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Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 1 Tumores Hepáticos Várias são as causas de lesões no fígado, levando a grande confusão diagnóstica entre as várias imagens encontradas. As lesões podem ser císticas ou sólidas, e ainda benignas ou malignas. - A lesão hepática benigna mais comum é o hemangioma; a maligna, a metástase. Tumores Benignos de Fígado Hemangioma hepático O hemangioma é o tumor benigno mais comum que afeta o fígado. Os hemangioma hepáticos são de origem mesenquimal e geralmente são solitários. São compostos por massas de vasos sanguíneos que são atípicos ou irregulares em seu arranjo e tamanho. A etiologia dessas lesões permanece desconhecida, embora os contraceptivos orais e os esteroides possam acelerar o crescimento de um hemangioma. Acomete mais mulheres do que homens, a uma proporção de 3:1, geralmente entre 30 e 50 anos (60 a 80%). É um tumor que não sangra. Clínica - Normalmente, é assintomático (é preciso afastar outras causas antes de atribuir os sintomas ao hemangioma), sendo descoberto em exames por outras razões, porém pode causar dor (há possibilidade de indicar crescimento da lesão ou necrose com distensão da cápsula de Glisson) ou até ruptura relacionada a trauma (rara, mas potencialmente grave). - Lesões sintomáticas são mais frequentes em tumores maiores que 4 cm e mulheres jovens. - Outras complicações incomuns são insuficiência cardíaca congestiva por shunts arteriovenosos e coagulopatia de consumo, a Síndrome de Kassabah-Merritt. Exames de Imagem Ultrassonografia abdominal mostra nódulo hiperecogênico, bem demarcado, com Doppler que evidencia vasos periféricos proeminentes e pouco fluxo intralesional (presente em apenas 10 a 50% dos casos). Tomografia Computadorizada, a massa é hipodensa e bem demarcada, podendo haver calcificação em 10% dos casos. Quando o contraste é injetado, o exame dinâmico mostra enchimento periférico do nódulo na fase precoce seguido por padrão de enchimento centrípeto na fase tardia. Classicamente, há opacificação da lesão após três minutos, que se mantém isodensa ou se torna hiperdensa. Lesão hipodensa na fase sem contraste no lobo direito. Ressonância é o melhor método diagnóstico para hemangioma hepático, em que se observa massa lisa homogênea bem demarcada, com baixo sinal em T1 e sinal hiperintenso em T2, com imagem bastante característica “em lua cheia”. - Após o gadolínio, ocorre rápido realce periférico descontínuo nodular ou globular na fase arterial, com progressivo realce centrípeto na fase tardia. Biópsia hepática percutânea é contraindicada, pelo risco de hemorragia intraperitoneal e associação a hemorragias fatais. Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 2 Legenda: (A) fase T2 com massas hiperintensas (setas); fase dinâmica T1 – (B) fase sem contraste; (C) fase arterial com realce pelo gadolínio; (D) fase portal com início do enchimento periférico nodular globuliforme. Conduta A conduta normalmente é expectante, visto que sua ruptura é extremamente rara, com exceção de portadores de hemangiomas sintomáticos, pacientes com dor de difícil controle sem outro sítio doloroso, crescimento rápido, dúvida diagnóstica, compressão de órgãos vizinhos ou coagulopatia (síndrome de Kasabach-Merritt), quando deve ser indicada cirurgia. Não se recomenda seguimento de hemangiomas menores que 5 cm com diagnóstico de certeza. Por outro lado, aqueles com mais de 5 cm devem ser seguidos com a melhor modalidade de imagem que fez o diagnóstico, a cada seis a 12 meses. Quanto aos pacientes com hemangiomas grandes e de alto risco, deve-se evitar o trauma como em esportes radicais (por exemplo, boxeadores). Quando indicado, o tratamento cirúrgico consiste em ressecções hepáticas econômicas e localizadas. Hiperplasia Nodular Focal Trata-se do segundo tumor hepático benigno mais comumente encontrado, de etiologia desconhecida, mas acredita-se ser uma resposta hiperplásica a uma artéria anômala. Tem incidência 0,03 a 3% da população. Predominantemente, acomete mulheres jovens (razão mulher: homem de 8 a 9:1), entre 20 e 50 anos, e geralmente é um achado de exame, por ser assintomático. Em 80 a 95% dos casos, é solitário e menor do que 5 cm. Caracteriza-se por cicatriz fibrosa central com septos irradiados, não visualizada em 15% dos casos. Exames de Imagem Ultrassonografia pode-se evidenciar lesão hiper, hipo ou isoecoica, e a cicatriz central é vista em apenas 20% dos casos. TC mostra massa iso ou hipodensa com baixa densidade central (cicatriz); com a injeção de contraste, torna-se, dessa forma, hiperdensa, com cicatriz central de baixa densidade na fase arterial (devido à origem arterial do suprimento sanguíneo), e isodensa na fase portal e com cicatriz central hiperdensa. - A angiografia mostra padrão hipervascular com lesão típica “em roda radiada”. Legenda: (de cima) fase precoce que revela grandes artérias suprindo lesão hiperintensa; (de baixo) fase tardia com cicatriz central hipodensa (seta). Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 3 Ressonância Nuclear Magnética (RNM) é vista lesão isointensa em T1 ou levemente hiperintensa em T2, com cicatriz central hiperintensa. - O gadolínio produz rápido realce na fase arterial, com sinal hiperintenso e isointenso na fase tardia, com cicatriz central hiperintensa. - O uso do contraste hepatoespecífico (ácido gadoxético – Primovist®) à RM geralmente fecha o diagnóstico e acabou substituindo a cintilografia no diagnóstico diferencial com outras lesões, como o adenoma. Conduta A suspensão de contraceptivos orais não é obrigatória; no entanto, as pacientes que continuam com essas medicações devem ser seguidas com exames de imagem a cada seis a 12 meses. O tratamento cirúrgico é indicado quando há dúvida diagnóstica com suspeita de outras lesões de tratamento cirúrgico. Adenoma hepático Trata-se de um tumor sólido relativamente raro, causado pela proliferação benigna dos hepatócitos, encontrado predominantemente em mulheres jovens (entre 20 e 40 anos) à proporção de 11:1, em relação aos homens, pois o uso de contraceptivo oral aumenta drasticamente sua incidência (a maioria possui histórico de uso de contraceptivos por mais de dois anos). Também está associado ao uso de anabolizantes androgênicos, o que tem levado ao aumento na incidência em homens. Geralmente é uma lesão única (70 a 80% dos casos), de 1 a 30 cm, localizada no lobo direito, que, quando múltipla, se denomina adenomatose (geralmente mais de dez adenomas). Clínica Histologicamente, é composto por cordões de hepatócitos benignos com grande quantidade de glicogênio e gordura; hemorragia e necrose podem ser comumente observadas. Os sintomas estão presentes em 50 a 75% dos casos, e a queixa mais comum é a dor no andar superior do abdome. O adenoma é o tumor hepático que mais se rompe porque é arterial e tem pressão (risco de ruptura com abdome agudo hemorrágico). Exame de Imagem Não há características radiológicas típicas; alguns aspectos, como nódulo sólido, heterogêneo, hipervascular com cápsula ou pseudocápsula e presença de gordura no seu interior, levam a pensar no diagnóstico de adenoma. Ultrassonografia apresenta-se como lesão sólida, hiperecoica e bem heterogênea, com região hipoecoica central que corresponde à hemorragia. TC visualiza-se nódulo hipodenso com hipervascularização irregular após administração de contraste iodado intravenoso. Duas lesões hepáticas complexas com diagnóstico de adenomasRNM apresenta sinal hiperintenso em T1 como resultado do conteúdo lipídico e hemorragia central, e sinal heterogêneo em T2. A RNM com contraste hepatoespecífico, o Primovist®, também permite diferenciar adenoma de HNF. Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 4 Adenoma Hepático: (A) em T2 imagem difusamente hiperintensa; (B) imagem em T1 sem contraste mostrando lesão hipointensa heterogênea; (C) fase arterial em T1 que mostra realce intenso; (D) fase portal em T1 que mostra realce persistente da lesão. Adenoma hepático à RM na fase T1: (A) sem contraste, mostrando imagem hipodensa no segmento VIII; (B) fase arterial com contraste hepatoespecífico (ácido gadoxético – Gd-EOB-DTPA – Primovist®) com marcado realce homogêneo do tumor; (C) fase tardia com wash out do contraste apenas no meio do tumor, mantendo realce do tumor em relação ao parênquima hepático, mas sem cicatriz central; (D) fase de equilíbrio que mostra tumor marcadamente hipointenso em relação ao parênquima hepático, sem cicatriz central. Conduta O tratamento antes era rotineiramente era cirúrgico, pelo risco de rotura, hemorragia e malignização (esse, pequeno). - Entretanto, tem havido uma diminuição de sua indicação, passando a ser implementadas medidas de controle dos fatores de risco, como uso de contraceptivos, obesidade e síndrome metabólica, nos pacientes de baixo risco. - A ressecção dos adenomas está reservada aos pacientes com maior risco de complicações: homens, sintomáticos, maiores que 5 cm ou de crescimento exofítico. Algoritmo de Investigação e conduta Adenoma hepático x Hiperplasia nodular focal Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 5 Neoplasias Malignas de Fígado A maioria dos tumores malignos de fígado são os secundários, originários de metástase de tumores gastrointestinais. Tumores primários têm menor incidência do que os secundários. O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tumor maligno primário mais comum. Metástases hepáticas A causa mais comum de metástases hepáticas é o câncer colorretal, seguido dos carcinomas broncogênico, de próstata, mama, pâncreas, estômago, rim e colo uterino. Pouco mais de 20% dos pacientes com câncer colorretal já apresentam metástases ao diagnóstico, quando são denominadas sincrônicas outros desenvolvem lesões posteriores, metacrônicas. Exames de Imagem Ultrassonografia, os achados são variáveis. A ultrassonografia intra-operatória é o exame mais sensível para o diagnóstico de metástases hepáticas. TC, lesões metastáticas de cólon, estômago e pâncreas usualmente têm baixa atenuação, podendo haver a imagem típica “em alvo” ou “em olho de boi”. Metástases hipervasculares, como tumor neuroendócrino, carcinoma de células renais, câncer de mama, melanoma e câncer de tireoide, aparecem como lesões com captação precoce do contraste na fase arterial. Tomografia computadorizada de abdome com múltiplas lesões hipoatenuantes em ambos os lobos hepáticos, correspondendo a metástases por adenocarcinoma colorretal. RNM, geralmente há baixo sinal em T1 e moderado em T2. (A) Ressonância com metástases hepáticas sincrônicas por câncer de reto baixo; (B) tomografia que evidencia hepatocarcinoma. Conduta A ressecção das metástases está indicada, classicamente, para tumores carcinoides, carcinoma colorretal, nefroblastomas (tumor de Wilms) e sarcomas. Para o tratamento cirúrgico das metástases de carcinoma colorretal, são necessários o controle do foco primário, a quimioterapia sistêmica e a exclusão de outros focos de metástases. Apenas 20 a 30% dos pacientes serão candidatos à ressecção. O que determina a ressecabilidade cirúrgica não é o número de lesões, mas sua localização anatômica e sua relação com as veias hepática e porta. As metástases sincrônicas têm pior prognóstico do que as metacrônicas, da mesma maneira que níveis elevados de antígeno carcinoembrionário no pré-operatório indicam pior prognóstico. A sobrevida em cinco anos varia entre 0 e 50%, dependendo das variáveis. Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 6 Hepatocarcinoma O CHC é o tumor hepático primário maligno mais comum em adultos; em crianças, mais comum é o hepatoblastoma. É mais frequente em homens do que em mulheres (em média 3,7:1) quando há doença hepática prévia, pois, na sua ausência, a proporção é de 1:1. A doença hepática crônica de qualquer etiologia desempenha papel importante no desenvolvimento de CHC, especialmente a infecção pelo vírus da hepatite B (cirrose compensada parece ter incidência anual de CHC de 1 a 8%, e a hepatite crônica, de 1%). O CHC pode se desenvolver nos pacientes com infecção crônica pelo vírus B mesmo na ausência de cirrose; no entanto, de 70 a 90% dos pacientes têm cirrose. O CHC está associado a um risco maior de carga viral elevada, a presença de HBeAg e a presença de HBsAg. Outros fatores de risco bem documentados são cirrose alcoólica, adenoma hepático (e, portanto, uso de contraceptivos orais), ingestão de aflatoxina repetidamente, cirrose hepática, infecção persistente pelo vírus da hepatite C e grupo sanguíneo B. Fatores de Intervenção • Infecciosos: hepatites B ou C crônicas; • Nutricionais e tóxicos: álcool, obesidade (doença gordurosa não alcoólica do fígado), aflatoxina (cofator com o vírus da hepatite B), tabaco; • Genéticos: tirosinose e hemocromatose (sobrecarga de ferro). No entanto, a sobrecarga de ferro não associada à hemocromatose e aquela como resultado de ingestão dietética (devido à cocção em panelas de ferro) gera controvérsias; na hemocromatose, a taxa de risco varia de 20 a mais de 200 vezes; • Deficiência de alfa-1-antitripsina; • Imunológicos: hepatite crônica ativa autoimune, cirrose biliar primária. Fatores de Risco • Infecção crônica pelo vírus da hepatite B ou C; • Cirrose alcoólica; • Esteato-hepatite não alcoólica; • Diabetes (a síndrome metabólica é o processo de risco mais provável); • Cirrose, de qualquer causa; Entre 80 e 90% dos casos de CHC ocorrem no fígado cirrótico (principalmente hepatites virais B e C), provavelmente por doença hepática crônica, lesão e regeneração, e processo inflamatório crônico. Clínica Deve-se suspeitar da presença de CHC em paciente cirrótico previamente compensado que desenvolve ascite, encefalopatia, icterícia e sangramento de varizes. Essas complicações são frequentemente associadas à extensão do tumor na veia porta ou hepática ou no shunt arteriovenoso induzido pelo tumor. Os sintomas relacionam-se a diagnóstico tardio e são bastante inespecíficos, como fraqueza, mal-estar, anorexia, dor abdominal, perda de peso, massa abdominal e icterícia obstrutiva. Outros sintomas citados são diarreia, dor óssea ou dispneia pelas metástases, ruptura tumoral com sangramento intraperitoneal, febre associada a necrose tumoral, síndromes paraneoplásicas e abscesso hepático piogênico. Síndromes Paraneoplásicas: o Hipoglicemia – resultado da alta taxa metabólica tumoral. o Eritrocitose – secreção de eritropoietina pelo tumor. o Hipercalcemia – associada a metástases osteolíticas ou de secreção de proteína relacionada ao paratormônio. o Diarreia aquosa o Dermatomiosite o Pênfigo foliáceo o Sinal de Leser-Trélat (ceratose seborreica múltipla) o Pitiríase rotunda e porfiria cutânea tardia Metástases extra-hepáticas ao diagnóstico ocorrem em 5 a 15% dos casos, mais comuns em tumores com mais de 5 cm e invasão vascular de grandes vasos. Os sítios mais comuns são pulmões, linfonodosintra- Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 7 abdominais, ossos e glândulas adrenais. Metástase cerebral é rara (0,2 a 2%). Diagnóstico O único modo de diagnosticar precocemente o CHC é o rastreamento de pacientes de alto risco, realizando-se ultrassonografia associada ou não à dosagem de alfafetoproteína a cada seis meses. O diagnóstico pode ocorrer, também, em indivíduos que não estão sob rastreamento, mas que desenvolvem aumento de alfafetoproteína. Nesses casos, TC ou RNM são os exames iniciais. Paciente cirrótico com nódulo sólido dominante deve ser considerado como tendo CHC até prova ao contrário. Biópsia percutânea só é realizada nos pacientes em que os resultados de imagem são incertos e o diagnóstico causará impacto no manejo. Os riscos associados à biópsia incluem sangramento e implantação tumoral ao longo do trajeto da agulha. a) Critérios de Barcelona para o diagnóstico Critérios não invasivos restritos a pacientes cirróticos: • Radiológicos: dois exames de imagem coincidentes (ultrassonografia, TC, RNM e angiografia) que mostram lesão focal maior que 2 cm com hipervascularização arterial; • Critérios combinados: um exame de imagem associado à alfafetoproteína: • Lesão focal maior que 2 cm com hipervascularização arterial; • Alfafetoproteína acima de 400 ng/mL. b) Marcadores séricos - A alfafetoproteína é uma glicoproteína normalmente produzida durante a gestação pelo fígado fetal e saco embrionário e pode estar aumentada nos pacientes com CHC. - Seus níveis não se correlacionam bem com achados clínicos do CHC, como tamanho, estádio e prognóstico. Também pode estar aumentada em doença hepática crônica como hepatite viral. Nota: A elevação de alfafetoproteína em cirróticos ou na hepatite B deve aumentar a suspeita de CHC; níveis acima de 400 μg/L são geralmente aceitos como diagnóstico. - A elevação de alfafetoproteína em cirróticos deve aumentar a suspeita de CHC. - Entretanto, nem todos os tumores secretam a alfafetoproteína, e níveis normais ocorrem em mais de 40% dos tumores pequenos. Exames de Imagem Ultrassonografia geralmente é utilizada no rastreamento, mas não consegue distinguir o CHC de outros tumores sólidos (sensibilidade de 60% e especificidade de 97%). - Seus benefícios são: avaliação da potência do suprimento sanguíneo e a presença de invasão vascular pelo tumor. - Achados sugestivos são margens mal delimitadas e ecos internos irregulares. Tumores pequenos normalmente são hipoecoicos, e os grandes, iso ou hiperecoicos. TC que evidencia achado específico já fecha o diagnóstico da lesão. (sensibilidade de 68% e especificidade de 93%) A infusão de contraste permite a detecção de lesões tão pequenas quanto 3 mm; a fase tardia melhora sua detecção. Cirurgia – Tumores Hepáticos Caio Márcio Silva Cruz Página 8 Massa exofítica no segmento VII (seta); (de baixo) fase arterial que mostra lesão e outras áreas sugestivas de doença multifocal (setas). RNM tem sensibilidade similar à da TC; o CHC aparece como lesão hiperintensa em T2 e hipointensa em T1, com o típico achado de captação do contraste na fase arterial e wash out na fase tardia. Nota: Como os sítios mais frequentes de metástases, em ordem de frequência, são os pulmões, os linfonodos intra-abdominais e os ossos, realizam-se TC de tórax e cintilografia óssea para o estadiamento. Estadiamento Tratamento