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Após a destruição dos exércitos português e o desaparecimento do rei D. Sebastião, na batalha de Alcacer Quibir (1578), contra os mouros, o cardeal D. Henrique assumiu o trono de Portugal. Com a morte do cardeal, Felipe II da Espanha, descendente de D. Manuel, junto a outros pretendentes, reclamam o trono. Felipe II invade Portugal e faz valer sua vontade unificando os dois reino, o que se denominou União Ibérica e durou cerca de 60 anos. A esperança de que um dia o rei D. Sebastião voltária, para salvar Portugal das vicissitudes pelas quais vinha passando. O espírito aventureiro que norteou as grandes navegações é substituído por um conformismo. Felipe II prometeu manter os mais importantes cargos civis e eclesiásticos de Portugal e de suas colônias em mãos portuguesas. Aos poucos, contudo, suas garantias foram deixadas de lado. Na colônia portuguesa da América, ele criou órgãos e adotou medidas administrativas, como a divisão em dois Estados. Em 1591 enviou inquisidores do Tribunal do santo Ofício para punir pessoas acusadas de heresias nas terras colonizadas por Portugal na América do Sul. Com a União Ibérica, tradicionais adversários da Espanha tornaram-se inimigos de Portugal. Em maio de 1624 uma esquadra holandesa com 26 navios, 3.300 homens e 450 canhões postou-se diante de Salvador, sede do Governo-Geral, e abriu fogo. Em pouco tempo os holandeses tomaram conta da cidade. Em março de 1625, a União Ibérica enviou reforços a Bahia. Após um mês de combates, os holandeses foram derrotados e abandonaram Salvador. A Companhia Holandesa da Índias não desistiu facilmente e armou um novo ataque. Em 1630 eles invadiram Pernambuco, o maior fornecedor de açúcar da colônia.