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INTERAÇÃO COMUNITÁRIA ORIENTAÇÃO GERAL R E S U M O A C A D Ê M I C O - M E D I C I N A G I O V A N N E N O B R E 2 0 2 1 Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 1 Notificação compulsória » define os conceitos gerais e a lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. » é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente. » a supervisão desse campo da saúde fica por conta da Vigilância Epidemiológica que é administrada pelo Ministério da Saúde. » realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo (dano) em paciente. OBS: pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. » as notificações são dividas em dois tipos, as imediatas que devem acontecer em até 24h e as semanais. » existem doenças notificáveis sazonais, ou seja, somente em épocas específicas do ano. » há também o tipo de notificação negativa que informa à Vigilância Epidemiológica que não houve nenhum caso da doença ou agravo naquela semana. Ectoscopia » fácie: atípica, renal, mongolóide, cushiningóide, acromegálica. » orientação no tempo e no espaço. » escleras. » mucosas. » palpação de linfonodos: • cadeias: occipital, retroauricular, periauricular, submandibular, cervicais anterior e posterior, supraclavicular, axilar,etc. • se palpável: relatar tamanho, mobilidade, consistência, local. • sinais "positivos/de benignidade" de um linfonodo: móvel, fibroeslástico, doloroso e de conformação regular. • sinais "negativos/de malignidade" de um linfonodo: fixo, duro, indolor e irregular. • em casos de presença de um linfonodo deve-se fazer um acompanhamento. Se necessário fazer um ultrassom e, por fim, se houver indícios de malignidade fazer uma biópsia. » palpação da tireóide: se palpável descrever consistência e simetria. » perfusão tissular. » elasticidade. » fâneros. » edema. Termos semiológicos » epistaxe: hemorragia nasal. » hematêmese: vômito de sangue proveniente do trato gastrintestinal superior ou ocasionalmente da nasofaringe e pulmão. » hemoptise: eliminação pela boca de sangue proveniente do aparelho respiratório(subglótico). » astenia: fraqueza, cansaço físico intenso. » cefaléia: dor de cabeça. » coriza: corrimento de secreção nasal. » dispnéia: dificuldade para respirar. » taquipneia: aceleração do ritmo respiratório. » bradipneia: lentidão anormal da respiração. » constipação: dificuldade de evacuar; prisão de ventre. Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 2 » diarréia: perturbação intestinal caracterizada pelo excesso de evacuações. » disenteria: diarréia com a presença de muco, pus ou sangue nas fezes e dor à evacuação. (tenesmo) » dispepsia: dificuldade de digestão, determinada por fatores gástricos, hepáticos, pancreáticos ou intestinais. » enterorragia: sangramento pelo ânus, vermelho vivo, proveniente do tubo digestivo baixo. » eructação: eliminação de gases pela boca, popularmente denominado "arroto". » esteatorréia: presença excessiva de gorduras nas fezes. » halitose: presença de odor desagradável na cavidade oral. » hematoquezia: eliminação de sangue pelo ânus, de origem do cólon ascendente ou transverso. » icterícia: coloração amarelada da pele e mucosas. » melena: evacuação de fezes de cor negra, que indica presença de sangue digerido no conteúdo fecal. » melenêmese: vômito em “borra de café”, ocorre quando o sangue esteve em contato com o ácido gástrico por um certo período de tempo. » pirose: azia, sensação de calor ou queimação no estômago. » regurgitação: retorno à boca ou garganta do alimento recém ingerido sem esforço de vômito. » otorragia: sangramento pelo ouvido. » otalgia: dor de ouvido. » poliúria: aumento do volume urinário. » anúria: falta de urina. » enurese: perda noturna do controle da bexiga “xixi na cama”. » pneumatúria: presença de ar ou gases na urina. » algúria: dor ao urinar. » disúria: dificuldade para urinar. » hematúria: sangue na urina. » piúria: presença de pus na urina. » colúria: urina escurecida. » oligúria: pouca urina de forma anormal. » nictúria: urinar com frequência a noite. » polaciúria: micção frequente, aumenta o numero de micções, não necessariamente muito xixi. » pirose: azia, sensação de calor ou queimação no estômago. » regurgitação: retorno à boca ou garganta do alimento recém ingerido sem esforço de vômito. » otorragia: sangramento pelo ouvido. » otalgia: dor de ouvido. » poliúria: aumento do volume urinário Manobras do exame físico do aparelho digestório → sinal de murphy: » tentativa de tocar a vesícula biliar durante a inspiração. »se durante a manobra houver interrupção da inspiração ou algum sinal de defesa o sinal é positivo. » direcionamento clínico: colecistite ou colelitíase. → sinal de courvosier-terrier: » tentativa de palpar a vesícula biliar. » se palpável indica sinal positivo. » direcionamento clínico: colecistite ou colelitíase. → sinal de blumberg: » feita no ponto de McBurney. (fossa ilíaca direita) » com as polpas digitais é feita a compressão da parede abdominal até seu máximo e, posteriormente, é feita uma descompressão brusca. » em casos de dor na descompressão o sinal é positivo. » direcionamento clínico: apendicite ou diverticulite. → sinal de rovsing: Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 2 » com o punho fechado, são feitos movimentos partindo do cólon descendente rumo ao cólon ascendente com o intuito de deslocar o fluxo pressórico. » se houver indício de dor o sinal é positivo. » direcionamento clínico: apendicite ou diverticulite. → sinal de macicez móvel: posiciona-se o paciente em decúbito lateral e percute-se o flanco sobre o qual ele está apoiado, obtém-se um som maciço; a seguir, sem retirar o dedo do local, solicita-se que o paciente vire apoiando-se no decúbito contralateral e realiza-se nova percussão, obtém-se o som timpânico. » primeiramente é feita a palpação indicando macicez em locais onde os sons deveriam ser timpânicos. No segundo momento, o indivíduo é colocado em decúbito lateral contrário ao local percutido. O local percutido antes maciço é percutido novamente. » se o som mudar de maciço para timpânico o sinal é positivo. » direcionamento clínico: ascite. → sinal de piparote: » é colocado em um flanco do abdome mão espalmada e no outro flanco é feito um movimento rápido com o dedo indicador, em forma de peteleco. » se na mão espalmada for sentido choques em forma de onda o sinal é positivo. » direcionamento clínico: ascite. → sinal do psoas: » se feito em decúbito dorsal o paciente deve fazer força contra a mão do examinador com a perna esticada. » se feito em decúbito lateral o paciente deve fazer uma extensão forçada da coxa. » se referir dor na região hipogástrica o sinal é positivo. → sinal do obturador: » é feita com a flexão da perna e rotação externa da coxa até o seu máximo. » se referir dor na região hipogástrica o sinal é positivo. → sinal de giordano: » é feito com o paciente sentado. O examinador irá percutir com o punho a região lombar do paciente. » se referir dor indica inflamação na região retroperitoneal. → sinal de jobert: » ao percutir a área da linha axilar média encontra-se timpanismo. » indica ar livre na cavidade peritoneal e perfuração de víscera oca. → Manobrade vasalva: » expiração com vias aéreas fechadas induzindo o aumento da pressão abdominal. » objetivo de identificar a presença de hérnias. Diabetes mellitus tipo 2 » tem etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genético e ambiental. » hábitos dietéticos e inatividade física, que contribuem para a obesidade, destacam- se como os principais fatores de risco. » desenvolvimento e a perpetuação da hiperglicemia ocorrem concomitantemente com hiperglucagonemia, resistência dos tecidos periféricos à ação da insulina, aumento da produção hepática de glicose, disfunção incretínica, aumento de lipólise e conseqüente aumento de ácidos graxos livres circulantes, aumento da reabsorção renal de glicose e graus variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 3 pela célula β pancreática. » na maioria das vezes, a doença é assintomática ou oligossintomática por longo período, sendo o diagnóstico realizado por dosagens laboratoriais de rotina ou manifestações das complicações crônicas. » fatores de risco para DM2: história familiar da doença, avançar da idade, obesidade, sedentarismo, diagnóstico prévio de pré- diabetes ou diabetes mellitus gestacional (DMG) e presença de componentes da síndrome metabólica, tais como hipertensão arterial e dislipidemia. → diagnóstico: » condição na qual os valores glicêmicos estão acima dos valores de referência, mas ainda abaixo dos valores diagnósticos de DM, denomina-se pré-diabetes. » casos de pré-diabetes, a “doença” é assintomática e o diagnóstico deve ser feito com base em exames laboratoriais. » as categorias de tolerância à glicose têm sido definidas com base nos seguintes exames: o Glicemia em jejum: deve ser coletada em sangue periférico após jejum calórico de no mínimo 8 horas. o TOTG(teste oral de tolerância à glicose): previamente à ingestão de 75 g de glicose dissolvida em água, coleta-se uma amostra de sangue em jejum para determinação da glicemia; coleta-se outra, então, após 2 horas da sobrecarga oral. Importante reforçar que a dieta deve ser a habitual e sem restrição de carboidratos pelo menos nos 3 dias anteriores à realização do teste. Permite avaliação da glicemia após sobrecarga, que pode ser a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da secreção de insulina. o Hemoglobina glicada (HbA1c): oferece vantagens ao refletir níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4 meses e ao sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do estado de jejum para sua determinação. OBS: devido a glicemia sofrer influência de raça, etnia, situações como anemia, uremia, o diagnóstico deve ser feito de mais de uma maneira para confirmar o resultado. » pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia, tais como poliúria, polidipsia, polifagia e emagrecimento, devem ser submetidos à dosagem de glicemia ao acaso e independente do jejum, não havendo necessidade de confirmação por meio de segunda dosagem caso se verifique glicemia aleatória ≥ 200 mg/dL. OBS: as categorias de pré-diabetes, além de conferirem risco aumentado para desenvolvimento de DM, também estão associadas a maior risco de doença cardiovascular e complicações crônicas. Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 2 Hipertensão arterial → fatores de risco para hipertensão arterial: » idade, sexo, etnia, ingestão de sal, ingestão de álcool, fatores socioeconômicos, genética e sedentarismo. → método de aferição da P.A: » aparelhos: • estetoscópio (oliva, diafragma, campânula e tubos de condução). • esfigmomanômetro (manguito, pêra, válvula, manômetro). » higienizar, por meio da fricção alcoolica as mãos. » calçar as luvas. » com um algodão borrifado de álcool limpar as olivas, o diafragma e o manguito. » colocar o braço do paciente na altura do coração de maneira estendida e apoiada. » pedir ao paciente que se sente e descruze as pernas. » perguntar se o paciente não fez uso de tabaco, bebida alcoolica ou cafeína ou praticou atividades físicas no período anterior próximo à medição. Se tiver feito algum dessas medidas esperar de 30 minutos à 2 horas para aferir a P.A. » colocar o manguito no braço do paciente dois dedos acima do pulso braquial. » achar o pulso radial do paciente com a polpa dos dedos indicador e médio. » insuflar a pêra, com a válvula fechada, até parar sentir o pulso radial. » desinsuflar a pêra e, com o esfigmomanômetro posiciona-lo sobre o pulso braquial. » insuflar a pêra, com a válvula fechada, 30 mmHg acima do valor que o pulso radial deixa de ser percebido. » desinsuflar lentamente até que os ruídos do korotkoff sejam auscultados -pressão sistólica- e quando abafado ou imperceptível -pressão diastólica-. medição da P.A fora do consultório: » MRPA(medição residencial da pressão arterial): obtenção de três medições pela manhã, antes do desjejum e da tomada da medicação, e três à noite, antes do jantar, durante cinco dias. » MAPA(monitorização ambulatorial da pressão arterial): registro indireto e intermitente da PA durante 24 horas ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais durante os períodos de vigília e sono. OBS: só a MAPA avalia a PA durante o sono. » estimam o risco CV, devendo ser consideradas aplicáveis para a avaliação da PA fora do consultório, respeitando-se as suas indicações e limitações. » por serem métodos diferentes de avaliação, valores particularizados são considerados para a definição de anormalidade. → recomendação para diagnóstico: » na 1ª visita já é possível fechar o diagnóstico. Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 3 → classificação: MACETE PARA DECORAR: a partir da pressão normal 120/80 as demais sobem na PAS de 20 em 10 e na PAD de 20 em 20. » hipertensão mascarada: caracterizada por valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais. • fatores que podem elevar a PA fora do consultório em relação à PA nele obtida: idade jovem, sexo masculino, tabagismo, consumo de álcool, atividade física, hipertensão induzida pelo exercício, ansiedade, estresse, obesidade, DM, DRC e história familiar de HAS. » efeito do avental branco: • a diferença de pressão entre as medidas obtidas no consultório e fora dele, desde que essa diferença seja igual ou superior a 20 mmHg na PAS e/ou 10 mmHg na PAD. • essa situação não muda o diagnóstico, ou seja, se o indivíduo é normotenso, permanecerá normotenso, e se é hipertenso, continuará sendo hipertenso. » hipertensão do avental branco: • situação clínica caracterizada por valores anormais da PA no consultório, porém com valores considerados normais pela MAPA ou MRPA. » hipertensão sistólica isolada: • definida como PAS aumentada com PAD normal. → fatores de risco para problemas cardiovasculares: » aterosclerose, doenças renais crônicas, hipercolesterolemia, diabetes mellitus tipo 1 e 2, tabagismo, hereditariedade, obesidade, idade. → tratamento: » não medicamentoso: • controle do peso e prática de exercícios físicos. • controle da dieta com ingestão de frutas, cereais integrais, carne branca e hortaliças. Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 4 • redução da ingestão de carne vermelha, doces, álcool, café e gordura. • abolição do tabagismo. • evitar situações de estresse. » medicamentosos: • alfabloqueadores. (doxazosina, prazosina e terazosina) • betabloqueadores. (carvedilol, nebivolol) • vasodilatadores diretos. (hidralazina e minoxidil) Sistema Único de Saúde (SUS) → princípiosdoutrinários: » universalidade: acesso irrestrito à todos. » integralidade: unir práticas com o intuito de melhorar a qualidade de vida (prevenção de doenças e promoção da saúde). » equidade: tratar os desiguais com desigualdade. → princípios organizativos: » resolutibilidade: oferecer tratamento para todos os níveis de complexidade. » regionalização: delimitar áreas de atuação divididas por unidades básicas de saúde(UBS). » participação popular: exposta na Lei de 8142. » participação privada: maneira alternativa de sanar o que não é oferecido no SUS. » hierarquização: dispersão de unidades (RCR) visando aumentar a resolutibilidade. » descentralização: sistema em redes (RCR) para otimizar o funcionamento. Estratégia de saúde da família (ESF) » é composta no mínimo por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião- dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal. » o número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos. » o número máximo de 750 pessoas por ACS. → obrigações comuns aos integrantes da ESF: » participar do projeto de territorialização e mapeamento da área. » acolher os usuários e sua família. » gerir e atualizar os cadastros dos usuários na área. » realizar ações, participar de reuniões com os usuários. → enfermeiro: » realiza atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes à domicílio ou nos demais espaços comunitários em todos os ciclos de vida. » realiza consulta de enfermagem, procedimentos, solicita exames complementares, prescreve medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão. (leva em conta o protocolo do Ministério da Saúde; medicações pré-estabelecidas) » realiza e supervisiona o acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos. » realiza estratificação de risco e elabora plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe. » realiza atividades em grupo e encaminha usuários a outros serviços, conforme o fluxo estabelecido pela rede local. » planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pelos auxiliares de enfermagem. → técnico de enfermagem: » participa das atividades de atenção à saúde realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na ESF e, quando indicado ou Giovanne Nobre, 3º período - 2021 Interação Comunitária 5 necessário, no domicílio ou nos demais espaços comunitários. » realiza procedimentos de enfermagem, como curativos, administração de medicamentos, vacinas, coleta de material para exames, lavagem, preparação e esterilização de materiais, entre outras atividades delegadas pelo enfermeiro. → médico: » realiza a atenção à saúde às pessoas e famílias sob sua responsabilidade. » realiza consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na ESF e no domicílio ou nos demais espaços comunitários . » realiza estratificação de risco e elabora plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe. » encaminha os usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sob sua responsabilidade o acompanhamento do plano terapêutico prescrito. » indica a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento da pessoa. » planeja, gerencia e avalia as ações desenvolvidas pela equipe. → agente comunitário de saúde (ACS): » trabalha com descrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastra todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação. » utiliza instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade. » registra, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde, garantido o sigilo ético. » desenvolve ações que buscam a integração entre a equipe de saúde e a população que frequenta a ESF. » informa os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados. » participa dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para acompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de consultas e exames solicitados. » afere a pressão arterial, inclusive no domicílio, com o objetivo de promover saúde e prevenir doenças e agravos. » realiza a medição da glicemia capilar, inclusive no domicílio, para o acompanhamento dos casos diagnosticados de diabetes mellitus e segundo projeto terapêutico prescrito pelas equipes que atuam na Atenção Básica. » realiza técnicas limpas de curativo. → cirurgião dentista: (OPICIONAL) » realiza a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias no domicílio ou nos demais espaços comunitários. » realiza diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal no território. » realiza os procedimentos clínicos e cirúrgicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e procedimentos relacionados com as fases clínicas de moldagem, adaptação e acompanhamento de próteses dentárias. » coordena e participa de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais.
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