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modelo trabalho 5 semestre

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP PRÓ REITORIA
ACADÊMICA DIVISÃO DE MATRÍCULAS EAD
 (
Ciências Agronômicas
 - Bacharelado
) (
Alexandre
da luz isidoro
antonio carlos d
o
 almeida
jhony marcos da silva
jonas dallarosa
Luiz henrique martin godoi
marcos muniz de menezes
) (
‘’
Práticas de conservação do solo e manejo de pragas e doenças do algodoeiro
.’’
Tutor(a) EAD
NATALIA CRISTINE SIGNORI
)
 (
Primavera do Leste-MT
05/05/2021
)
 (
nome do(s) autor(es) em ordem alfabética
)
 (
‘’
Práticas de conservação do solo e manejo de pragas e doenças do algodoeiro
.’’
)
 (
Trabalho de produção textual apresentado a universidade Norte do Paraná – UNOPAR como requisitos parciais
 para a atenção de média trimestral na atividade interdisciplinar fitopatologia geral, ciência do solo: Físico e conservação do solo e água entomológica aplicada a agronomia.
Orientador: Flávia Luciane Bidóia, Rodrigo de Menezes Trigu
ei
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, Cristina Célia Krawu
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, Flávia August
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 Cloc
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et da Silva.
)
 (
Primavera do Leste-MT
202
1
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	8
4	REFERÊNCIAS	9
5	ANEXOS	10
0
INTRODUÇÃO
	A Cultura do algodão, é de muita importância na atividade agrícola, seu cultivo está localizado nos estados de Minas Gerais, Piauí, São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do sul.
	Nas diversas áreas de produção o algodão é responsável por gerar uma boa renda aos produtores, empregando um grande número de pessoas responsáveis pelo preparo do solo, adubação, plantio, aplicação de defensivos e colheita.
	O Algodão é uma cultura que exige bons tratos culturais, pois necessita de um preparo do solo. É necessário também técnicas de adubação, controle de pragas e doenças, uma boa rotação de culturas que ajude no controle dessas pragas e doenças, diversas técnicas podem contribuir para a diminuição dos patógenos, dentre essas podemos destacar o uso de produtos biológicos que é uma ferramenta que ajuda o produtor no controle dos mesmos.
	
DESENVOLVIMENTO
 Para iniciar a implantação da cultura do algodão é importante levar em consideração a escolha dos solos para o plantio, pois alguns solos são propícios ao desenvolvimento de doenças e pragas, solos poucos permeáveis são mais propícios ao desenvolvimento de patógenos podemos citar o solo pouco hidromórfico como o vertissolo.
 A rotação de culturas é uma prática que pode controlar alguns patógenos no cultivo do algodão, principalmente nos solos com uma boa cobertura vegetal isso reduz bastante índices de doenças. No plantio direto onde podemos alternar entre diferentes espécies vegetais, é usada a rotação de culturas, como o sistema soja, milho e algodão. O milho pode ser plantado com braquiára, assim reduzindo a incidência de mofo branco, através da palhada deixada no sistema.
 Quando ocorre um bom preparo do solo, um bom manejo físico e químico, começando por fazer um bom perfil do solo, corrigindo os níveis de acidez toleráveis para ser implantado no sistema, melhorando os índices de toxidade nas plantas, solo com uma boa permeabilidade é possível se fazer rotação de culturas em qualquer tipo de solo.
 O uso de produtos biológicos para o controle de doenças do algodoeiro vem crescendo significantemente, um exemplo disso são as bactérias usadas para o controle de doenças, podemos citar o uso de bacillus subtilis que é uma bactéria que atua no controle e prevenção de várias doenças, tais como: Fusarium, pinta preta, alternária, mancha alvo e outros.
 O Damping off é um grupo de doenças que atingem plantas jovens provocando sua morte, ela causa tombamento e um complexo de fungos e bactérias, tais como: Pythium, rhizoctonia, phytophora, colletotrichum, phoma, fusarium, xanthomonas e pseudomonas. Os solos com essa umidade favorecem o damping off, condições ideais, são temperaturas a menas entre 15° e 20°c, as medidas de controle empregados são sementes tratadas, uso de cultivares tolerantes, rotação de culturas onde se usa culturas diferentes que podem reduzir as populações do patógeno, a rotação de culturas pode ajudar a restaurar o solo, pois os patógenos têm desenvolvimento em solos compactados.
 A cultura do algodão é muito visada pelo ataque de pragas, essas pragas se não for controladas podem causar muitos danos e prejuízos a cultura. Podemos destacar algumas pragas como o bicudo do algodoeiro (Anthonomus Grandis), helicoverpa armigena, , tripes (Franklinella Schultzei), pulgão (Aphis Gossypii), Curuquerê (Alabama Argilacea), lagarta das maçãs (Heliothis Virescenis) Spodoptera Eridania, spodoptera frugiperda, percevejo manchador (Dysdercus Spp), Ácaro branco (Polypha gotarsonemus lotus), ácaro rajado e vermelho (Tetranychus Urticae e Tetranychus Mexicanus), cochonilhas (Orthezia Praelonga) e a mosca branca (Bemisia Tabaci).
 O bicudo do algodoeiro vem sendo uma das principais pragas da cultura do algodoeiro, pois causam grandes prejuízos, o bicudo é um besouro que utiliza as suas mandíbulas para perfurar os botões florais, onde eclodem larvas que atacam os botões florais e maçãs que ficam amareladas e caem ao solo em torno de 3 á 4 dias, seu ciclo é de 20 dias entre ovo e adulto, e podem haver quatro á seis gerações até o final da cultura, seu nível de controle é de 10% de plantas atacadas ou um inseto encontrado nas armadilhas. Tripes são insetos pequenos com cerca de 1,5mm, deve ser usado lupas de 10 a 20x para fazer sua identificação, elas sugam a seiva da planta parasitando seu crescimento ou encarquilhando as folhas dificultando a fotossíntese, geralmente são encontrados nas partes de baixo das folhas, quando encontrar mais de 6 insetos por planta ou 70% de plantas atacadas o seu controle deve ser efetuado. Pulgão é um inseto sugador, pode causar viroses as plantas, seu ciclo é de aproximadamente 10 dias. Uma das doenças mais comum é a doença azul, na amostragem deve ser verificado as folhas do algodão, seu controle deve ser efetuado quando houver 70% de plantas com pulgão e deve se verificar o número de colônias. A lagarta curuquerê é uma lagarta que tem coloração esverdeada com listras brancas, uma das características dessa lagarta é se mover andando de maneira a medir palmo, seu controle é realizado quando encontrar duas lagartas por planta.
 Lagarta das maçãs, são lagartas esverdeadas quando jovens, com pelos dorsais, se alimentam de maçãs, danificando as mesmas, são encontradas em todo o ciclo da cultura onde se alimentam de folhas, seu controle é quando a infestação chegar a 15% de ponteiros atacados ou 10 adultos encontrados em armadilhas.
	No complexo de Spodopteras temos a Eridania, Frugiperda, são lagartas muito parecidos que destroem folhas e botões florais, flores e maçãs, o nível de controle para a spodoptera eridanea é de 13% de plantas com lagartas e da frugiperda é de 5% de plantas com lagartas, uma das suas características é o Y invertido na cabeça, variam de coloração como esverdeada e marrom escuro com 3 listras amarelas pelo corpo no caso da eridanea. A Helicoverpa Armigena é uma lagarta que se alimenta de flores e botões florais e pecíolos. A Helicoverpa é uma lagarta muito voraz, seu ciclo é de 30 á 40 dias entre ovo e adulto, apresenta diversas colorações, seu nível de controle é de 15 á 30% de desfolha dependendo da fase da cultura. Ácaro rajado e vermelho são insetos pequenos que ficam em baixo das folhas, surgem mais em períodos de secas prolongadas, tem hábito de atacar plantas em reboleras e seu controle é de 10% de plantas atacadas. Cochonilhas são insetos pequenos que atacam ponteiros, folhas novas, caules, botões florais, seu principal dano é a morte da planta, no Brasil não há um nível de controle estipulado. 
 A mosca branca é um inseto pequeno cerca de 1 a 2 mm tem aspecto de mosca ela e polífoga seu ataque se dá por meio de ninfas e adultos, onde sugam a seiva do algodão suas folhasficam amareladas e caem, além disso produzem uma substância açucarada que serve de alimento para os fungos causando a fumagina em folhas, frutos e flores, o nível de controle e de 60% para adultos e 40% para ninfas com folhas infestadas
 O MIP ou Manejo Integrado de Pragas no algodoeiro é realizado com o objetivo de avaliar a hora certa de realizar as aplicações necessárias para a redução do índice de pragas, evitando assim prejuízos a cultura, podemos fazer o levantamento populacional dos insetos pragas, amostrando 20 plantas por hectare dependendo do tamanho da área, essas plantas são escolhidas ao acaso, o caminhamento é realizado em zig-zag, o número de avaliações depende do estágio da cultura ou seja, uma vez por semana até o florescimento, duas vezes após o florescimento até o 1° capulho, uma vez do 1° capulho até a colheita.
Exemplo anexo 1.
 Para o controle biológico de pragas na cultura do algodão podemos usar os predadores como: besouros, joaninhas, tesourinhas, o orius insidiosus e Geocoris ainda predam lagartas, os parasitóides que são Trichogramma Pretiosum de ovos de lagartas, os fungos beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae e a bactéria Bacillus Thuringiensis ajudam o controle de lagartas e moscas brancas.	
CONCLUSÃO 
Aplicando as técnicas corretas para o manejo e conservação do solo, manejo de pragas e doenças na cultura do algodão, podemos destacar o uso de rotação de culturas, utilização de produtos biológicos são práticas que contribuem para o controle dos patógenos que causam doenças, aumentando a eficiência ao controle dos patógenos e hospedeiros dessas pragas e doenças, essas ferramentas ajudam os produtores de algodão a ter uma maior eficiência no controle das mesmas diminuindo o impacto ambiental, reduzindo os custos de produção e consequentemente tendo uma maior rentabilidade da cultura.
REFERÊNCIAS
BETTIOL W: MORANDI, M.A.B Biocontrole de doenças de plantas: uso e perspectivas. Jaguariúna: EMBRAPA meio ambiente, 2019.
CASTRO, O.M. Preparo do solo para culturas anuais. In: RAIJ, B. van et al. Manual técnico de manejo e conservação de solo e água. Campinas, SP: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, 1993, v.3 (manual técnico, 40).
CIA, E.; FUZATTO, Manejo de doenças na cultura do algodão. In: CIA, E, FREIRE, E.C; SANTOS, J.w. (Ed). Cultura do algodoeiro, Piracicaba: Potafos, 1999.
GRIDI-PAPP, I.L. et. al. Manual do produtor de algodão, São Paulo: Bolsa de mercadorias e fulturo, 1992.
ANEXOS
Exemplo de caminhamento em zig-zag, para a coleta de dados, levantamento de pragas para serem usadas no manejo integrado de pragas (MIP).

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