Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS CURSO DE NUTRIÇÃO KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO BARBOSA THAINAN WILLIAM TEODORO PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Alfenas – MG 2020 KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO BARBOSA THAINAN WILLIAM TEODORO TÍT PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Monografia, apresentada à Universidade José do Rosário Vellano, como parte das exigências do Curso de Nutrição para conclusão do curso de graduação. Orientador: Prof. Ma. Carolina Soares Horta de Souza Alfenas – MG 2020 Dados internacionais de catalogação-na-publicação Biblioteca Central da UNIFENAS Zélia Fernandes Ferreira Miranda Bibliotecária CRB6 1486 Barros, Karla Alexandra dos Santos Prevalência e propósito do uso de BCAA e Whey protein por praticantes de atividade física/.— Karla Alexsandra dos Santos Barros, Marcos Antônio Ribeiro Barbosa, Thainan William Teodoro.-- Alfenas, 2020. 40 f. Orientadora: Profª Ma. Carolina Soares Horta de Souza Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Nutrição)- Universidade José do Rosário Vellano, Alfenas, 2020. 1. Nutrição esportiva 2. Suplementação proteica 3. Suplementos alimentares I.Barbosa, Marcos Antônio Ribeiro, colab. II. Teodoro, Thainan, William, colab. III. Universidade José do Rosário Vellano IV.Título CDU : 613.71(043.3) p/ p/ p/ AUTOR(ES) KARLA ALEXSANDRA DOS SANTOS BARROS, MARCOS ANTÔNIO RIBEIRO BARBOSA, THAINAN WILLIAM TEODORO, CAROLINA SOARES HORTA DE SOUZA. TÍTULO PREVALÊNCIA E PROPÓSITO DO USO DE BCAA E WHEY PROTEIN POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte das exigências do curso de Nutrição, da Universidade José do Rosário Vellano. Aprovado em: 16 /07/2020. ___________________________________ Ma. Carolina Soares Horta de Souza Professor(a) Orientador(a) Universidade José do Rosário Vellano ______________________________________________ Dra Rafaela Bergmann Strada de Oliveira Professor (a) ______________________________________________ Ms. Bruno Barbosa Professor (a) AGRADECIMENTOS Agradeço à minha mãe, Vânia, que sempre foi minha maior fonte de inspiração e força. Meus agradecimentos aos meus avós, Carolina e Nelson que contribuíram para que o sonho da faculdade se tornasse realidade. Agradeço a minha madrinha e padrinho, Tânia e Cleber, que tanto me deram força e incentivo ao longo da graduação. Agradeço à minha mãe, Renata Maria, que sempre foi minha maior fonte de inspiração e força. Agradeço aos meus tios Maria Candida, Marlene Matos, Alexandre Henrique Renato Matos pela convivência e amparo do dia-a-dia. Meus agradecimentos aos meus avós, Maria Marta e Geraldo Paulino que de alguma forma contribuíram para que o sonho da faculdade se tornasse realidade. Agradeço a minha namorada Carina, que jamais me negou apoio, carinho e incentivo. Obrigado, amor da minha vida, por aguentar tantas crises de estresse e ansiedade. Sem você do meu lado esse trabalho não seria possível Agradeço a minha mãe Márcia, que encheu meu coração de amor e esperança. Também sou grato ao meu pai Paulo, que me proporcionou a tranquilidade e o conforto que tanto precisava para vencer esta etapa. Sem a força de vocês eu não conseguiria seguir em frente. Agrademos nossa família, que sempre esteve contribuindo muito com a nossa bagagem de conhecimento e foram compreensivos com nossos momentos de ausência. Somos gratos a todos os professores que contribuíram para trajetória acadêmica, especialmente à Carolina, responsável pela orientação do projeto. Obrigado por esclarecer tantas dúvidas e ser tão atenciosa e paciente. Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. Johann Goethe RESUMO Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição de uma proteína. Dentre os aa essenciais, ou seja, aqueles que obrigatoriamente precisa ser adquirido através da alimentação, três deles são classificados como Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA), leucina, valina e isoleucina. Diferente de outros aminoácidos que são oxidados primeiramente no tecido hepático, a oxidação dos BCAA está localizado no músculo esquelético. A leucina apresenta uma taxa de oxidação superior no tecido muscular em comparação com a isoleucina e a valina. No que concerne a nutrição esportiva, os BCAA são extensivamente utilizados por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico e aumentar a performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes. O Whey Protein é composto por proteínas que são extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas geradas durante o processo de fabricação do queijo. As principais características das proteínas do soro são consideradas de rápida digestão e absorção. Há evidências que esta proteína também pode estar relacionada ao auxílio do ganho de massa muscular. Porém, muitos indivíduos realizam a suplementação sem conhecerem o seu real objetivo e sem prescrição de um profissional da área. O que justifica a realização deste trabalho que teve por objetivo investigar o uso de BCAA e de Whey Protein entre praticantes de atividade física de academias de uma cidade do sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram entrevistados praticantes de atividade física, de três academias, onde a população analisada foi composta por 126 indivíduos, de ambos os sexos. A coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário destinado aos voluntários da pesquisa, apresentando dados pessoais, questões relacionadas ao hábito da prática de atividade física e ao consumo atual de suplementos. Os resultados apontam que o uso é frequente e que a maioria busca bem-estar, saúde e estética, porém, muitos o realizam sem o acompanhamento por um profissional da área, e não têm conhecimento exato da função destes suplementos. Conclui- se, assim, que a escolha pelo suplemento ideal aos objetivos, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos os indivíduos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta prática. Palavras-chave: Nutrição Esportiva; Suplementação proteica; Suplementos Alimentares. ABSTRACT Amino acids (aa) are the basic units of a protein's composition. Among the essential aa, that is, those that must be acquired through food, three of them are classified as Branched Chain Amino Acids (BCAA), leucine, valine and isoleucine. Unlike other amino acids that are oxidized primarily in liver tissue, BCAA oxidation is located in skeletal muscle. Leucine has a higher oxidationrate in muscle tissue compared to isoleucine and valine. With regard to sports nutrition, BCAAs are extensively used by athletes based on the premise that these amino acids can promote muscle protein anabolism, act in relation to central fatigue, favor insulin secretion, improve immunocompetence, decrease the degree of muscle damage induced by physical exercise and increase the performance of individuals who exercise in hot environments. Whey Protein is composed of proteins that are extracted from the milk portion, it makes up 20% of the proteins generated during the cheese making process. The main characteristics of whey proteins are considered to be rapidly digestible and absorbed. There is evidence that this protein may also be related to the aid in gaining muscle mass. However, many individuals perform supplementation without knowing their real purpose and without a prescription from a professional in the field. What justifies the accomplishment of this work that aimed to investigate the use of BCAA and Whey Protein among practitioners of physical activity in gyms in a city in the south of Minas Gerais. This is a cross-sectional study, in which physical activity practitioners were interviewed, from three gyms, where the analyzed population was composed of 126 individuals, of both sexes. Data collection took place through the application of a questionnaire for research volunteers, presenting personal data, questions related to the practice of physical activity and the current consumption of supplements. The results show that the use is frequent and that the majority seeks well-being, health and aesthetics, however, many do it without the accompaniment by a professional in the area, and are not exactly aware of the function of these supplements. It is concluded, therefore, that the choice for the ideal supplement to the objectives, the form of use and dosage administered, do not always confront the needs presented by all individuals. What comes to affirm the importance of professional dietary monitoring for this practice. Keywords: Sports Nutrition; Protein supplementation; Food suplements. LISTA DE ABREVIATURAS 5-HT- 5-hidroxitriptamina AA- Aminoácidos AGL- Ácidos gordos livres Arg- Arginina ATP- Adenosina trifosfato BCAT- Tronco arterial brâquio cefálico BCKDH- Complexo da desidrogenase dos α-cetoácidos de cadeia ramificada BHE- Hemato-encefálica CoA- Coenzima A DL50- Dose letal 50 HC- Hidratos de carbono HMB- β-hidroxi-β-metilbutirato MBP- Catabolismo proteico MPS- Síntese proteica mTOR- mTOR- alvo de mamíferos da rapamicina TRP- Triptofano WPC- Whey Protein Concentrate WPI- Whey Protein Isolate α-Alfa β-Beta μmol- Micromol por litro SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO..........................................................................................................................10 2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................12 2.1 Aminoácidos essenciais ....................................................................................................... 12 2.2 BCAA .................................................................................................................................. 12 2.2.1 Característica ..................................................................................................................... 12 2.2.2 Dose recomendada e Toxicidade........................................................................................... 13 2.2.3 Metabolismo ...................................................................................................................... 13 2.3 Efeito da suplementação de BCAA associado a exercícios físicos ................................................ 14 2.3.1 BCAA e a fadiga central ...................................................................................................... 15 2.3.2 BCAA e Hipertrofia Muscular .............................................................................................. 18 2.4 Whey Protein ........................................................................................................................ 19 2.4.1 Dose recomendada .............................................................................................................. 20 2.4.2 Suplementação protéica ....................................................................................................... 20 2.4.3 Composição do Whey Protein .......................................................................................... 20 3 ARTIGO CIENTÍFICO...........................................................................................................21 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................28 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 29 ANEXO(S) ............................................................................................................................... 35 10 1 INTRODUÇÃO Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aa são considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser adquiridos por meio da alimentação. Dentre os essenciais, três deles, classificados como Aminoácidos de Cadeia Ramificada (BCAA), leucina, valina e isoleucina, apresentam, respectivamente, concentração plasmática média de 120, 220 e 63 µmol/L; concentração intramuscular na forma livre média de 133, 253 e 68 µmol/L de água intracelular; e concentração na proteína muscular humana de 59,5, 43,5 e 41,9 mmol/100 g de proteína. A concentração de BCAA também difere em relação ao tipo de fibra muscular, sendo 20 a 30% maior em fibras de contração lenta em comparação àquelas de contração rápida. Os BCAA correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em proteínas musculares e a massa muscular de humanos compreende 40 a 45% do total da massa corporal (MARCHINI et al., 1998) Em indivíduos adultos, BCAA são relevantes para a manutenção da proteína corporal além de serem fontes de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina, estes dois considerados aa não-essenciais, ou seja, são produzidos pelo organismo humano. Existem evidências que demonstram o papel fundamental dos BCAA, especialmente a leucina, na regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a degradação proteica muscular. Além disso, BCAA apresentam potenciais efeitos terapêuticos, uma vez que esses aminoácidos podem atenuar a perda de massa magra durante a redução de massa corporal; favorecer o processo de cicatrização; melhorar o balanço proteico muscular em indivíduos idosos; e propiciar efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas e renais (SHIMOMURA et al., 2006) Vianna et al. (2010) relatam que, diferente de outros aminoácidos que são oxidados primeiramente no tecido hepático, a oxidação dos BCAA, da alanina, do glutamato e do aspartato está localizado no músculo esquelético. A leucina apresenta uma taxa de oxidação superior no tecido muscular em comparação com a isoleucina e a valina. A necessidade diária de aminoácidos de cadeia ramificada é 10g de isoleucina, 10g de valina e 14 de leucina (PORTARIA 222, 1998). No que concerne a nutrição esportiva, os BCAA são extensivamente utilizados por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, 11 melhorar a imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercíciofísico e aumentar a performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes (ROGERO; TIRAPEGUI, 2007). Colker e colaboradores (2000) relatam que o whey protein, é uma das mais ricas fontes de precursores da glutationa, é um dos mais utilizados. O whey protein é composto por proteínas que são extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas gerada durante o processo de fabricação do queijo. As principais características das proteínas do soro são consideradas de rápida digestão e absorção (SOUZA; PALMEIRA; PALMEIRA, 2015). Há estudos que sugerem que o tempo da ingestão de suplementos protéicos, em relação ao exercício de força, influencie o equilíbrio protéico, e consequentemente a hipertrofia resultante do exercício. Na falta da ingestão de nutrientes, os aminoácidos necessários para produção da proteína muscular são grandemente derivados da quebra de proteínas (FISCHBORN, 2009). Evidências sustentam a teoria de que as proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, antihipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento (HARAGUCHI; ABREU; PAULA, 2006). Haraguchi, Abreu e De Paula (2006) afirmam que o soro do leite ou whey protein têm rápida digestão e absorção intestinal, proporcionando elevação da concentração de aminoácidos no plasma. Objetivo é investigar o uso de BCAA e de Whey Protein entre praticantes de atividade física é conhecer a prevalência do uso de BCAA e Whey Protein quanto à idade, sexo e tipo de atividade física, bem como os motivos pelos quais estes indivíduos utilizam estes suplementos, se há indicação de um profissional da área e a periodicidade do uso. 12 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Aminoácidos essenciais As proteínas, moléculas indispensáveis em diversas das funções fisiológicas do organismo, são compostas por unidades básicas denominadas aminoácidos. Em indivíduos saudáveis, existem nove aminoácidos considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta. Dentre eles: histidina; isoleucina; leucina; lisina; metionina; fenilalanina; treonina; triptofano e valina. (ROGERO; TIRAPEGUI, 2008). 2.2 BCAA Eles são os mais abundantes aminoácidos essenciais, correspondendo aproximadamente a 40% dos aminoácidos encontrados na natureza e servem como substratos para a síntese de proteínas corporais de forma similar a outros aminoácidos. Formados por: leucina, valina e isoleucina (YOSHIZAWA, 2012). 2.2.1 Características Participam da regulação no metabolismo de vários nutrientes, melhoram a desnutrição proteica. Segundo Yamauchi et al. (2001), a suplementação oral de BCAA é útil para melhorar o estado nutricional e evitar/minimizar a encefalopatia hepática em tais pacientes, resultando em aumento das taxas de sobrevivência. Os BCAA são indispensáveis para a manutenção da proteína corporal, além de serem fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina. Existem evidências demonstrando o papel fundamental dos BCAA – especialmente a leucina – na regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a degradação proteica muscular (SHIMOMURA et al., 2006; TOM; NAIR, 2006). Outras funções dos BCAA são seus potenciais efeitos terapêuticos, já que esses aminoácidos podem atenuar a perda de massa magra durante a redução de massa corporal; favorecer o processo de cicatrização; melhorar o balanço proteico muscular em indivíduos idosos e propiciar efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas e renais (SHIMOMURA; HARRIS, 2006). 13 2.2.2 Dose recomendada e Toxicidade A toxicidade aguda e crónica dos BCAAs foi estudada em ratos. Nenhum animal morreu após uma exposição aguda à dose 10 g de BCAAs/Kg de massa corporal. A Dose Letal (DL50) foi estimada como superior a 10 g/Kg de massa corporal. Quanto à toxidade crónica, tanto numa dose de 2,5 g/Kg/dia durante 3 meses, como com 1,25 g/Kg/dia durante 1 ano, não foram observados efeitos tóxicos derivados da exposição a BCAAs (SHIMOMURA 2004). 2.2.3 Metabolismo A via catabólica dos BCAAs ocorre na mitocôndria e inicia-se com duas reações comuns aos três BCAAs. A primeira é a sua transaminação reversível através da transferase dos BCAAs (BCAT), na qual o aminoácido do o grupo amina α- cetoglutarato, formando o α-cetoácido correspondente e glutamato. O glutamato é substrato essencial à formação de outros aminoácidos, como a glutamina e a alanina (MURRAY, 2012). Com a ação da BCAT, o αcetoisocaproato forma-se a partir da leucina, o α-ceto- β-metilvalerato a partir da isoleucina, e o α-cetoisovalerato derivado da valina (HARPER; MILLER; BLOCK, 1984). Também, ocorre a descarboxilação irreversível dos α-cetoácidos pelo complexo da desidrogenase dos α-cetoácidos de cadeia ramificada (BCKDH) para formar compostos de Acil-Coa. Do α-cetoisocaproato forma-se o isovaleril-CoA, do α-ceto-β- metilvalerato é sintetizado o 2-metilbutiril-CoA, e do α-cetoisovalerato deriva o isobutiril-CoA. Esta reação ocorre se a fosfatase da BCKDH ativar o complexo, através da sua desfosforilação (HARRIS; HAWES, 1997; RENNIE, 2000). A oxidação da BCAAs é distinta para cada AA: o isovaleril-CoA é convertido em acetoacetato e acetil-CoA, o isobutiril-CoA é convertido em succinil-CoA (intermediário do Ciclo de Krebs) e o 2-metilbutiril-CoA é convertido em acetil-CoA e succinil-CoA. Pelos substratos que cada AA origina podemos considerar a leucina uma substância cetogénica, a valina uma substância glicogénica e a isoleucina simultaneamente cetogénica e glicogénica (HARRIS RA, 2005; MURRAY, 2012). 14 Os metabolitos resultantes exercem um papel fulcral em reações do ciclo de Krebs e na gliconeogénese, aumentando a produção de adenosina trifosfato (ATP) durante o exercício (MURRAY, 2012; HARPER, 1984). A leucina pode seguir um destino metabólico distinto no fígado, no qual a enzima citosólica α-KIC dioxigenase gera o β-hidroxi-β-metilbutirato (HMB) (VAN KOEVERING, 1992). 2.3 Efeito da suplementação de BCAA associado a exercícios físicos Num estudo com atletas portugueses, o principal motivo associado à toma de BCAAs foi “Melhorar o desempenho desportivo” (FERNANDES, 2009). O efeito benéfico dos BCAAs no rendimento do atleta não é de todo consensual. Blomstrand estududou pela primeira vez o efeito de 16 g de BCAAs em 193 maratonistas do sexo masculino. Os autores descreveram uma rápida melhoria no rendimento em corredores “menos rápidos”, e nenhum efeito significativo no rendimento dos corredores “mais rápidos”. O estudo não foi muito impactante apontando dois fatores indutores: a ingestão alimentar dos indivíduos foi ad libitum e a divisão em dois grupos teve com base nos resultados de uma maratona arbitrária. Sendo assim não se compararam os resultados dos atletas que haviam tomados BCAAs com os resultados de provas prévias (BLOMSTRAND, 1991). A suplementação de 20 g de BCAAs antes e durante um desporto de endurance extremo (ultramaratona de 100 Km) não foi capaz de produzir melhorias para a (KNECHTLE B, 2012). Já suplementação combinada de BCAAs (0.17 g/Kg), Arg (0,05 g/Kg) e Citrulina (0.05 g/Kg) parece melhorar a performance em provas de 5000 m e 10000 m de corrida, em dois dias consecutivos (CHENG, 2016). A partir de um estudo com andebolistas percebeu-se que, quando combinados com Arg (0.04 g/kg), 0.17 g/kg de BCAA podem ter um efeito indireto na performance por diminuição da fadiga central neste desporto intermitente, em dois dias consecutivos (CHANG, 2015). Não se observou nenhuma diferença significativa na performance entre o grupo suplementado e o grupo placebo (ERMOLAO et al., 2017). 15 Esta suplementação assentou nopressuposto e que os BCAAs contribuiriam como fonte energética e maximizariam o rendimento desportivo (BLOMSTRAND, 2006). Em situações de exercício prolongado em condições de baixa disponibilidade de glicogénio, a ingestão de BCAAs antes e durante não promove alterações no rendimento desportivo, ao contrário do que havia previamente sido sugerido num outro estudo (WATSON; SHIRREFFS; MAUGHAN, 2004; WAGENMAKERS; COAKLEY; EDWARDS, 1990). Houve estudos realizados com indivíduos que exercitavam intensamente num ergômetro, é não obtiveram alterações na performance em time-trial, nem no tempo até à exaustão, em comparação com os grupos placebo (CHEUVRONT; CARTER, 2004). Um outro estudo realizado com 9 ciclistas suplementou os atletas com 24,3 g de BCAAs antes de 90 minutos de exercício. Não se verificaram melhorias nos atletas suplementados (GREER et al., 2011). 2.3.1 BCAA e a fadiga central O contexto desportivo, a fadiga é a incapacidade de um atleta manter os níveis de intensidade e performance constantes no período da atividade desportiva (PINHEIRO; PINHEIRO; JOÃO, 2016). A fadiga divide-se em dois tipos, de acordo com a origem dos mecanismos que promovem a sensação: central e periférica. A fadiga periférica pode ser controlável e já foram identificados fatores etiológicos, como a depleção muscular de glicogénio ou de fosfocreatina, a falha na transmissão neuromuscular e alterações no ciclo das pontes cruzadas de miosina e actina nas fibras musculares. Quanto à fadiga central, os fatores etiológicos não foram ainda esclarecidos, embora tenham sido propostas algumas teorias como um aumento de componentes no músculo durante a prática de exercício (como protões), hipoglicemia ou aumento na concentração de triptofano (TRP) sanguíneo (NEWSHOLME; BLOMSTRAND, 2006). Quando se dá a depleção de glicogénio, a lipólise e os BCAAs passam a ser fontes energéticas muito utilizadas pelos tecidos, diminuindo a concentração plasmática de BCAAs e aumentando a concentração plasmática de ácidos gordos livres (AGL) (NEWSHOLME; BLOMSTRAND; EKBLOM, 1992; URDAMPILLETA et al., 2013). 16 O TRP e os AGL utilizam o mesmo local de ligação à albumina, pelo que o aumento dos AGL impossibilita a ligação de TRP à albumina, aumentando o TRP livre (NYBO et al., 2003). O aumento do TRP livre leva a um maior uptake na barreira hemato-encefálica (BHE) e uma maior produção de 5-HT (5-hidroxitriptamina) catalisada pela hidrólase do TRP, culminando na sensação de fadiga (NEWSHOLME; BLOMSTRAND, 2006; BLOMSTRAND; CELSING; NEWSHOLME, 1988; FERNSTROM, 1990). Alguns investigadores defendem que o local de ligação do triptofano à albumina não é relevante para a captação do triptofano no cérebro (PARDRIDGE, 1983; FERNSTROM; FERNSTROM, 1993). Newsholme foi o primeiro a associar a fadiga a um aumento da atividade serotoninérgica, dado que a 5-HT é um neurotransmissor responsável por sensações como a letargia, o cansaço e o controlo do sono (NEWSHOLME; BLOMSTRAND; EKBLOM, 2006). Na BHE, o TRP e os BCAAs competem pelo mesmo transportador. Em animais, a suplementação com BCAAs leva à saturação do transportador, diminuindo a 5-HT cerebral, a sensação de fadiga e aumentando o tempo até à exaustão (SMRIGA et al., 2002). O princípio pelo qual se começaram a utilizar os BCAAs para diminuir a fadiga central. Blomstrand et al. (1997) investigaram o efeito da ingestão oral de BCAAs (90 mg/Kg) na percepção do esforço e fadiga mental durante 60 minutos de exercícios num ergômetro. O grupo suplementado obteve menos 7% de percepção de esforço e menos 15% do nível de fadiga mental em relação ao grupo placebo. Não obstante, este estudo apresenta limitações, pela amostra reduzida, pela diferença do valor calórico das bebidas (controlo e BCAAs), e pela diferença na ingestão energética dos dois grupos. Não foi comprovado nenhum efeito benéfico significativo da ingestão oral de uma solução de hidratos de carbono (HC) com TRP ou HC + BCAAs, no tempo até à exaustão num estudo laboratorial controlado. Os autores levantam duas hipóteses: a ingestão destes AA não altera a concentração de 5-HT em zonas cerebrais relevantes, ou a alteração serotoninérgica durante o exercício prolongado não contribui muito para o mecanismo de fadiga e exaustão (VAN HALL et al., 1995). Durante uma corrida de cross-country de 30 km, foi administrada uma mistura de BCAAs + HC ou uma bebida placebo (só HC) a dois grupos. Realizaram-se dois 17 testes para medir o desempenho cognitivo antes da corrida, e dois testes no fim. O grupo placebo teve uma diminuição média nos resultados de 15% e 25% nos testes realizados depois da prova. O grupo suplementado não obteve diferenças significativas nos resultados dos testes depois da prova em relação aos resultados antes do crosscountry de 30 km, suportando o alegado efeito dos BCAAs na fadiga central (HASSMEN et al., 1994). Nybo et al. (2005) demonstraram que elevados níveis de amónia sistémica durante exercício de endurance conduzem ao aumento da captação de amónia na BHE em indivíduos treinados. Para contrariar esse efeito, foi estudado em atletas de Handebol, o efeito da suplementação de BCAAs (0,17 g/Kg) + Arginina (Arg) (0,04 g/Kg) em dois dias consecutivos de jogos. A Arg é um aminoácido essencial cujo efeito vasodilatador e catalisador do ciclo da ureia poderá reduzir a hiperamonemia desenvolvida no exercício (CHANG, 2015; WILKINSON; SMEETON; WATT, 2010). Os efeitos da suplementação de BCAAs em combinação com Arg parecem ser eficazes no segundo dia consecutivo de exercício intermitente, quando a fadiga é maior (CHANG, 2015). Um estudo experimental duplamente cego testou os efeitos da suplementação de BCAAs antes de um treino de cycling, em marcadores associados à fadiga, como a 5- HT e amónia. O grupo exposto a BCAAs verificou menores níveis de 5-HT do que o grupo placebo antes do exercício, durante e na recuperação. Os níveis de amónia no grupo exposto foram superiores nos períodos pré-exercício e durante, mas diminuíram na recuperação do exercício (KIM, 2013). O efeito da suplementação de BCAAs (0,17 g/Kg) com Arginina (0,05 g/Kg) e Citrulina (0,05 g/Kg) na diminuição de fadiga e performance desportiva em corredores, em duas provas em dois dias consecutivos. Os autores associaram estes resultados à diminuição da fadiga central (CHENG; WANG, 2016). A combinação de BCAAs com aspartato de ornitina não tem impacto significativo na concentração de amónia nem na percepção de esforço. Sendo assim parece ter melhorias no desempenho cognitivo no fim do exercício, melhorando igualmente o retorno aos valores em repouso (MIKULSKI et al., 2015). 18 2.3.2 BCAA e Hipertrofia Muscular Promovendo o ganho de massa muscular, é necessário criar um balanço azotado positivo, garantindo que a síntese proteica (MPS) é superior ao catabolismo proteico (MPB). Isto ocorre devido a uma elevação da MPS pós-prandial, mas também de uma diminuição da MPB (ATHERTON, 2010; WILKES, 2009). Os efeitos dos BCAAs no metabolismo proteico parecem ser mediados tanto pela MPS como pelo catabolismo proteico muscular (MPB) (WILKINSON; HOSSAIN, 2013; LOUARD; BARRETT; GELFAND, 1990). A síntese proteica pode ser estimulada pelo exercício de força em combinação com ingestão proteica, e ambos os fatores medeiam este efeito pela ativação do complexo 1 do mTOR (MOBERG; APRO, 2016; KIMBALL, 2014). Estudos com a infusão de misturas de AA confirmaram em 1989, o papel crucial dos AAE, como principais motores da MPS estimulada nutricionalmente (BENNET et al., 1989). A literatura aponta para que a estimulação da MPS por uma mistura de aminoácidos se deva aos AAE presentes na mistura, principalmente à leucina, que exerce os seus efeitos anabólicos após a transcrição, habitualmente durante a fase de iniciação da tradução do RNA-mensageiro (MOBERG;APRO, 2016; BORSHEIM et al., 2002; MOBERG; APRO, 2014). O aumento da concentração intracelular da leucina promove a fosforilação da proteína cínase do mTOR. O mTOR estimula principalmente a síntese proteica através de três proteínas: a cínase ribossomal S6 de 70 kDA (p70S6k); a proteína 1 ligante do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1); e o fator de iniciação eucariótico 4G (eIF4G) (ANTHONY, 2001; ATHERTON et al., 2010). Várias linhas de investigação indicam que a leucina, consegue estimular a sinalização do mTORC1 e a MPS no músculo-esquelético de animais e humanos (WILKINSON, HOSSAIN, 2013; CROZIER, 2005). Contudo, parece haver um maior estímulo do mTORC1 quando os três BCAAs são consumidos em conjunto (MOBERG; APRO, 2016; WILKINSON; HOSSAIN, 2013; CROZIER; KIMBALL, 2005). No trabalho de Apro et al. (2015) a ingestão de AAE associada à realização de exercício de resistência, estimulou mais a atividade da p70S6k no músculo-esquelético do que a ingestão de leucina isolada. 19 A presença de valina e isoleucina causaram uma resposta do mTORC1 à leucina, no entanto, a ingestão isolada de BCAAs sem os restantes AAE fornece substrato limitado para a síntese proteica em músculos exercitados (MOBERG; APRO, 2016; JACKMAN; WITARD, 2017). O impacto isolado dos BCAAs na MPS em humanos sem a ingestão concomitante de outros AAE, proteína ou macronutrientes, só foi avaliado num estudo. Os investigadores concluíram que a ingestão de 5,6 g de BCAAs resultou num aumento de 22% da MPS miofibrilar. Foi o primeiro estudo a demonstrar que a supersensibilização da via de sinalização da mTORC1 com a ingestão de BCAAS se traduz numa resposta aumentada da MPS posteriormente ao exercício de força (JACKMAN et al., 2017). Apesar do resultado aparentemente bom, é inferior ao esperado, dado que com a ingestão de uma dose de proteína de soro do leite (whey) (25 g) se consegue um aumento da MPS aproximadamente duas vezes superior (WITARD; JACKMAN, 2014; CHURCHWARD-VENNE, 2014). A disponibilidade de AAE é provavelmente um fator-limitante que explica a diferença qualitativa da resposta na MPS à ingestão de BCAAs isolada e à ingestão de uma quantidade semelhante de BCAAs como parte de (whey) (WITARD, 2014; PENNINGS, 2011). Churchward-Venne demostrou que a adição de leucina a uma dose subótima de whey (6,25 g) resultou em taxas de MPS semelhantes às após a ingestão de 25 g de whey em repouso. Contudo, a adição de leucina a 6,25 g de whey não é tão eficaz como uma dose superior de whey após exercício de resistência. Este estudo reforça que a leucina isolada não é suficiente para maximizar a estimulação da MPS, mesmo após o exercício de força (CHURCHWARD-VENNE, 2012). 2.4 Whey Protein Obtido através do soro do leite da porção aquosa após a dessoragem, buscando um concentrado de Whey Protein Concentrate (WPC), ou um isolado, Whey Protein Isolate (WPI). Considerado um dos principais suplementos utilizados no meio atlético para buscar a hipertrofia muscular. (SOUZA; PALMEIRA; PALMEIRA, 2015) 20 As principais características destas proteínas são possuir um alto teor de aminoácidos essenciais, os de cadeias ramificadas e apresentar sequências de peptídeos bioativos e também apresentam alto teor de cálcio (HARAGUCHI et al., 2006). Suas características são consideradas proteínas de rápida digestão e absorção, capazes de elevar os níveis de aminoácidos plasmáticos rapidamente após sua ingestão (LOLLO, 2007). A Proteína do soro é um termo que abrange frações protéicas solúveis encontradas no leite (Marshall, 2004) 2.4.1 Dose recomendada As recomendações da ingestão diária de proteínas para atletas consistem em 1,21,7g/kg de peso corporal ou 12%-15% do consumo energético total. Já em atletas de resistência envolvidos em treinamento de moderada intensidade necessitam de uma ingestão protéica de 1,1g/kg/dia, enquanto atletas de resistência de elite podem requerer até 1,6g/kg/dia. Atletas de força podem necessitar de 1,6-1,7g de proteína por quilograma de peso corporal por dia (Tarnopolsky apud Panza et al., 2007). 2.4.2 Suplementação protéica Um dos objetivos mais procurados na suplementação protéica é a hipertrofia muscular, definida pelo aumento na secção transversa do músculo (Uchida e Colaboradores apud Morais, Medeiros e Liberali, 2008). 2.4.3 Composição do Whey Protein Whey Protein tem um alto valor nutricional, conferido pela presença de proteínas com elevado teor de aminoácidos essenciais. (Wit apud Capitani e Colaboradores, 2005; Bucci e Colaboradores apud Cribb e Colaboradores, 2006). Segundo Salzano Junior apud Haraguchi, Abreu e De Paula (2006) as proteínas do soro podem obter diferenças na sua composição de macro e micronutrientes. 21 ARTIGO CIENTÍFICO Prevalência e propósito do uso de bcaa e whey protein por praticantes de atividade física Prevalence and purpose of the use of bcaa and whey protein by physical activities Karla Alexsandra dos Santos Barros1, Marcos Antônio Ribeiro Barbosa1, Thainan William Teodoro1, Bruno Barbosa²,Carolina Soares Horta de Souza², Rafaela Bergmann Strada de Oliveira². Acadêmicos do curso de Nutrição Universidade José do Rosário Vellano– UNIFENAS¹ Professora do curso de Nutrição Universidade José do Rosário Vellano– UNIFENAS ² Endereço para correspondência: karlaalexsandrabarros@gmail.com Palavras-chave Aminoácidos Nutrição Esportiva Suplementação Alimentar Keywords Amino Acids Sports nutrition Food Supplementation Objetivo: Conhecer a prevalência do uso de BCAA e Whey Protein quanto à idade, sexo e tipo de atividade física, bem como os motivos pelos quais estes indivíduos utilizam estes suplementos, se há indicação de um profissional da área e a periodicidade do uso. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram entrevistados praticantes de atividade física, de três academias, onde a população analisada foi composta por 126 indivíduos, de ambos os sexos. A coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário destinado aos voluntários da pesquisa, apresentando dados pessoais, questões relacionadas ao hábito da prática de atividade física e ao consumo atual de suplementos. Resultados: Resultados apontam que o uso é frequente e que a maioria busca bem- estar, saúde destes suplementos. Conclusão: Conclui-se, assim, que a escolha pelo suplemento ideal aos objetivos, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos os indivíduos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta prática e estética, porém, muitos o realizam sem o acompanhamento por um profissional da área, e não têm conhecimento exato da função Palavras-chave: Nutrição Esportiva; Suplementação proteica; Suplementos Alimentares. Objective: To know the prevalence of use of BCAA's and Whey Protein with age, sex and type of physical activity, as well as the reasons why these users use these supplements, if indicated by a professional in the area and with frequency of use. Methods: This is a cross-sectional study, without which the interviewee who practiced physical activity, from three gyms, in which the analyzed population was composed of 126 individuals, of both sexes. Data collection took place through the application of a questionnaire for research studies, showing personal data, issues related to abuse of physical activity and current use of supplements. Results: Results aimed at frequent use and most research on well-being, health in these supplements. Therefore, conclude that choosing the ideal complement for the objectives, form of use and dosage administered, will not always be faced with the necessary requirements for all individuals. What comes to declare the importance of professional dietary monitoring for this practiceand aesthetics, however, many or perform without the accompaniment of a professional in the area, and do not have exact knowledge of the functions Keywords: Sports Nutrition; Protein supplementation; Food suplements. INTRODUÇÃO Aminoácidos (aa) são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aa são considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser adquiridos por meio da alimentação1. Dentre os essenciais, três deles, classificados como Aminoácidos de Cadeia Ramificada (AACR), leucina, valina e isoleucina, apresentam, respectivamente, concentração plasmática média de 120, 220 e 63 µmol/L; concentração intramuscular na forma livre média de 133, 253 e 68 µmol/L A rt ig o O ri gi n al 22 de água intracelular; e concentração na proteína muscular humana de 59,5, 43,5 e 41,9 mmol/100 g de proteína. A concentração de AACR também difere em relação ao tipo de fibra muscular, sendo 20 a 30% maior em fibras de contração lenta em comparação àquelas de contração rápida. Os AACR correspondem cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em proteínas musculares e a massa muscular de humanos compreende 40 a 45% do total da massa corporal)1. Em indivíduos adultos, AACR são relevantes para a manutenção da proteína corporal além de serem fontes de nitrogênio para a síntese de alanina e glutamina, estes dois considerados aa não-essenciais, ou seja, são produzidos pelo organismo humano. Existem evidências que demonstram o papel fundamental dos AACR, especialmente a leucina, na regulação de processos anabólicos envolvendo tanto a síntese quanto a degradação proteica muscular. Além disso, AACR apresentam potenciais efeitos terapêuticos, uma vez que esses aminoácidos podem atenuar a perda de massa magra durante a redução de massa corporal; favorecer o processo de cicatrização; melhorar o balanço proteico muscular em indivíduos idosos; e propiciar efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas e renais2. Relatam que, diferente de outros aminoácidos que são oxidados primeiramente no tecido hepático, a oxidação dos BCAA, da alanina, do glutamato e do aspartato está localizado no músculo esquelético3. A leucina apresenta uma taxa de oxidação superior no tecido muscular em comparação com a isoleucina e a valina. A necessidade diária de aminoácidos de cadeia ramificada é 10g de isoleucina, 10g de valina e 14 de leucina4. No que concerne a nutrição esportiva, os AACR são extensivamente utilizados por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico e aumentar a performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes5. Relatam que o whey protein, é uma das mais ricas fontes de precursores da glutationa, é um dos mais utilizados6. O whey protein é composto por proteínas que são extraídas da porção do leite, compõe 20% das proteínas gerada durante o processo de fabricação do queijo. As principais características das proteínas do soro são consideradas de rápida digestão e absorção7. Há evidências que o tempo da ingestão de suplementos protéicos, em relação ao exercício de força, influencie o equilíbrio protéico, e consequentemente a hipertrofia resultante do exercício. Na falta da ingestão de nutrientes, os aminoácidos necessários para produção da proteína muscular são grandemente derivados da quebra de proteínas8. Evidências recentes sustentam a teoria de que as proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, antihipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento9. Afirmam que o soro do leite ou Whey Protein têm rápida digestão e absorção intestinal, proporcionando elevação da concentração de aminoácidos no plasma9. Objetivo é investigar o uso de BCAA e de Whey Protein entre praticantes de atividade física é conhecer a prevalência do uso de BCAA e Whey Protein quanto à idade, sexo e tipo de atividade física, bem como os motivos pelos quais estes indivíduos utilizam estes suplementos, se há indicação de um profissional da área e a periodicidade do uso. No que concerne a nutrição esportiva, o BCAA é extensivamente utilizado por atletas baseado na premissa de que esses aminoácidos podem promover anabolismo proteico muscular, atuar em relação à fadiga central, favorecer a secreção de insulina, melhorar a imunocompetência, diminuir o grau de lesão muscular induzido pelo exercício físico e aumentar a performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes. Porém, muitos indivíduos realizam a suplementação sem conhecerem o seu real objetivo e sem prescrição de um profissional da área. O que justifica a realização deste trabalho. MÉTODOS Trata-se de um estudo transversal, no qual foram entrevistados praticantes de atividades físicas, de três academias da cidade de Alfenas/MG, onde a população analisada foi composta por aproximadamente 150 indivíduos, de ambos os sexos. Os mesmos foram selecionados segundo os seguintes critérios de inclusão: prática regular de atividade física (aeróbica e/ou anaeróbica), no mínimo, três vezes por semana com duração igual ou superior a 30 minutos por dia; matriculados nas academias estudadas, que fazem ou não uso de suplementos. Foram excluídos da pesquisa aqueles indivíduos que não estavam matriculados nas academias em questão, praticavam atividade física menos de duas vezes por semana e/ou com duração inferior a 30 minutos por dia. Os voluntários foram abordados de forma randômica, pelos autores da pesquisa, em diferentes horários, ao longo do dia, em diferentes dias da semana e convidados a participar do estudo. As academias preencheram a Declaração de Conhecimento de Realização de Pesquisa, 23 conforme anexo I. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana (CEP) da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), sob o parecer de número 260929 19. 9. 0000.5143. Foi respeitada a resolução vigente para pesquisas com seres humanos. Os indivíduos que concordaram e se propuseram a participar do estudo preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) A coleta de dados foi realizada de janeiro a fevereiro de 2020. Foi aplicado um questionário , com questões alternativas, preenchidos pelos avaliados, vale ressaltar que o mesmo indivíduo entrevistado pôde selecionar mais de uma indicação quanto a prática de atividade física. O questionário apresenta dados pessoais (sexo, idade, escolaridade); questões relacionadas ao hábito da prática de atividade física (frequência, tipos de exercício, objetivo) e ao consumo de suplementos alimentares (motivo pelo qual faz uso de suplemento e indicação). A aplicação do questionário foi realizada de forma individual, em uma sala separada e restrita, estando apenas o aplicador e o entrevistado. Os resultados adquiridos foram organizados em forma de tabelas, por meio do programa Excel (2013). Com os dados tabulados foram feitas comparações a partir de dados de dispersões (média, variância e desvio padrão), a fim de comparar a prevalência do uso de BCAA quanto à idade, sexo e tipo de atividade física, consumo com indicação de um profissional da área e os “supostos” propósitos de utilização do mesmo, bem como a periodicidade do uso. Isto com o auxílio do software BioEstat versão 5.3, tendo em vista sua eficiência em testes estatísticos, principalmente em trabalhos na área de ciências biológicas e saúde e também pela praticidade de manuseio, fácil aquisição(gratuito e virtual) e diversidade de pacotes estatísticos. RESULTADOS Foram entrevistadas 126 praticantes de atividade física, em encontros nas respectivas academias. Dentre eles foram avaliadas 59 mulheres o que corresponde a 47% e 67 homens o que corresponde a 53%. A maior parte dos entrevistados (67% - n=84) possui de 20 à 29 anos de idade. Quando questionados sobre a frequência semanal da prática de atividade física, 36% (n=45) a realiza cinco vezes por semana, enquanto que 10% (n=13) realiza todos os dias da semana. A modalidade mais realizada é a musculação, totalizando 72% (n=91) dos entrevistados. Quanto aos objetivos pelos quais os entrevistados praticam atividade física, 79% (n=100) alegam ser devido à busca pela saúde e bem-estar, enquanto apenas 2% (n=3) buscam competir no meio. Vale ressaltar que o mesmo indivíduo entrevistado pôde selecionar mais de um objetivo quanto a prática de atividade física. Dentre o público masculino, 57% (n=39) fazem uso de suplementos, enquanto 47% das mulheres também utilizam alguma suplementação. Dentre os suplementos utilizados entre homens e mulheres, 31% (n=19) usam BCAA, 82% (n=49) usam Whey Protein e 95% (n=57) utilizam outros suplementos. Alguns participantes do estudo fazem uso de um ou mais suplementos. Dentre a frequência semanal de uso do suplemento foi visto que 33% (n=25) usam 5 vezes na semana, 39% (n=30) usam os 7 dias da semana. Há frequência de uso ao dia mais prevalente foi de 72% (n=57). Dosagens de Whey Protein mais utilizada 30g 61% (n=28). Na dosagem de BCAA 5g, 55% (n=11) foi a mais administrada. Quanto a indicação ou prescrição de suplementos dentre os entrevistados praticam atividade, 72% (n=71) procurariam um nutricionista enquanto apenas 2% (n=3) buscam outros meios. Vale ressaltar que o mesmo indivíduo entrevistado pôde selecionar mais de uma indicação quanto a prática de atividade física. Dentre as opiniões de benefícios dobre o BCCA 50% (n=10) demostram conhecimento sobre os benéficos. Dentre as opiniões de benefícios dobre o Whey Protein 42% (n=20) demostram não ter o conhecimento sobre os benéficos. Variável % N Sexo: Feminino 47% 59 Masculino 53% 67 Idade: < 19 10% 13 20-29 67% 84 30-39 15% 19 40-49 6% 7 Frequência que praticam atividade física: 3x/semana 16% 20 4x/semana 21% 26 5x/semana 36% 45 6x/semana 17% 22 7x/semana 10% 13 Modalidade: Musculação 72% 91 Musculação + 21% 26 24 Outros 7% 9 Objetivo: Saúde e bem-estar 79% 100 Estética 44% 55 Hipertrofia 41% 52 Perda de peso 30% 38 Competição 2% 3 Uso de suplementos em Homens: Que usam 57% 39 Que não usam 43% 29 Uso de suplementos em Mulheres: Que usam 47% 28 Que não usam 53% 31 Suplementos: BCAA 31% 19 Whey Protein 82% 49 Outros 95% 57 Frequência semanal que utiliza o suplemento 1x 3% 2 3x 7% 5 4x 5% 4 5x 33% 25 6x 13% 10 7x 39% 30 Frequência utilizam o suplemento ao dia 1x 72% 57 2x 22% 17 3x 1% 1 7x 1% 1 Pós-treino 3% 2 Durante treino 1% 1 Dose administrado do Whey Protein: 30g 61% 28 40g 9% 4 60g 15% 7 Outras 15% 7 Dose administrado do BCAA: 5g 55% 11 6g 15% 3 8g 15% 3 10g 15% 3 Indicado ou prescrito: Amigo 3% 4 Educador Físico 10% 12 Nutricionista 62% 71 Loja 3% 3 Médico 6% 7 Próprio 14% 16 Outros 2% 2 Opinião é benefícios do suplemento BCAA: Sim 50% 10 Não 35% 7 Em partes 15% 3 Opinião é benefícios do suplemento Whey Protein: Sim 41% 20 Não 42% 20 Em partes 17% 8 DISCUSSÃO O hábito de praticar atividades físicas consolidou-se em boa parte da população na última década, paralelamente cresceu o mercado dos suplementos nutricionais, seja por motivos de saúde ou para melhorar algum aspecto do desempenho físico. Dentre os entrevistados, a maioria foi do sexo masculino. A maior parte destes possui faixa etária de 20 a 29 anos de idade, sendo que em 2002, a Revista Brasileira de Ciência e Movimento relatou em seu estudo, que a maioria dos praticantes tinha idade entre 18 e 26 anos10. Observaram também que a faixa etária predominante (80%) entre os praticantes de atividade física foi de 17 a 34 anos11. Quando questionados sobre a frequência semanal da prática de atividade física, 36% a realizam cinco vezes por semana, enquanto que 10% realizam todos os dias da semana. No estudo feito por, 42% dos entrevistados praticavam atividade de três a cinco vezes por semana10. Foram encontrados por que maioria dos participantes de seu estudo frequenta as academias de 4 a 6 vezes por semana12. Os dados obtidos em nestes estudos mostram dados semelhantes. A prevalência da modalidade neste estudo foi a musculação, totalizando 72% dos entrevistados. Confirmando que esta modalidade e a mais praticada nas academias, o estudo realizado em academias da Zona Sul de Belo Horizonte, mostrou os mesmos números referindo-se a prática de musculação13. Caracterizando que a modalidade musculação é a mais praticada em ambos os estudos. Quanto aos objetivos pelos quais estes praticantes de 25 atividade física a realizam, 79% alegam ser devido à busca pela saúde e bem-estar, enquanto apenas 2% buscam competir no meio. Observaram que a grande maioria tem como objetivo principal a estética e a saúde14. Os dados vistos mostram que a procura do objetivo em busca da saúde tem sido prevalente. Dentre o público masculino, 57% fazem uso de suplementos, enquanto 47% das mulheres também utilizam alguma suplementação. Observaram que o consumo de suplementos alimentares entre praticantes de musculação é maior entre homens do que em mulheres15. Dentre os suplementos utilizados entre homens e mulheres, 31% usam BCAA, 82% usam Whey Protein e 95% utilizam outros suplementos. Em seu estudo feito em São Paulo, encontraram que 52% dos entrevistados utilizavam concentrados protéicos16. Encontraram que 38,9% e 36%, respectivamente, consumiam alimentos concentrados proteico. Demostrando que o suplemento Whey Protein é o mais utilizado, segundo estes estudos17,18. Neste estudo a frequência semanal do uso de suplemento foi visto que 33% o utilizam cinco vezes na semana, e 39% fazem uso dos mesmos em sete dias da semana. Num estudo, avaliou a distribuição da frequência de consumo de suplementos e mostrou que 90% das menções de uso referiam consumo diário, confirmando os resultados desta pesquisa19. A posologia mais citada do Whey Protein foi de 30g/dia correspondendo a 61% das respostas. Também observaram que a dosagem mais utilizada foi de 30g/dia correspondendo a 61%, o que é semelhante aos resultados desta pesquisa20. A posologia de BCAA mais citada foi de 5g/dia. Porém de acordo com, relata que em pesquisas cientificas usando aminoácidos de cadeia ramificada observamos valores que variam entre 0,05gr por kg de peso até 0,1gr por kg de peso, ou seja, um indivíduo de 70kg podem necessitar de uma porção que varia entre 3,5gr a 7gr em cada momento (pré e pós-treino) 21. Mostrando que os entrevistados neste estudo tomando 1 dose de 5g. Quanto à indicação e/ou prescrição de suplementos dentre os entrevistados, 72% tiveram recomendação de nutricionistas. Segundo a Diretriz da Sociedade Brasileira de, tem sido observado no Brasil um uso abusivo de suplementos alimentares e drogas, sem qualquer prescrição médica ou orientação nutricional, profissionais qualificados para atuarem nesse contexto22. Os resultados encontrados nesta pesquisacontradizem o que foi encontrado pela Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, pois apontam uma prevalência entre aqueles que buscam auxílio de profissionais para que prescrição de suplementos. Dentre as opiniões citadas sobre o conhecimento quanto aos benefícios sobre o BCCA, 50% demostram conhecimento sobre os benéficos. Sendo assim aponta que o conhecimento por parte dos praticantes de atividade física que usam BCAA é limitado23. Dentre as opiniões sobre os benefícios do Whey Protein, 42% demostram não ter o conhecimento sobre os mesmos. O que concerne com os estudos de24,25. CONCLUSÃO Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes quanto à importância da prática de atividade física como rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. O consumo de suplementos está cada vez mais presente no cotidiano destes indivíduos, e há uma prevalência pela escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey Protein e BCAA. Porém, sua utilização pelos mesmos parece não concernir, muitas vezes, com seus objetivos, cujos, em sua maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. Outro problema encontrado é a suplementação que ocorre sem orientação realizada por profissionais da área da saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha pelo suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta prática. CONCLUSÃO Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes quanto à importância da prática de atividade física como rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. O consumo de suplementos está cada vez mais presente no cotidiano destes indivíduos, e há uma prevalência pela escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey Protein e BCAA. Porém, sua utilização pelos mesmos parece não concernir, muitas vezes, com seus objetivos, cujos, em sua maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. Outro problema encontrado é a suplementação que ocorre sem orientação realizada por profissionais da área da saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha pelo suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta prática. REFERÊNCIAS 26 1. MARCHINI, J.S.; MORIGUTI, J.C.; PADOVAN, G.J.; NONINO, C.B.; VIANNA, S.M.L.; OLIVEIRA, J.E.D. Métodos atuais de investigação do metabolismo protéico: Aspectos básicos e estudos experimentais e clínicos. Medicina, v.31, n.1, p.22-30, 1998. 2. Shimomura, Y.; Honda, T.; Shiraki, M.; Murakami, T.; Sato, J.; Kobayashi, H.; Mawatari, K.; Obayashi, M.; Harris, R. Branched-chain amino acid catabolism in exercise and liver disease. J Nutr. v. 136, p. 250S-253S, 2006. 3. VIANNA, Daiana; TEODORO, Gabriela Fullin Resende; TORRES-LEAL, Francisco Leonardo and TIRAPEGUI, Julio. Protein synthesis regulation by leucine. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2010, vol.46, n.1, pp.29-36 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Alimentos. Portaria 222, de 24 de março de 1998. Regulamento Técnico para fixação de identidade e qualidade em alimentos para praticantes de atividade física. 5. Rogero, M.M.; Tirapegui, J. Aminoácidos de cadeia ramificada, balanço protéico muscular e exercício físico. Nutrição em Pauta. ano 15, n. 83, p. 28-34. 2007. 6. Colker, C.M.; Swain, M.A.; Fabrucini, B.; Shi, Q.; Kalman, D.S. Effects of supplemental protein on body composition and muscular strength in healthy athletic male adults. Current Therapeutic Research. Vol. 61. Num. 1. 2000. p. 19-28. 7. SOUZA, Luan Benigno Lisboa; PALMEIRA, Maria Elisabeth; PALMEIRA, Emerson Ornelas. Eficácia do uso de whey protein associado ao exercício, comparada a outras fontes proteicas sobre a massa muscular de indivíduos jovens e saudáveis, Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 9. n. 54. p.607-613. Nov./Dez. 2015. 8. FISCHBORN, Simone Cristina. A influência do tempo de ingestão da suplementação Whey protein em relação à atividade física. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 3, n. 14, p. 132-143, Março/Abril, 2009 9. Haraguchi, F. K.; Abreu, W. C; Paula, H.; Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev. Nutr. Vol. 19. Núm. 4. p. 479-488. 2006. 10. Araújo, L. R.; Andreolo J.; Silva M. S. Utilização de suplemento alimentar e anabolizante por praticantes de musculação nas academias de Goiânia-GO. Revista Brasileira Ciência e Movimento. Brasília Vol. 10. Num 3. 2002. 11. Lollo, P.C.B.; Tavares, M.C.G.C.F. Perfil dos consumidores de suplementos dietéticos nas academias de ginástica de Campinas, SP. Revista Digital. Buenos Aires. Num. 76. Setembro 2004. 12. PIMENTA, M.G,.LOPES, A,C,. Consumo de Suplemneto Nutricionais po Praticantes de Atividade física de Academias de Ginástica de Cascavel-PR. Revista de nutrição, nov/2008. 13. Hallak, A.; Fabrini, S.; Peluzio, M. C. G. Avaliação do consumo de suplementos Nutricionais em academias da zona sul de Belo Horizonte, MG, Brasil. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo, Vol. 1, Núm. 2, p. 55- 60, 2007. 14. Domingues, S. F.; Marins, J. C. B. Utilização de recursos ergogênicos e suplementos alimentares por praticantes de musculação em Belo Horizonte/MG. Fitness e Performance Journal. Núm. 4. p.218-226. 2007 15. Moya, R. N.; Seraphim, R. V.; Calvano, J. C.; Alonso, D. O. Utilização de suplementos alimentares por adultos jovens, praticantes de musculação. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. Vol. 7. Núm.19. 2009. p. 15-23. 16. Souto, J.S.; Volpini, M.; Eugênia, T. Análise do Consumo de Suplementos Alimentares entre Indivíduos de uma Academia de Ginástica em São Paulo. Publicado na revista Nutrição Profissional 24. 2009. 17. Pereira, R.F.; Lajolo, F.M.; Hirschbruch, M.D. Consumo de suplementos por alunos de academias de ginástica em São Paulo. Rev. Nutr. Campinas, Vol. 16, Núm. 3, 2003 18. Quintiliano, E. L.; Martins, J. C. L. Consumo de suplemento alimentar por homens praticantes de musculação, nas academias centrais do município de Guarapuava-PR. Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá. Vol. 2. 2009. 19. Pereira, R.F.; e colaboradores. Consumo esuplementos por alunos de academias de ginástica em São Paulo. Rev. Nutr. Campinas, São Paulo, v. 16, n. 3, p. 265-272, julh./set. 2003. 20. Panza, V.P.; Coelho, M.S.P.H.; Di Pietro, P.F.; Assis, M.A.A.; Vasconcelos, F.A.G. Consumo Alimentar de Atletas: Reflexões sobre Recomendações Nutricionais, Hábitos Alimentares e Métodos para Avaliação do Gasto e Consumo Energéticos. Revista de Nutrição. Campinas. Vol. 20. Núm. 6. 2007. p. 683-684. 21. BCAA: Quanto devo tomar? Como dividir as porções? [Internet].Growrh supplements Blog [cited 2018 dec]. http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=VIANNA,+DAIANA http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TEODORO,+GABRIELA+FULLIN+RESENDE http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TEODORO,+GABRIELA+FULLIN+RESENDE http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TORRES-LEAL,+FRANCISCO+LEONARDO http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TORRES-LEAL,+FRANCISCO+LEONARDOhttp://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TIRAPEGUI,+JULIO 27 Available from https://blog.gsuplementos.com.br/bcaa- quanto-devo-tomar-como-dividir-as-porcoes/ 22. Estados Unidos da America. Lei Pública 103/417. Dietary Supplement Health and Education Act of 1994. Disponivel em: www.fda.gov/opacom/laws/dshea.htm 23. Gomes, Mariana de Rezende; Tiperagui, Julio. Relação de alguns suplementos nutricionais e desempenho físico. Arquivos Latino Americanos de Nutrição. 2000. 24. Anthony, J. C.; Anthony, T. G.; Kimball, S. R.; Jefferson, L. S. Signaling Pathways Involved in Translational Control o Protein Synthesis in Skeletal Muscle by Leucine. The Journal of Nutrition. Vol. 131. Num. 3. 2001. p.856S- 860S. 25. Tawa, N. E.; Goldberg, A. L. Suppression of Muscle Protein Turnover and Amino Acid Degradation by Dietary Protein Deficiency. American Journal of Physiology- Endocrinology and Metabolism. Vol. 263. Num. 2. 1992. p.E317-E325 https://blog.gsuplementos.com.br/bcaa-quanto-devo-tomar-como-dividir-as-porcoes/ https://blog.gsuplementos.com.br/bcaa-quanto-devo-tomar-como-dividir-as-porcoes/ http://www.fda.gov/opacom/laws/dshea.htm 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente, as pessoas parecem ser mais conscientes quanto à importância da prática de atividade física como rotina, em busca do bem-estar e saúde, principalmente. O consumo de suplementos está cada vez mais presente no cotidiano destes indivíduos, e há uma prevalência pela escolha quanto ao suplemento dos tipos Whey Protein e BCAA. Porém, sua utilização pelos mesmos parece não concernir, muitas vezes, com seus objetivos, cujos, em sua maioria, desconhecem seus reais benefícios e finalidades. Outro problema encontrado é a suplementação que ocorre sem orientação realizada por profissionais da área da saúde capacitados para tal. Com isso, a escolha pelo suplemento ideal, a forma de uso e dosagem administrada, nem sempre confrontam com as necessidades apresentadas por todos. O que vem afirmar a importância de acompanhamento profissional dietético para esta prática. 29 REFERÊNCIAS Anthony JC, Anthony TG, Kimball SR, Jefferson LS. Signaling pathways involved in translational control of protein synthesis in skeletal muscle by leucine. The Journal of nutrition. 2001 Atherton PJ, Etheridge T, Watt PW, Wilkinson D, Selby A, Rankin D, et al. Muscle full effect after oral protein: time-dependent concordance and discordance between human muscle protein synthesis and mTORC1 signaling. The American journal of clinical nutrition. 2010. Atherton PJ, Smith K, Etheridge T, Rankin D, Rennie MJ. Distinct anabolic signalling responses to amino acids in C2C12 skeletal muscle cells. Amino acids. 2010. Bennet WM, Connacher AA, Scrimgeour CM, Smith K, Rennie MJ. Increase in anterior tibialis muscle protein synthesis in healthy man during mixed amino acid infusion: studies of incorporation of [1-13C]leucine. Clinical science (London, England : 1979). 1989 Blomstrand E, Celsing F, Newsholme EA. Changes in plasma concentrations of aromatic and branched-chain amino acids during sustained exercise in man and their possible role in fatigue. Acta physiologica Scandinavica. 1988 Blomstrand E, Hassmen P, Ek S, Ekblom B, Newsholme EA. Influence of ingesting a solution of branched-chain amino acids on perceived exertion during exercise. Acta physiologica Scandinavica. 1997. Blomstrand E, Hassmen P, Ekblom B, Newsholme EA. Administration of branched- chain amino acids during sustained exercise--effects on performance and on plasma concentration of some amino acids. European journal of applied physiology and occupational physiology. 1991 Blomstrand E. A role for branched-chain amino acids in reducing central fatigue. The Journal of nutrition. 2006 Borsheim E, Tipton KD, Wolf SE, Wolfe RR. Essential amino acids and muscle protein recovery from resistance exercise. American journal of physiology Endocrinology and metabolism. 2002 BRASIL. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Vigilância Sanitária de Alimentos. Portaria 222, de 24 de março de 1998. Regulamento Técnico para fixação de identidade e qualidade em alimentos para praticantes de atividade física. Capitani, C.D.; Pacheco, M.T.B.; Gumerato, H.F.; Vitali, A.; Schmidt, F.L. Recuperação de Proteínas do Soro de Leite por Meio de Coacervação com Polissacarídeo. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília. Vol. 40. Núm. 11. 2005. p. 1123-1128. 30 Chang CK, Chang Chien KM, Chang JH, Huang MH, Liang YC, Liu TH. Branched- chain amino acids and arginine improve performance in two consecutive days of simulated handball games in male and female athletes: a randomized trial. PloS one. 2015. Cheng IS, Wang YW, Chen IF, Hsu GS, Hsueh CF, Chang CK. The Supplementation of Branched-Chain Amino Acids, Arginine, and Citrulline Improves Endurance Exercise Performance in Two Consecutive Days. Journal of sports science & medicine. 2016 Cheuvront SN, Carter R, 3rd, Kolka MA, Lieberman HR, Kellogg MD, Sawka MN. Branched-chain amino acid supplementation and human performance when hypohydrated in the heat. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 2004 Churchward-Venne TA, Breen L, Di Donato DM, Hector AJ, Mitchell CJ, Moore DR, et al. Leucine supplementation of a low-protein mixed macronutrient beverage enhances myofibrillar protein synthesis in young men: a double-blind, randomized trial. The American journal of clinical nutrition. 2014; Churchward-Venne TA, Burd NA, Mitchell CJ, West DW, Philp A, Marcotte GR, et al. Supplementation of a suboptimal protein dose with leucine or essential amino acids: effects on myofibrillar protein synthesis at rest and following resistance exercise in men. The Journal of physiology. 2012 Colker, C.M.; Swain, M.A.; Fabrucini, B.; Shi, Q.; Kalman, D.S. Effects of supplemental protein on body composition and muscular strength in healthy athletic male adults. Current Therapeutic Research. Vol. 61. Num. 1. 2000. p. 19-28. Crozier S, Kimball SR, Emmert SW, Anthony JC, Jefferson LC. Oral leucine administration stimulates protein synthesis in rat skeletal muscle. J Nutr. 2005 Crozier SJ, Kimball SR, Emmert SW, Anthony JC, Jefferson LS. Oral leucine administration stimulates protein synthesis in rat skeletal muscle. The Journal of nutrition. 2005 Ermolao A, Zanotto T, Carraro N, Fornasier T, Zaccaria M, Neunhaeuserer D, et al. Repeated sprint ability is not enhanced by caffeine, arginine, and branchedchain amino acids in moderately trained soccer players. Journal of exercise rehabilitation. 2017 Fernandes M. Uso de Suplementos Nutricionais por Atletas das Selecções Nacionais Masculinas Portuguesas Universidade do Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto; 2009. Fernstrom JD. Aromatic amino acids and monoamine synthesis in the central nervous system: influence of the diet. The Journal of nutritional biochemistry. 1990 Fernstrom MH, Fernstrom JD. Large changes in serum free tryptophan levels do not alter brain tryptophan levels: studies in streptozotocin-diabetic rats. Life sciences. 1993 31 FISCHBORN, Simone Cristina. A influência do tempo de ingestão da suplementação Whey protein em relação à atividade física. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo v. 3, n. 14, p. 132-143, Março/Abril, 2009 Greer BK, White JP, Arguello EM, Haymes EM. Branched-chain amino acid supplementation lowers perceived exertion but does not affect performance in untrained males. Journal of strength andconditioning research. 2011 Haraguchi, F. K.; Abreu, W. C; Paula, H.; Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev. Nutr. Vol. 19. Núm. 4. p. 479-488. 2006. Haraguchi, F.K.; Abreu, W.C.; De Paula, H. Proteínas do Soro de Leite: Composição, Propriedades Nutricionais, Aplicações no Esporte e Benefícios para a Saúde Humana. Revista de Nutrição. Campinas. Vol. 19. Núm. 4. 2006. p. 479-488. Harper AE, Miller RH, Block KP. Branched-chain amino acid metabolism. Annual review of nutrition. 1984; Harris RA, Hawes JW, Popov KM, Zhao Y, Shimomura Y, Sato J, et al. Studies on the regulation of the mitochondrial alpha-ketoacid dehydrogenase complexes and their kinases. Advances in enzyme regulation. 1997; 37:271-93. Harris RA, Joshi M, Jeoung NH, Obayashi M. Overview of the molecular and biochemical basis of branched-chain amino acid catabolism. The Journal of nutrition. 2005 Hassmen P, Blomstrand E, Ekblom B, Newsholme EA. Branched-chain amino acid supplementation during 30-km competitive run: mood and cognitive performance. Nutrition (Burbank, Los Angeles County, Calif). 1994 Jackman SR, Witard OC, Philp A, Wallis GA, Baar K, Tipton KD. BranchedChain Amino Acid Ingestion Stimulates Muscle Myofibrillar Protein Synthesis following Resistance Exercise in Humans [Original Research]. Frontiers in Physiology. 2017. Kimball SR. Integration of signals generated by nutrients, hormones, and exercise in skeletal muscle. The American journal of clinical nutrition. 2014 Knechtle B, Mrazek C, Wirth A, Knechtle P, Rust CA, Senn O, et al. Branched-chain amino acid supplementation during a 100-km ultra-marathon--a randomized controlled trial. Journal of nutritional science and vitaminology. 2012 Lollo, P. C. B. Influência da suplementação de proteínas do soro de leite na composição corporal, desempenho físico e parâmetros bioquímicos de atletas juvenis de futebol. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos. 2007 32 Louard RJ, Barrett EJ, Gelfand RA. Effect of infused branched-chain amino acids on muscle and whole-body amino acid metabolism in man. Clinical science (London, England : 1979). 1990 MARCHINI, J.S.; MORIGUTI, J.C.; PADOVAN, G.J.; NONINO, C.B.; VIANNA, S.M.L.; OLIVEIRA, J.E.D. Métodos atuais de investigação do metabolismo protéico: Aspectos básicos e estudos experimentais e clínicos. Medicina, v.31, n.1, p.22-30, 1998. Marshall, K. Therapeutic Applications of Whey Protein. Alternative Medicine Review. Vol. 9. Num. 2. 2004. p. 136-156. Mikulski T, Dabrowski J, Hilgier W, Ziemba A, Krzeminski K. Effects of supplementation with branched chain amino acids and ornithine aspartate on plasma ammonia and central fatigue during exercise in healthy men. Folia neuropathologica. 2015. Moberg M, Apro W, Ekblom B, van Hall G, Holmberg HC, Blomstrand E. Activation of mTORC1 by leucine is potentiated by branched-chain amino acids and even more so by essential amino acids following resistance exercise. American journal of physiology Cell physiology. 2016 Moberg M, Apro W, Ohlsson I, Ponten M, Villanueva A, Ekblom B, et al. Absence of leucine in an essential amino acid supplement reduces activation of mTORC1 signalling following resistance exercise in young females. Applied physiology, nutrition, and metabolism = Physiologie appliquee, nutrition et metabolisme. 2014 Morais, R.; Medeiros, R.R.; Liberali, R. Eficácia da Suplementação de Proteínas no Treinamento de Força. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva. São Paulo. Vol. 2. Núm. 11. 2008. p. 277-287. Murray Robert K. BDK, Botham Kathleen M, Kennelly Peter J, Rodwell Victor W, Weil P Anthony. Harper’s illustrated biochemistry. Lange. 2012 Newsholme EA, Blomstrand E, Ekblom B. Physical and mental fatigue: metabolic mechanisms and importance of plasma amino acids. British medical bulletin. 1992 Newsholme EA, Blomstrand E. Branched-chain amino acids and central fatigue. The Journal of nutrition. 2006 Nybo L, Dalsgaard MK, Steensberg A, Moller K, Secher NH. Cerebral ammonia uptake and accumulation during prolonged exercise in humans. The Journal of physiology. 2005; 33 Nybo L, Nielsen B, Blomstrand E, Moller K, Secher N. Neurohumoral responses during prolonged exercise in humans. Journal of applied physiology (Bethesda, Md : 1985). 2003 Panza, V.P.; Coelho, M.S.P.H.; Di Pietro, P.F.; Assis, M.A.A.; Vasconcelos, F.A.G. Consumo Alimentar de Atletas: Reflexões sobre Recomendações Nutricionais, Hábitos Alimentares e Métodos para Avaliação do Gasto e Consumo Energéticos. Revista de Nutrição. Campinas. Vol. 20. Núm. 6. 2007. p. 683-684. Pennings B, Koopman R, Beelen M, Senden JM, Saris WH, van Loon LJ. Exercising before protein intake allows for greater use of dietary protein-derived amino acids for de novo muscle protein synthesis in both young and elderly men. The American journal of clinical nutrition. 2011 Pinheiro JL, Pinheiro, João. Aminoácidos de Cadeia Ramificada e Fadiga Central. Rev Medicina Desportiva. 2016 Rennie MJ, Tipton KD. Protein and amino acid metabolism during and after exercise and the effects of nutrition. Annual review of nutrition. 2000; Rogero, M.M.; Tirapegui, J. Aminoácidos de cadeia ramificada, balanço protéico muscular e exercício físico. Nutrição em Pauta. ano 15, n. 83, p. 28-34. 2007. Shimomura Y, Murakami T, Nakai N, Nagasaki M, Harris RA. Exercise promotes BCAA catabolism: effects of BCAA supplementation on skeletal muscle during exercise. The Journal of nutrition. 2004 SHIMOMURA, Y.; HARRIS, R.A. Metabolism and physiological function of branched-chain amino acids: discussion of session. J. Nutr., v.136, p.232-233, 2006. Shimomura, Y.; Honda, T.; Shiraki, M.; Murakami, T.; Sato, J.; Kobayashi, H.; Mawatari, K.; Obayashi, M.; Harris, R. Branched-chain amino acid catabolism in exercise and liver disease. J Nutr. v. 136, p. 250S-253S, 2006. Smriga M, Kameishi M, Tanaka T, Kondoh T, Torii K. Preference for a solution of branched-chain amino acids plus glutamine and arginine correlates with free running activity in rats: involvement of serotonergic-dependent processes of lateral hypothalamus. Nutritional neuroscience. 2002. SOUZA, Luan Benigno Lisboa; PALMEIRA, Maria Elisabeth; PALMEIRA, Emerson Ornelas. Eficácia do uso de whey protein associado ao exercício, comparada a outras fontes proteicas sobre a massa muscular de indivíduos jovens e saudáveis, Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 9. n. 54. p.607-613. Nov./Dez. 2015 TOM, A.; NAIR, K.S. Assessment of branched-chain amino acid status and potential for biomarkers. J. Nutr., v.136, n. p.324S-330S, 2006. 34 Urdampilleta AM-S, José Miguel; Lopez-Grueso, Raúl. . Valoración bioquímica del entrenamiento: herramienta para el dietista-nutricionista deportivo. Revista Española de Nutrición Humana y Dietética. 2013 Van Hall G, Raaymakers JS, Saris WH, Wagenmakers AJ. Ingestion of branched-chain amino acids and tryptophan during sustained exercise in man: failure to affect performance. The Journal of physiology. 1995 Van Koevering M, Nissen S. Oxidation of leucine and alpha-ketoisocaproate to beta- hydroxy-beta-methylbutyrate in vivo. The American journal of physiology. 1992 VIANNA, Daiana; TEODORO, Gabriela Fullin Resende; TORRES-LEAL, Francisco Leonardo and TIRAPEGUI, Julio. Protein synthesis regulation by leucine. Braz. J. Pharm. Sci. [online]. 2010, vol.46, n.1, pp.29-36 Wagenmakers AJ, Coakley JH, Edwards RH. Metabolism of branched-chain amino acids and ammonia during exercise: clues from McArdle's disease. International journal of sports medicine. 1990 Watson P, Shirreffs SM, Maughan RJ. The
Compartilhar