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Carl Rogers - Humanismo

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Carl Rogers
v
(Resumo
→ Foi o precursor da psicologia humanista.
→ Criou a TCP (Terapia Centrada na Pessoa)
→ Transformou o setting terapêutico criando uma nova maneira de terapia onde o cliente “teria o poder”.
● Formulação da TCP
→ Formulou a psicologia humanista atravez de três situações descritas por ele mesmo:
1ª SITUAÇÃO → Em seu trabalho com um jovem piromaniaco em uma casa de detenção, Rogers se inspirava muito na obra do Dr. William Healy, que trazia o fato de a delinquência muitas vezes se baseava num conflito sexual, e que assim que o conflito fosse descoberto, a delinquência cessaria. Podemos imaginar então como essa ideia tem suas bases na teoria de Freud, sendo assim, Rogers também seguiria os conceitos mais clássicos de outras teorias psicológicas. Ele então trabalha a fundo com o jovem até descobrir que o mesmo tinha uma tendência com um impulso sexual ligado à masturbação, Rogers só não esperava o conflito que enfrentaria quando soube que o jovem, ao ser solto, tinha recaído novamente.
2ª SITUAÇÃO → Ele relata que sentia-se feliz em utilizar como exemplo a entrevista de um profissional que ao falar com uma mãe era perspicaz, penetrante e hábil, capaz de conduzir rapidamente a entrevista para o centro da dificuldade, o que mostra novamente as ligações de Rogers com as técnicas antigas da psicologia.
→ Anos mais tarde, Rogers pode perceber que na verdade, a entrevista que antes ele havia observado como algo hábil e direto a questão, hoje lhe parecia muito mais como um interrogatório judicial, onde a direção que o entrevistador dava com suas perguntas poderiam facilmente convencer a mãe de suas motivações inconscientes e levá-la a admitir a sua culpabilidade. Percebendo então, com o suporte de experiências próprias que aquele tipo de entrevista não tinha como ajudar nem a mãe nem a criança por um tempo duradouro. Neste ponto Rogers percebe que começa a se afastar de todos os métodos coercitivos e de pressão nas relações clinicas, percebendo que os métodos tradicionais eram superficialmente eficazes.
3ª SITUAÇÃO → Rogers tem o caso de uma mãe, extremamente inteligente, com um filho que ele descreve como sendo um verdadeiro diabo, e identifica que o problema era a rejeição do menino desde cedo, porem Rogers depois de muitas tentativas, não conseguia fazer a mãe perceber o real problema na relação, decidindo assim por desistir do processo terapêutico. Antes de ir embora a mãe perguntou-lhe se ele fazia atendimento de adultos, e ao afirmar que sim, ela decide então fazer uma sessão terapêutica, dessa vez voltada a ela, e não ao seu filho. Na sessão a mãe desmorona todo seu desespero sobre seu casamento, sobre suas relações perturbadoras e seus sentimentos de fracasso e de confusão. A terapia acabou por ser bem sucedida a partir do momento em que a mulher trata a si e não fica com os olhos apenas em seus filho.
→ Após um tempo, Rogers pôde assim perceber de que apenas o próprio cliente sabe de suas dores e angustias, e de que ele mesmo deve dar a direção de por onde a terapia deve ir.
→ Ao invés do psicólogo mostrar sua própria clarividência e sabedoria, o melhor era que deixasse ao poder do cliente o movimento no processo terapêutico.
→ Terminou por se afastar completamente de outros métodos psicológicos.
→ Rogers gravava as sessões na intenção de validar suas hipoteses.
→ Abandonou os antigos padrões terapeuticos.
→ O alvo da nova terapia não era resolver um problema em particular, mas sim ajudar no crescimento do indivíduo.
→ O mesmo poderia lidar com o problema atual e com os problemas que mais tarde poderiam aparecer de uma maneira mais bem integrada.
→ A terapia colocaria maior foco aos aspectos emocionais e no momento atual em que o indivíduo vive do que nos aspectos intelectuais e em seu passado.
→ Rogers por meio de seu discípulo Ollie Bown, iniciou uma psicoterapia após entrar em um período de depressão resultantes de uma extrema dificuldade no processo terapêutico de uma paciente com esquizofrenia.
→ Experimentou em si mesmo a eficácia de seu modelo, onde afirmou passar por um grande processo “crescimento” pessoal que nunca mais o abandonou. 
→ A partir de 1972, começa a explorar as possibilidades de crescimento pessoal oferecidas pelos grupos de encontro.
→ Dedicando-se principalmente as reflexões e intervenções acerca das áreas sociais e políticas, estas a qual investiria uma grande investigação nos últimos anos de sua vida, o que resultou na atribuição do Óscar do melhor documentário de longa duração do ano, ao filme produzido por Bill McGaw “Journey into Self” e em seu nome sendo indicado ao Nobel da Paz, em 1987.
→ Rogers propôs também um modelo diferente na área da educação, propondo uma pedagogia centrada no aluno, que aparece sendo muito similar a proposta de Paulo Freire como a “educação não bancária”.
→ Desenvolve também, junto a seu filho David e Orienne Strode, o “Human Dimension Project” para utilização dos grupos de encontro na educação médica e na formação à relação médico-doente.

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