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Projeto Didático Integrado

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
JÚLIA GUIMARÃES MEDEIROS 
 
 
 
 
 
PROJETO DIDÁTICO INTEGRADO 
 
"EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL: DO BIOLÓGICO AO CULTURAL." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2021 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. IDENTIFICAÇÃO PESSOAL……………………………………………...………. 3 
2. TÍTULO DO PROJETO ……………………………………………………...……. 3 
3. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ………………………………………………...... 3 
4. TEMA CONTEMPORÂNEO TRANSVERSAL ABORDADO NA BNCC…..…. 4 
5. TRABALHO INTERDISCIPLINAR ………………………………………….…... 4 
6. EMENTA …………………………………………………………………………...... 4 
7. JUSTIFICATIVA ………………………………………………………………....… 4 
8. OBJETIVOS ……………………………………………………………………….....7 
 8.1 OBJETIVO GERAL ……………………………………………………………..…….7 
 8.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ……………………………………………....……..…...7 
9. EIXOS DO PROJETO ………………………………………………………..…...... 7 
10. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES …….......… 7 
11. RECURSOS …………………………………………………………………..….… 12 
12. CRONOGRAMA …………………………………………………………….……. 12 
13. AVALIAÇÃO ……………………………………………………………………… 13 
14. PRODUTO FINAL ……………………………………………………………...… 13 
15. REFERÊNCIAS ………………………………………………………………...…. 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROJETO DIDÁTICO 
 
LINGUAGENS E TECNOLOGIAS: desafios da aprendizagem no século XXI 
 
1. TÍTULO DO PROJETO 
Educação Alimentar e Nutricional: do biológico ao cultural. 
2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 
 
Nome: Escola Estadual de Ensino Fundamental “Lar de Maria” 
Estrutura e Funcionamento: Em relação aos aspectos estruturais e funcionais da 
escola, de acordo com o seu Projeto Político Pedagógico (2019) ela possui em seu quadro de 
profissionais: Diretora, Vice-Diretora, Secretária, Téc. Em Educação, Professores, 
Merendeiras, Serventes, Aux. Administrativo e Vigia. 
Nos recursos materiais há presente: 
● Recursos Tecnológicos: Microfone; Microssistema; Caixa amplificada; Televisão; 
Vídeo; DVD, Impressora; Computador, Data Show e Câmera Digital. 
● Utensílios de cozinha 
● Materiais Didático Pedagógicos: Dominó; Alfabeto de borracha; Alfabeto de madeira; 
Tangran; Trangran EVA; Discos e frações; Jogo de ortografia; Tabuada de madeira; 
Blocos lógicos; Barras de cursinieres. 
● Mobiliários 
● Material Esportivos 
● Materiais da Sala de Leitura 
● Acervo destinado a formação do Professor 
Em relação ao aspecto físico da escola, ela é composta por: Secretaria, Almoxarifado, 
Sala direção, Coordenação Pedagógica/Professor, Salas de aulas, Salas de leitura/biblioteca, 
Sala multifuncional, Sala de arquivo, Banheiros dos discentes, Banheiros dos servidores, 
Cozinha, Despensa, Refeitório, Área e espaços livres. 
Quantitativo de alunos: Segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP) do ano de 2019, 
a escola funciona em nível da Educação Básica, que cursam do 1° ao 5° ano do Ensino 
Fundamental I, e atende em média 398 alunos, na faixa etária dos 6 aos 11 anos de idade e 
distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino. 
 
 
 
3. TEMA CONTEMPORÂNEO TRANSVERSAL ABORDADO NA BNCC 
Educação Alimentar e Nutricional. 
4. TRABALHO INTERDISCIPLINAR 
Serão trabalhados os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Ciências e 
História, para o 5° ano do Ensino Fundamental. 
5. EMENTA 
Os objetos do conhecimento que serão trabalhados em cada disciplina, segundo a Base 
Nacional Comum Curricular - BNCC (2018) são: 
● Ciências: Nutrição do organismo; Hábitos alimentares. 
● História: Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e 
históricas. 
● Língua Portuguesa: Planejamento de texto; Revisão de textos; Edição de textos; 
Utilização de tecnologia digital. 
 
6. JUSTIFICATIVA 
 
A educação alimentar e nutricional é de fundamental importância para a qualidade de 
vida, uma vez que ela contribui não só no plano individual com o autocuidado, o 
autoconhecimento. Mas também para a coletividade na construção da memória de um povo 
quanto ao entendimento da sua formação ambiental, espacial, política, histórica, étnico-cultural. 
Ou seja, contribui para a constituição de uma visão de mundo diversa, plural e multicultural da 
realidade. Nesse sentido, a educação alimentar e nutricional é imprescindível 
para auxiliar as tomadas de decisões vislumbrando um comportamento alimentar saudável. 
É importante destacar que nascemos seres biológicos, mas nos tornamos seres culturais 
em decorrência das transformações que sofremos. Nesse sentido, falar de educação alimentar e 
nutricional é tratar de uma questão transversal por ultrapassar a seara substancial nutritiva e 
constituir um território de conflito econômico, político e educacional. Além de incorrer, 
segundo a compreensão que Conceição (2019) realiza sobre a obra do sociólogo Jean Pierre 
Polain a respeito da tradição alimentar, como uma “resistência cultural”. Assim, uma 
abordagem multidimensional da questão alimentar implica em considerarmos o processo 
histórico que desencadeou a sua legitimação como um direito humano. 
 
 
 
No âmbito das políticas públicas em relação à alimentação como um direito, surge em 
1953 a discussão sobre alimentação escolar como combate, por parte do poder público, à 
insegurança alimentar, culminando na criação do Programa Nacional de Alimentação Escolar 
(PNAE), em 1955. (CONCEIÇÃO, 2009). Em 31 de março de 1955, a assinatura do Decreto 
n° 37.106, estabeleceu a Campanha de Merenda Escolar (CME), sob o financiamento da atual 
Unicef e outros organismos internacionais. Em 1956, com o Decreto n° 39.007, de 11 de abril 
de 1956, ela passou a ser designada Campanha Nacional de Merenda Escolar (CNME). Mas foi 
a partir de 1979 que o programa foi instituído como Programa Nacional de Alimentação 
Escolar. No site do Ministério da Educação, encontra-se registrado que a Constituição Federal, 
em 1988, assegurou o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental 
por meio de programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos 
federal, estaduais e municipais. 
O funcionamento do programa, desde sua criação até 1993, dava-se de forma 
centralizada, sendo os cardápios planejados pelo órgão gerenciador que adquiria os gêneros por 
licitação e sob contrato laboratórios especializados realizavam o controle de qualidade e 
distribuição dos alimentos em todo o território nacional. Em 1994, houve a descentralização 
dos recursos direcionados ao Programa, por meio da Lei n° 8.913, de 12/7/94, que 
municipalizou a merenda escolar, delegando competência para atendimento aos alunos, tanto 
das redes que haviam aderido, quanto das redes municipais das prefeituras que não haviam 
aderido à descentralização. 
Atualmente, o PNAE circunscreve a oferta de alimentação escolar e ações educativas a 
estudantes de todas as etapas da rede básica de ensino público. Estados, municípios e 
instituições federais recebem do governo federal valores financeiros de caráter suplementar, os 
recursos são para cobrir 200 dias letivos, conforme o número de matrículas em cada rede de 
ensino. O repasse é feito conforme o cadastro do Censo Escolar realizado pelo Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). E pelo artigo 14 
da Resolução nº 26/2013, o cardápio escolar deve ser elaborado por nutricionista habilitado, 
que além de acolher as necessidades nutricionais específicas, deve considerar os hábitos 
alimentares locais e culturais. (BRASIL, 2013) 
Diante disso, temos o PNAE como um dos maiores programas de alimentação a nível 
mundial, como promotor da alimentação saudável e sustentável em escolas públicas, 
comunitárias e filantrópicas. Nessa perspectiva, em 2006 foi criado dentro do PNAE a 
Educação Alimentar e Nutricional (EAN), que se configura em planejamento de atividades 
estratégicas para a promoção da alimentação saudávele apropriada nas escolas, baseada na 
 
 
 
regionalidade e cultura do educando e, sobretudo num formato lúdico, didático-pedagógico. 
Para tanto, a EAN em 2012 trouxe como marco balizador das suas ações nove princípios para 
uma alimentação saudável que irão direcionar as ações em diversos cenários, além de reunir 
diversos setores, atores e profissionais como nutricionistas, professores, merendeiras, 
familiares, estudantes, dentre outros. (BRASIL, 2018). 
Nessa conjuntura, a escola aparece como um espaço privilegiado para a formação e 
desenvolvimento de uma percepção holística das formas de comensalidade, uma vez que o ato 
de comer se desenha em cima de códigos culturais, que por sua vez se diversificam e se 
configuram em diferentes temporalidades e espacialidades. (LEMOS, 2019). Ou seja, a 
construção de uma cultura alimentar saudável perpassa por colocar em prática aquilo que 
pregam os textos normativos de respeito às tradições alimentares e nessa perspectiva quebrar 
com o foco no alimento, passando a integrar numa visão intersetorial e ação pedagógica também 
o sujeito que produz, o que comercializa, o que prepara e o que se alimenta. (CONCEIÇÃO, 
2019) 
Chaves et all (2009) apresentaram um estudo a respeito do PNAE como promotor de 
hábitos alimentares regionais e a partir da diligência dos cardápios oficialmente auferidos pelo 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos municípios e estados brasileiros 
escolheram analisar, priorizando cardápios do ensino fundamental da área urbana, 370 menus 
distribuídos proporcionalmente às regiões brasileiras. Como resultados dessa pesquisa 
constataram que a região Norte aduziu a menor relação entre o número de cardápios 
organizados por nutricionista e número de preparações regionais. As preparações apresentadas 
nos cardápios foram: “baião de dois (40%), charque (30%), farofa de charque (20%) e açaí 
(10%)”, demonstrando que a região não pratica os princípios do PNAE de valorização da 
cultura alimentar local e fomentação da economia local. Vale ressaltar ainda desta pesquisa, 
que de 21 cardápios analisados, foi encontrado a produção de peixe em apenas um, 
considerando que a comercialização de peixe é destaque nesta região. (CHAVES et all, 2009, 
p. 860) 
Sendo assim, esse projeto didático se justifica pelo fato de o alcance de uma alimentação 
saudável e sustentável necessitar de uma transformação não só a nível individual, mas da 
sociedade como um todo e a EAN ampliaria e influenciaria em escolhas alimentares saudáveis 
pelas crianças considerando uma abordagem multidimensional do ato de comer. Entendendo a 
comida como um fator de mudança social, político, econômico, ambiental, afetiva, cultural e 
para isso é necessário irmos além do prato de comida pronto na mesa. 
 
 
 
A partir dessas reflexões, esse projeto propõe atividades que podem ser executadas nas 
escolas de forma interdisciplinar e lúdica, com o objetivo de melhorar o conhecimento e os 
hábitos alimentares das crianças, bem como o poder de escolha quanto a uma vida saudável. 
 
7. OBJETIVOS 
8.1 Objetivo Geral: 
Compreender a importância dos hábitos alimentares saudáveis, de acordo com uma 
abordagem multidimensional do processo alimentar. 
8.2 Objetivos Específicos: 
● Compreender a relação entre alimentação e cultura. 
● Desenvolver postura crítica, autônoma e reflexiva sobre os diversos aspectos 
que influenciam os hábitos alimentares da sociedade. 
9. EIXOS DO PROJETO 
Ao decorrer do projeto serão trabalhadas as seguintes unidades temáticas, conforme 
orientado na BNCC (2018): 
● Ciências: Vida e evolução 
● História: Povos e Culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social 
● Língua Portuguesa: Produção de textos (escrita compartilha e autônoma) 
 
10. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 
 
A metodologia para elaboração do projeto foi realizada por encontros assíncronos e 
síncronos. Nestes tivemos dois encontros de 40 minutos que serviram a princípio para 
distribuirmos tarefas como escolha e caracterização da escola, levantamento bibliográfico, 
modo de avaliação e qual seria o produto final. Num segundo momento e já com parte 
considerável do projeto escrito discutimos quais atividades seriam trabalhadas, quais vídeos 
seriam compartilhados nas aulas. Os encontros síncronos foram possibilitados pelo Google 
Meet. E para os encontros assíncronos foi criado um arquivo de word compartilhável pelo 
google drive de modo a permitir a cada uma fazer sua produção no projeto, ou alteração que 
fosse acompanhada por todas. Houve também a criação de um grupo de WhatsApp para 
compartilhamento de materiais encontrados e de ideias que surgissem. 
 
 
 
O projeto, metodologicamente, será executado de modo presencial, dividido em 5 aulas, 
nas quais serão trabalhados conteúdos e atividades integradas que elucidem o conteúdo 
proposto e objetiva trazer uma reflexão e interação dos alunos com as práticas de alimentação 
saudável e a diversidade cultural do tema. 
Para a primeira aula, os professores (ou professoras), farão questionamentos para a turma 
sobre o que eles acreditam que sejam alimentos saudáveis para o nosso organismo, e alimentos 
que nos fazem mal. Para que comemos? Por que comemos o que comemos? De quais formas 
comemos? Quando comemos: existe horário adequado para determinadas comidas? Em 
seguida, o professor passará um vídeo educativo através do Datashow, intitulado: "Alimentação 
saudável para crianças", e ao término deste, promoverá uma roda de conversa com os alunos 
sobre o vídeo. Para este momento, o professor irá trabalhar com uma atividade, onde os alunos 
com uma venda nos olhos, terão que descobrir através do tato e olfato, qual fruta estaria em sua 
frente, acertando a resposta, o aluno poderia comer a fruta. 
Na segunda aula, os alunos receberam fichas a serem preenchidas, sobre suas rotinas 
alimentares, o que costumam comer durante o dia. Cada aluno deverá somar o número de vezes 
que os alimentos de um mesmo grupo aparecem e colocar o total de cada grupo no espaço 
correspondente, como ilustra os quadros a seguir: 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1 - Consumo alimentar de um dia 
Café da manhã 
 
Lanche da manhã 
 
Almoço 
 
Lanche da tarde 
 
 
 
 
Jantar 
 
Ceia 
 
Total do dia 
(soma) 
Grupos de alimentos 
 Grupo dos pães, cereais e massas; 
 Grupo dos vegetais e frutas; 
 Grupo do leite e derivados; 
 Grupo das carnes e ovos; 
 Grupo da gordura e açúcar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Elaborado pelas autoras conforme RADAELLI et al (2001) 
 
Após o término da atividade, o professor, baseado nos princípios da pirâmide de alimentos 
e seus grupos, irá promover uma discussão com a turma sobre os resultados obtidos. Em 
seguida, o professor passará alguns slides em powerpoint, trazendo em diferentes imagens e o 
 
 
 
vídeo: “#SaúdeECultura: Alimentação, Cultura e Saúde” que trata sobre a cultura alimentar que 
se constrói ao longo do tempo, explanando também como a forma de produção dos alimentos 
acontece. Ao final, o professor irá dialogar com a turma sobre o que foi exposto. 
Na terceira aula, o professor dará início a uma atividade para trabalhar a pirâmide 
alimentar. Cada aluno irá receber o desenho impresso de uma pirâmide vazia, em folha A4, 
conforme a figura abaixo: 
ATIVIDADE 2 - Esqueleto da Pirâmide 
 
 
Fonte: RADAELLI et al (2001) 
 
 Junto à figura da pirâmide, os alunos também receberão algumas figuras de alimentos dos 
diferentes grupos. O professor explicará que as divisões de tamanhos diferentes dentro da 
pirâmide representam a quantidade de certos alimentos que devemos comer diariamente, ou 
seja, na base da pirâmide encontram-se os alimentos que devemos comer em maior quantidade 
e assim por diante. Na sequência, os alunos deverão colar as figuras de acordo com o que acham 
que é o correto (e não de acordo com o que comem). 
Depois de finalizadas as colagens,o professor recolherá as atividades e discutirá alguns 
casos perguntando por que colaram tal alimento em determinado local da pirâmide, escolhendo 
os erros mais comuns. Trazendo perguntas sobre a opinião de outros alunos, sendo assim, 
estimulando a participação da turma. O professor também, mostrará pelo Datashow infográficos 
sobre alimentação saudável e imagens com a pirâmide original dos alimentos, explicando sobre 
o assunto e distribuindo as imagens de forma impressa aos alunos, conforme modelos abaixo: 
 
 
 
IMAGENS- Pirâmide dos Alimentos e Infográfico 
 
 
Fonte: RADAELLI et al (2001) 
 
Fonte: http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-09-01/comer-bem-pode-ser-barato-diz-nutricionista 
 
 
 
As duas próximas aulas serão mais curtas em duração de tempo, onde, na quarta aula, o 
professor pedirá aos alunos que procurem receitas de família ou receitas na internet, ou receitas 
que já tenham experimentado, e com a ajuda dos pais ou responsáveis, que a priori já vão estar 
cientes sobre a atividade, irão reproduzi-las. Em seguida, cada aluno irá fazer uma redação 
sobre a sua experiência com aquela receita, relatando que lembranças ela traz, como foi sua 
experiência ao fazê-la, e o porquê acredita que ela seja saudável. A redação poderá ser entregue 
em um primeiro momento tanto de forma escrita ou já em formato digital, dependendo da 
realidade de cada aluno. Ainda na quarta aula, o professor irá ensinar em sala de aula a utilizar 
o programa Word, para elaboração das suas redações. 
Por fim, na quinta e última aula a ser trabalhada o conteúdo sobre educação alimentar, o 
professor ajudará os alunos com suas redações, passando para o formato online para aqueles 
que não conseguiram, orientando com os aspectos do texto em si (coesão, gramática, coerência). 
Neste momento, o professor irá auxiliar e incentivar a turma o trabalho coletivo, ajudando um 
ao outro. 
 
11. RECURSOS 
● Ficha impressa de planejamento alimentar 
● Lápis ou caneta 
● Esquemas da pirâmide impressa (sem preencher) - 1 esquema impresso para cada aluno 
no tamanho de uma folha comum 
● Figuras de alimentos 
● Esquemas da pirâmide impressa preenchidos com desenhos de alimentos 
● Imagem do infográfico impressa 
● Cola 
● Datashow 
● Computador 
● Folhas A4 
● Impressora 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. CRONOGRAMA 
 
AÇÃO DATA CARGA HORÁRIA 
Reunião de planejamento 
do projeto 
10/05 40 m 
Reunião de planejamento 
do projeto 
20/05 40 m 
 
Execução do projeto na 
escola 
 
 
07/06 
 
3 hrs e 20 min 
Execução do projeto na 
escola 
 
 
14/06 
 
3 hrs e 20 min 
Execução do projeto na 
escola 
 
 
21/06 
 
3 hrs e 20 min 
Execução do projeto na 
escola 
 
 
28/06 
 
2 hrs 
Execução do projeto na 
escola 
 
 
05/07 
 
2 hrs 
Montagem dos trabalhos 
dos alunos em um ebook 
 
 
08/07 
 
3 hrs e 20 min 
Avaliação: organização dos 
conceitos dos alunos, 
conforme seu 
desenvolvimento nas 
atividades 
 
 
10/07 
 
 
2 hrs 
 
 
 
 
 
 
 
13. AVALIAÇÃO 
A avaliação se dará de forma contínua, ou seja, os alunos serão avaliados no decorrer 
das atividades descritas na metodologia e desenvolvidas conforme a execução do projeto e na 
construção do produto final. Ao final, o professor dará um conceito para cada aluno. 
 14. PRODUTO 
O produto se constituirá de um ebook digital com as redações e as receitas dos alunos, 
ou seja, os alunos escreverão o conteúdo do ebook e o professor reunirá todos os textos em um 
único documento, que será o ebook. Depois, esse documento digital será compartilhado nos 
grupos de WhatsApp e redes sociais da escola. 
REFERÊNCIAS 
ALIMENTAÇÃO saudável para crianças - Aprenda o que são os carboidratos, as gorduras, as 
proteínas… 1 vídeo (5 min. e 25 seg.). Publicado pelo canal Smile and Learn - Português. 
Disponível em: https://youtu.be/90zaBTVd7_c Acesso em: 22 maio 2021 
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. 
 _______. Ministério da Educação. PNAE - Conteúdo do Portal do FNDE. Disponível em: 
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico. 
Acesso em: 19 maio de 2021. 
_______. Ministério da Educação. Resolução nº 26 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o 
atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica (...). Disponível em: 
https://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/4620-
resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013. Acesso em: 19 
maio de 2021. 
_________. Ministério do Desenvolvimento Social - Secretaria Nacional de Segurança 
Alimentar e Nutricional (SESAN). Princípios e Práticas para Educação Alimentar e 
Nutricional. Brasília, DF, 2018. Disponível em: 
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educac
ao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf. Acesso em: 17 maio de 
2021. 
CHAVES, Lorena G.; MENDES, Paula N. R.; BRITO, Rafaela R. de; BOTELHO, Raquel B. 
A. O programa nacional de alimentação escolar como promotor de hábitos alimentares 
regionais. Rev. Nutr: Campinas. v. 22, n. 6, p. 857-866, nov./dez. 2009. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-
52732009000600007&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 17 maio de 2021. 
CONCEIÇÃO, Adriana A. da. História da alimentação escolar no Brasil: algumas questões 
sobre políticas públicas educacionais, cultura escolar e cultura alimentar. In: 30° Simpósio 
Nacional de História, Recife. 2019. Disponivel em: 
https://youtu.be/90zaBTVd7_c
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico.
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico.
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico.
https://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013
https://www.fnde.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnde-n%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013
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https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/seguranca_alimentar/caisan/Publicacao/Educacao_Alimentar_Nutricional/21_Principios_Praticas_para_EAN.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732009000600007&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732009000600007&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732009000600007&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732009000600007&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.snh2019.anpuh.org/resources/anais/8/1564457759_ARQUIVO_Texto-ANPUH_2019_AdrianaAConceicao.pdf
 
 
 
https://www.snh2019.anpuh.org/resources/anais/8/1564457759_ARQUIVO_Texto-
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