 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes quanto à importância da 
prática de atividade física como rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. 
O consumo de suplementos está cada vez mais presente no cotidiano destes 
indivíduos, e há uma prevalência pela escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey 
Protein e BCAA. 
Porém, sua utilização pelos mesmos parece não concernir, muitas vezes, com 
seus objetivos, cujos, em sua maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. 
Outro problema encontrado é a suplementação que ocorre sem orientação 
realizada por profissionais da área da saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha 
pelo suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam 
com as necessidades apresentadas por todos. O que vem afirmar a importância de 
acompanhamento profissional dietético para esta prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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