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AULA 4- INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - PROCESSO FÉRIAS

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INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO - PROCESSO FÉRIAS
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Coordenar e administrar o processo de férias; 
2. conhecer e identificar a tabela de duração das férias, em função de faltas no período aquisitivo; 
3. identificar os períodos aquisitivos e concessivos de férias; 
4. compreender e entender quando o empregado perde direito à férias; 
5. explicar a importância da concessão de férias dentro do período concessivo; 
6. identificar e compreender o cálculo das férias, com o pagamento de 1/3; 
7. conhecer o Processo de Férias Coletivas.
O período de férias tem uma grande importância na gestão de pessoas de uma organização. Muitas empresas não dedicam uma atenção especial nesse sentido, pois as férias são um importante momento para que o trabalhador possa restabelecer suas condições de trabalho, em condições especiais.
É importante que o empregado utilize esse  momento para uma relação maior com seus familiares e amigos, buscando atividades que lhe deem satisfação, no sentido de recuperar sua força física e mental para um retorno em condições especiais.
Apresentaremos os diversos aspectos do processo de férias. Você irá identificar quando o empregado terá direito a férias; quando deverá o empregador efetuar o pagamento; qual o prazo de aviso de férias; identificar o período aquisitivo e período concessivo de férias; forma de contagem dos dias de aviso e quitação das férias. Você terá condições aprender o processo de férias coletivas. 
Férias
Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado "aquisitivo". As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes à aquisição do direito, período chamado de "concessivo".
O objetivo das férias é o descanso, que vem reparar e repor as energias gastas após 12 meses de trabalho. O corpo do ser humano necessita de descanso. 
Em virtude disso, a lei não permite a conversão de todo o período de férias em pecúnia, ou seja, a tão famosa situação "vender as férias". É apenas autorizado que o empregado converta 1/3 do direito a que fizer jus de férias em pecúnia - dinheiro.
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Convém esclarecer que ele não recebe um salário específico de férias, mas que os valores correspondentes às férias são antecipados e no final do mês são descontados, a título de adiantamento de férias, computando-se esse período como tempo de serviço.
O período de férias a ser gozado está diretamente relacionado ao número de faltas sem justificativa legal, ocorridas no período aquisitivo, conforme se extrai do art. 130 da CLT, de acordo com a seguinte regra:
30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes dentro do período aquisitivo.
24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas dentro do período aquisitivo.
8 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas dentro do período aquisitivo.
12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas dentro do período aquisitivo.
Por consequência, o empregado que faltar, dentro do período aquisitivo mais de 32 (trinta e dois) dias, não terá direito a férias. 
CRITÉRIO DE FALTAS A CONSIDERAR
 NA PROPORÇÃO DE FÉRIAS
Os dias de faltas que serão considerados para a tabela de duração das férias são os dias de faltas ocorridas no período aquisitivo. As faltas consideradas são as não justificadas, descontadas do salário mensal do empregado. Não se soma o desconto do DSR.
Veja o exemplo: 
O empregado teve uma falta na semana, sem justificativa legal. Em função dessa falta, perdeu a remuneração do DSR dessa semana. Assim, para efeito da tabela de dias a serem considerados, de faltas, computa-se apenas o dia da falta, deixando-se de computar o desconto do dia do descanso.
DA PERDA DO DIREITO
 ÀS FÉRIAS
Perderá o direito às férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
a) Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída.
b) Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias.
c) Deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Nesse caso, a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixar avisos nos respectivos locais de trabalho.
d) Tiver rercebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Acontecendo quaisquer das situações acima previstas, será anotado na CTPS e na Ficha de Registro de Empregado novo período aquisitivo, iniciando quando o empregado retornar ao serviço.
Um exemplo disso é um empregado admitido em 01.10.2008 que se afastou por doença em 02.01.2009, descontados os primeiros 15 dias de responsabilidade do empregador, tem-se que este empregado retornou ao trabalho no dia 25.07.2009. Verifica-se que o afastamento se deu por mais de 6 (seis) meses no período aquisitivo, então, vejamos:
Admissão: 01.10.2008
- Período afastado: 02. 02. 2009 até 24.07.09 
- Retorno: 25.07.2009
- Início de novo período aquisitivo: 26.07.2009
Nesse caso, o afastamento do empregado foi superior a 6 meses dentro do período aquisitivo, perdendo, assim, o direito às férias.
DA CONCESSÃO
A época da concessão das férias corresponderá ao melhor período de interesse do empregador, salvo as exceções.
Entretanto, há exceções, discriminadas a seguir:
O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, desde que não haja prejuízo para o serviço.
FRACIONAMENTO DO PERÍODO 
As férias deverão ser concedidas por ato do empregador, em um só período, durante o período concessivo. 
Apenas em casos excepcionais as férias poderão ser concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.
Menores de 18 anos e 
maiores de 50 anos
É proibido ao empregador fracionar o período de férias dos empregados menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 50 (cinquenta) anos.
O PROCESSO DE CONCESSÃO 
Comunicação ao Empregado da concessão de férias
A concessão das férias deverá ser comunicada ao empregado, por escrito, com antecedência mínima de 30 dias, mediante "aviso de férias", mencionando o período aquisitivo a que se refere e os dias nos quais serão gozadas. O empregado dará ciência a esse comunicado de férias.
A contagem dos 30 dias de antecedência ao gozo de férias se dá normalmente, ou seja, são 30 dias corridos, contando com domingos e feriados. A exigência é que o primeiro dia desse prazo seja em dia útil normal de trabalho.
Ex.: O empregado foi avisado que sairá de férias no dia 01/07/2011. A data do aviso de férias deverá ser o dia 01/06/11. 
Carteira de Trabalho e Previdência Social – Apresentação e Anotação
A legislação trabalhista determina que o empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. Caso o empregado não apresente sua CTPS. O empregador poderá não fazer o respectivo pagamento dessas férias.
Registro de Empregados
Quando da concessão das férias, o empregador, inclusive de microempresa e empresa de pequeno porte, deverá efetuar, também, a anotação devida no livro ou nas fichasde registro de empregados ou ainda no sistema informatizado, se a empresa assim o adotar. 
As anotações na CTPS podem ser feitas também com o uso de etiquetas gomadas, autenticadas pelo empregador ou seu representante legal.
ABONO PECUNIÁRIO
O empregado tem a faculdade de converter 1/3 (um terço) do período de férias em abono pecuniário.
O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. Após esse prazo, caberá ao empregador aceitar ou não a solicitação do empregado de converter 1/3 do seu direito em abono pecuniário.
O pagamento das férias, do adicional de 1/3 (um terço) constitucional e do abono pecuniário deverá ser feito até dois dias antes do início do período de férias e conta-se sempre considerando 02 dias úteis de trabalho, o que faz excluir os dias de domingos, feriados e, quando compensados, os dias de sábado. 
Nesse momento, o empregado dará quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.
Seguindo o exemplo dado, o pagamento dessas férias, que tem data para início em 01/06/10, deverá ser até o dia 29/05, considerando que a empresa trabalha nos dias de sábado. Caso contrário, não sendo o sábado dia normal de trabalho, o pagamento deverá ocorrer até o dia 28/05/10, sexta-feira.
Vencido o prazo de concessão, sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado fará jus a receber as férias correspondentes em dobro, tendo ainda o direito de ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época do gozo das mesmas, sendo que essa sentença cominará pena diária de 5% do salário mínimo, devida ao empregado até que seja cumprida.  (art. 137, §§ 1º e 2º da CLT). 
ADIANTAMENTO DO 13º SALÁRIO
Fazem jus ao adiantamento do 13º salário os empregados que gozarem férias a partir do mês de fevereiro do correspondente ano.
O empregado que quiser receber o adiantamento do 13º salário deverá requerê-la até o dia 31 de janeiro do ano correspondente.
SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
Durante o período de afastamento para o serviço militar obrigatório não será computado o tempo para efeito de férias. Será computado o período anterior ao afastamento, desde que o empregado compareça à empresa dentro de 90 dias contados da respectiva baixa.
Exemplo: Empregado admitido em 01.04.2010, tendo sido convocado para o serviço militar obrigatório em 04.10.2010, retornando dia 01.06.2011. 
O empregado já trabalhou 07 meses, quando então cumpriu 7/12 avos de férias. Ao seu retorno, deverá trabalhar mais 5 meses, para adquirir o direito às férias, ou seja, até 31.10.2011, iniciando-se novo período aquisitivo no dia 01.11.2011.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DURANTE
O PERÍODO DE FÉRIAS
Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.
FÉRIAS E PARTO
Se, durante as férias da empregada gestante, ocorrer o nascimento da criança, o gozo destas ficará suspenso e será concedida a licença-maternidade.
Após o término do respectivo benefício, as férias serão retomadas, efetuando-se o pagamento das diferenças salariais ocorridas durante o período da licença-maternidade, se for o caso.
FÉRIAS E DOENÇA
O empregado que ficar doente durante as férias não terá seu período de gozo suspenso ou interrompido.
Após o término das férias, se o empregado continuar doente, começará a contar a partir dali os 15 dias para a empresa efetuar o pagamento, competindo à Previdência Social conceder o auxílio-doença previdenciário após o referido período.
FÉRIAS E AVISO PRÉVIO
O aviso prévio não poderá ser concedido durante o período de férias, tendo em vista que as férias é um período para descanso do empregado e aviso prévio é um período para que o empregado procure um novo emprego por ter sido demitido, desligado da empresa.
Férias coletivas 
Férias coletivas referem-se a férias concedidas a todos os empregados de uma empresa ou a determinados estabelecimentos ou setores da empresa. Elas poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
Para tanto, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.
Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional e providenciará a afixação de aviso nos locais de trabalho.
Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, de férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo a partir da data da concessão dessas férias.
Quando o empregador contar com um número de empregados contemplados com as férias coletivas superior a 300 (trezentos) poderá ele promover, mediante carimbo, anotações referentes às férias. 
O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, às férias concedidas.
Adotado o procedimento do carimbo, caberá à empresa fornecer ao empregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada.
Quando da cessação do contrato de trabalho, o empregador anotará na Carteira de Trabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos correspondentes às férias coletivas gozadas pelo empregado.
Férias vencidas: 
São as que se referem a período aquisitivo já completado e que não foram ainda concedidas ao empregado: “na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente às férias cujo direito tenha adquirido” (art. 146 da CLT). 
Férias proporcionais: 
Se refere ao pagamento em dinheiro na cessação do contrato de trabalho, pelo período aquisitivo não completado, em decorrência da rescisão; em se tratando de empregados com mais de 1 ano de casa, aplica-se o disposto no art. 146, § único da CLT: “na cessação do contrato de trabalho após 12 meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias. 
Para empregados com menos de 1 ano de casa, a norma aplicável é o art. 147 da CLT: “o empregado que for despedido sem justa causa ou cujo contrato se extinguiu em prazo predeterminado, antes de completar 12 meses, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o artigo anterior”.
Prescrição: 
Extinto o contrato, é de 2 anos o prazo para ingressar com o processo judicial, e durante a relação de emprego é de 5 anos; a prescrição, durante o vínculo empregatício, é contada a partir do fim do período concessivo e não do período aquisitivo. 
Exemplo de Remuneração das Férias com as respectivas datas legais
Conforme estabelecido pela Constituição de 1988, todo empregado tem direito à remuneração das férias, de forma antecipada, correspondente à remuneração percebida acrescida de 1/3 do mesmo valor.
Considere então os seguintes exemplos:
Férias marcadas para 01/06/2011, com duração de 30 dias, e salário de R$ 1.800,00:
• Período Aquisitivo: 03/02/2010 a 02/02/2011.
• Período Concessivo: 03/02/2011 a 02/02/2012.
• Data do Aviso de Férias: 02/05/2011.
• Data do Pagamento das Férias: 30/05/2011.
• Data do Retorno das Férias: 01/07/2011.
• Valor das Férias: Férias 30 dias= 1.800,00.
• 1/3 de Férias = 1.800,00 / 3 = 600,00.
• Valor do salário de junho no retorno das férias: Não tem valores a receber.
Férias marcadas para 11/06/2011, com duração de 20 dias, e salário de R$ 1.800,00:
Período Aquisitivo: 03/02/2010 a 02/02/2011
Período Concessivo: 03/02/2011 a 02/02/2012
Data do Aviso de Férias: 12/05/2011
Data Pagamento das Férias: 09/06/2011
Data do Retorno das Férias: 01/07/2011
Valor das Férias : Férias 20 dias=1.800,00 / 30x20 = 1.200,00
1/3 de Férias = 1.200,00 / 3 = 400,00
 Abono 10 dias  = 1800,00 / 30 x 10 = 600,00
1/3 Abono = 600,00 / 3 = 200,00
Valor do salário de junho no retorno das férias: Salário correspondente aos 10 dias trabalhados em junho, de 01/06 a 10/06.
1.800,00 / 30 x 10  =  600,00 
Na próxima aula será apresentado aos alunos o processo do 13º salário.
Nessa aula você:
Compreendeu a finalidade e obrigação da concessão de férias anuais aos empregados;
conheceu os prazos para aquisição, concessão e pagamento das férias;
entendeu quando que o empregado tem direito à férias;
entendeu como se faz a remuneração de férias;
entendeu todo o processo de anotação nos documentos – CTPS e Ficha de Registro de Empregado.
1.Quando um empregado terá direito as férias?
 1) A qualquer tempo, desde que tenha sus CTPS assinada. 
 2) Após trabalhado a metade de 01 (um) ano. 
 3) Após trabalhados 12 meses para o mesmo empregador. (resposta)
 4) Quando o empregador desejar, independente do tempo de trabalho. 
 5) Após decorridos 24 meses de trabalho para o mesmo empregador. 
2.Qual será o valor bruto da remuneração de férias?
 1) Uma salário simples. 
 2) Um salário e meio. 
 3) A remuneração acrescida de 2/3. 
 4) O equivalente a duas vezes o salário simples do empregado. 
 5) A remuneração do empregado, acrescida de 1/3. (resposta)
3.O que é o período de concessão, quando falamos em Férias?
 1) São os primeiros 12 meses trabalhados para o mesmo empregador. 
 2) É o período que o empregador tem para conceder férias ao empregado. (resposta)
 3) É o período de estágio trabalhado pelo empregado. 
 4) É o período em que o empregado gozará suas férias. 
 5) É o período que antecede ao gozo de férias.

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