Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS TERÇAS - 19h as 22h Cod: WYF 0196 Prof: Edilson Duarte EMENTA • Apto a determinar as tensões existentes no solo, devido ao seu peso próprio e sobrecargas, e traçar os perfis das principais tensões identificadas. • Determinar medidas que evitem recalques prejudiciais ou ruptura do terreno, com o consequente colapso da obra, na interação do solo com a fundação e a estrutura da edificação; • Avaliar o comportamento de solos moles, aplicando as principais técnicas de estabilização, observando suas características técnicas; • Resolver problemas de ruptura de uma massa de solo, de estabilidade de maciços terrosos e empuxos de terra, aplicando a teoria de Mohr. Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 2 OBJETIVOS 1. Determinar as tensões existentes no solo, devido ao seu peso próprio e sobrecargas, e traçar os perfis das principais tensões identificadas. 2. Determinar medidas que evitem recalques prejudiciais ou ruptura do terreno, com o consequente colapso da obra, na interação do solo com a fundação e a estrutura da edificação. 3. Avaliar o comportamento de solos moles, aplicando as principais técnicas de estabilização, observando suas características técnicas. 4. Resolver problemas de ruptura de uma massa de solo, de estabilidade de maciços terrosos e empuxos de terra, aplicando a teoria de Mohr. Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 3 CONTEÚDO 1. Tensões nos solos: conceitos de tensão total, tensão efetiva e pressão neutra; princípios das tensões efetivas e sua importância no estudo de solos; distribuição das tensões no solo, devido ao peso próprio. 2. Tensões nos solos: comportamento do solo devido a aplicação das tensões impostas devido à aplicação de sobrecargas; tipos de sobrecargas; e avaliação de distribuição de tensões com a presença de sobrecargas. 3. Recalques: definição; causas que favorecem o aparecimento dos recalques; análise de obras em que ocorreram recalques devido à aplicação e alivio de tensões no solo; recalques aceitáveis; e patologias nas edificações decorrentes de recalques. 4. Recalques: tipos (imediatos, secundários e recalques diferenciais); cálculos estimados de recalques; relacionamento entre as características dos solos grossos e solos finos com o surgimento de recalques. Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 4 CONTEÚDO 5. Compressibilidade e adensamento: relação entre a sobrecarga imposta aos solos finos e os recalques; previsão de recalques em solos compressíveis; estimativa de tempo de ocorrência dos recalques; procedimentos para acelerar a ocorrência dos recalques. 6. Solos moles: principais características dos solos moles; classificação; determinação da altura crítica de aterros e aplicação de sobrecargas sobre solos moles para avaliação do comportamento destes solos. 7. Solos moles: técnicas de estabilização (remoção da camada de solo - estimativa de custos e previsão de áreas de bota fora); Get Grount; aplicação de estacas de concreto e metálicas; e utilização de EPS. 8. Ruptura de uma massa de solo: estabilidade de maciços terrosos aplicando a teoria de Mohr. Ângulo de atrito e coesão dos solos: determinação, características a depender do tipo de solos e previsão empírica de valores. Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 5 CONTEÚDO 9. Taludes: definição; ângulos de inclinação indicados para determinados tipos de solo. Principais tipos de deslizamentos de massas em solos e em rochas: características; velocidade de deslizamentos; e causas e consequências. 10. Empuxo de terra: definição; tipos (ativo, passivo e em repouso); cálculos dos empuxos horizontais; características dos empuxos; empuxos em solos coesivos; e influência das sobrecargas no cálculo dos empuxos. 11. Obras de contenção: características dos principais tipos existentes (muro de arrimo, estaca pirulito, estaca prancha, muro de flexão, "cribwall"e parede diafragma); aplicações e procedimentos executivos. Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 6 MARÇO (09, 16, 23, 30) 09/03/2021 - Empuxo 16/03/2021 - Tensões 23/03/2021 – Recalque 30/03/2021 - Recalque Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 7 Dunas do Cumbuco / Garrote ABRIL (06, 13, 20, 27) 06/04/2021 – Taludes / Mov. Massa 13/04/2021 – 20/04/2021 – 27/04/2021 – AV1 – (link no teams) Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 8 MAIO (04, 11, 18, 25) 04/05/2021 – Compl. AV2 11/05/2021 - 18/05/2021 – Solos Moles 25/05/2021 Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 9 Praia do Futuro JUNHO (01, 08, 15, 22, 29) 01/06/2021 08/06/2021 – Visita Técnica 15/06/2021 22/06/2021 29/06/2021 Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 10 Aquaduto - Trecho Intermediário – Gavião Pecém JULHO (02) 06/07/2021 Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 11 Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) https://smartlabbr.org/sst COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 12 https://smartlabbr.org/sst CONTEÚDO 1. Empuxo de terra: definição, tipos; 2. Tensões nos solos: conceitos; 3. Tensões nos solos: comportamento do solo; 4. Recalques: definição; 5. Recalques: tipos (Imediatos, Secundários e Recalques Diferenciais); 6. Compressibilidade e adensamento; 7. Solos moles: principais características 8. Solos moles: técnicas de estabilização 9. Ruptura de uma massa de solo 10. Taludes: definição; 11. Obras de contenção (Colaboração professor Msc. Euclides Melo) Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 13 EMPUXO DE TERRA 14 • São esforços exercidos por camadas de solos sobre estruturas de contenção • Interação Solo-Estrutura • Projetos de Obras – Muros de Arrimo – Cortinas de Estacas-pranchas – Encontros de Pontes Encontros de Pontes (Tierra-armada, 2014) Magnitude do empuxo depende: Topografia Tipo e característica do solo Deformação sofrida pela estrutura Posição do N.A. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) Esta material tem a contribuição do professor Euclides Lourenço Tensões nos Solo COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Seja considerado um elemento de solo totalmente saturado; Pelos pontos de contato entre os grãos passa um “plano” XX; Dentro de uma massa de solo, o “plano” ondulado XX é muito próximo de um plano real, devido ao tamanho muito pequeno das partículas sólidas; A força normal P aplicada sobreuma área total A do solo é resistida parcialmente pelas contatos intergranulares (contatos entre as partículas) e parcialmente pela água que preenche os vazios do solo; Tanto as direções como as intensidades das forças intergranulares (R) são aleatórias; Cada uma dessas forças intergranulares pode ser decomposta em uma componente normal (N’) e em uma componente tangencial (T ) ao plano que se aproxima do “plano” XX; COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Princípio das Tensões Efetivas RECALQUE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Deslocamento vertical para baixo em relação a uma referência fixa indeslocável. São provenientes das deformações por diminuição de volume e/ou mudança de forma do maciço de solo. RECALQUE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Toda estrutura sofre recalque. Maioria dos casos esse recalque é na ordem da dezena de milímetros normalmente invisíveis a olho nu. Importante que nos projetos de fundações os recalques sejam estimados, mais que isso, o projeto deve ser adequado para que os recalques sejam inferiores aos valores admissíveis Considerando-se que o solo é um sistema trifásico, composto de partículas sólidas (minerais), ar e água nos seus vazios, as deformações que ocorrem no elemento podem estar associadas à: Deformação dos grãos individuais; Compressão da água presente nos vazios (solo saturado); Variação do volume de vazios, devido ao deslocamento relativo entre partículas. DEFORMAÇÕES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Sempre que se projeta uma estrutura sobre solos compressíveis (deformáveis) é fundamental prever as deformações (recalques) e sua evolução com o tempo, a fim de avaliar a sua repercussão sobre a estrutura e decidir sobre o tipo de fundação a ser adotada. Para a estimativa da ordem de grandeza dessas deformações o engenheiro precisa, após o reconhecimento do subsolo, conhecer: O estudo da distribuição de pressões no solo; O estudo das propriedades do solo através de ensaios de laboratório. DEFORMAÇÕES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Compressibilidade → é a relação entre a magnitude das deformações e a variação no estado de tensões imposta. No caso de solos, estas deformações podem ser estabelecidas através de variações volumétricas ou em termos de variações no índice de vazios. A compressibilidade pode ser definida a partir de diferentes parâmetros conhecidos como: módulo odométrico ou confinado (D), coeficiente de variação volumétrica (mv), coeficiente de compressibilidade (av) e índices de compressibilidade (cc, cr, cs). COMPRESSIBILIDADE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS Tipo de Solo Estruturas do solo Nível de tensões Grau de saturação COMPRESSIBILIDADE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Talude é um terreno inclinado que tem como objetivo dar sustentação e estabilidade ao solo próximo de um platô. Também conhecidos por morros, encostas ou rampas. TALUDE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS • Crista é a parte mais alta do talude. • Pé é a parte mais baixa do talude. • Altura do talude (H) é a diferença de cota entre a crista e o pé. • Ângulo ou inclinação do talude é o ângulo, em graus, entre a horizontal e a reta média entre a crista e o pé e é representado pela letra grega teta (θ). • Rede de Percolação é a rede, ou desenho da rede, a trajetória que a água faz dentro do maciço do talude. • Mina ou bica é o afloramento de água do talude. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS TALUDE - COMPOSIÇÃO https://sites.google.com/site/naresifundacoesegeotecnias/118-o-que-e-talude/talude02.jpg?attredirects=0 Existem alguns critérios que devem ser analisados para a escolha do tipo de estrutura de contenção mais adequado a ser projetado, onde se deve observar em cada caso: A altura da estrutura; As cargas presentes no talude; A natureza e as propriedades do solo a ser arrimado; As características do lençol freático do local; O espaço disponível para a execução do projeto; Os equipamentos e a mão de obra disponível; Experiência e práticas das equipes que vão executar; As especificações técnicas especiais; O orçamento, custos limites e seus cronogramas. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS TALUDE – CRITÉRIOS DE ESCOLHAS Movimento de massa: Sob condições específicas, uma porção do material de um talude pode deslocar-se em relação ao solo ao longo da superfície de ruptura. O processo ocorre quando as forças de tração (força de cisalhamento) superam as forças de resistência (força de atrito) do material. As forças atuantes em um talude denominadas: instabilizadoras, que induzem o movimento de massa por meio das tensões cisalhantes; e as resistência, que se opõem ao movimento de massa em função da resistência ao cisalhamento do material. Dependem: da natureza do material, da velocidade e da natureza do movimento. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS TALUDE - ESTABILIDADE RASTEJO (creep): Movimento descendente, contínuo e lento; Deformação plástica; Sem geometria; Superfície de ruptura definida; COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS TIPOS DE MOVIMENTO DE MASSAS COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Corrida de terra (Earth flow) Corrida de lama (Mud flow) Corrida de detrito (Debris flow) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS Um gabião ou cestão é um tipo de estrutura armada, flexível, drenante e de grande durabilidade e resistência. Os gabiões são produzidos com malha de fios de aço galvanizado, amarradas nas extremidades e vértices por fios de diâmetro maior. São preenchidos com seixos ou pedras britadas. MURO DE GABIÃO Características: - Flexibilidade: Por ser construído por uma estrutura flexível, permite que o muro sofra recalques diferenciais sem que o talude perca estabilidade. - Permeabilidade: Os espaços vazios deixados pela acomodação das pedras permitem que a água presente no talude escoe pelo muro ocorrendo a drenagem necessária para que não tenha aumento da poro-pressão. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO - Tipo caixa - Tipo colchão - Tipo saco Tipo caixa - Execução: recomenda-se que o muro tenha uma inclinação de 10% para dentro do talude. Dessa forma, quando o talude deformar e empurrar o muro, este ficará totalmente verticalizado. Recomenda-se também, que os degraus do muro de gabião sejam direcionados para a face do talude, fazendo com que o peso próprio do aterro atue na contenção. Deve-se construir canaletas para que o pé do muro seja protegido da erosão e saturação do solo causado pelo escoamento de água. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO – TIPO CAIXA COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO – TIPO COLCHÃO Normalmente é utilizado em canais e margens de córregos e rios como revestimento, afim de proteger e estabilizar, podem ser utilizados também em plataformas de deformação, protegendo a base de muros, canaletas de drenagem e revestimento de taludes. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO – TIPO SACO Este gabião, normalmente é utilizado em obras hidráulicas, onde é necessária uma solução rápida, ou quando deve ser instalado em grandes profundidades (instalações subaquáticas), é bastante utilizado também, em locais que o solo apresenta baixa capacidade de suporte. É uma estrutura bastante versátil. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO – TIPO SACO (Solo cimento) Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos de poliéster ou similares, com preenchimento até cerca de dois terços do volume útil do saco. Procede-se, então, ao fechamento mediante costura manual COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE GABIÃO – TIPO SACO (Solo cimento) COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE PNEUS Os pneus são amarrados uns aos outros com cordas ou com arames revestidos de material plástico para garantir a durabilidade e evitar a corrosão do arame A técnica não exige mão de obra especializada nem grandes maquinários. Vantagem de minimizar o impactoambiental de descartar pneus nos rios, no meio ambiente COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE PNEUS COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS MURO DE FLEXÃO São estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio e podem ser de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões, saco de cimenta ou ainda, pneus usados. MURO DE GRAVIDADE COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS CORTINA DE ESTACAS / PAREDE DIAFRAGMA A parede diafragma consiste em se realizar, no subsolo, um muro vertical de profundidades e espessuras variáveis, constituídos de painéis elementares alternados ou sucessivos, e aptos a absorver cargas axiais, empuxos horizontais e momentos fletores. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS CORTINA DE ESTACAS A parede poderá ter função estática ou de interceptação hidráulica, podendo ser constituída de concreto simples, armado, ou pré-moldada, conforme o escopo a que se destinar. Utilizada inicialmente na construção de “cut-off” de barragens para interceptação de fluxos de infiltração, passou a ser aplicada na solução de grande número de problemas. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS CORTINA DE ESTACAS / PAREDE DIAFRAGMA COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLO GRAMPEADO Grampos são dispositivos inseridos no interior do maciço a ser contido. Podem ser também provisórios ou permanentes Resistentes à flexão composta, reduzindo a deformação do solo A execução de um grampo compreende três fases: perfuração, injeção e instalação. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLO GRAMPEADO COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS DRENAGEM NAS ESTRUTURAS DE CONTEÇÕES Gera tensão extra, chamada de empuxo; Usamos drenos para fazer o escoamento da agua, e com isso tornar a contenção mais econômica; Evita erosão e percolação; COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES Solos moles são, em geral, solos argilosos sedimentares tipicamente encontrados na região da costa brasileira; Possuem alta compressibilidade e baixa capacidade de carga, sendo inadequados para suportar cargas de aterros Obras de infraestrutura: rodovias, portos, aeroportos, canais, encontro de pontes, depósitos e etc. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES Solo que quando submetido à variação de tensões efetivas (Δσ’), função da execução de, por exemplo, um aterro sobre a camada, pode apresentar grandes deformações (ΔL/Lo >10%, sendo Lo a espessura da camada de solo argiloso saturado e ΔL o recalque da mesma devido à sobrecarga). COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES Um fator de grande relevância nos estudos do comportamento dos aterros e obras sobre solos moles corresponde às análises de suas condições de estabilidade interna (aterro), estabilidade externa (fundacão) e estabilidade global (aterro + fundação COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Aplicação de sobrecargas temporárias Essa técnica consiste na execução do aterro convencional com sobrecarga temporária Essa sobrecarga tem dois objetivos principais: a aceleração dos recalques por adensamento primário e a compensação dos recalques compressão secundária. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Aplicação de sobrecargas temporárias Esse método consiste em colocar a sobrecarga e mantê-la até o instante em que os recalques atinjam o valor desejado Em seguida, a sobrecarga é retirada. Dessa forma, o valor do recalque para o aterro sem sobrecarga, no tempo infinito, já foi atingido de forma antecipada e, consequentemente os recalques cessam. desvantagens: o prazo para estabilização dos recalques é elevado, em função da baixa permeabilidade dos solos moles, e grande volume de material associado a empréstimo e bota-fora. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Bermas de Equilíbrio Bermas de Equilíbrio Bermas de equilíbrio são elementos utilizados para garantir a estabilidade global do conjunto formado pelo solo mole e pelo aterro, de modo que a estrutura compense os momentos instabilizantes com, consequente aumento do fator de segurança Desvantagens: restrições de espaço e de material disponível podem inviabilizar o uso de bermas de equilíbrio. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Aterro reforçado com geossintéticos Essa técnica consiste na inclusão de materiais poliméricos na base do aterro. Esses materiais possuem elevada resistência e rigidez e tem como objetivo maximizar o fator de segurança do sistema em termos da estabilidade global e distribuir melhor as tensões. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Substituição (total ou parcial) Substituição do solo mole consiste na retirada desse solo através do uso de dragas ou escavadeiras e na imediata colocação de aterro em substituição ao solo mole. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Drenos Verticais e horizontais A utilização de drenos verticais tem a funcão de acelerar o processo de adensamento do solo através da combinação da drenagem radial com a drenagem vertical, promovendo uma redução no caminho percorrido pelas partículas de água durante o processo de fluxo, sem alteração no valor final do recalque. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Aterro Estaqueado Esse método tem como princípio a introdução de elementos de estacas. Essas estacas atuam como elementos rígidos capazes de absorver uma parcela elevada das cargas aplicadas ao solo e transmití-las às camadas mais resistentes do subsolo. O aterro estruturado pode ser apoiado sobre estacas ou colunas dos mais variados materiais. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Aterro Leve A magnitude dos recalques primários dos aterros sobre camadas de solos moles é função do acréscimo de tensão vertical causado pelo aterro construído sobre a camada de solo mole. Logo, a utilização de materiais leves no corpo de aterro reduz a magnitude desses recalques. Essa técnica, denominada aterro leve, tem como vantagem adicional a melhoria das condições de estabilidade desses aterros, permitindo também a implantação mais rápida da obra, diminuindo ainda os recalques diferenciais. COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Intervenções da engenharia COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS SOLOS MOLES – Intervenções da engenharia Metodologias Construtivas Características Experiências brasileiras Remoção da camada mole total ou parcial Eficaz, rápido, grande impacto ambiental; necessária sondagem para definir quantidade do solo remanescente. Vargas (1973); Cunha e Wolle (1984); Barata (1977) Expulsão de solo com ruptura controlada (aterro de ponta) Utilizado para depósitos de pequena espessura e depende de experiência no local; necessária sondagem para definir quantidade do solo remanescente. Zayen et al. (2003) Aterro Convencional Estabilização lenta de recalques. Pinto(1994) Construção em etapas Normalmente utilizado com a associação de drenos verticais; é necessário o monitoramento do ganho de resistência; longo período de tempo necessário. Almeida, Davies e Parry(1985); Almeida et al.(2008b) Drenos verticais e sobrecargas com aterros Sobrecarga temporária utilizada para acelerar recalques; depende dos custos do bota-fora. Almeida et al.(2001); Sandroni e Bedeschi (2008); Almeida, Rodrigues e Bittencourt(1999) Bermas de equilíbrio e/ou reforço Frequentemente adotada; pode haver restrição de espaço e resistência à tração do reforço deve ser testada in situ. Palmeira e Fahel (2000); Magnani, Almeida e Ehrlich (2009) Uso de materiais leves Ideal para prazos curtos; possui custos relativamente elavados. Sandroni (2006b); Lima e Almeida (2009) Aterros sobre estacas Ideal para prazos curtos; podem ser utilizados diversos tipos de materiais e layouts. Almeida et al.(2008a); Sandroni e Deotti (2008) Colunas granulares (estacas granulares) Recalques acelarados devido à natureza drenante do material utilizado; geogrelhas podem ser utilizadas acima das estacas granulares. Mello et al.(2008); Garga e Medeiros (1995)Pré-carregamento por vácuo Pode substituir parcialmente a sobrecarga temporária por pressão hidrostática; deslocamentos horizontais são muito menores que os carregamentos convencionais. Marques e Leroueil (2005) XXXXXXX. 1 slide por aluno / 3minutos / Apresentação dia 27/04/2021 Prazo final de entrega : 26/04/2021 no TEAMS (Trabalho) Trabalho individual . Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) 4º Atividade da AV1 COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS SOLOS 60 BONS ESTUDOS Edilson Duarte – Eng. Civil / Eng. Seg. Trabalho / Eng. Petróleo Gás e Biocombustível / Eng. Construção e Montagem ( RNP 0606900314) edilson.nduarte@unifanor.edu.br 9.9901-3326 (WhatsApp) Obrigado pela oportunidade Atentem ao que debatemos em sala. A partir do DECRETO Nº33.965, de 04 de março de 2021 05/03/2021 a 11/04/2021 61
Compartilhar