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MONITORIA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Sistema Respiratório Revisão Anatômica Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem do Thrall. Revisão Anatômica Traqueia Região de esôfago, notar uma pequena quantidade de ar na porção cranial. Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da Uniradio. Aspecto Normal da Traqueia Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG. Imagem de Colapso de Traqueia Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG. Imagem de Hipoplasia de Traqueia Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem do Thrall. Imagem de Ruptura de Traqueia Projeção lateral de pescoço de cão com ruptura traqueal e enfisema subcutâneo, nota-se a perda da definição do contorno da traqueia e a radioluscência ao seu redor. Presença de enfisema subcutâneo em região dorsal. Revisão Anatômica Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da Uniradio. Revisão Anatômica Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da Uniradio. Aspecto Normal do Pulmão Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem do Thrall. Na radiografia normal, nota- se a presença de vasos, não se vê os brônquios claramente e o interstício não é totalmente preto. Aspecto Normal do Pulmão Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da Vetarq. O coração, aorta e os vasos pulmonares são claramente visível, embora (incomum) o a veia cava caudal não. Observe que a traqueia, os pulmões e outros estruturas intratorácicas são visíveis por causa do ar contido no tórax. Quando fazemos torácica radiografias, tentamos expor o filme no pico da inspiração para maximizar a quantidade de ar no pulmão e, portanto, maximizar o visibilidade de estruturas intratorácicas. Causas de Aumento de Radioluscência Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG. Enfisema pulmonar: devido a ruptura dos alvéolos o ar fica no interstício (a radiografia fica mais radiotransparente – preta). Pode causar efeito de subtração na região das costelas, ficando mais difícil de visualizar a parte mais ventral das costelas. Padrão Vascular – hipovascularização. Insuficiência circulatória – os vasos ficam mais estreitos e menos visíveis. Causas de Aumento de Radioluscência Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem do Thrall. Hiperinsuflação – observar o diafragma, se estiver muito caudal (inflado), significa que há muito ar no pulmão e por isso está mais radiotransparente (preto). Na VD o diafragma fica mais achatado ou em posição de pirâmide. Causas de Aumento de Radioluscência Erro de Técnica – também pode ser causa de aumento da Radioluscência/radiotransparência. Para melhor identificar, sempre observar se a radiopacidade dos ossos está correta. Causas de Aumento de Radiopacidade Descartar outras causas de aumento de radiopacidade: • Técnica; • Obesidade; • Fase expiratória da respiração; e • Aumento de líquidos. Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão Intersticial: caracterizado pelo aumento de radiopacidade no interstício, no qual não é possível visualizar brônquios e fica mais difícil visualizar os vasos. Classifica-se em: • Nodular ou estruturado – percebe-se a formação de estruturas arredondadas, com contornos bem definidos; normalmente são nódulos maiores que 0,5cm. Se for distribuição difusa: metástase; se for local: tumor primário de pulmão, abscesso ou granuloma. • Miliar – nódulos bem pequenos e difusos, difíceis de delimitar. • Desestruturado/linear – aumento anormal na radiopacidade radiográfica do fundo do pulmão; resultante de uma elevada atenuação dos raios X criada pelo excesso de fluido, um crescimento celular ou a infiltração em uma estrutura intersticial de suporte do pulmão. O fluido ou o tecido anormal não é organizado em uma lesão solitária, ou em várias lesões discretas, mas envolve o interstício de maneira relativamente uniforme. Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão Intersticial Nodular. Padrão Intersticial Miliar. Padrão Intersticial Linear. Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão Alveolar: caracterizado pelo aumento de radiopacidade dentro dos alvéolos, seja pela presença de conteúdo ou por atelectasia (alvéolos colabados, sem ar, e por isso mais radiopacos). Não se vê o contorno dos vasos, pois a radiopacidade dos alvéolos impede a visualização adequada dos vasos. O que dá contraste à radiografia são os brônquios, que passam a ser visualizado pois estão normais e preenchidos de ar. Características: • Broncograma aéreo: maioria dos alvéolos estão preenchidos por conteúdo radiopaco, não há mais a visualização dos vasos e conseguimos visualizar os brônquios agora. • Sinal de silhueta: não consegue visualizar o contorno do coração nas regiões afetadas. • Sinal lobar: consegue visualizar a delimitação do lobo pulmonar afetado quando é muito focal (como se fosse uma fissura interlobar). Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão alveolar com presença de broncograma aéreo e sinal de silhueta. Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão Bronquial: acúmulo de secreção na parede dos brônquios, bronquite, as paredes ficam delimitadas (radiopacas e espessadas) e o centro radioluscente. Características: • Infiltrado peribronquial – quando se tem líquido aderido na parede do brônquio, deixando a parede mais espessa. Fica semelhante a donuts no corte transversal, parede mais espessa e radiopaca com centro preenchido por ar (sugestivo de broncopneumonia). • Calcificação da parede bronquial – linha fina e branca, com densidade radiográfica semelhante a calcificação, formando um contorno radiopaco e centro preto. No corte longitudinal, vê-se “trilhos de trem”, duas linhas radiopacas e paralelas. Se tiver em muita quantidade, pode ser sugestivo de bronquite crônica, mas se for pouco verificar se não tem ligação com senilidade. • Bronquiectasia – dilatação do brônquio; diâmetro aumentado, geralmente encontrados na periferia. Causas de Aumento de Radiopacidade Causas de Aumento de Radiopacidade Padrão Vascular: hipervascularização, determinada pelo diâmetro dos vasos, quando estes forem maiores que o diâmetro da 9ª costela (VD) e/ou da 4ª costela (LL). Alterações da Cavidade Pleural Efusão Pleural: visualização de lobos pulmonares isolados devido a presença de líquido na cavidade torácica. Este líquido permite a visualização das fissuras interlobares. Na VD é mais difícil de ver, mas observa-se retração dos lobos pulmonares e linhas de fissuras. Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG. Alterações da Cavidade Pleural Pneumotórax: O coração está afastado do externo pela presença de ar. Observa-se um lobo pulmonar bem demarcado (sinal lobar) e presença de atelectasia devido ao aumento de pressão da cavidade, evitando a expansão do pulmão. Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG. Alterações do Diafragma Hérnia Diafragmática: Não se visualiza o contorno do diafragma, além disso, nota-se a presença de alças intestinais (intestino delgado) no tórax. Em alguns casos (raros), o fígado pode passar para a cavidade torácica. Imagem retirada do Atlas de Diagnóstico por Imagem da UFMG.
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