Buscar

Tarefa 1GRCEP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública 
 
1. Dentre as características das redes, apresente e explique os aspectos comuns 
existentes nos diversos conceitos de rede, segundo Cunha (2003) 
De acordo com Cunha e Capra (apud Malmegrin, pág. 18,19, 20 e 21, 2015), as 
características das redes são: ação orientada para lógica coletiva; estabilidade 
temporal; e flexibilidade de arranjos. 
Explicando os aspectos comuns dos conceitos de rede temos, na ação para lógica 
coletiva, a estrutura interrelacionada e interdependente que se transforma em um 
composto que se completa e se reorganiza; já na estabilidade temporal vemos que 
as estruturas tendem a perdurar, com continuidade evolutiva, para que haja 
constância do sistema, a estabilidade versa sobre o equilíbrio de se manter 
constante, de se manter duradouro; por fim, temos a flexibilidade de arranjos, que 
pode ser definida como um aspecto dinâmico de adaptabilidade, onde as 
externalidades se tornam componentes da estrutura. 
2. As redes podem ser classificadas explicando múltiplos critérios, explique os tipos de 
redes resultantes do critério da autonomia. 
Como demonstra o quadro 2 de Minhoto e Martins; e Goedert (apud Malmegrin, 
pág. 25 e 26, 2015), a classificação das redes por critérios são: Formalidade; 
Atores; Fluxo de informação; Autonomia; Cadeia de produção e uso de recursos; 
e, 
Articulação entre os grupos sociais e o Estado. 
Neste quadro citam Inojosa que define as redes resultantes de autonomia como: 
Autônoma ou orgânica; Tutelada; e, Subordinada. 
Uma Rede Orgânica é composta por entes autônomos, com objetivos próprios que 
passam a se relacionar, sem perder a sua essência, sem perder a sua identidade. 
Uma Rede Tutelada tem como maestro as balizas governamentais, que os 
ampara. Esta possui autonomia relativa. 
Uma Rede Subordinada não é dotada de autonomia, pois os objetivos são 
interdependentes do sistema ao qual estão inseridos. As diretrizes são comuns de 
apenas uma central de controle. 
3. Em relação as classificações da rede no que concerne os tipos e os impactos na 
esfera pública, explique os tipos e redes na esfera pública em relação ao critério dos 
atores. 
Como demonstra o quadro 3 de Minhoto e Martins; e Goedert (apud Malmegrin, 
pág. 33, 34 e 35, 2015), 
Interpessoal: comunicação e cooperação com base interesses e experiências. 
Comum ao setor público, pode ser uma rede interna ou externa, porém pode ter 
variação quando possui associações externas. 
Movimentos sociais: comum de movimentos reivindicatórios com vistas à 
mobilização de recursos, ao intercâmbio de dados e experiências e à formulação 
de políticas e projetos coletivos. 
Com a CF de 88, este tipo de rede trouxe soluções de flexibilidade, efetividade e 
de controle social aos sistemas de prestação de serviços de educação, saúde, 
assistência social, entre outros, quando conectadas às redes estatais. 
Estado: comum de redes de políticas públicas, sendo associação entre 
organizações estatais e ou redes sociais. 
O encontro de modelos próprios de gestão requer cautela dos gerenciadores. 
Negociadores: esse tipo de rede tem característica mais adaptável pois possui 
flexibilidade e autônomas. 
As redes estatais algumas vezes podem se associar a essas redes de mercado, 
comuns aos casos de concessionárias de serviços públicos, parcerias públicas--
privadas e arranjos produtivos locais. 
4. Identifique e explique os elementos morfológicos das redes. 
Sob a luz de Sacomano Neto (apud Malmegrin, pág. 37, 2015), vemos elementos 
morfológicos, os quais definem os formatos da estrutura, são eles: os nós, que 
são os representativos de empresa ou atividades de empresas; as posições que 
remete ao conjunto de relações dos atores, sendo estes alocados e colorados de 
acordo com o posicionamento dos nós; ligações, ou conexões, dos atores são 
representados por traços, e sua espessura, remete à qualidade do 
relacionamento; e, os fluxos que refere-se aos recursos trocados, sendo esses 
tangíveis ou intangíveis. 
5. Explique a rede tipo “rede infinitamente plana”. 
Sob a ótica de Malmegrin (2015), Oliveira e Cândido (2006), vemos que as redes 
infinitamente planas são compostas pelo elemento decisório de posse de conhecimento – 
DC, que fica ao centro, de onde fornece e coordena com o conhecimento especializado 
para os demais nós, sem a necessidade contínua de comunicação. Este agente central 
age como um centro de comando ou quartel general. Partindo do critério de autonomia, 
essa rede possui poder para agir, esse tipo de rede é tutelada. 
6. A “rede infinitamente plana” é observada nas redes públicas, em especial, em 
caráter temporário para enfrentamento de epidemias. Pesquise sobre o SUS no 
enfrentamento da epidemia do COVID-19 e o esquema de rede infinitamente plana. 
Como um sistema integrado o SUS, pro meio do Ministério da Saúde, promove 
ações de enfrentamento da pandemia do COVID-19 em todas as regiões do Brasil. 
De forma volumosa o Sistema Único de Saúde passa pelo maior deste de 
sobrecarga de atendimentos. (Conasems, 2020) 
A prática adotada pelo Ministério da Saúde, por meio do SUS, encampa o centro 
de enfrentamento do COVID -19, em uma rede infinitamente plana, compartilhando 
conhecimento e informações com as secretarias estaduais de saúde e secretarias 
municipais. Com uma estratégia autônoma, cada um dos nós, representados por 
cada um dos entes supracitados, estrategicamente posicionados, seguem pela 
égide tutelar do ministério. 
Atuando em cada unidade de saúde, em todos os municípios, em todo o país. 
De acordo com o Correio Brailiense, 2020, o centro de enfrentamento é de fato 
análogo a um quartel general, em vista dos militares que ocupam cargos 
importantes, conforme segue: 
“Durante a reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde 
(Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 
(Conasems), na última quinta-feira, o ministro interino fez questão de 
explicar a preferência pelas altas patentes na linha de frente da pasta. 
Segundo Pazuello, a equipe da Saúde conta com um ;apoio 
temporário; do Ministério da Defesa. 
 
;(O Ministério da Saúde)(sic) tem uma equipe, para deixar claro, que 
tem o apoio do Ministério da Defesa, um apoio temporário, que, em 
princípio, serão só 90 dias. São militares da ativa, são pessoas 
preparadas para lidar com esse tipo de crise. Neste momento, 
precisamos desse tipo de preparo para somar às especialidades 
médicas;, disse Pazuello, que também se considera temporário no 
cargo”.(Correio Brasiliense, 2020) 
Para melhor ilustrar essa tarefa apresento o modelo de rede infinitamente plana (Figura 1), 
adaptado da figura 4, pag. 34, de Quinn et al (apud Malmegrin, 2015) readaptado. 
 
Figura 1: Adaptado pelo Autor da Tarefa 
7. Pesquise e discorra sobre os resultados das redes. 
Com base em pesquisas realizadas na internet, de 18 de agosto de 2020 até 01 de 
setembro, do mesmo ano, pude consultar inúmeros trabalhos acadêmicos 
relacionados ao tema, porém aqueles que não contribuíram diretamente com a 
tarefa, pôde ser apreciado e ajudou a fomentar o conhecimento adquirido nesse 
período. Todos os trabalhos referenciados possuem influência direta de citações e 
corroboram com as afirmações apresentadas. 
No que tange aos resultados assistidos pelo período de pesquisa para essa tarefa, 
destaco as afirmações de Silva e Coto (2015), que apresentam as redes como um 
processo de interação e melhoria, onde as: “[...]redes públicas de cooperação 
estimulam o processo de desenvolvimento[...]”. Seguido das palavras de Dias 
(2011) complementando que as redes “[...]devem ser articuladas com o objetivo de 
adensar as políticas públicas e as ações privadas[...]”. 
Assim, concluo que o conceito de aplicação da estrutura em rede é muito funcional 
e colabora para um desenvolvimento de ações e dados, propriamente ditos, em 
prol de dirimir quesitosexistentes e solucionar problemas apresentados. Acredito 
que o Estado deve aperfeiçoar essa estrutura e continuar explorando a cada dia, 
em caráter contínuo e evolutivo. 
 
 
REFERENCIAS 
CARRANZA, Giovanna, 2019, Estrutura Rede. Youtube. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=byGz-CvpD6c> Acesso em Ago.2020. 
CONASEMS, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. 2020, 
Reconhecer a importância do SUS é o primeiro passo contra a pandemia 
#DefendaoSUS. Disponível em: <https://www.conasems.org.br/reconhecer-a-
importancia-do-sus-e-o-primeiro-passo-contra-a-pandemia-defendaosus/> 
Acesso em Ago.2020. 
CORREIO BRASILIENSE. 2020, Ministério da Saúde virou um quartel. 
Disponível em: 
<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/05/23/interna-
brasil,857616/ministerio-da-saude-virou-um-quartel.shtml/> Acesso em 
Ago.2020. 
DIAS, Cleidson Nogueira. Redes de cooperação social como estratégia para a 
implementação de políticas públicas: O Caso da PNDR. 2011. Disponível em: < 
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/3Es80.pdf> Acesso em: Set. 2020 
MALMEGRIN, Maria Leonídia. Gestão de redes de cooperação na esfera 
pública / Maria Leonídia Malmegrin. – 3. ed. rev. atual. – Florianópolis : 
Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 
2015. 
OLIVEIRA, Verônica Macário de; CÂNDIDO, Gesinaldo Ataíde. 2006. As 
formas de organizações em redes e a atuação dos brokers. Disponível em: 
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2006_tr530358_7011.pdf> Acesso 
em Ago.2020. 
SILVA, Silmara Sarai da; COTO, Gabriela Cordioli. Redes Públicas de 
Cooperação e o Desenvolvimento Local: a experiência do Programa Nacional 
de Habitação Rural (PNHR) no Alto Vale do Itajaí. Revista de Ciências da 
Administração, Florianópolis, p. 165-182, dez. 2015. ISSN 2175-8077. 
Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/2175-
8077.2015v17nespp165>. Acesso em: Set. 2020 
https://www.youtube.com/watch?v=byGz-CvpD6c
https://www.conasems.org.br/reconhecer-a-importancia-do-sus-e-o-primeiro-passo-contra-a-pandemia-defendaosus/
https://www.conasems.org.br/reconhecer-a-importancia-do-sus-e-o-primeiro-passo-contra-a-pandemia-defendaosus/
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/05/23/interna-brasil,857616/ministerio-da-saude-virou-um-quartel.shtml/
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/05/23/interna-brasil,857616/ministerio-da-saude-virou-um-quartel.shtml/
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/3Es80.pdf

Outros materiais