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PISCES, CICHLIDAE) COMERCIALIZADOS NA FEIRA DO PESCADO, MACAPÁ-AMAPÁ

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Macapá,	v.	 ,	n.	2,	p.	 	2019 47-50, 9
Disponível	em	http://periodicos.unifap.br/index.php/biota
Submetido	em	25	de	Janeiro	de	2018	/	Aceito	em	30	de	Junho	de	2019
ARTIGO
Biota	Amazônia		ISSN	2179-5746	
O	pescado	precisa	de	cuidados	apropriados	desde	a	sua	captura	até	a	chegada	ao	consumidor	pelo	fato	de	ser	um	alimento	
com	facilidade	de	deterioração.	A	maneira	como	esse	pescado	é	manuseado	durante	o	processo	indica	a	proporção	com	que	
se	 apresentam	 as	 modificações	 enzimáticas,	 oxidativas	 e/ou	 bacterianas.	 Este	 trabalho	 objetivou	 avaliar	 a	 qualidade	
microbiológica	de	Apaiari	(Astronotus	ocellatus)	comercializados	na	feira	do	Pescado,	Macapá	Amapá.	As	amostras	foram	
coletadas	 durante	 o	 período	 de	 janeiro	 a	 setembro	 de	 2017,	 foram	 obtidas	 20	 amostras	 de	 Apairi	 (A.	 ocellatus)	
comercializados	in	natura	e	sem	refrigeração,	onde	foram	acondicionadas	em	sacos	plásticos	esterilizados,	identificadas	e	
transportadas	em	caixas	isotérmicas	para	o	Núcleo	de	Ciência	e	Tecnologia	de	Alimentos	do	Instituto	de	Pesquisas	Científicas	
e	Tecnológicas	do	Estado	do	Amapá.	Para	coliformes	foi	utilizada	a	ISO	7251,	para	análise	presença/ausência	de	Salmonella	a	
ISO	6579	e	para	S.	aureus	a	metodologia	padrão	do	Laboratório	de	Microbiologia/IEPA.	Para	coliformes	termotolerantes	
100%	das	amostras	foram	positivas,	onde	foi	possível	constatar	média	de	1x10³	NMP/g,	com	amplitude	variando	entre	
2,9x10²	e	1,1x10³	NMP/g.	O	Staphylococcus	coagulase	positiva	estava	presente	em	100%	das	amostras	e	todas	estavam	fora	
4 5	do	padrão	para	consumo	de	acordo	com	a	RDC	Nº	12/2001,	com	variação	da	amplitude	entre	3,3x10 	a	1,3x10 UFC/g	e	
4	média	de	6x10 UFC/g.	E	das	20	amostras	estudadas	foi	detectada	a	ausência	total	de	Salmonella	sp.	estando	dentro	do	que	
rege	a	legislação.	É	importante	destacar	que	o	consumo	de	pescados	contaminados	é	um	importante	veiculador	de	infecções	
alimentares,	sendo	recomendado	que	as	autoridades	criem	normas	específicas	para	estes	produtos,	que	aliado	à	fiscalização	
podem	mitigar	os	riscos	sanitários.
Palavras-chave:	Consumidor,	feira-livre,	pescado.
Fish	need	appropriate	care	from	capture	to	consumer	arrival	because	it	is	a	food	that	is	easily	spoiled.	The	way	this	fish	is	
handled	during	the	process	indicates	the	extent	to	which	enzymatic,	oxidative	and	/	or	bacterial	modifications	are	present.	
This	work	aimed	to	evaluate	 the	microbiological	quality	of	Apaiari	 (Astronotus	ocellatus)	marketed	at	 the	Fish	Market,	
Macapá	Amapá.	The	samples	were	collected	during	the	period	from	January	to	September	of	2017,	20	samples	of	Apairi	(A.	
ocellatus)	were	obtained	commercially	in	natura	and	without	refrigeration,	where	they	were	conditioned	in	sterilized	plastic	
bags,	identified	and	transported	in	isothermal	boxes	to	the	Nucleus	of	Science	and	Technology	of	Food	of	the	Institute	of	
Scientific	and	Technological	Researches	of	the	State	of	Amapá.	For	coliforms,	ISO	7251	was	used	for	presence	/	absence	
analysis	of	Salmonella	to	ISO	6579	and	for	S.	aureus	the	standard	methodology	of	the	Laboratory	of	Microbiology	/	IEPA.	For	
thermotolerant	coliforms,	100%	of	the	samples	were	positive,	where	it	was	possible	to	observe	a	mean	of	1x10³	NMP/g,	with	
amplitude	varying	between	2,9x10²	and	1,1x10³	NMP/g.	Staphylococcus	coagulase	positive	was	present	in	100%	of	the	
4 5samples	and	all	were	non-standard	for	consumption	according	to	RDC	Nº	12/2001,	ranging	from	3,3x10 	to	1,3x10 	CFU/g	
4and	a	mean	of	6x10 	CFU/g.	Of	the	20	samples	studied,	the	total	absence	of	Salmonella	sp.	being	within	the	one	that	governs	
the	legislation.	It	is	important	to	emphasize	that	the	consumption	of	contaminated	fish	is	an	important	supplier	of	food	
infections,	and	it	is	recommended	that	the	authorities	create	specific	standards	for	these	products,	which	together	with	the	
surveillance	can	mitigate	the	health	risks
Keywords:	Consumer;	Fair-free;	Fish.
Microbiological	evaluation	of	Apaiari,	Astronotus	ocellatus	(Agassiz,	1729)	(Pisces,	Cichlidae)	
marketed	in	the	Fish	Fair,	Macapá-Amapá
Avaliação	microbiológica	 do	 Apaiari,	Astronotus	 ocellatus	 (Agassiz,	 1729)	 (Pisces,	
Cichlidae)	comercializados	na	Feira	do	Pescado,	Macapá-Amapá
Jaqueline	Freitas	do	Nascimento ,	Bruno	dos	Santos	Barroso ,	 ,	Antonio	Carlos	1 1	 2	Anderson	Luiz	Pena	da	Costa
3
Souza	da	Silva	Júnior
1.	Instituto	Macapaense	do	Melhor	Ensino	Superior,	Brasil.
							jackllinefn@hotmail.com																																																																	http://lattes.cnpq.br/1339507958412948
							sbruno2016@outlook.com																																																														http://lattes.cnpq.br/7352467181217198
2.	Biólogo	e	Mestrando	em	Ciências	Farmacêuticas	(Universidade	Federal	do	Amapá,	Brasil).	
							pena.biologo@gmail.com																																																																http://lattes.cnpq.br/9183562529038322
3.	Biólogo	e	Mestre	em	Ciências	da	Saúde	(Universidade	Federal	do	Amapá,	Brasil).	Pesquisador	do	Instituto	de	Pesquisas	Científicas	e	Tecnológicas	do	Estado	do	Amapá,	Brasil.
							 																																																															jr_bio2005@yahoo.com.br http://lattes.cnpq.br/5887340264035452																																			http://orcid.org/0000-0002-6921-9030
Esta	obra	está	licenciada	sob	uma	Licença
Creative	 Commons	 Attribution	 4.0	 Internacional
DOI:	http://dx.doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v9n2p47-50
R
E
SU
M
O
A
B
ST
R
A
C
T
Introdução
O	consumo	de	peixe	pela	população	brasileira,	por	se	tratar	
de	um	costume	alimentar	em	aumento	(TAYEL,	2016),	vem	se	
tornando	uma	gradativa	preocupação	sanitária,	principalmen-
te	do	produto	em	si	que	pode	sofrer	contaminação,	principal-
mente	proveniente	das	más	condições	microbiológicas	da	água	
e	dos	seus	manipuladores	(LOBO,2009).	Atualmente	existe	um	
número	grande	de	leis	que	demandam	a	qualidade	dos	alimen-
tos	nas	variadas	etapas	da	cadeia	produtiva,	por	conta	disso	a	
segurança	e	qualidade	dos	alimentos	se	tornou	um	assunto	de	
grande	relevância	(SOARES,	2012).
No	Brasil,	a	modalidade	de	feira	livre	ocorre	desde	o	perıó-
do	colonial,	 tradicionalmente	 introduzida	pelos	portugueses,	
atuando	como	mercado	periódico	mais	antigo	e	tradicional	do	
paıś,	exercendo	fundamental	importância	no	desenvolvimento	
social,	cultural	e	econômico	(ANDRADE,	2015).	Por	outro	lado,	
é	perceptıv́el	que	apresentam	sérios	problemas	principalmen-
te	 no	 quesito	 armazenamento	 e	 conservação	 dos	 produtos	
como	demostrado	por	Silva-Júnior,	Ferreira	e	Frazão	(2017),	
vindo	a	refletir	diretamente	na	saúde	do	consumidor,	diminu-
indo	a	procura	pelo	produto,	além	de	possıv́el	poluição	ambi-
ental	(SILVA-JUNIOR;	BARBOSA;	MONTEIRO,	2016).
O	pescado	precisa	de	cuidados	apropriados	desde	a	sua	
captura	até	a	chegada	ao	consumidor	pelo	fato	de	ser	um	ali-
mento	com	facilidade	de	deterioração.	A	maneira	como	este	
pescado	é	manuseado	durante	o	processo	indica	a	proporção	
com	que	se	apresentam	as	modificações	enzimáticas,	oxidati-
vas	e/ou	bacterianas;	E	a	velocidade	com	que	essas	modifica-
ções	se	expandem	depende	da	espécie	do	peixe,	de	como	foi	
executado	o	processo	de	conservação	dos	alimentos	e	dos	pro-
Crossref
Similarity Check
Powered by iThenticate 
mailto:marcela.videira@ueap.edu.br
cessos	de	pesca	(ARGENTA,	2012).
Desta	 forma,	para	assegurar	a	qualidade	e	segurança	do	
pescado	 comercializado	 para	 o	 consumo	 humano,	 existem	
alguns	 programas	 que	 são	 essenciais	 para	 a	 eliminação	 de	
patógenos.	Silva-Júnior	et	al.	(2017),	diz	que	a	relação	tempo-
temperatura	 contribui	 de	 forma	 direta	 para	 a	 proliferação	
microbiana,	 impactando	na	qualidade	do	alimento	caso	seja	
mantida	de	maneira	inadequada.	Aliado	a	isso,	a	ausência	de	
gelo	e	refrigeração,	associado	aos	picos	de	temperatura	alcan-
çados	 nos	 horários	 de	maior	 incidência	 solar	 na	 cidade	 de	
Macapá,	e	a	elevada	perecibilidade	destes	produtos,	pode	estar	
levando	 a	 comercialização	 de	 alimentosinapropriados	 ao	
consumo	humano.
Fato	 este	 que	 já	 foi	 alvo	de	 estudos	 em	outras	 espécies	
também	comercializadas	em	feiras	públicas	da	cidade	de	Maca-
pá	 (SILVA-JU�NIOR	et	 al.,	 2015a;	 SILVA-JU�NIOR	et	 al.,	 2015b;	
SILVA-JU� NIOR	 et	 al.,	 2017;	 COSTA;	 NASCIMENTO;	 SILVA-
JU�NIOR,	2018).	Diante	do	explanado,	este	trabalho	objetivou	
avaliar	 a	 qualidade	 microbiológica	 do	 Apaiari	 (Astronotus	
ocellatus)	comercializados	na	feira	do	pescado,	Macapá-Amapá.
Material	e	Métodos
Foram	obtidas	20	amostras	de	Apaiari	(A.	ocellatus)	comer-
cializados	in	natura	e	sem	refrigeração	na	Feira	do	Pescado	no	
Igarapé	das	Mulheres.	As	amostras	foram	coletadas	durante	o	
perıódo	de	 janeiro	a	 setembro	de	2017.	Após	as	 coletas,	 as	
amostras	foram	acondicionadas	em	sacos	plásticos	estereliza-
dos,	identificadas	e	transportadas	em	caixas	isotérmicas	para	o	
Núcleo	de	Ciência	e	Tecnologia	de	Alimentos	do	Instituto	de	
Pesquisas	Cientıf́icas	e	Tecnológicas	do	Estado	do	Amapá.
Análises	microbiológicas
Foram	 utilizados	 20g	 para	 as	 análises	 microbiológicas,	
onde	estas	foram	homogeneizadas	em	180mL	de	água	pepto-
nada	0,1%	esterilizada.	Após	a	diluição	inicial,	realizou-se	uma	
diluição	 seriada,	 transferindo	1mL	da	diluição	anterior	para	
-19mL	de	água	peptonada	0,1%	(10 )	e	assim	sucessivamente	
-até	alcançar	a	diluição	10³	de	acordo	com	Brasil	(2003).
A	análise	presuntiva	de	coliformes,	foi	realizada	segundo	a	
ISO	7251:2005	(2005),	selecionando	as	três	diluições	da	amos-
tra,	e	inoculadas	1mL	em	uma	série	de	3	tubos	contendo	10	mL	
de	Caldo	Lauril	Sulfato	Triptose	-	LST	(ACUMEDIA	7142)	por	
diluição,	e	foram	incubadas	a	37	±	1ºC/48±2h,	após	este	perıó-
do,	foi	observado	se	houve	crescimento	com	produção	de	gás.	
Para	Coliformes	Termotolerantes,	foram	transferidos	1mL	de	
cada	tubo	positivo	de	LST	para	tubos	contendo	10	mL	de	Caldo	
Escherichia	coli	–	EC	(ACUMEDIA	7206)	e	 incubados	a	45	±	
1ºC/24	±	2h	em	banho-maria.	O	número	de	tubos	positivos	de	
caldo	 EC	 (turvação	 e	 produção	 de	 gás)	 foi	 comparado	 com	
tabela	de	Número	Mais	Provável	(NMP	para	diluições	decima-
is/g)	segundo	Blodgett	(2006).
Para	Staphylococcus	coagulase	positiva	seguiu-se	a	metodo-
logia	proposta	por	Bennett	e	Lancette	(2001),	onde	foi	utiliza-
-3da	apenas	a	diluição	(10 )	e	com	auxıĺio	de	swab	foi	realizada	
uma	dispersão	em	superfıćie	em	placa	contendo	A� gar	Baird-
Parker	–	BP	(ACUMEDIA	7112),	após	a	secagem,	estas	foram	
incubadas	investidas	a	35-37ºC/45-48h.	Após	a	cultura,	foram	
contadas	as	colônias	tıṕicas	de	Staphylococcus,	que	foram	sub-
metidas	aos	testes	de	coloração	de	Gram,	catalase	e	coagulase	
para	confirmação.	O	UFC/g	foi	calculado	em	função	do	número	
de	colônias	tıṕicas	contadas,	diluição	utilizada	e	percentagem	
de	colônias	confirmadas.
Para	 detectar	 presença/ausência	 de	 Salmonella	 sp.	 foi	
utilizada	a	ISO	6579:2007	(2007),	para	o	pré-enriquecimento	
foi	pesado	20g	da	amostra	e	diluıd́o	em	280	mL	de	Caldo	Lacto-
sado	(ACUMEDIA	7141A),	sendo	posteriormente	incubado	a	
37±1ºC/24±2h.	Após	incubação,	foi	transferido	1	mL	da	cultu-
ra	inicial	para	o	Caldo	Rappaport	Vassilidis	Soja	-	RVS	(MERCK	
MILLIPORE	107700)	e	incubado	a	41	±	1ºC/24	±	2h.	O	isola-
mento	seletivo	foi	realizado	utilizando	os	meios	A� gar	Salmonel-
la-Shigella	 –	 SS	 (MERCK	MILLIPORE	107667)	e	A� gar	Xilose	
Lisina	Desoxicolato	-	XLD	(BIOSYSTEMS	42618),	ambos	incu-
bados	em	37	±	1ºC/24	±	2h.	Foram	selecionadas	as	colônias	
tıṕicas	de	Salmonella	em	ambos	os	meios	que	foram	repicadas	
em	 A� gar	 Inclinado	 Trıṕlice	 Açúcar	 e	 Ferro–	 TSI	 (NEOGEN	
7162)	e	A� gar	Lisina	Ferro	–	LIA	(HIMEDIA	M377),	incubados	a	
37	±	1ºC/24	±	2h.	Das	colônias	com	reações	tıṕicas	na	bioquı-́
mica	preliminar	(ágar	TSI	e	LIA)	realizou-se	a	sorologia	com	o	
soro	somático	polivalente	O	segundo	Brasil	(2003).	
Resultados	e	Discussão
A	incubação	em	caldo	EC	foi	100%	positiva	em	todas	as	
3amostras,	onde	foi	possıv́el	constatar	média	de	1x10 	NMP/g	
(Tabela	1).
Biota	Amazônia		ISSN	2179-5746	
48
A
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io
ló
g
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C
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	Feira
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p
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N
A
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T
O
,	J.	F.	et	al.
Tabela	1.	Resultados	das	análises	microbiológicas	de	Apaiari	fresco	comercializado	na	feira	do	pescado	de	Macapá-Amapá.	/	Table	1.	Results	of	the	microbiological	
analyzes	of	fresh	Apaiari	marketed	at	the	Macapá-Amapá	�ish	fair.
Microrganismo Média Amplitude Legislação
Coliformes	a	45ºC	(NMP/g) 1x10³ 2,9x10²	- 1,1x10³ -
Staphylococcus	coagulase	positiva	(UFC/g) 6x104 3,3x104 - 1,3x105 =1x10³
Salmonella	sp. Ausência - Ausência
A	Escherichia	coli	é	uma	bactéria	em	forma	de	bacilos,	Gram	
negativos	 pertencentes	 à	 famı́lia	 Enterobacteriaceae,	
(EDWARDS;	 EWING,	 1972;	 BETTELHEIM,	 1994),	 anaeróbia	
facultativa	 que	 se	 desenvolve	 no	 trato	 intestinal	 de	 adultos,	
crianças	e	animais	 (SANTIAGO	et	al.,	2013).	De	acordo	com	
Tôrres	(2004),	ela	é	a	principal	bactéria	do	grupo	dos	colifor-
mes	termotolerantes,	sua	presença	indica	contaminação	fecal	e	
é	a	maior	causadora	de	diarreia	por	alimentos	contaminados	e	
ingestão	de	água	não	tratada.
Mesmo	 que	 a	 legislação	 brasileira	 (BRASIL,	 2001)	 não	
possua	 um	 padrão	 especıf́ico	 na	 contagem	 dos	 coliformes	
termotolerantes	 em	 peixes	 innatura,	 estes	 microrganismos	
podem	estar	associados	às	bactérias	patogênicas,	que,	por	este	
motivo	 representam	 um	 parâmetro	 de	 qualidade	 (RAAL;	
CARDOSO;	XAVIER,	2008).	Diante	do	exposto,	os	 coliformes	
termotolerantes	são	vistos	como	um	risco	à	saúde	do	consumi-
dor	(SILVA-JU�NIOR	et	al,	2015a).	Tal	importância	é	reconhecida	
pela	International	Commission	on	Microbiological	Specificati-
ons	for	Foods	–	ICMSF	(1986),	que	prevê	em	pescados	in	natu-
ra	o	limite	de	10³	NMP/g.
Vários	autores	citam	a	presença	de	coliformes	termotole-
rantes	 provenientes	 de	 pescado	 fresco,	 Silva-Júnior	 et	 al.	
(2015a)	avaliando	a	pescada	branca	comercializada	na	feira	do	
pescado	 em	 Macapá-AP,	 encontraram	 100%	 das	 amostras	
contaminadas	 por	 estes	 microrganismos.	 Silva-Júnior	 et	 al.	
(2015b)	analisando	a	presença	de	coliformes	na	mesma	área	
de	estudo	em	 jaraqui	apresentou	o	mesmo	resultado.	Esses	
achados	podem	indicar	falhas	desde	a	coleta	do	pescado	até	a	
chegada	ao	consumidor,	por	não	apresentar	o	manuseio	corre-
to	do	peixe	e	higiene	adequada,	além	de	armazenamento	incor-
reto	e	a	exposição	do	produto	sem	as	condições	adequadas	de	
conservação,	ocasionando	a	contaminação	do	alimento	(SILVA-
JU�NIOR;	BARBOSA;	MONTEIRO,	2016).
Segundo	Santos	et	al.	(2019),	tanto	a	combinação	por	coli-
formes	termotolerantes,	quanto	por	E.	coli	em	peixes	comercia-
lizados	em	feiras	públicas	na	cidade	de	São	Luiz-MA,	foi	superi-
or	 ao	 encontrado	 em	 supermercados,	 sendo	 que	 elevadas	
contagens	 para	 estes	 grupos	 normalmente	 estão	 associadas	
às	condições	precárias	de	higiene	desse	alimento	no	seu	local	
de	 comercialização.	 Elevadas	 contagens	 de	 coliformes	 é	 um	
indicativo	da	qualidade	higiênico-sanitária,	além	de	 fornecer	
informações	sobre	o	grau	de	contaminação	ao	qual	está	sendo	
exposto	esse	alimento.
Lorezon	 et	 al.	 (2010)	 também	 encontraram	 coliformes	
totais	e	coliformes	termotolerantes	em	peixes	de	cultivo	prove-
nientes	da	região	nordeste	do	Estado	de	São	Paulo,	com	valores	
4 3máximos	de	10 	NMP/g	de	e	10 	NMP/g	respectivamente.
Conforme	 a	 Tabela	 1,	 o	Staphylococcus	 coagulase	 estava	
presente	 em	 100%	 das	 amostras	 e	 todas	 estavam	 fora	 do	
padrão	 para	 consumo	 de	 acordo	 com	 a	 RDC	 Nº	 12/2001	
4(BRASIL,	2001),	 com	variação	da	amplitude	entre	3,3x10 	a	
5	 4	1,3x10 UFC/g	e	média	de	6x10 UFC/g.
Este	gênero	pertence	à	famıĺia	Micrococcaceae,	são	Gram-
positivas,	possuem	células	esféricas	(0,5–	1,5μm),	que	podem	
ser	encontradas	aos	pares,	em	grupos	 irregulares	e	 isoladas	
(SANTIAGO	et	al.,	2013).	O	S.	aureus	é	o	principal	representante	
e	pode	ser	encontrado	no	meio	ambiente	como	no	ar,	em	esgo-
tos,	 alimentos,	 fezes	 e	 principalmente	 na	 mucosa	 nasal	 de	
animais	e	do	homem,	sendo	responsável	por	45%	de	casos	de	
intoxicação	 no	 mundo	 (CUNHA-NETO;	 SILVA;	 STAMFORD,	
2002).
No	trabalho	realizado	por	Rocha	et	al.	(2013)	no	mercado	
modelo	Nerival	Araújo,	Currais	Novos/RN,	 foi	detectado	em	
filés	de	tilápia	(Oreochromis	niloticus)	que	100%	delas	estavam	
contaminadas	por	S.	aureus,	enquanto	que	73,3%	não	atendem	
ao	 padrão	 para	 consumo	 proposto	 pela	 RDC	 Nº	 12/2001	
(BRASIL,	2001),	que	teve	o	resultado	inferior	ao	percentual	de	
100%	encontrado	neste	trabalho.
Em	uma	pesquisa	feita	em	60	amostras	de	peixes	proveni-
entes	de	feiras-livres	na	cidade	de	Cuiabá,	para	verificar	a	pre-
sença	 de	 Staphylococcus	 coagulase	 positiva	 teve	 resultado	
insatisfatório	em	61,67%	das	amostras	colhidas	em	tempera-
tura	ambiente,	das	quais	55%	apresentaram	valores	superio-
res	 ao	 recomendado	pela	 legislação	brasileira	 (FILHO	et	 al.,	
2003).
Boari	et	al.	(2008)	analisando	a	cadeia	produtiva	de	filés	de	
Tilápia	na	cidade	de	Lavras/MG,	detectaram	a	presença	de	S.	
aureus	em	30%	das	amostras	avaliadas.	Soares	et	al.	(2012),	
destacaram	a	ausência	de	S.	aureus	em	filés	de	tilápia	conserva-
dos	em	gelo,	provenientes	do	municıṕio	de	Apodi	(RN).	Silva-
Júnior	et	al.	(2017)	apresentaram	em	seu	estudo	contaminação	
em	100%	das	amostras	de	piracuı	́comercializados	em	feiras	
livres	da	cidade	de	Macapá-AP.
Costa,	Nascimento	e	Silva-Júnior	(2018),	constataram	em	
75%	dos	exemplares	de	pescada	amarela	(Cynoscion	acoupa)	
comercializada	feira	do	produtor	rural	na	cidade	de	Macapá-
4AP,	 a	 presença	 de	S.	 aureus	 com	 contagem	média	 de	 4x10 	
5UFC's	(±	1x10 ).	Foi	constatado	ainda	que	37,5%	das	amostras	
analisadas	de	peixe	comercializado	na	feira	municipal	de	Ari-
quemes,	 estado	 de	 Rondônia,	 estavam	 fora	 do	 preconizado	
pela	 legislação	 vigente,	 pois	 os	 resultados	 apresentados	nas	
contagens	de	S.	aureus	foi	superior	a	10³	unidades	formadoras	
de	colônias	por	grama	(VIANA	et	al,	2016).
Vale	 ressaltar	 que	 altas	 contagens	 de	 Staphylococcus	
podem	constituir	um	risco	à	saúde	do	consumidor.	O	potencial	
toxigênico	dessa	bactéria	aumenta	em	contagens	maiores,	e	
esta	toxina	caracteriza-se	por	ser	higroscópica,	ou	seja,	facil-
mente	solubilizada	em	água	e	soluções	salinas,	além	de	termo	e	
quimioresistentes,	não	sofrendo	alteração	pelo	cozimento	do	
alimento	(FRANCO;	LANDGRAF,	2004).
Das	20	amostras	estudadas	ainda	foi	detectada	a	ausência	
total	de	Salmonella	sp.	estando	dentro	do	que	rege	a	legislação	
(BRASIL,	2001),	que	recomenda	em	25	g	de	amostra	a	ausência	
do	microrganismo.	Estas	bactérias	são	Gram-negativas	perten-
centes	 à	 famıĺia	 Enterobacteriaceae,	 anaeróbios	 facultativos,	
não	 formadores	de	esporos	e	 são	móveis	 (NORHANA	et	 al.,	
2010).
A	literatura	internacional	registra	comumente	baixos	ıńdi-
ces	 de	 contaminação	 de	 pescado	 por	 este	 microrganismo,	
como	o	que	é	relatado	por	Heinitz	et	al.	(2000),	nas	amostras	
de	peixes,	crustáceos	e	animais	aquáticos	importados	ou	pro-
duzidos	nos	Estados	Unidos	 foi	de	6,9%,	enquanto	que	nas	
amostras	de	camarão,	peixes	e	mariscos	coletados	na	Mangalo-
re,	In� dia	por	Kumar	et	al.	(2003)	foram	encontrados	13,6%.
Já	no	Brasil,	o	relatos	são	bem	variáveis,	como	das	20	amos-
tras	de	pacu	(Piaractus	mesopotamicus)	provenientes	de	Cuia-
bá-MT,	foi	registrado	37%	dos	peixes	analisados	a	presença	de	
Salmonella	spp.	(LIMA;	REIS,	2002)	e	o	achado	de	Silva-Júnior	
et	al.	(2015a)	que	em	50%	da	pescada	branca	analisada	esta-
vam	 contaminadas	 por	 este	 microrganismo.	 Em	 tambaqui	
(Colossoma	macropomum)	 comercializado	 no	 entreposto	 do	
municıṕio	 de	 Teresina-PI	 (SOARES	 et	 al.,	 2016)	 e	 em	peixe	
serra	 (Scomberomerus	 brasiliensis)	 no	municıṕio	 de	Raposa,	
Maranhão	(FERREIRA	et	al.,	2014)	foi	detectada	ausência	total	
das	amostras	avaliadas,	assim	como	o	presente	estudo.
E� 	 importante	 ressaltar	 que	 pescados	 e	 seus	 derivados	
necessitam	de	cuidados	especiais	durante	o	seu	processamen-
to,	armazenamento	e	comercialização,	tendo	em	vista	que	são	
produtos	extremamente	perecıv́eis	e	com	caracterıśticas	ideais	
para	a	proliferação	microbiana	(BARRETO	et	al.	2012).	Nesse	
aspecto,	Silva-Júnior,	Ferreira	e	Frazão	(2017),	ao	descreverem	
as	condições	higiênico-sanitárias	da	feira	em	estudo,	destaca-
ram	erros	graves	na	manipulação,	o	que	pode	estar	levando	a	
contaminação	 dos	 peixes	 comercializados,	 apesar	 de	 citar	
condições	 estruturais	 aceitáveis	 para	 a	 comercialização	 de	
alimentos,	o	que	torna	ainda	mais	evidente	a	necessidade	de	
intervenção	 para	 correção	 de	 tais	 parâmetros,	 com	 intensa	
fiscalização	 para	 combater	 hábitos	 inaceitáveis	 quando	 se	
manuseia	alimentos	in	natura.
Conclusão
Os	resultados	demonstram	que	as	amostras	apresentaram	
qualidade	 microbiológica	 insatisfatória,	 pois	 demostraram	
contagens	de	S.	aureus	superiores	ao	recomendado	pela	legis-
lação	brasileira.	Coliformes	termotolerantes,	mesmo	não	tendo	
um	padrão	especifico	na	legislação	vigente,	é	considerado	um	
risco	para	os	consumidores	pois	estão	associados	à	bactérias	
patogênicas,	enquanto	que	Salmonella	spp	estava	dentro	dos	
padrões,	não	sendo	identificada	em	nenhuma	das	amostras.	E� 	
importante	destacar	que	o	consumo	de	pescados	contamina-
dos	é	um	importante	veiculador	de	infecções	alimentares,	 	sendo
recomendado	 que	 as	 autoridades	 criem	 normas	 especıf́icas	
para	estes	produtos,	que	aliado	à	fiscalização	podem	mitigar	os	
riscos	sanitários.
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