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Gestão de Redes de Cooperação na Esfera Pública 
 
1. Identifique, explique e exemplifique dois tipos possíveis de redes resultantes da combinação 
das classificações de redes quanto a natureza das organizações componentes, visão interna 
relacionada ao processo de prestação de serviços e visão externa relacionada ao público-alvo 
e serviços. 
Com base no livro texto (Malmegrin, 2015, pag 59), verificamos a identificação quanto aos 
tipos sendo Estatal Pura ou Hibrida. Estatal Pura é composta de membros estatais, já a híbrida é 
mista, tendo organizações não estatais e estatais. 
Amado Neto (apud Malmegrin, 2015) apresenta a seguinte tipologia: “Redes verticais de 
cooperação: organizações diferentes, em que cada uma executa uma parte da cadeia de 
produção. Redes horizontais: organizações do mesmo ramo de produção que compartilham 
determinados recursos” 
Ainda sob a luz dos ensinamentos de Malmegrin (2015) seguimos classificando uma rede de 
prestação de serviços públicos de educação infantil (do 1º ao 5º ano) no âmbito municipal, com 
natureza do serviço público, ela seria uma rede estatal pura do tipo horizontal (2) e homogênea 
(A). Já se tratando da educação municipal como um Centro de Convivência Infantil – Creche 
(do berçário ao jardim de infância) no âmbito municipal, com natureza do serviço público em 
parceria com entidades do 3º setor, ela seria uma rede estatal mista do tipo horizontal (3) e 
homogênea (C) 
Já em relação aos termos Homogênea e Heterogênea, são tidos como homogêneas, “em relação 
ao perfil das instituições integrantes (mesmo seguimento), heterogêneas, “atendimento 
contemplava uma variedade de serviços”, “diversificados”. 
2. Leia e faça uma resenha do artigo “Colaboração entre governos e organizações da sociedade 
civil em resposta a situações de emergência”. 
 
Alves e Costa (2020), analisam a gestão de redes em um cenário pandêmico, onde a presteza na 
resposta do Estado, frente à necessidade, tem a necessidade de a mais eficiente possível. São 
destaques as redes americanas, com parcerias de combate a situações emergenciais, como a Cruz 
Vermelha e o Exército da Salvação. Em todo o trabalho, é a presentada a transparência, a celeridade 
e convergência de metas e objetivos, que devem fluir entre os componentes da rede. Destacam ainda, 
a grande importância na publicidade e transparência dessas parcerias, com o intuito de apresentar 
mais confiabilidade dos valores e recursos envolvidos e auferir mais credibilidade ao processo. De 
encontro com os levantamentos de Malmegrin (2015) comparados com Alves e Costa (2020), vemos 
file:///C:/Users/carol/AppData/Local/Temp/81780-174727-1-PB.pdf
file:///C:/Users/carol/AppData/Local/Temp/81780-174727-1-PB.pdf
que a consonância do comprometimento é item fundamental para o pleno funcionamento de 
estrutura. 
3. Quais as características gerais das redes de prestação de serviços de sociais? 
Segundo Malmegrin (2015, pág. 60 à 63) as redes de prestação de serviços sociais são formadas 
por 3 grupos: Redes Sociais Sistêmicas de Iniciativa Estatal – 1ª fase; Redes Sociais Sistêmicas 
de Iniciativa Estatal – 2ª fase; e, Redes Sociais de Iniciativa da Sociedade. 
As redes sociais sistêmicas de iniciativa estatal de 1ª fase, se refere a junção das 3 esferas 
federativas, sendo município, estado e união. A gestão descentralizada ocorre por meio de 
normas e balizas específicas, para que cada ente cumpra os prazos e metas que os pertençam, já 
a fonte de financiamento, “os recursos públicos são repassados das instâncias superiores aos 
órgãos executores por meio de instrumentos específicos que definem limites e formas de 
realizar gastos e de prestar contas”. 
As redes sociais sistêmicas de iniciativa estatal de 2ª fase, são mais autônomas, sendo ações 
sociais voltadas para questões socioassistenciais, não dependendo das decisões da união, redes 
com modelo similar ao SUAS - Sistema Único de Assistência Social. “Esse sistema busca 
integrar programas e ações já implementadas com o atendimento de novas demandas 
priorizadas.” 
Já as redes sociais de iniciativa da sociedade, consistem em “alianças em que governos, 
iniciativa privada e sociedade trabalham em conjunto para solucionar problemas sociais”. “A 
principal característica é a possibilidade de integrar diferentes capacidades e competências na 
busca por soluções.” Por ser uma rede autônoma, a tomada de decisão e a definição das 
propriedades, tende a ser sem a atuação estatal, tanto para recursos como estrutura, uma vez que 
a troca de recursos com o Estado tornariam nas em redes tuteladas. 
4. Apresente os mecanismos de gestão das redes para prestação de serviços de infraestrutura? 
Malmegrin (2015, pág 81) apresenta os mecanismos de gestão das redes para prestação de 
serviços de infraestrutura: Relações de Parcerias, Agências Reguladoras e Sistema de Defesa do 
Consumidor. 
Para poder entender melhor certos tipos de redes de prestação de serviços de infraestrutura, 
devemos verificar as relações de parcerias entre Estado e mercado, como: Concessões e 
permissões; Parceria Público-Privada (PPP); e, Parcerias para Produção e Inovação. 
As concessões e permissões são processos de outorga de exploração de serviços específicos, 
como saneamento e manutenção de rodovias, as quais as empresas sagradas vencedoras dos 
certames licitatórios podem perceber faturamento a partir de taxas e tarifas, próprias do serviço 
explorado, essas relações contratuais possuem prazo de vigência, com tempo determinado. 
Já a parceria público-privada, possui similaridade parcial com o item acima, no entanto, possui 
legislação específica, tendo um processo de percepção de faturamento diferenciado, pois, na 
maioria das vezes existe contra partida financeira do Estado, custeio, e quando á tarifação, a 
mesma poderá ser exclusiva ou repartida. 
Parcerias para Produção e Inovação tem uma situação totalmente diferente, pois tem 
financiamento restrito, concedido pelo BNDES, e são específicos as redes de arranjo produtivo 
local. 
As Agências Reguladoras, são órgãos diretamente ligados ao Estado, e tem a função de regular 
e fiscalizar as concessionárias e permissionárias, para que o atendimento das demandas, 
exploradas por outros organizações, que não são do Estado, seja de acordo com os critérios 
estabelecidos. 
Por fim, o Sistema de Defesa do Consumidor, serve para mediar os serviços terceirizados, 
concessionários e permissionários, com os consumidores finais, mesmo havendo as agências 
reguladoras, como ANATEL, existem inúmeras questões de insatisfação, relacionados aos 
serviços prestados de telefonia, por exemplo. Assim, compete ao SDC, verificar o que é 
necessário para se cumprir o contrato, mantendo-se qualidade e estabilidade ao serviço prestado. 
5. Quais as características das redes de prestação de serviços de intervenção do Estado? 
Malmegrin (2015, pag88-89) relata que as características gerais das redes de prestação de 
Serviços de intervenção do Estado “têm como objetivo, ou lógica coletiva, os ganhos sinérgicos 
na perspectiva de interesse público no que se refere à segurança, à saúde, ao meio ambiente e à 
economia.” São tipos de intervenção: Autorizações de serviços públicos: por estarem 
condicionadas à compatibilidade com o interesse da coletividade, as autorizações podem ser 
revogadas assim que essa compatibilidade deixe de existir; 
Licenças: são atos definitivos, não revogáveis, salvo não atendimento dos requisitos exigidos na 
lei estiverem sendo atendidos; 
Fiscalização: as fiscalizações podem ser programadas pelas organizações estatais ou originárias 
de denúncias pelos cidadãos, são importantes para que as autorizações e as licenças sejam 
efetivas na proteção do interesse comum, sobre os serviços prestado. 
 
REFERENCIAS 
MALMEGRIN, Maria Leonídia. Gestão de redes de cooperação na esfera pública / Maria 
Leonídia Malmegrin. – 3. ed. rev. atual. – Florianópolis : Departamentode Ciências da 
Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2015. 
ALVES, Mário Aquino; COSTA, Marcelo Marchesini da. Colaboração entre governos e 
organizações da sociedade civil em resposta a situações de emergência. Rev. Adm. 
Pública, Rio de Janeiro , v. 54, n. 4, p. 923-935, Aug. 2020 .

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