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Vigilância Sanitária e Controle de Qualidade Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Esp. Tatiana de Queiroz Campos Revisão Textual: Prof. Me. Claudio Brites Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento • Conceituar sobre os aspectos básicos de contaminação dos alimentos, Doenças Transmiti- das por alimentos e perfil de surtos alimentares no Brasil. OBJETIVO DE APRENDIZADO • Introdução – O Mercado da Alimentação Fora do Lar; • Contaminação dos Alimentos; • Doenças Transmitidas por Alimentos; • Surtos Alimentares no Brasil. UNIDADE Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento Introdução – O Mercado da Alimentação Fora do Lar O crescimento da alimentação fora do lar no Brasil tem proporcionado oportu- nidades profissionais com a atuação voltada para adequação dos estabelecimentos que preparam e comercializam alimentos. A implantação dos procedimentos de boas práticas de manipulação e o cumprimento das legislações sanitárias vigentes são uma necessidade para o setor. Estudos realizados em 2019 constatam um crescimento significativo para o setor de alimentação, segundo o Instituto de Food Service do Brasil (IFB). O setor de ali- mentação fora do lar é o que mais cresce, cerca de 9600 estabelecimentos atendem a 160 milhões de consumidores por mês (IFB, 2019). A pesquisa CREST® , feita com consumidores de refeições preparadas fora do lar, realizada pelo GS &NPD (Grupo GS & Gouvêa de Souza), aponta que os consumi- dores se alimentam fora de casa especialmente em dias úteis (de segunda a sexta), entre almoço ou lanche da tarde, atestando que os principais momentos de consumo são durante o período de trabalho (GS &NPD, 2019). O setor de Food Service engloba o serviço de delivery, a utilização de aplicativos vem apre- sentando um crescimento considerável de vendas para o setor de alimentação. O pedido de refeições pelas plataformas digitais proporciona maior comodidade, praticidade e comida de qualidade ao consumidor. Dados divulgados pela Receita Federal obtidos pelo Sebrae mostram que, em 2019, havia mais de 200 mil MEIs (microempreendedores individuais) trabalhando no “fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar”, atividade econômica focada em delivery (TECNOBLOG, 2020). Ao encontro do crescimento do delivery vem o surgimento no mercado de uma forte tendência para o segmento de alimentação, as dark kitchens, as chamadas co- zinhas fantasmas ou restaurantes virtuais. São estabelecimentos apenas de preparo de refeições com venda exclusiva para viagem. Para a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), a alimentação fora do lar, ou food servisse, é classificada como serviços de alimentação, termo utilizado para definir qualquer estabelecimento em que o alimento é manipulado, preparado, armazenado e/ou exposto à venda, podendo ou não ser consumido no local (Reso- lução n. 216/2004). Em Síntese O grande desafio dos serviços de alimentação é garantir a qualidade das preparações servidas, cumprindo os mínimos requisitos para inocuidade na manipulação e comercia- lização dos alimentos. 8 9 Figura1 – Expectativa do cliente em consumir um alimento de qualidade Fonte: Getty Images Minimizar o risco de contaminação dos alimentos durante a sua manipulação torna-se também um desafio profissional, o fornecimento de um alimento seguro para o consumidor é base para o setor de alimentos. Para isso, é preciso compreen- der os conceitos básicos de contaminação, perigos dos alimentos e entender o perfil epidemiológico no Brasil sobre as Doenças Transmitidas por Alimentos. Contaminação dos Alimentos Um alimento é considerado contaminado quando apresenta alguma substância ou agente estranho de origem biológica, física ou química que seja considerado nocivo ou não para a saúde humana. Perigos dos alimentos Os perigos dos alimentos foram citados em outras disciplinas, mas vale a pena relembrar que os perigos químicos são contaminantes provenientes de natureza quí- mica, o que pode ocorrer em qualquer momento da fabricação, desde a produção da matéria-prima até o consumo do produto final. São exemplos de contaminação química: pesticidas, produtos de limpeza, micotoxinas, entre outros. Os perigos físicos, por sua vez, são a presença de corpos estranhos, capazes de causar um dano ao consumidor, incluindo aspectos estéticos ou desagradáveis. São exemplos de perigos físicos: vidros, metais, pedras, cabelo, lascas de madeira, pra- gas, fragmentos de plástico, ossos ou espinha, entre outros. Os perigos biológicos são de maior importância nos alimentos, são as bactérias patogênicas e/ou suas toxinas, os fungos (bolores e leveduras), os parasitas, os vírus e os príons. 9 UNIDADE Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento Fatores que interferem na multiplicação dos micro-organismos Sabemos que a contaminação dos alimentos é proporcionada pela presença dos agentes químicos, físicos com maior destaque para a contaminação de origem bioló- gica. Podemos então afirmar que o controle desses agentes que favorecem o cresci- mento dos microrganismos é fundamental para a conservação dos alimentos. As bactérias, bolores e leveduras são agentes potenciais de deterioração de alimentos e potenciais patógenos. O crescimento e a capacidade de sobrevivência de microrganismos em um alimento dependem de fatores intrínsecos e extrínsecos. (UFMG 2019, p.1) Tabela 1 – Fatores que interferem na multiplicação dos microrganismos Intrísecos/ Alimento Extrínsecos/ Ambiente Nutrientes Umidade relativa do ar pH Temperatura Atividade de água (Aa) Fonte: SENAI – Manual do responsável técnico – PAS Mesa (2009) Para os fatores intrínsecos, a disponibilidade dos nutrientes nos alimentos pro- porciona o desenvolvimento dos microrganismos em maior ou menor proporção. Alimentos com pH pouco ácido (superior a 4,5), comum nas carnes, leite, pescados e alguns vegetais, são considerados potencialmente perigosos, facilitando o desen- volvimento da maioria das bactérias, inclusive as patogênicas, os bolores e as leve- duras. A atividade de água (Aa) mede a quantidade de água livre disponível para os microrganismos utilizarem no alimento durante o seu processo de multiplicação. Os fatores extrínsecos relativos ao ambiente, como a umidade relativa do ar, in- fluenciam diretamente na atividade de água do alimento, ocasionando a deteriora- ção. A faixa de temperatura é a principal técnica de controle de multiplicação dos microrganismos durante o processamento, a manipulação e distribuição dos alimen- tos para consumo. Importante! O binômio tempo x temperatura pode ser considerado a principal ferramenta de controle de qualidade nos serviços de alimentação. Por meio da cadeia quente ou fria é possível minimizar a multiplicação bacteriana nos alimentos durante as etapas de preparo. Doenças Transmitidas por Alimentos Para o Ministério da Saúde, as doenças transmitidas por alimentos (DTA) são aquelas causadas pela ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Estudos constatam que existem mais de 250 tipos de DTA no mundo, sendo que a maioria delas são 10 11 infecções causadas por bactérias e suas toxinas, vírus e outros parasitas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). Classificação das DTAS As DTAS são classificadas de acordo com o agente causador e seus sintomas, sendo definidas como infecciosas, toxinoses e toxinfecção: • Infecciosas: são causadas por agentes virais, parasitários e bacterianos (pato- gênicos) que se desenvolvem, multiplicam ou produzem toxinas, apresentando a capacidade de provocar infecções como a Samonella sp.; • Toxinoses: são as doenças que têm como agente uma toxina microbiana (bac- teriana) formada no alimento derivada da multiplicação do microrganismo pato- gênico, como o Staphylococcus aureus; • Toxinfecção: destina-se à doença alimentar decorrente da liberação detoxina in vivo, por meio da ingestão da bactéria na forma vegetativa que libera a toxina no trato intestinal, como a Escherichia coli. A DTA se manifesta pelos sintomas clínicos gastrointestinais (falta de apetite, náuseas, vômitos, dores abdominais e diarreia) que estão vinculados com as carac- terísticas do agente etiológico e seu período de incubação, ou seja, o tempo que o organismo leva para apresentar os primeiros sinais após a infecção com o microrga- nismo envolvido (SILVA, 2015). Existem outras doenças relacionadas ao consumo de alimentos. Temos as do- enças nutricionais, as quais estão relacionadas com a deficiência de nutrientes no alimento ou a ausência de disponibilidade no organismo por conta de uma dieta restritiva, ocasionando subnutrição, desnutrição ou síndromes relacionadas à falta de nutrientes (vitaminas, minerais, entre outros). Existem ainda as doenças por sensi- bilidade ou síndrome alérgica provenientes da incompatibilidade a certos alimentos, ocasionando desconforto e sintomas alérgicos. E, por último, temos as doenças tóxi- cas, síndromes provenientes de substâncias químicas, tais como pesticidas, aditivos alimentares, micotoxinas (produzidas por fungos), entre outros. Principais agentes etiológicos envolvidos em DTA Os estudos sobre as doenças transmitidas por alimentos no Brasil são divulgados pelo Ministério da Saúde, o qual identificou os principais agentes etiológicos. A gran- de maioria desses são as bactérias (principalmente a Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus). No entanto, temos também surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA) causados por vírus (rotavírus e norovírus) e, em menor proporção, por substâncias químicas. 11 UNIDADE Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento 35,0%40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Sal mo nel la Esc her ich ia c oli Sta phy loc occ us aur eus Col ifo rm es Bac ilus Ce reu s Shi gel la Rot aví rus Clo str idiu m p erf rin gen s No rov íru s Vír us da He pat ite A 28,2% 18,2% 6,8% 6,0% 3,4% 3,0% 2,7% 2,6% 1,4% Figura 2 – Perfil Epidemiológico – Distribuição dos 10 agentes etiológicos mais identificados em surtos de DTA no Brasil – 2000 a 2017 Fonte: Adaptado de Informe – Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil (2019) Dessa forma, os principais causadores das doenças transmitidas por alimentos são: • Salmonella; • Escherichia coli; • Staphylococcus aureus; • Coliformes; • Bacillus cereus; • Rotavírus; • Norovírus. Os dados possibilitam a identificação das falhas durante o processo de preparo e conservação do alimento, com o intuito de minimizar a contaminação dos alimentos durante o seu preparo. Apesar da obrigatoriedade da notificação de surtos de toxinfecção alimentar pre- vista nos códigos sanitários municipais da maioria das cidades brasileiras, sabemos que muitas vezes essa é negligenciada, ou seja, nem sempre são conhecidas por falta de notificação para os órgãos competentes – pelos consumidores, serviços de alimentação e serviços de saúde assistenciais. O crescimento das doenças transmitidas por alimentos A Organização Mundial de Saúde (OMS) ampliou a preocupação em relação às DTA, pois são consideradas uma causa importante de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Dados da OMS revelam que a DTA ocasiona o adoecimento de uma a cada 10 pessoas e 33 milhões de anos de vida são perdidas, além disso, a DTA pode ser fatal, especialmente em crianças menores de 5 anos, causando 420 mil mortes. O artigo publicado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apresenta os fatores que contribuem para o aumento do registro dessas doenças, considerando as mudanças sociais e econômicas do país (UFRGS, 2010). 12 13 Tabela 2 – Fatores que contribuem para o aumento da DTA Fatores que contribuem para o aumento da DTA Aumento da população Aumento de grupos populacionais vulneráveis ou mais expostos Processo de urbanização, muitas vezes, desordenado Produção e consumo de alimentos em condições inadequadas Aumento da produção de alimentos e do comércio internacional Melhoria dos sistemas de vigilância epidemiológica Melhoria dos métodos de diagnóstico e estrutura laboratorial para análises Fonte: UFRGS – Doenças Transmitidas por Alimentos, principais agentes etiológicos e aspectos gerais: uma revisão (2010) Retornando ao que conversamos incialmente sobre o crescimento do consumo de alimentos fora do lar e incluindo o estudo da UFRGS, podemos concluir que o perfil do consumidor mudou e traz com ele aspectos sociais e econômicos que envolvem facilidade de acesso a uma refeição com mais qualidade sensorial com custo acessí- vel, que agrega praticidade e comodidade. O estudo do perfil epidemiológico de lo- cais de ocorrência de surtos no Brasil demostra que os serviços de alimentação ainda não estão totalmente preparados para atender a essa demanda com a garantia da qualidade e segurança dos alimentos necessária, já que os restaurantes comerciais, as padarias e similares foram os locais de maior ocorrência de surtos. 36,5% 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 15,4% Res idê nci a Res tau ran te/ Pa dar ias (si mi lar es) Ou tra s in stit uiç ões (al oja me nto , tr aba lho ) Ign ora do Cre che / Es col a Ou tro s Eve nto s Ho spi tal / U nid ade de Sa úd e Cas os dis per sos pe lo m un icíp io Cas os dis per sos no ba irro Asi lo Ou tra ins titu içõ es (al oja me nto , tr aba lho ) Cas os dis per sos em ma is d e u m m un icíp io 10,8% 9,3% 8,6% 7,2% 4,5% 2,9% 2,2% 1,7% 0,5% 0,4% 0,1% Figura 3 – Distribuição dos surtos de DTA por local de ocorrência no Brasil (2000 a 2017) Fonte: Adaptado de Informe Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil (2019) Considerando os agentes etiológicos envolvidos citados anteriormente, podemos concluir que os principais fatores causais foram a manipulação inadequada de ali- mentos, a exposição prolongada dos alimentos à temperatura ambiente, a refrigera- ção e a cocção inadequadas dos alimentos. Trocando Ideias Você percebeu que as principais causas que interferem na ocorrência da DTA estão rela- cionadas às questões básicas durante o processo de produção dos alimentos? Consegue compreender o seu papel na adequação desses processos? 13 UNIDADE Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento Surtos Alimentares no Brasil O surto alimentar é caracterizado por um episódio em que duas ou mais pessoas apresentam os mesmos sinais/sintomas após ingerir alimentos e/ou água da mesma origem. No Brasil, a vigilância epidemiológica das DTA (VE-DTA) monitora os surtos de DTA e os casos das doenças definidas em legislação específica. Além disso, toda investigação de surto de DTA é realizada de forma integrada com a vigilância sanitá- ria (VISA), vigilância ambiental, Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) e outras instituições de acordo com a situação. Em casos de surto, a autoridade sanitária local realiza inspeção sanitária do es- tabelecimento produtor do alimento suspeito, são realizadas coletas de amostras de água, alimentos e caso seja necessário swab de utensílios/superfícies e avaliação do fluxograma de produção. A investigação de surto alimentar é realizada pelo Sistema VE-DTA, que inicia o processo de investigação imediatamente após a notificação, para que as informações epidemiológicas sejam coletadas o mais breve possível, possibilitando propor medi- das de intervenção, prevenção e controle. O Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos é um excelente material de estudo e aprofundamento sobre a DTA. Elaborado pela Secretaria da Saúde, o documento disponibiliza os processos de controle e prevenção dos surtos de DTA. Disponível em: https://bit.ly/2ZPPhx2 Após acompanhar o crescimento do setor de alimentação fora do lar e suas dife- rentes formas de venda para alcançar oconsumidor final, bem como compreender por meio dos estudos técnicos que esses serviços de alimentação ainda necessitam de suporte técnico para adequação dos procedimentos, podemos concluir que a implantação e implementação de ferramentas de qualidade como as Boas Práticas, Procedimentos Operacionais Padronizados e o Sistema APPCC Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle são os recursos disponíveis para o monitoramento e controle da multiplicação dos microrganismos, auxiliando na redução de casos de DTA e surtos alimentares. 14 15 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Blog Food Safety Brazil https://bit.ly/3iJE35Z Leitura Doenças Transmitidas por Alimentos https://bit.ly/2WAl18Q Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos https://bit.ly/2ZPPhx2 Informe Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil https://bit.ly/32cRCoP 15 UNIDADE Aspectos de Higiene na Comercialização e Consumo de Alimento Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n. 216, de 15 de setembro de 2004. D. O. U., 16 set. 2004. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/ res0216_15_09_2004.html>. Acesso em: 01/02/2020. GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Sistema de gestão qualidade e segu- rança dos alimentos. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2013. IODICE, G. Conheça o bilionário mercado de entregas de comida. Forbes, jun. 2019. Disponível em: <https://forbes.com.br/negocios/2019/06/conheca-o-biliona- rio-mercado-de-entregas-de-comida/>. Acesso em: 29/02/2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças transmitidas por alimentos: causas, sinto- mas, tratamento e prevenção. 2020. Disponível em: <http://www.saude.gov.br/ saude-de-a-z/doencas-transmitidas-por-alimentos>. Acesso: 08/07/2020. OLIVEIRA, A. B; PAULA, C. M. D.; CAPALONGA, R.; CARDOSO, M. R. I.; TONDO, E. C. Doenças transmitidas por alimentos, principais agentes etiológicos e aspectos gerais: uma revisão. Revista HCPA, Porto Alegre, v. 30, n. 3, p. 279-285, jul./set. 2010. SÃO PAULO. Portaria 2619/11 – SMS. D.O.C., 6 dez. 2011. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/porta- ria_2619_1323696514.pdf>. Acesso em: 01/02/2020. SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013. D. O. E., 19 abr. 2013. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/ PORTARIA%20CVS-5_090413.pdf>. Acesso em: 01/02/2020. SENAI. Manual do responsável técnico: mesa. 2. ed. PAS Mesa. Brasília: SENAI DN, 2009. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 7. ed. São Paulo: Varela, 2015. SIMOES, V. Food service: o segundo trimestre de 2019 em grandes números. Mercado&Consumo, 9 ago. 2019. Disponível em: <https://www.mercadoecon- sumo.com.br/2019/08/09/foodservice-o-segundo-trimestre-de-2019-em-grandes- -numeros/>. Acesso: 29 /02/2020. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). 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