Atividade de pesquisa-prática final_09

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Introdução ao Empreendedorismo
Aluno (a): Glaubert Oliveira Avelino
Data: 09 / 09 / 2021.
Atividade de pesquisa/prática 
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EMPREENDEDORISMO
Demonstre o seu aprendizado fazendo uma introdução sobre Empreendedorismo.
Cite e explique as características que um empreendedor deve ter.
Quais são os objetivos de um empreendedor
Cite e explique os tipos de empreendedores
Quais os fatores que intervêm no processo empreendedor
Cite tipos de inovação
Conclusão
EMPREENDEDORISMO
1.0 Introdução
Empreender significa em alguns casos resolver um problema ou situação complicada, também muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos. Empreender é saber identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
2.0 Características que um empreendedor deve ter.
2.1 Iniciativa
Os negócios criados por pessoas proativas sempre oferecem novidades para seus clientes. Se você tiver esse perfil, será uma empreendedora atenta ao mercado e que se antecipa às possíveis situações difíceis.
2.2 Persistência.
Nem todos os negócios engrenam logo de início, por isso é importante ter perseverança e continuar trabalhando. Acredite nas suas ideias e nos seus clientes, arregace as mangas e vá ao trabalho. Com o tempo você vai aprender como aperfeiçoar sua empresa e progredir. Por isso, não desista nunca!
2.3 Ter um planejamento.
No mundo dos negócios, é importante ter ousadia. Tenha disposição para assumir desafios, mas não se esqueça de planejar antes de arriscar, pois suas apostas nunca podem comprometer a saúde da empresa. Por exemplo: sabe aquele investimento a mais que pode gerar um aumento de produção, mas que também traz o medo de não dar certo? Não se limite! Tenha coragem, planeje e invista.
2.4 Autoconfiança.
A característica principal de uma empreendedor exemplar é acreditar muito no seu negócio. Abrir uma empresa dá trabalho e impõe algumas dificuldades, mas, quando se acredita na ideia e se esforça para que dê certo, a satisfação pelos ótimos resultados é enorme. Por isso, sempre vista a camisa e acredite no seu potencial.
2.5 Criar sistemas de monitoramento
Para a empreendedora, é muito importante saber tudo o que acontece na empresa: desde o caixa até a saída dos produtos. Ter o controle total é vital para manter o negócio saudável. Seja por meio da criação de relatórios, realização de questionários ou qualquer outro método, o importante é saber como seu empreendimento está funcionando.
 
2.6 Busca de informações.
Empreendedores devem fazer mais e melhor pelo seu negócio. Nunca se acomode e sempre busque crescer. Uma boa dica para colocar isso em prática é tentar se destacar ao superar as expectativas dos seus clientes e nunca deixar de cumprir tudo o que prometer.
2.7 Capacitação
Estar atualizada sobre o mercado é muito importante para manter seu negócio vivo, pois o aprendizado sempre te alinha às demandas dos clientes. A dica é simples: procure cursos e profissionais que são referência na sua área e estude muito.
	
3.0 Objetivos de um empreendedor
Vencer e aprender com os desafios, porque não sabemos exatamente onde estamos pisando. Por isso, vencer os desafios está entre os principais objetivos do empreendedorismo. Junto com os desafios, vêm também os aprendizados. Afinal, é arriscando que se aprende, e os erros também servem como aprendizados.
4.0 Tipos de Empreendedor 
4.1 O Informal
Este tipo ganha dinheiro porque precisa sobreviver. “O informal está muito ligado a necessidades. A pessoa não tem visão de longo prazo, quer atender necessidade de agora”, diz Dornelas.
O empreendedor deste perfil trabalha para garantir o suficiente para viver, tem um risco relativamente baixo e não tem muitos planos para o futuro. “Esse tipo tem diminuído bastante com iniciativas como o Microeemprendedor Individual (MEI)”, opina.
4.2 O cooperado
Este tipo costuma empreender ligado a cooperativas, como artesãos. Por isso, trabalho em equipe é primordial. Sua meta é crescer até poder ser independente. “Empreende de maneira muito intuitiva”, explica Dornelas. Geralmente, estes empreendedores dispõem de poucos recursos e tem um baixo risco.
4.3 O individual
Este é o empreendedor informal que se formalizou através do MEI e começa a estruturar de fato uma empresa. “Por mais que esteja formalizado, ele não está pensando em crescer muito”, diz Dornelas. Este perfil ainda está muito ligado à necessidade de sobrevivência e geralmente trabalha sozinho ou com mais um funcionário apenas.
4.4 O franqueado e Franqueador
Muitos desconsideram o franqueado como empreendedor, mas a iniciativa de comandar o negócio, mesmo que uma franquia, deve ser levada em conta. Geralmente, procuram uma renda mensal média e o retorno do investimento. Do outro lado, está o franqueador, responsável por construir uma rede através de sua marca. “Costumam ser exemplos de empreendedorismo”, afirma.
4.5 O social
A vontade de fazer algo bom pelo mundo aliada a ganhar dinheiro move este empreendedor. “Este tipo tem crescido muito, principalmente entre os jovens que, ainda na faculdade, têm aberto o próprio negócio para resolver problemas que a área pública não consegue”, diz Dornelas.
Nesta categoria, trabalho em equipe é primordial e o objetivo é mudar o mundo e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo.
4.6 O corporativo
É o intraempreendedor, ou seja, o funcionário que empreende novos projetos na empresa que trabalha. “O dilema das empresas hoje é aumentar a quantidade de pessoas com esse perfil”, explica. Seu principal objetivo é crescer na carreira, com promoções e bônus.
4.7 O público 
O empreendedor público é uma variação do corporativo para o setor governamental. Para Dornelas, ainda existem muitos funcionários públicos preocupados em utilizar melhor recursos e inovar nos serviços básicos. Sua motivação está ligada ao fato de conseguir provar que seu trabalho é nobre e tem valor para a sociedade.
4.8 O do Conhecimento
Este empreendedor usa um profundo conhecimento em determinada área para conseguir faturar. É como um atleta que se prepara e ganha medalhas importantes. “Eles sabem capitalizar para empreender e fazer acontecer, como escritores e artistas”, explica. Eles buscam realização profissional e reconhecimento com isso.
4.9 O do negócio Próprio 
Este é o mais comum e costuma abrir um negócio próprio por estilo de vida ou porque pensa grande. “Este é o mais se aproxima do visionário”, define Dornelas. Dentro deste perfil, encontramos subtipos: o empreendedor nato, o serial e o “normal”.
O empreendedor nato costuma ser tido como genial, com trajetória de negócio exemplar, como Bill Gates. Já o serial é aquele que cria negócios em sequência. Ele não se apaixona pela empresa em si, mas pelo ato de empreender. Por fim, o “normal” é o empreendedor que planeja para minimizar os riscos e segue o plano estabelecido.
No fundo, todos procuram satisfação pessoal, autonomia financeira e querem deixar um legado. “Esses modelos não são estáticos. Ele pode evoluir e mudar para outro tipo no decorrer da sua vida”, explica Dornelas.
5.0 Fatores que intervêm no Empreendedorismo 
5.1 Fatores Pessoais
Este conjunto de fatores comumente influência positiva ou negativamente, por serem o ponto de partida de muitos empreendedores. É onde a criatividade é maior exercitada, junto a resiliência. Esses aspectos são: a realização pessoal, a capacidade de assumir riscos, valores pessoais e experiência no ramo pretendido.
5.2 Fatores sociológicos
Impactam ambiguamente nas relações e relacionamentos que a pessoa está tendo antes, durante e depois de empreender. Tais como o networking (a rede de conexões) e os modelos de pessoas de sucesso, que podem servir de inspiração em umaideia que virá a ser o diferencial do empreendimento.
5.3 Fatores Ambientais
Os fatores externos costumam pesar muito na hora de empreender, pois estes justamente, irão pré-determinar o cenário do negócio e onde ele será inserido. Ou seja, as oportunidades e os clientes, além das políticas públicas podem direcionar o nicho de mercado. E mais: nosso país possui uma alta carga tributária e uma burocracia imensa para se conseguir crédito. Geralmente quem começa seu próprio negócio, o faz por necessidade, e não por oportunidade. Muitos e muitas não têm dinheiro suficiente para começar a empreender, o que pode gerar desmotivação.
5.4 Fatores Organizacionais 
Pois como em qualquer negócio ou atividade, há a distribuição de tarefas e definição de metas a ser estabelecidas. Os fatores organizacionais atuam diretamente no início do processo de empreendedorismo, pois são eles que impulsionam o empreendedor a identificar a oportunidade do negócio.
A cultura que o indivíduo pratica, as estratégias de negócio, os planos de ação a serem desenvolvidos, as estruturas que darão base ao negócio.
6.0 Tipos de Inovação
 6.1 Inovação do Produto
A inovação de produto se dá pela inserção de um novo produto no mercado.
Onde é definido como um novo produto aquele que apresenta novos recursos e funções, isto é, essas novas funções irão inserir um valor inédito para o cliente daquele segmento.
Um exemplo muito comum de inovação de produto é a evolução que ocorreu, e ainda ocorre, com os smartphones.
Onde o lançamento de um novo produto, atribui a ele novas funções ou características que venham a chamar a atenção dos seus consumidores. 
Como os smartphones, diversos produtos também podem ser citados como exemplo, principalmente produtos tecnológicos, como smartwatch, drones, impressoras 3D, laptops, etc.
6.2 Inovação de serviço 
A inovação de serviço ocorre quando é adicionado um novo serviço ao portfólio da empresa.
Inovar em serviços gera ainda mais benefícios para os clientes da empresa, ou até mesmo criando uma nova unidade de negócio.
Isso é, quando o serviço em questão é capaz de se sustentar sozinho
Dentro de uma organização, um exemplo de inovação em serviços é o caso das linhas aéreas, que no exterior possui uma categoria de voos mais baratos, e seu serviço é mais enxuto.
Enquanto para a inovação de serviço que cria uma empresa, podemos citar o caso da Uber, onde eles inseriram no mercado um novo modo de fazer viagens, e acabaram se tornando uma empresa de alcance praticamente global.
6.3 Inovação em processo produtivo
Inovar os processos é um dos tipos de inovação que objetivam a melhoria da capacidade produtiva de determinada operação ou de toda cadeia produtiva.
Essa inovação em processos produtivos pode ter como o seu objetivo principal a diminuição de custos, aumento de produção, melhor qualidade de seus produtos, aumentar o controle e reduzir o retrabalho, entre diversos outros.
No início do século 20, Henry Ford, o fundador da empresa automobilística Ford Motor, inovou no processo produtivo de automóveis, onde se passou a produzir em grande escala.
Outra inovação do mesmo ramo, foi a adição de robôs nas linhas de produção, uma inovação recente que impactou em muito a produtividade das montadoras de automóveis.
6.4 Inovação em modelo de negócios
A inovação de modelo de negócios ocorre, principalmente, nas startups mais famosas do mundo, que são pioneiras nos seus modelos de negócio.
Portanto, a inovação em modelo de negócio se trata basicamente de como a organização entrega o valor para o cliente e irá receber o retorno financeiro por isso.
Um exemplo de modelo de negócio inovadores são os marketplaces, que são disponibilizados pelo varejo brasileiro, que são negócios especializados em fazer o intermédio entre compradores e vendedores.
O que se assemelha a um “shopping online”, onde a empresa principal disponibiliza um espaço na sua loja online para a venda de produtos de outra empresa menor, e essa empresa menor poderá pagar uma porcentagem do valor do produto vendido, ou uma taxa mensal pelo espaço.
6.5 Inovação tecnológica 
Podemos definir a inovação tecnológica como um tipo de inovação em que se agrega novas tecnologias a um produto ou serviço.
Como exemplo, podemos citar a Wi-fi, que permite a conexão à internet sem a necessidade de um cabo ligando o roteador ao computador.
Outros exemplos são as inteligências artificiais e chatbots, que permitem um atendimento digital mais ágil para as empresas, carros autônomos, casas inteligentes, etc.
6.6 Inovação logística
A inovação na logística, se dá por inovações no transporte e distribuição de determinados produtos e serviços.
O principal objetivo da inovação da logística é agilizar suas entregas, aumentar a eficiência e criar novas formas de alcançar os consumidores.
Um exemplo da inovação logística são as entregas feitas utilizando drones, dos produtos comprados online na Amazon.
No Brasil se tem uma logística mais carente, no entanto, estão surgindo empresas focadas na entrega de produtos de e-commerce, de modo a aumentar a velocidade e a segurança dos vendedores.
6.7 Inovação em Marketing
Diferente do que muitos podem pensar, a inovação em marketing se trata de novas formas de se captar clientes para as empresas, e não só publicidade e propaganda.
Essas novas formas podem ocorrer de diversas formas, utilizando redes sociais, automação de marketing, entre diversas outras formas que permitam alcançar novos clientes.
7.0 Conclusão 
Empreendedorismo não é apenas a atitude de quem monta uma nova empresa, empreendedorismo é a qualidade de quem desenvolve soluções para produtos e serviços.
Normalmente, essa solução envolve a criação de uma empresa, a alocação de recursos e a tomada de riscos. Mas o conceito pode ir bem além de um plano de negócios empreendedorismo não é apenas a atitude de quem monta uma nova empresa. Também se aplica ao empregado que pensa com a cabeça do dono, que propõe caminhos mais rápidos para a resolução de um problema e que não se contenta em fazer o mínimo possível. Na prática, a economia depende do empreendedorismo e do espírito empreendedor, que desafia as dificuldades, sai da zona de conforto, assume riscos e gera trabalho, demanda e soluções.
Atividade de pesquisa prática final