Buscar

Rede de Atenção Psicossocial RAPS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Laura Costa Santos – 6° Semestre - Medicina 
 
NOVAS PROPOSTAS DA REFORMA 
PSIQUIÁTRICA. (DOC DE 2001 E DOC 2019 + 
NOTAS TÉCNICAS) 
 
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO RAPS. 
A Rede de Atenção Psicossocial é destinada às 
pessoas em sofrimento psíquico ou transtorno 
mental e com necessidades decorrentes do uso 
de crack, álcool e outras drogas no âmbito do 
Sistema Único de Saúde. Foi instituída pela 
Portaria nº 3.088, de 23 de dezembro de 2011, 
republicada em 21 de maio de 2013 e revogada 
pela Portaria de Consolidação nº 3, de 28 de 
setembro de 2017, que trata da consolidação 
das normas sobre as redes do Sistema Único de 
Saúde (BRASIL, 2017). 
A finalidade da Rede de Atenção Psicossocial 
(RAPS) é a criação, ampliação e articulação de 
pontos de atenção à saúde para pessoas com 
sofrimento ou transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema 
Único de Saúde. A RAPS tem como objetivos 
gerais (BRASIL, 2017): 
 
Segundo a Portaria de Consolidação nº 3/2017, 
são objetivos específicos da RAPS (BRASIL, 2017): 
• Promover cuidados em saúde especialmente 
para grupos mais vulneráveis (crianças, 
adolescentes, jovens, pessoas em situação de 
rua e populações indígenas). 
• Prevenir o consumo e a dependência de crack, 
álcool e outras drogas. 
• Reduzir danos provocados pelo consumo de 
crack, álcool e outras drogas. 
• Promover a reabilitação e a reinserção das 
pessoas com transtorno mental e com 
necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas na sociedade, por meio 
do acesso ao trabalho, renda e moradia 
solidária. 
• Promover mecanismos de formação 
permanente aos profissionais de saúde. 
• Desenvolver ações intersetoriais de prevenção 
e redução de danos em parceria com 
organizações governamentais e da sociedade 
civil. 
• Produzir e ofertar informações sobre direitos das 
pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os 
serviços disponíveis na rede. 
• Regular e organizar as demandas e os fluxos 
assistenciais da Rede de Atenção Psicossocial. 
• Monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por 
meio de indicadores de efetividade e 
resolutividade da atenção. 
Além disso, a RAPS constitui-se de algumas 
diretrizes para o seu funcionamento, são elas 
(BRASIL,2017): 
 
 
 
A RAPS é dividida por diferentes componentes: 
 
ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 
Existem referenciais em Saúde Mental que vão se 
construindo ao longo da história e se concretizam 
na prática cotidiana. Entre estes referenciais, 
estão alguns fundamentos da Psiquiatria 
Preventiva que veremos a seguir. Segundo 
Amarante (2007), a Psiquiatria Preventiva 
proposta por Gerald Caplan foi transposta da 
medicina preventiva para a psiquiatria e 
considerava-se poder ser realizada em três níveis: 
 
Para o melhor manejo da saúde mental na 
Atenção Básica, propõe-se um trabalho 
compartilhado de suporte às equipes de Saúde 
da Família (SF) por meio do desenvolvimento do 
apoio matricial em saúde mental pelos 
profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da 
Família (NASF). O apoio matricial é um arranjo 
técnico-assistencial que visa à ampliação da 
clínica das equipes de Saúde da Família, 
superando a lógica de encaminhamentos 
indiscriminados para uma lógica de 
corresponsabilização entre as equipes de SF e 
Saúde Mental, com a construção de vínculos 
entre profissionais e usuários (BRASIL, 2009). 
Dito isso, é possível afirmar que as práticas de 
saúde mental na Atenção Básica devem se 
configurar como práticas substitutivas ao modelo 
hegemônico e medicalizante, assim como às 
práticas produtoras da psiquiatrização e 
psicologização do sujeito e de suas 
necessidades. Assim, a Política Nacional de 
Saúde Mental propõe uma mudança do modelo 
de Atenção à Saúde Mental dentro do SUS e está 
direcionada para a ampliação e qualificação 
do cuidado nos serviços comunitários, com base 
no território (BRASIL, 2009). 
O trabalho articulado dos profissionais da Saúde 
Mental com a equipe da Estratégia Saúde da 
Família revela-se fundamental para o 
estabelecimento e fortalecimento de vínculos 
entre a Atenção Estratégica (CAPS) e a Atenção 
Básica, possibilitando a corresponsabilidade dos 
casos, ampliando a capacidade resolutiva de 
problemas de saúde pela equipe local e 
favorecendo a atenção territorializada (BARROS; 
LOPES; GALHEIGO, 2007). 
As diretrizes gerais para a atuação das equipes 
na Saúde Mental (BRASIL, 2010a) são: 
 
 
 
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
A unidade básica de saúde é um serviço 
constituído por equipe multiprofissional 
responsável por um conjunto de ações, de 
âmbito individual e coletivo, que abrange a 
promoção e a proteção da saúde, a prevenção 
de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a 
reabilitação, a redução de danos e a 
manutenção da saúde com o objetivo de 
desenvolver a atenção integral que impacte na 
situação de saúde e autonomia das pessoas e 
nos determinantes e condicionantes de saúde 
das coletividades (BRASIL, 2017). 
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA PARA 
POPULAÇÕES EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
Entres as equipes de Atenção Básica para 
populações em situações específicas que 
apresentam atuação na RAPS, destacam-se as 
equipes de consultório na Rua e as equipes de 
Apoio aos Serviços do Componente Atenção 
Residencial de Caráter Transitório. Essas equipes 
devem atuar de maneira integrada com as 
equipes de Saúde da Família e o Núcleo de 
Apoio à Saúde da Família, ampliando, desta 
forma, a abrangência e o escopo das ações da 
Atenção Básica. 
 EQUIPE DE CONSULTÓRIO NA 
RUA 
A população em situação de rua (PSR) é definida 
como um grupo populacional heterogêneo que 
possui em comum a pobreza extrema, os vínculos 
familiares interrompidos ou fragilizados e a 
inexistência de moradia convencional regular, e 
que utiliza os logradouros públicos e as áreas 
degradadas como espaço de moradia e 
sustento, de forma temporária ou permanente, 
bem como as unidades de acolhimento para 
pernoite temporário ou como moradia provisória 
(BRASIL, 2009). 
A equipe de Consultório de Rua é constituída por 
profissionais que atuam de forma itinerante, 
ofertando ações e cuidados de saúde para a 
população em situação de rua, considerando 
suas diferentes necessidades de saúde, sendo 
responsabilidade dessa equipe, no âmbito da 
Rede de Atenção Psicossocial, ofertar cuidados 
em saúde mental para (BRASIL, 2017): 
 
Entre as ações dessas equipes, incluem-se ações 
de redução de danos, em parceria com equipes 
de outros pontos de atenção da rede de saúde, 
como unidades básicas de saúde, centros de 
Atenção Psicossocial, prontos-socorros, entre 
outros (BRASIL, 2017). 
A implantação dos Consultórios na Rua 
destinados à atenção à saúde da população em 
situação de rua traz impactante e positiva 
perspectiva colaborativa entre as áreas de 
Atenção Básica e Saúde Mental, com vistas a 
uma cogestão e acompanhamento da 
transição de modelos e os complexos 
desdobramentos desse processo (BRASIL, 2014a). 
De acordo com o Ministério da Saúde, o 
Consultório na Rua é parte de uma estratégia 
maior denominada “Programa Crack, é possível 
vencer”, criada pelos ministérios da Saúde, 
Justiça, Educação e Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome e Secretaria de Direitos 
Humanos, e que tem as ações desenvolvidas em 
três eixos (prevenção, cuidado e autoridade), 
sendo o eixo cuidado desenvolvido por alguns 
pontos da Rede de Atenção Psicossocial, entre 
as quais estão: o CAPS AD III, as unidades de 
acolhimento, os leitos de saúde mental, o 
Consultório na Rua e a formação técnica para 
profissionais de nível médio e superior (BRASIL, 
2014b). 
Além disso, algumas diretrizes são propostas no 
atendimento às PSR, entre elas podemos 
destacar alguns pontos importantes para auxiliar 
 
 
o profissional de saúde no atendimento integral, 
são eles (BRASIL, 2012b):As equipes de apoio aos serviços do 
componente Atenção Residencial de Caráter 
Transitório oferecem suporte clínico e apoio a 
esses pontos de atenção, coordenando o 
cuidado e prestando serviços de atenção à 
saúde de forma longitudinal e articulada com os 
outros pontos de atenção da rede (BRASIL, 2017). 
 CENTRO DE CONVIVÊNCIA E 
CULTURA 
O Centro de Convivência e Cultura é uma 
unidade pública, articulada às Redes de 
Atenção à Saúde, em especial à RAPS, onde são 
oferecidos à população em geral espaços de 
sociabilidade, produção e intervenção na 
cultura e na cidade (BRASIL, 2017). Esses centros 
são estratégicos para a inclusão social das 
pessoas com sofrimento ou transtorno mental, 
incluindo aquelas com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras 
drogas, por meio da construção de espaços de 
convívio e sustentação das diferenças na 
comunidade e em variados espaço da cidade 
(BRASIL, 2017). 
 NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA 
FAMÍLIA 
O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), 
vinculado à unidade básica de saúde é 
constituído por profissionais de saúde de 
diferentes áreas de conhecimento, que atuam 
de maneira integrada, sendo responsável por 
apoiar as equipes de Saúde da Família, as 
equipes de Atenção Básica para populações 
específicas e equipes da academia da saúde, 
atuando diretamente no apoio matricial e, 
quando necessário, no cuidado compartilhado 
com as equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o 
NASF está vinculado, incluindo o suporte ao 
manejo de situações relacionadas ao sofrimento 
ou transtorno mental e os problemas 
relacionados ao uso de crack, álcool e outras 
drogas (BRASIL, 2017). O NASF faz parte da 
Atenção Básica, mas não se constitui como 
serviço com unidade física independente ou 
especial, e não é de livre acesso para 
atendimento individual ou coletivo. Deve, a partir 
das demandas identificadas no trabalho 
conjunto com as equipes e/ou Academia da 
Saúde, atuar de forma integrada à Rede de 
Atenção à Saúde e seus serviços, a exemplo do 
CAPS (BRASIL, 2012). A responsabilização 
compartilhada entre a equipe do NASF e as 
equipes de Saúde da Família/equipes de 
Atenção Básica para populações específicas 
prevê a revisão da prática do encaminhamento 
com base nos processos de referência e 
contrarreferência, ampliando-a para um 
processo de compartilhamento de casos e 
acompanhamento longitudinal de 
responsabilidade das equipes de Atenção 
Básica, atuando no fortalecimento de seus 
princípios e no papel de coordenação do 
cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (BRASIL, 
2012). O processo de trabalho dos profissionais do 
NASF deve ser desenvolvido por meio do apoio 
matricial, com a criação de espaços coletivos de 
discussões e planejamento, organização e 
estruturação de espaços de atendimento 
compartilhado, intervenções específicas com os 
usuários e/ou famílias, ações comuns nos 
territórios de sua responsabilidade. É sabido 
também que a equipe do NASF utiliza 
ferramentas tecnológicas, entre elas o Projeto 
Terapêutico Singular (PTS), o Projeto de Saúde no 
Território (PST), Apoio Matricial, a Clínica 
Ampliada e a Pactuação do Apoio (BRASIL, 
2010a). 
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL 
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e suas 
modalidades compõem a Atenção Psicossocial 
Estratégica. O CAPS é um serviço de referência 
para casos graves, que necessitem de cuidados 
mais intensivos, e/ou de reinserção psicossocial, e 
ultrapassem as possibilidades de intervenção 
conjunta das equipes de NASF e SF (BRASIL, 
2010a). Pessoas que buscam o CAPS por 
demanda espontânea devem ser acolhidas e 
avaliadas pela equipe, e os casos que não 
tiverem necessidade de acompanhamento 
 
 
nesse serviço devem ser redirecionados para as 
equipes de Saúde da Família de referência, 
preferencialmente por meio de contato 
telefônico do profissional do CAPS com o 
profissional da UBS ou do NASF (BRASIL, 2014b). O 
CAPS é constituído por equipe multiprofissional 
que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza 
atendimento às pessoas com transtornos mentais 
graves e persistentes e às pessoas com 
necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, seja em situações de crise 
ou nos processos de reabilitação psicossocial 
(BRASIL, 2017). Os usuários egressos de internação 
psiquiátrica também podem ser atendidos 
diretamente pelo CAPS, visando reinserção 
psicossocial e organização do retorno da pessoa 
para tratamento no plano comunitário. Os casos 
de usuários acompanhados pelo CAPS que, após 
estabilização, receberem alta do serviço 
também podem ser discutidos entre CAPS, ESF e 
NASF, em vez de serem encaminhados 
diretamente para as ESF (BRASIL, 2014b). 
Segundo o Ministério da Saúde, os Centros de 
Atenção Psicossocial estão organizados nas 
seguintes modalidades (BRASIL, 2017): 
 
 
As atividades nos CAPS são realizadas 
prioritariamente em espaços coletivos (grupos, 
assembleias de usuários, reunião diária de 
equipe), de forma articulada com os outros 
pontos de atenção da rede de saúde e das 
demais redes. Sendo o cuidado desenvolvido por 
intermédio de Projeto Terapêutico Singular, 
envolvendo em sua construção a equipe, o 
usuário e sua família (BRASIL, 2017). 
ATENÇÃO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
Os pontos de atenção de urgência e 
emergência são responsáveis, em seu âmbito de 
atuação, pelo acolhimento, classificação de 
risco e cuidado nas situações de urgência e 
emergência das pessoas com sofrimento ou 
transtorno mental e com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras 
drogas. Entre eles destacam-se o Samu, a sala de 
estabilização, as portas hospitalares de atenção 
à urgência/pronto-socorro, a UPA e as unidades 
básicas de saúde (BRASIL, 2017). Além disso, os 
pontos de atenção da Rede de Atenção 
Psicossocial na Atenção de Urgência e 
Emergência deverão se articular com os CAPS, 
devendo, nas situações que necessitem de 
internação ou de serviços residenciais de caráter 
transitório, articular e coordenar o cuidado 
(BRASIL, 2017). 
ATENÇÃO RESIDENCIAL DE CARÁTER 
TRANSITÓRIO 
As Unidades de Acolhimento e o Serviço de 
Atenção em Regime Residencial são pontos de 
atenção do componente de Atenção 
Residencial de Caráter Transitório (BRASIL, 2017). 
 
 
As Unidades de Acolhimento oferecem cuidados 
contínuos de saúde, com funcionamento 24 
horas, em ambiente residencial, para pessoas 
com necessidade decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que 
apresentem acentuada vulnerabilidade social 
e/ou familiar e demandem acompanhamento 
terapêutico e protetivo de caráter transitório cujo 
tempo de permanência é de até seis meses 
(BRASIL, 2017). Essas unidades estão organizadas 
em duas modalidades, são elas (BRASIL, 2017): 
 
 
Já os serviços de Atenção em Regime 
Residencial, entre eles as comunidades 
terapêuticas, destinam-se a oferecer cuidados 
contínuos de saúde, de caráter residencial 
transitório por até nove meses para adultos com 
necessidades clínicas estáveis decorrentes do 
uso de crack, álcool e outras drogas (BRASIL, 
2017). 
ATENÇÃO HOSPITALAR 
Entre os pontos de atenção do componente 
atenção hospitalar destacam-se os leitos de 
saúde mental em hospital geral e o serviço 
hospitalar de referência para atenção às 
pessoas com sofrimento ou transtorno mental e 
com necessidades decorrentes do uso de crack, 
álcool e outras drogas no hospital geral (BRASIL, 
2017). Os leitos de saúde mental em hospital geral 
oferecem tratamento hospitalar para casos 
graves relacionados aos transtornos mentais e ao 
uso de álcool, crack e outras drogas, em especial 
de abstinências e intoxicações severas (BRASIL, 
2017). Já o serviço hospitalar de referência para 
Atenção às pessoas com sofrimento ou 
transtorno mental e com necessidades 
decorrentes do uso de crack, álcool e outras 
drogas oferece suporte hospitalar,por meio de 
internações de curta duração, com equipe 
multiprofissional e sempre acolhendo os 
pacientes em articulação com os CAPS e outros 
serviços da Rede de Atenção Psicossocial para 
construção do Projeto Terapêutico Singular. Esse 
serviço deve funcionar em regime integral, 
durante 24 horas diárias, nos sete dias da 
semana, sem interrupção da continuidade entre 
os turnos (BRASIL, 2017). 
ESTRATÉGIAS DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO 
Esse componente é constituído por iniciativas 
que visam garantir às pessoas com transtorno 
mental e com necessidades decorrentes do uso 
de crack, álcool e outras drogas, em situação de 
internação de longa permanência, o cuidado 
integral por meio de estratégias substitutivas, na 
perspectiva da garantia de direitos com a 
promoção de autonomia e o exercício de 
cidadania, buscando sua progressiva inclusão 
social. Os serviços residenciais terapêuticos e o 
Programa de Volta para Casa são pontos de 
atenção deste componente (BRASIL, 2017). 
O serviço residencial terapêutico (SRT) ou 
residência terapêutica ou simplesmente 
“moradia” são casas inseridas na comunidade, 
destinadas a acolher pessoas egressas de 
internação de longa permanência (dois anos ou 
mais ininterruptos), egressas de hospitais 
psiquiátricos e hospitais de custódia, entre outros 
(BRASIL, 2004a; BRASIL, 2017). O suporte de 
caráter interdisciplinar (seja o CAPS de 
referência, seja uma equipe da Atenção Básica) 
deverá considerar a singularidade de cada um 
dos moradores, e não apenas projetos e ações 
baseados no coletivo de moradores. O 
acompanhamento a um morador deve 
prosseguir, mesmo que ele mude de endereço 
ou eventualmente seja hospitalizado (BRASIL, 
2004a). 
O número de usuários pode variar desde 1 
indivíduo até um pequeno grupo de no máximo 
8 pessoas, que deverão contar sempre com 
suporte profissional sensível às demandas e 
necessidades de cada um. O processo de 
reabilitação psicossocial deve buscar de modo 
especial a inserção do usuário na rede de 
serviços, organizações e relações sociais da 
comunidade. Ou seja, a inserção em um SRT é o 
início de longo processo de reabilitação que 
deverá buscar a progressiva inclusão social do 
morador. 
 
 
SRT I – O suporte focaliza-se na inserção dos 
moradores na rede social existente (trabalho, 
lazer, educação, etc.). O acompanhamento na 
residência é realizado conforme recomendado 
nos programas terapêuticos individualizados dos 
moradores e também pelos Agentes 
Comunitários de Saúde do PSF, quando h o u v e 
r. Devem ser desenvolvidas, junto aos moradores, 
estratégias para obtenção de moradias 
definitivas na comunidade. Este é o tipo mais 
comum de residências, onde é necessário 
apenas a ajuda de um cuidador (pessoa que 
recebe capacitação para este tipo de apoio aos 
moradores: trabalhador do CAPS, do PSF, de 
alguma instituição que faça esse trabalho do 
cuidado específico ou até de SRTs que já pagam 
um trabalhador doméstico de carteira assinada 
com recursos do De Volta Para Casa). 
SRT II – Em geral, cuidamos de nossos velhos, 
doentes e/ou dependentes físicos, inclusive com 
ajuda de profissionais: o SRT II é a casa dos 
cuidados substitutivos familiares desta 
população institucionalizada, muitas vezes, por 
uma vida inteira. O suporte focaliza-se na 
reapropriação do espaço residencial como 
moradia e na inserção dos moradores na rede 
social existente. Constituída para clientela 
carente de cuidados intensivos, com 
monitoramento técnico diário e pessoal auxiliar 
permanente na residência, este tipo de SRT pode 
diferenciar-se em relação ao número de 
moradores e ao financiamento, que deve ser 
compatível com recursos humanos presentes 
24h/dia. 
FONTE: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicac
oes/120.pdf 
O programa de Volta para Casa, instituído pela Lei nº 
10.708, de 31 de julho de 2003, que trata da 
proteção e dos direitos das pessoas portadoras 
de transtornos mentais, é uma política pública de 
inclusão social que visa contribuir e fortalecer o 
processo de desinstitucionalização, que provê 
auxílio-reabilitação para pessoas com transtorno 
mental egressas de internação de longa 
permanência (BRASIL, 2003). 
Além disso, redireciona o modelo assistencial em 
saúde mental, o qual determina que os 
pacientes hospitalizados há muito tempo, ou 
para os quais se caracterize situação de grave 
dependência institucional, sejam objeto de 
política específica de alta planejada e 
reabilitação psicossocial assistida. O objetivo 
desse programa é a inclusão social e a mudança 
do modelo assistencial em saúde mental, com 
ampliação do atendimento extra-hospitalar e 
comunitário (BRASIL, 2003). 
É voltado à reintegração social de pessoas 
acometidas por transtornos mentais e com 
história de longa internação psiquiátrica. Seus 
objetivos principais são assegurar o bem-estar 
global e estimular o exercício pleno da 
cidadania. 
Depois de incluído no programa, o beneficiário 
(ou seu representante legal) passa a receber, 
mensalmente, o auxílio de R$ 412,00. O benefício 
é pago por meio de crédito em conta, durante o 
período de um ano. Esse prazo pode ser 
renovado, caso isso se mostre necessário à 
reintegração social do paciente, necessidade 
esta que será avaliada pela equipe médica que 
acompanha o paciente. 
O pagamento do auxílio financeiro é feito pela 
Caixa, por meio de crédito na conta do 
favorecido ou de seu representante legal. 
A CAIXA atua como agente operador do 
programa De Volta Para Casa e a origem dos 
recursos para pagamento é da União, por 
intermédio do Ministério da Saúde. 
Têm direito ao benefício as pessoas acometidas 
de transtornos mentais, com internação 
psiquiátrica em hospitais cadastrados no SIH-SUS 
por período igual ou superior a dois anos e cuja 
situação clínica e social não justifique sua 
permanência em ambiente hospitalar. 
O programa também é destinado a pessoas 
residentes em moradias caracterizadas como 
serviços residenciais ou terapêuticos, ou egressas 
de hospitais de custódia e tratamento 
psiquiátrico, em conformidade com decisão 
judicial – Juízo de Execução Penal –, por período 
ininterrupto igual ou superior a dois anos. 
FONTE: 
https://www.caixa.gov.br/programas-
sociais/programa-de-volta-pra-
casa/Paginas/default.aspx 
ESTRATÉGIAS DE REABILITAÇÃO 
PSICOSSOCIAL 
 
 
As estratégias de reabilitação psicossocial são 
compostas por inciativas de trabalho e geração 
de renda, assim como empreendimentos 
solidários e coorperativas sociais (BRASIL, 2017). 
De acordo com Pitta (2000 apud OLIVEIRA; SÁ, 
2007), sobre a designação da International 
Association of Psychosocial Rehabilitation 
Services em 1985, a reabilitação psicossocial 
atuaria como um processo para facilitar ao 
indivíduo com limitações a restauração no 
melhor nível possível de autonomia do exercício 
de suas funções na comunidade; o processo 
enfatizaria as partes mais sadias e a totalidade 
de potenciais do indivíduo. 
A Reabilitação Psicossocial tem como objetivos a 
defesa da inclusão da reabilitação em políticas 
públicas e o atendimento integral mediante 
ações de prevenção, promoção e reabilitação, 
sendo o território comunitário um espaço 
privilegiado para a atenção em reabilitação. 
Nesse sentido, o compromisso é promover a 
reabilitação na participação social, ou seja, a 
atenção é desencadeada mediante o 
estabelecimento de possibilidades de 
participação social. A participação social não é 
objetivo do processo, e sim condição para seu 
estabelecimento (ALMEIDA; OLIVER, 2001). Assim, 
a reabilitação psicossocial não significa apenas 
romper com os muros da instituição psiquiátrica, 
constitui uma ‘nova entrada social’ para pessoas 
que até então se encontravam barradas física e 
socialmente de participação na vida familiar e 
coletiva (MOREIRA, 2008). 
Para Oliveira e Sá (2007), entende-se reabilitação 
psicossocialcomo uma atitude que possibilita o 
exercício da cidadania, assegura o poder 
contratual da pessoa com transtorno mental, 
habilita não somente o indivíduo ao meio, mas o 
meio ao indivíduo, instigando a sociedade à 
capacidade de aceitar o diferente, possibilita a 
valorização das potencialidades dos portadores 
de transtorno mental e trabalha as suas 
limitações; essas ações precisam ser articuladas 
entre cliente, serviços de saúde, família, 
comunidade, sociedade civil e Estado. Sendo 
assim, a economia solidária nasce efetivamente 
com uma proposta de inclusão social, mas não 
de inclusão social no capitalismo. A economia 
solidária vem da ideia de que uma cooperativa 
é uma associação de pessoas com os mesmos 
direitos sobre a atividade coletiva da qual 
participam, porém, mais do que isso, ela não está 
a serviço de seus membros (BRASIL, 2005). 
Para assegurar a acessibilidade e a 
resolutividade do cuidado e o tratamento das 
pessoas que fazem uso nocivo de álcool e outras 
drogas, é preciso trabalhar em rede, isso para 
conseguir um resultado maior do que se trabalhar 
de forma isolada (BRASIL, 2015). 
As intervenções reducionistas, focadas apenas 
na droga e na dependência química e tendo a 
abstinência como único resultado, não têm 
efetividade terapêutica (BRASIL, 2015). As 
evidências nacionais e internacionais reafirmam 
que são necessárias estratégias que levem em 
consideração o multidimensionamento e as 
relações entre eles na história de vida do usuário, 
desconstruindo as formas abusivas, 
potencializando e aumentando a 
contratualização do sujeito com e na sociedade 
(BRASIL, 2015). 
Muitas vezes, por exemplo, em um Projeto 
Terapêutico Singular (PTS), são necessárias ações 
que vão além da esfera da saúde, e, mesmo 
considerando as ações em saúde, nem sempre 
um único serviço pode demonstrar o potencial 
necessário para abarcar as diversas 
necessidades das pessoas (BRASIL, 2015). 
Entretanto, em função da necessidade de um 
serviço de saúde que atendesse tanto o 
aumento da demanda de usuários de álcool e 
outras drogas como a necessidade de 
atendimento diário a estes usuários, foram 
criados os Centros de Atenção Psicossociais 
Álcool e Drogas (CAPS AD), como um dos 
serviços substitutivos à internação. Conforme 
preconizado pelo Ministério da Saúde, os CAPS 
são serviços de atenção psicossocial que se 
caracterizam pelo cuidado e atenção diária e 
articulação de toda a rede de atenção. Nesses 
serviços, trabalham equipes de diversas áreas de 
formação (DUARTE & DALBOSCO, 2011; 
FIGUEIREDO & RODRIGUES, 2004; KANTORSKI et 
al., 2009). 
Por meio de um trabalho interdisciplinar e 
integral, diversas ações são desenvolvidas nos 
CAPS AD no intuito de cuidado aos usuários de 
drogas, como o acolhimento universal e 
incondicional ao paciente e seus familiares. 
Especificamente com relação ao crack, busca-
se acolher usuários de crack que demandem 
ajuda mesmo àqueles que não demonstrem 
desejo de interromper o consumo, tratar 
abstinências leves de crack em nível 
ambulatorial, realizar busca ativa em articulação 
 
 
com Atenção Básica em casos de abandono de 
tratamento; desenvolver oficinas terapêuticas; e 
apoiar um trabalho dentro da perspectiva de 
redução de danos (RD), suporte e apoio a 
familiares (BRASIL, 2010b). 
No CAPS AD os usuários possuem acesso direto 
ao serviço, atendimento porta aberta, o que 
facilita e desburocratiza o acesso ao serviço. 
Porém, também são atendidos os pacientes 
encaminhados por outros serviços intersetoriais 
tais como: unidades básicas de saúde (USB); 
Estratégia da Saúde da Família (ESF); Hospital 
Geral; Hospital Psiquiátrico de Atendimento 
Integral; Hospital Dia, Ministério Público, Centro 
de Referência de Assistência Social (CRAS); 
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II). Veja na 
figura 4 uma proposta de fluxograma para o 
atendimento no CAPS AD (COLOMBO, 2011). 
 
Portanto, para garantir a atenção integral a 
usuários de crack e outras drogas, os serviços de 
saúde devem estar articulados, de forma 
funcional e complementar, com os diversos 
dispositivos da rede. Nesse contexto, pontos de 
atenção da RAPS que podem ser utilizados na 
atenção a usuários de crack, álcool e outras 
drogas são os CAPS AD, os CAPS AD 24 horas, a 
Atenção Básica (AB), os ambulatórios de saúde 
mental, os hospitais gerais (com leitos de 
atenção integral), os Consultórios na Rua (CR), 
entre outros (BRASIL, 2010b). 
FONTE: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/bitstrea
m/ARES/10279/3/Rede%20de%20Aten%C3
%A7%C3%A3o%20Psicossocial%20-
%20RAPS.pdf 
TERAPIAS PSIQUIÁTRICAS 
(ELETROCONVULSOTERAPIA, LOBOTOMIA, 
PSICOTERAPIA, MEDICAMENTOS...), SUAS 
ANTIGAS E NOVAS ABORDAGENS E SEUS 
BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS 
ELETROCONVULSOTERAPIA 
A história contada pelos colaboradores 
demonstrou que, até meados da década de 
1970, a ECT foi amplamente empregada dentro 
dos hospitais psiquiátricos. Esse tratamento foi 
visto como um procedimento importante para a 
época, pois era um dos poucos recursos 
disponíveis que contribuíam para diminuir a 
agitação e amenizar sintomas psicóticos. 
Contudo, a ECT ocasionava medo e uma 
experiência traumatizante para o paciente e até 
mesmo para quem a aplicava. Além disso, foi 
utilizada por alguns trabalhadores da 
enfermagem como instrumento punitivo e 
coercitivo. 
“Era um aparelho em que colocávamos uma 
carga elétrica pesada e molhávamos duas 
bonequinhas com uma água de sal para elas 
atuarem como transmissoras de eletricidade. 
Amarrávamos o paciente em uma cama, 
colocávamos uma borracha na sua boca para 
ele não morder a língua, reuníamos duas ou três 
pessoas para não deixar o paciente se debater, 
para que não se machucasse. Encostavam-se as 
duas bonequinhas de uma só vez na fronte do 
paciente, uma de cada lado, apertava um 
botão e ele convulsionava na hora. 
Normalmente quem participava da aplicação 
do eletrochoque eram o médico e o pessoal da 
enfermagem. Era uma coisa ruim para o 
paciente, não era confortável. Tanto que na 
segunda ou terceira aplicação do eletrochoque, 
nós tínhamos que pegar o paciente a força para 
poder fazer a administração. Houve épocas, que 
funcionários usavam aquilo como castigo, se o 
paciente perturbasse davam choque. O 
eletrochoque não era só tratamento, era castigo 
também. Em alguns casos, o eletrochoque 
ajudava um pouco, tirava o paciente do delírio, 
diminuía a agitação, algumas pessoas 
melhoraram com isso. Mas para outras, esse 
tratamento não funcionava. Eu acredito que isso 
cronificava os pacientes, deixava sequelas, 
tirava a capacidade de reação deles. Há uns 
oito anos nós tivemos um médico que foi 
transferido para cá, ele tentou implantar de volta 
 
 
o eletrochoque, mas a equipe não 
aceitou (C1).” 
A ECT, inicialmente denominada Terapia de 
Eletrochoque, foi administrada pela primeira vez 
em Roma, em 1938, por Ugo Cerletti e Lucio 
Bini. Por mais que esse método tenha sido muito 
utilizado desde o seu surgimento, nos anos 60 e 70 
sua popularidade declinou. Isso pode ser 
associado ao advento dos psicofármacos mais 
efetivos e a crescente movimentação contrária 
a esse procedimento ocasionada pelo seu uso 
indevido com o objetivo de punir, controlar ou 
ameaçar os pacientes.5 
Apesar da decadência do uso da ECT, nos 
últimos quinze anos, essa prática voltou a ganhar 
destaque. Esse tratamento é considerado efetivo 
para algumas pessoas que sofrem de transtornos 
mentais severos, como transtornos depressivos 
graves, catatonia, mania e certos casos de 
esquizofrenia. Atualmente, algumas associações 
psiquiátricas têm se posicionado a favor da ECT, 
e vários países a inseriram como tratamento de 
eleição para transtornos mentais.16 No Brasil, o 
Conselho Federal de Medicina (CFM) normatizou 
esse método por meio da Resolução n. 
1.640/2002. 
Antes de fazer o primeiro tratamento comECT, 
precisará de uma avaliação completa, que 
geralmente inclui: 
 Um histórico médico; 
 Um exame físico completo; 
 Uma avaliação psiquiátrica; 
 Exames de sangue básicos; 
 Um eletrocardiograma (ECG) para verificar 
sua saúde cardíaca; 
 Revisão do anestesiologista para examinar os 
riscos da anestesia; 
O procedimento da terapia eletroconvulsiva leva 
de cinco a dez minutos, com tempo adicional 
para preparação e recuperação. 
No início do procedimento, o paciente receberá 
esses medicamentos através da intervenção 
intravenosa: 
 Um anestésico para deixá-lo inconsciente e 
inconsciente do procedimento; 
 Um relaxante muscular para ajudar a minimizar 
a convulsão e prevenir lesões; 
 Outros medicamentos, dependendo das 
condições de saúde que ele tiver ou de suas 
reações anteriores à ECT. 
Durante o procedimento: 
 Um manguito de pressão arterial colocado em 
torno do tornozelo impede que a medicação 
relaxante muscular entre no pé e afete os 
músculos. Quando o procedimento começa, 
o médico pode monitorar a atividade 
das crises observando o movimento naquele 
pé. 
 Monitores verificam o cérebro, coração, 
pressão arterial e uso de oxigênio; 
 Recebe oxigênio através de uma máscara de 
oxigênio; 
 Pode receber um protetor bucal para ajudar a 
proteger os dentes e a língua de lesões. 
Quando você está dormindo pelo efeito da 
anestesia e seus músculos estão relaxados, o 
médico aperta um botão na máquina de ECT. 
Dessa forma, isso faz com que uma pequena 
quantidade de corrente elétrica passe através 
dos eletrodos para o cérebro, produzindo uma 
convulsão que geralmente dura menos de 60 
segundos. 
 Por causa do anestésico e do relaxante 
muscular, você permanece relaxado e 
inconsciente durante a convulsão. A única 
indicação externa de que você está tendo 
uma convulsão pode ser um movimento 
rítmico do pé se houver um manguito de 
pressão arterial em torno do tornozelo. 
 Internamente, a atividade no seu cérebro 
aumenta dramaticamente. Um teste 
chamado eletroencefalograma (EEG) registra 
a atividade elétrica em seu cérebro. A 
atividade súbita e aumentada no EEG sinaliza 
o início de uma convulsão, seguida por um 
nivelamento que mostra que a convulsão 
terminou. 
Finalmente, poucos minutos depois, os efeitos do 
anestésico de ação curta e do relaxante 
muscular começam a se desgastar. Você é 
levado a uma área de recuperação, onde é 
https://www.vittude.com/blog/psiquiatra-nao-e-coisa-de-gente-doida/
https://www.vittude.com/blog/tratamentos-para-depressao/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/crises-por-acaso-tem-lado-bom/
 
 
monitorado por problemas. Quando você 
acorda, você pode experimentar um período de 
confusão que dura de alguns minutos a algumas 
horas ou mais. 
Deve ser obtido antes do procedimento o 
consentimento do paciente ou de seu 
responsável, em situações em que ele não tenha 
condições mentais e/ou etárias para o 
preenchimento. Ainda, em momentos em que 
não for possível obter tal documento, o médico 
poderá aplicar o tratamento, desde que se 
responsabilize pelo ato. Nota-se, contudo, que 
não há um protocolo padrão para a quantidade 
de aplicações da ECT, de modo que a 
manutenção dessa terapêutica está a critério da 
avaliação do paciente após cada sessão. 
Em um estudo realizado no Instituto de Psiquiatria 
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foram 
comparados os dados de 69 prontuários sobre o 
uso da ECT de 2005 a 2007, com pesquisas 
desenvolvidas anteriormente e investigações a 
respeito do tema em outros países. Os resultados 
mostraram que todas as aplicações realizadas 
na instituição estavam de acordo com os critérios 
válidos e, que embora, a ECT seja polêmica, ela 
constituiu um bom método para a remissão de 
sintomas graves. Neste estudo, os autores 
também reforçaram a importância de estudos 
direcionados ao estabelecimento do padrão de 
aplicações necessárias à boa resposta dos 
pacientes submetidos ao tratamento. 
O principal benefício da técnica da 
eletroconvulsoterapia (ECT) é que ela possui 
maior rapidez de respostas em relação à 
medicação¹. A resistência à 
medicação antidepressiva e o risco elevado de 
suicídio constituem as principais indicações da 
ECT. 
O uso da ECT é recomendado para o tratamento 
da depressão aguda em pacientes com 
depressão grave ou que não respondem à 
farmacoterapia. 
Muitas pessoas começam a notar uma melhora 
em seus sintomas após cerca de seis tratamentos 
com eletroconvulsoterapia. A melhoria total 
pode levar mais tempo, embora a terapia 
eletroconvulsiva possa não funcionar para todos. 
A resposta aos medicamentos antidepressivos, 
em comparação, pode levar várias semanas ou 
mais. 
Algumas pessoas sentem náusea, dor de 
cabeça, dor no maxilar ou dor muscular. Estes 
geralmente podem ser tratados com 
medicamentos. 
Diferente dos medicamentos psiquiátricos, a ECT 
não possui tantos efeitos colaterais. Sendo o 
maior deles a perda de memória retrógrada e 
outros efeitos cognitivos ainda em estudo- mas 
que após alguns dias desaparecem 
LOBOTOMIA 
Lobotomia ou também leucotomia, é uma 
intervenção cirúrgica no cérebro em que são 
seccionadas as vias que ligam os lobos frontais 
ao tálamo e outras vias frontais associadas. Foi 
desenvolvida em 1935 pelo médico neurologista 
português António Egas Moniz (1874-1955), em 
equipe com o cirurgião Almeida Lima, 
na Universidade de Lisboa. Egas Moniz veio a 
receber com este trabalho o Nobel de Fisiologia 
ou Medicina de 1949. 
A decisão da secção desse era defendida pelo 
criador da técnica, Moniz, pois o lobo frontal, 
segundo estudos, era responsável pelo 
comportamento e atividade psíquica, e 
pacientes que sofriam com tumores nessas áreas 
tinham tendência a desencadear 
psicopatologias. 
A utilização da lobotomia era indicadas aos 
pacientes que não obtinham resultados com 
outros tipos de tratamentos como a 
eletroconvulsoterapia. Na época já se tinha 
conhecimento de que problemas cerebrais eram 
capazes de dar progresso a sintomas de 
patologias psíquicas e por esse motivo esse 
procedimento sempre enfrentou críticas da 
comunidade médica e científica, pois ao 
contrário do que a medicina comum tem como 
objetivo que é a reparação das áreas doentes 
essa técnica tinha como objetivo modificá-lo. 
Porém para defensores da lobotomia essas 
cirurgias tinham como função tornar essas 
disfunções mentais e de comportamento mais 
brandas. 
Cerca de 2% a 8% dos pacientes entravam em 
óbito devido aos perigos desta técnica por ser 
extremamente invasiva, dentre as complicações 
estavam as hemorragias intracranianas, altos 
riscos de infecções, sequelas inúmeras, 
inflamação das meninges, paraplegia nos casos 
em que as áreas motoras cerebrais eram 
https://www.vittude.com/blog/antidepressivos/
https://www.vittude.com/blog/enxaqueca/
https://www.vittude.com/blog/enxaqueca/
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1lamo_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Egas_Moniz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Almeida_Lima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Lisboa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_de_Fisiologia_ou_Medicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nobel_de_Fisiologia_ou_Medicina
https://www.infoescola.com/neurologia/paraplegia/
 
 
atingidas durante o procedimento e alterações 
da personalidade muito severas 
Foi praticada com entusiasmo excessivo em 
muitos países, nomeadamente o Japão e 
os Estados Unidos. Neste último país foi 
popularizada pelo cirurgião Walter 
Freeman,[1] que divulgou a técnica por todo o 
seu país, percorrendo-o no seu Lobotomobile, e 
criando inclusivamente uma variante em que 
espetava um picador de gelo directamente 
no crânio do doente, desde um ponto logo 
acima do canal lacrimal com a ajuda de um 
martelo, rodando-se posteriormente para destruir 
as vias aí localizadas.Supostamente a 
atractividade deste procedimento seria o seu 
baixo custo e o desejo social de silenciar doentes 
psiquiátricos incómodos. 
Ao longo dos anos outras técnicas surgiram com 
o intuito de facilitar o acesso aos lobos frontais. 
Em 1937 Fiamberti, neurologista italiano, 
desenvolveu uma nova via de acesso pela órbita 
ocular nesta ele introduzia uma agulha 
pelo globo ocular até o cérebro onde injetava 
formol em pequenas quantidades porém essa 
também foi esquecida. 
A partir dos anos 50 a leucotomia foi banida da 
maior parte dos países onde era praticada, 
principalmente pelo advento do aparecimento 
de medicamentos psicofármacos nesta mesma 
epoca. A sua aplicação em grande escala é 
hoje considerada como um dos episódios mais 
bárbaros da história da psiquiatria, sendo comum 
a sua comparação com a técnica 
da flebotomia (ou sangria) na história 
da medicina interna. 
Atualmente a leucotomia não é mais utilizada, 
porém algumas técnicas foram criadas com 
base nas utilizadas pela leucotomia original, 
onde são feitas lesões em regiões delimitadas, 
entretanto por se tratar de alterações cerebrais 
irreversíveis essas técnicas são pouco utilizadas 
atualmente pois provocam alterações na 
personalidade dos pacientes. 
PSICOTERAPIA 
Nos últimos anos houve importantes avanços no 
campo dos tratamentos de psicoterapia. A 
psicoterapia, por vezes referida como terapia 
realizada através de meios verbais, baseia-se na 
suposição de que cada pessoa tem dentro de si 
mesma a cura para seu próprio sofrimento, e que 
esta cura pode ser facilitada por meio de uma 
relação de confiança e de apoio com um 
psicoterapeuta. Ao criar uma empatia e um 
ambiente de aceitação, o terapeuta é capaz de 
ajudar a pessoa, frequentemente, na 
identificação da origem do seu problema e a 
considerar as alternativas para o enfrentar. A 
intuição emocional e a introspecção que a 
pessoa obtém com a psicoterapia dão lugar, 
com frequência, a uma alteração de atitude e 
de comportamento, permitindo que a pessoa 
tenha uma vida mais plena e satisfatória. 
A psicoterapia é apropriada para uma grande 
variedade de situações. Mesmo as pessoas que 
não sofrem de transtornos mentais podem 
encontrar ajuda na psicoterapia para enfrentar 
alguns problemas, como dificuldades 
profissionais, perda de ente querido ou doença 
crônica na família. Igualmente, a terapia de 
grupo, a terapia conjugal e a terapia familiar 
estão sendo muito utilizadas. 
A maioria dos profissionais de saúde mental 
realiza um dos seis tipos de psicoterapia: 
psicoterapia de manutenção, psicanálise, 
psicoterapia psicodinâmica, terapia cognitiva, 
terapia comportamental ou terapia interpessoal. 
A psicoterapia de manutenção, que é mais 
comumente usada, se baseia no relacionamento 
empático e de manutenção entre a pessoa e o 
terapeuta. Ela estimula a expressão dos 
sentimentos e o terapeuta dá suporte na solução 
de problemas. Psicoterapia voltada a problemas, 
uma forma de psicoterapia de manutenção que 
pode ser usada com sucesso por clínicos gerais. 
A psicanálise é a forma mais antiga de 
psicoterapia e foi desenvolvida por Sigmund 
Freud no início do século XX. A pessoa costuma 
deitar-se num divã, no consultório do terapeuta, 
entre 4 e 5 vezes por semana, e diz o que lhe vem 
à mente – uma prática denominada de livre 
associação. Quase todo o enfoque está na 
compreensão de como se repetem no presente 
os padrões anteriores de relações pessoais. A 
relação entre paciente e terapeuta é um ponto-
chave deste enfoque. O conhecimento de 
como o passado afeta o presente ajuda a 
pessoa no desenvolvimento de formas novas e 
mais adaptadas de atuação nas suas relações 
pessoais e profissionais. 
A psicoterapia psicodinâmica, como a 
psicanálise, coloca a ênfase na identificação de 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Freeman
https://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Freeman
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobotomia#cite_note-bbc-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%A2nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_lacrimal
https://www.infoescola.com/visao/globo-ocular/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flebotomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_interna
 
 
padrões inconscientes nos pensamentos, 
sentimentos e comportamentos. Neste caso, o 
paciente costuma estar sentado em vez de 
deitado num divã e tem apenas entre 1 e 3 
sessões por semana. Além disso, a relação entre 
o paciente e o terapeuta tem menos ênfase. 
A terapia cognitiva ajuda as pessoas a 
identificarem as distorções do seu pensamento e 
a compreenderem como essas distorções 
conduzem a problemas na sua vida. A premissa 
é a de que o modo de sentir e de se comportar 
é determinado pela forma como a pessoa 
interpreta suas experiências. Graças à 
identificação das crenças e suposições 
fundamentais, a pessoa aprende a pensar de 
formas diferentes sobre as suas experiências, 
reduzindo sintomas e resultando numa melhora 
do comportamento e dos sentimentos. 
A terapia comportamental está relacionada com 
a terapia cognitiva. Por vezes, utiliza-se uma 
combinação das duas, conhecida como terapia 
cognitivo-comportamental. A base teórica da 
terapia comportamental é a aprendizagem da 
teoria que defende que os comportamentos 
anômalos são consequência de uma educação 
incorreta. A terapia comportamental implica um 
determinado número de intervenções que têm 
como objetivo ajudar o paciente a desaprender 
comportamentos inadequados, aprendendo ao 
mesmo tempo comportamentos adequados. 
A terapia interpessoal foi concebida inicialmente 
como um breve tratamento psicológico para a 
depressão, e tem como objetivo melhorar a 
qualidade dos relacionamentos da pessoa com 
depressão. Tem como enfoque o sofrimento não 
resolvido, os conflitos surgidos quando a pessoa 
desempenha papéis que diferem das suas 
expectativas (como quando uma mulher assume 
uma relação esperando ser mãe e dona de casa 
e descobre que também deve tornar-se o 
principal sustento da família), as transições no 
papel social (como passar do trabalhador ativo 
para a aposentadoria) e as dificuldades em se 
comunicar com as outras pessoas. O terapeuta 
ensina a pessoa a melhorar os seus 
comportamentos nas relações interpessoais, 
como, por exemplo, a superar seu isolamento 
social e a responder de um modo diferente do 
habitual aos demais. 
MEDICAMENTOS 
As narrativas evidenciaram que até 1960 existiam 
poucos fármacos para o tratamento psiquiátrico 
e os disponíveis tinham potencial de ação 
insuficiente para minimizar os sintomas 
decorrentes do transtorno mental. Para diminuir a 
agitação dos pacientes, utilizavam-se 
medicamentos de forma excessiva, comumente 
associados a outros tipos de tratamentos. 
A medicação era pouca, quase não tinha e a 
que existia era fraca. Usávamos Haldol de 1 mg e 
Amplictil de 25 mg, mais tarde que chegaram os 
novos fármacos como o Neozine e o Amplictil de 
100 mg. Para os casos em que o paciente estava 
muito agitado, tínhamos também o Sonifen. 
Administrávamos 1 ml na veia e em cinco minutos 
a pessoa estava dormindo. Depois entrou o 
Amplictil aplicado com o Fenergan. A dose de 
cada medicação era prescrita conforme a 
agitação do paciente, quando o paciente 
estava muito agitado e agressivo, eram prescritos 
três Amplictil e um Fenergan (C6). 
A psicofarmacologia teve início em 1952, 
quando os pesquisadores franceses Jean Delay e 
Pierre G. Deniker obtiveram sucesso no 
tratamento das pessoas com transtornos mentais 
com uma nova substância, a clorpromazina. Eles 
identificaram que ela reduzia a agitação 
psicomotora, as alucinações e os delírios. Essa 
ação foi denominada de neurolepsia, e os novos 
medicamentos com esse emprego passaram a 
ser chamados neurolépticos.10 
Assim, a partir de 1952,psicofármarcos como 
clorpromazina (Amplictil®), levomepromazina 
(Neozine®) e haloperidol (Haldol®), passaram a 
ser empregados vastamente no tratamento dos 
portadores de transtorno mental, como uma 
terapia coadjuvante.11 Com o surgimento e, 
posteriormente, com o aumento na quantidade 
e qualidade dos psicofármacos, houve uma 
diminuição da manifestação dos sintomas 
decorrentes dos transtornos mentais. 
Tem-se o reconhecimento da importância do 
emprego da terapia medicamentosa no 
tratamento do portador de transtorno mental, 
porém, atualmente, com o modelo psicossocial 
vigente, diferentemente do modelo manicomial, 
enfatiza-se o uso racional do medicamento em 
associação a outras abordagens terapêuticas 
como consultas, oficinas terapêuticas, atividades 
socioterápicas, grupos operativos, psicoterapia e 
atividades comunitárias, visando a reinserção 
social do portador de transtorno mental. 
 
 
Hoje, a categoria mais amplamente usada de 
antidepressivos é a de inibidores seletivos de 
recaptação de serotonina (ISRS), como 
fluoxetina, sertralina, paroxetina e citalopram ( 
Inibidores seletivos de recaptação da serotonina 
(ISRS)). Outras categorias de antidepressivos 
incluem os inibidores de recaptação de 
serotonina-norepinefrina (IRSN), como 
venlafaxina, duloxetina ou desvenlafaxina, e 
inibidores de recaptação de norepinefrina-
dopamina, como bupropiona. Antidepressivos 
tricíclicos como amitriptilina e nortriptilina são 
pouco usados, a menos que a pessoa também 
tenha transtornos que causem dor que interfira 
com as atividades e o trabalho. Inibidores de 
monoamina oxidase podem ser eficazes mas são 
raramente usados, exceto quando outros 
antidepressivos não foram eficazes. 
Os medicamentos antipsicóticos, como 
cloropromazina, haloperidol e tiotixeno, são úteis 
no tratamento de transtornos psicóticos, como a 
esquizofrenia (Medicamentos antipsicóticos). 
Novos medicamentos antipsicóticos 
(comumente chamados atípicos ou 
antipsicóticos de 2ª geração), como a 
risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona 
e aripiprazol, são agora geralmente usados no 
tratamento inicial. Para pessoas que não 
respondem a outros medicamentos 
antipsicóticos, a clozapina está sendo cada vez 
mais usada. 
ISRSs e medicamentos ansiolíticos, como 
clonazepam, lorazepam e diazepam, assim 
como antidepressivos, são usados para tratar 
transtornos de ansiedade, como transtorno de 
pânico e fobias. Estabilizadores de humor, como 
lítio, carbamazepina, valproato, lamotrigina e 
topiramato, são usados para tratar o transtorno 
bipolar. 
FONTE: 
https://www.scielo.br/j/tce/a/Nqmhpjwx9
9tRHMv6fR8HLCc/?lang=pt 
https://clinicaquintadosol.com.br/2019/01
/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-
mental/ 
https://www.vittude.com/blog/terapia-
eletroconvulsiva/

Continue navegando