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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO – PROFESSOR GLITZ
	Existe uma pluralidade de sistemas jurídicos, visto a vasta quantidade de países e seus diferentes ordenamentos jurídicos. Existem circunstâncias que surgem a dúvida sobre o direito de qual país deverá ser aplicado, de forma que existem duas possibilidades: centralizada (será usado aquele sistema e ponto sem considerar o outro) e o fragmentado (cada caso terá suas peculiaridades) tratamento pendular.
	A teoria dos estatutos ocorreu no século XIII, na Itália. O objetivo era resolver conflitos entre estatutos, direitos locais das comunas. Em um segundo momento para solucionar conflitos entre diferentes Estados.
	O artigo 7º da LINDB indica onde está a solução, indica em que lugar encontrar, que será o Direito (legislação, jurisprudência etc.) do país em que se encontra domiciliado. De início buscam estabelecer os critérios de aplicação de um ou outro Direito, justificando o porquê do direito estrangeiro ser aplicado.
	Já em relação a obrigações, o artigo 9º da LINDB, será aplicada a lei do país em que a obrigação for constituída. Artigos 7º, 8º, 9º, 10º e 11º.
Escola estatutária italiana
	Fundada por Bártolo, século XIV, buscou no direito romano as soluções necessárias. Estatutos permissivos (extraterritoriais) e proibitivos (territoriais). Consagrava-se:
· Locus regit actum;
· Lex fori para processo;
· Lei do local do contrato para obrigações;
· Lei do local da execução para forma de execução das obrigações;
· Lex rei sitae.
Atores internacionais. O primeiro e mais tradicional é o Estado. Os novos atores envolvem organizações internacionais, fundações internacionais, empresas e investidores transnacionais.
ESG governança socio-ambiental. 
01/09/2021
FONTES DE DIPRI
	As fontes nacionais são unilaterais de Estado, podendo ser leis, decretos, julgados dentre outros. Já as fontes internacionais com participação preponderante do Estado, imergindo de tratados etc.
	A Lex Mercatoria é o direito autônomo aplicável ao comércio internacional. Defende-se que como estas transações não estão presas a nenhum país e especial, elas seriam autônomas aos seus ordenamentos. Além disso, precisariam de um Direito especializado. Ocorre que tal direito seria buscado a partir de fontes próprias como costume, contratos, laudos arbitrais e outros.
	Os métodos envolvem a internacionalização, que é o diálogo entre fontes de Direito interno e internacional, pois é uma resposta às necessidades econômicas e sociais especialmente em razão da chamada “Globalização”. É uma troca de ferramentas jurídicas. 
Outro método é a harmonização, que é uma tentativa de aproximação normativa por meio da adequação da legislação interna dos diferentes países. Embora diferentes, as legislações nacionais são parecidas (guardam o mesmo elemento e princípios básicos). Um exemplo de harmonização é a lei modelo de arbitragem UNCITRAL.
A uniformização é buscada, sendo uma tentativa para que o diálogo não seja apenas fácil, mas também iguais. O direito comparado é uma harmonização, assim como o MERCOSUL e seus órgãos deliberatórios, todo direito europeu.
POR ONDE COMEÇAR? JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA (LEX FORI).
As normas de DIPRI indicam o Direito aplicável a uma relação jurpidica com conexão internacional. Sua aplicação depende de autoridade jurisdicional competente. O princípio fundamental do processo civil internacional é a aplicação da lex fori (Direito do foro), pois decorre da soberania.
· Artigo 13 e 21 CPC. O artigo 21 demonstra uma competência relativa. Existem competência absoluta em certos temas em que o Brasil determina que decisões estrangerias não podem produzir efeitos no território brasileiro. Já a competência relativa as estrangeiras podem ter efeitos no Brasil.
· Artigo 24 CPC não existe litispendência em direito internacional privado. 
As decisões poderão ser contraditórias e poderão ter mais de uma decisão, podendo assim o advogado utilizar-se da melhor estratégia para usar o resultado a seu favor, por exemplo, onde propor a ação etc. Entretanto, não pode haver suas decisões definitivas no mesmo território.
· Artigo 23 competência absoluta pelo termo “COM EXCLUSÃO”, afirmando que naqueles pontos, decisão estrangeira sobre tais temas não produzem efeitos no Brasil. (matérias: imóvel, sucessão de bens brasileiros, partilha de bens brasileiros em divórcio). Exemplo: um divórcio milionário que existem bens em diversos países, os bens serão executados em cada país necessário, ou seja, poderá haver partilha em mais de 1 país.
O artigo 109 CF estipula as competências de juiz federal, o qual inclui processar e julgar as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória.
Aspectos contratuais tais quais a eleição de foro, que pode alterar por contrato o foro, e outro exemplo é a cláusula arbitral. A eleição de foro é o poder dos contratantes escolherem qual Estado irá julgar aquele caso. O direito brasileiro aceita a validade de cláusulas de eleição de foro, submissão expressa, mas, antes do CPC/2015, não lhes atribuía competência exclusiva.
Nos Estados Unidos e Europa, quando existe uma cláusula de eleição de foro, este irá subsistir no lugar do foro nacional, como estabelece o artigo 25 do CPC. O legislador brasileiro não fez distinção em relação a matéria cabível, apesar de ser um ponto muito discutido. 
A cláusula arbitral fará com que a jurisdição seja arbitral, extinguindo o processo. Isso se aplica a legislação brasileira, que segue um certo padrão internacional. O artigo 485, VII CPC, extingue-se sem resolver o mérito. Ver igualmente os artigos 2º e 7º da lei 9.307/96.
A imunidade de jurisdição é quando aquele sujeito específico não está sujeito a jurisdição nacional, tais quais: Estados, diplomatas etc. Existe imunidade relativa, pois dependendo do caso, tais Estados estão sujeitos a jurisdição de outro Estado. Em geral, tais situações são aquelas em que o Estado atua como particular (iure gestionis), já quando atua em caráter oficial (iure imperii), será imune.
Entretanto, o Estado poderá renunciar a imunidade, tanto a sua quanto de seus representantes. 
· TEMA 944, os atos ilícitos praticados por Estado estrangeiros em violação a direitos humanos não gozam de imunidade de jurisdição, com informações da assessoria de imprensa do STF. Assim, o Brasil poderá processar outros Estados que o violem.
15/09/2021
NORMA DE DIPRI
	O papel do DIPRI é definir qual norma se aplica para um determinado caso em concreto. O procedimento é quando o juiz do caso deve aplicar o Direito que a lex fori determinar. É, apenas em último lugar, que se aplica a legislação indicada. A lex fori irá determinar:
· Competência internacional 
· Normas procedimentais 
· Critério
Assim, diante de um caso de repercussão internacional, o julgador deverá observar três pontos: i) natureza processual, competência e procedimento; ii) conflitual (DIPRI) iii) mérito do caso concreto, direito material.
DÉPEÇ AGE
ESTATUTO PESSOAL

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