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Nódulos hepáticos benignos

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Nódulos Hepáticos Benignos
Hemangioma hepático
- Tumor benigno mais comum do fígado;
- Prevalência: 5-20%;
- Mulheres: 30-50 anos;
- Raramente tem significância clínica: são, geralmente, solitários e pequenos (<4cm);
- Tumores maiores (10-20cm): dor, Síndrome de Kasabach-Merritt (SKM), que se apresenta com coagulopatia + reação inflamatória.
USG: Massa hiperecogênica sólida, em geral menor que 3cm, com sobra acústica e margens finas;
TC/RNM: Realce periférico globular seguido de realce centrípeto nas fases tardias;
T1: Hipointenso / T2: Hiperintenso
Manejo:
- Imagem típica: tratamento conservador, seguimento geralmente não é necessário;
Gestação e ACO:
- Não são contraindicados;
Referenciar: sinais compatíveis, crescimento progressivo e Síndrome de Kasabach-Merritt (cirurgia ou embolização).
· Em casos de hemangioma, a biópsia percutânea não é indicada, em virtude do risco de sangramento intraperitoneal.
·  A Síndrome de kasabach-merritt está associada a hemangiomas hepáticos.
·  A indicação de cirurgia é bem estabelecida quando ocorre ruptura e sangramento intraperitoneal, sintomas incapacitantes devido à grandes hemangiomas ou ainda falha em excluir um tumor maligno pelos exames radiológicos. Não é indicada cirurgia apenas pelo tamanho do hemangioma, mas sim por suas complicações associadas e sintomas. 
Hiperplasia nodular focal
- 2º tumor hepático mais comum;
- Prevalência: até 3%;
- 90% são mulheres entre 35-50 anos;
- Geralmente < 5cm;
- 20-30% múltiplos;
- 20% associados a hemagioma.
Associação: telangectasia hereditária hemorrágica, tumores sólidos na infância;
Fisiopatologia: resposta proliferativa policlonal dos hepatócitos secundária a uma malformação arterial subjacente;
Macroscopia: massa solitária, sem cápsula, cicatriz fibrótica central que contém vasos arteriais distróficos;
Patologia: proliferação de hepatócitos delineados por septos fibrosos originados da cicatriz central. Graus variados de reação inflamatória e proliferação ductular nos septos.
USG: variável: isso a hipo/ vascularização central;
Tomografia: realce arterial, com tendência a homogeneização;
Ressonância Magnética: 
T1: hipo a isointensa;
T2: isso a leve hiperintensa (cicatriz hipo);
Portal: isointensa;
Cicatriz intensa: realce tardio.
Manejo:
- Imagem típica: tratamento conservador, seguimento geralmente não é necessário;
- Gestação e ACO: não são contraindicados;
- Referenciar: sintomas compatíveis, imagem atípica.
· A HNF tem caráter benigno, ocorre em mulheres jovens e não causam sintomas.
· Costuma apresentar uma lesão lobulada, com menos de 5cm, que aparenta uma cicatriz central, ademais, pode se apresentar como uma lesão isoecogênica com captação homogênia na fase arterial.
Adenoma
- Raros;
- Comuns em mulheres;
- Fatores de risco: ACO, anabolizantes, obesidade e síndrome metabólica, Diabetes MODY3, sobrecarga de ferro, Síndrome de McCune Albright e Doença de depósito do glicogênio.
- Complicações: 
Transformação maligna (CHC)
Rotura espontânea ou hemorragia
- Classificação:
Molecular
Mutação HNF-1 A
Mutação da beta-catenina
- Manejo:
- Manejo:
· O adenoma hepático é um tumor benigno do fígado cujo aparecimento está relacionado com o uso de anticoncepcionais. É mais comum em mulheres em idade fértil e o tratamento geralmente é interromper o uso do contraceptivo oral ou cirurgia se o tumor tiver mais que 5cm.
· O tratamento cirúrgico dos adenomas hepáticos está indicado em casos de tumores > 4 cm pela possibilidade de sangramento e transformação maligna. O procedimento cirúrgico deve ser realizado conforme a localização e o tamanho do tumor e pode ser: enucleação, ressecção hepática segmentar ou anatômica. Na maioria dos pacientes, a melhor opção é ressecção segmentar ou anatômica, que pode ser realizado por via aberta ou quando disponível, por via laparoscópica.
· O adenoma é um tumor hepático benigno muito correlacionado com o uso de anticoncepcionais orais e que, na TC com contraste, apresenta realce homogêneo transiente + com WASH OUT. Geralmente as lesões tem mais de 5 cm e podem causar sintomas compressivos.
Resumo
Adenomatose
Neoplasias Hepáticas
- Veia Porta é responsável por 75% do fluxo vascular;
- Artéria hepática: 25% do fluxo hepático;
Neoplasia maligna: Carcinoma hepatocelular (HCC);
- Câncer primário mais comum do fígado;
- Câncer mais comum do fígado: metástases;
Causas:
- Vírus da hepatite B e C;
- Etilismo crônico;
- Tabagismo;
- Outras substâncias: nitritos, solventes, pesticidas;
- Doenças hereditárias: hemocromatose, deficiência de alfa 1 antitripsina, Doença de Wilson.
Informações adicionais:
- Mais comum em homens;
- Idade de 50-60 anos;
- Hepatopata crônico.
Quadro clínico:
- Dor em hipocôndrio direito;
- Massa hepática palpável;
- Sd consuptiva.
Diagnóstico:
- História Clínica;
- Marcadores: AFP > 20ng/mL;
- Exames de imagem: USG e TC com contraste: realça na fase arterial e padrão wash out.

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