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A empresa “SOLDAS E SOLDAGENS LTDA” contratou “ALBERTO”, Engenheiro Mecânico, para ocupar as funções de encarregado de produção, função na qual trabalhou durante 05 (cinco) anos. Na sequência, foi promovido a Diretor Técnico, função na qual se ativou por mais 06 anos, com aumento de salário para R$ 12.000,00 cumprindo regularmente horário de trabalho e sujeito à mesma subordinação jurídica. Despedido sem justa causa, a empregadora considerou, para fins de contagem de tempo de serviço, apenas o primeiro período de cinco anos, sob a alegação de que no período subsequente o contrato de trabalho estivera suspenso em razão do exercício de cargo de confiança. Na condição de patrono de “ALBERTO”, promover a medida legal cabível contra a referida empresa, para postular a soma de períodos e os direitos trabalhistas daí derivados, apresentando os devidos fundamentos legais e jurisprudenciais atinentes ao tema.: d) Redija a Reclamatória Trabalhista para o caso em tela. Remuneração Habitualidade Pessoalidade Subordinação RELAÇÃO DE EMPREGO - arts. 2º e 3º da CLT Remuneração Habitualidade Pessoalidade Subordinação CONFIANÇA E RELAÇÃO DE EMPREGO -> Espécies de confiança Confiança genérica Confiança bancária: art. 224, par. 2º, CLT Confiança de gerente investido de mandato: art. 62, II, CLT Confiança típica de Diretor: art. 499, CLT -> Súmula 269 do TST. ““O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço deste período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente a relação de emprego.” “...foi promovido a Diretor Técnico, função na qual se ativou por mais 06 anos, cumprindo regularmente horário e sujeito à mesma subordinação jurídica...” Continuou existindo relação de emprego Logo: há direito a todos os direitos trabalhistas inclusive do período em que laborou como “Diretor Técnico” Nos últimos 6 anos, a despeito de eleito para o cargo de “Diretor- Técnico”, continuaram a existir os requisitos típicos da relação de emprego, quais sejam: a pessoalidade, a remuneração, a habitualidade e a subordinação, vez que, inclusive, tinha horário a cumprir, além de que estava sujeito à mesma subordinação jurídica do período em que a Reclamada o considerava como empregado Enquadra-se o caso em tela na hipótese constante da parte final da Súmula 269 do TST, não havendo o que se cogitar em suspensão do contrato de trabalho, mas, sim, em prosseguimento da relação de emprego, sendo devidos todos os direitos daí decorrentes Declaração por sentença da existência de relação de emprego no período de labor como “Diretor Técnico” (Férias do período referente ao labor como “Diretor Técnico”; 13os salários referentes ao período de labor como “Diretor Técnico”; Recolhimentos fundiários (FGTS) referentes ao período de labor como “Diretor Técnico”; Multa de 40% referente aos recolhimentos fundiários (FGTS) referentes ao período de labor como “Diretor Técnico” Estrutura : APRESENTAÇÃO DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS PEDIDOS REQUERIMENTOS FINAIS VALOR DA CAUSA
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