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Férias: Direitos e Deveres

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Férias
Férias vem do latim feria, “dias feriales”. Eram dias em que havia a suspensão do trabalho. Para os romanos, férias eram seus dias de festas.
Férias são o período do contrato de trabalho em que o empregador não presta serviços, mas aufere remuneração do empregador, após ter adquirido o direito no decurso de 12 meses. Visam, portanto, as férias à restauração do organismo após um período em que foram despendidas energias no trabalho.
Constata-se que as férias têm um aspecto de direito irrenunciável para o empregado, de que este não pode abrir mão. 
As férias envolvem o aspecto da anuabilidade, pois serão concedidas após os 12 meses da respectiva aquisição. 
Deve o empregado receber sua remuneração integral durante as férias. Nos períodos aquisitivos incompletos, as férias serão proporcionais.
“Art. 134. CLT - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.             
§ 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.      
§ 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Incluído pela Lei nº. 13.467/2017)           
§ 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.  (Revogado pela Lei nº. 13.467/2017)   
§ 3o  É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (Incluído pela Lei nº. 13.467/2017)”
As férias deverão ser comunicadas ao empregado com pelo menos 30 dias de antecedência.
“Art. 135. CLT - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.                    
§ 1º. O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.                  
§ 2º. A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.”    
Período aquisitivo – Para o empregado ter direito às férias, há necessidade de cumprir um período que é denominado de aquisitivo daquele direito. 
Assim, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho do empregado é que haverá o direito às férias, ou seja, se houve o cumprimento da condição, do interstício legal para sua concessão.
Esse direito de concessão de férias anuais é remunerado. 
Ocorre a suspensão do trabalho, mas o empregador continua tendo a obrigação de pagar os salários.
Em relação ao empregado regido pela CLT, os dias de férias serão corridos, de acordo com a tabela prevista no artigo 130.
“Art. 130. CLT - Após período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes.
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
§ 1º É vetado descontar, do período de férias, as faltas do emprego ao serviço.
§ 2º O período das férias será computado para todos os efeitos, como tempo se serviço.”
 
O artigo 130-A da CLT foi expressamente revogado pela Lei nº. 13.467/2017
O artigo 130-A da CLT foi expressamente revogado pela Lei nº. 13.467/2017
Acima de 32 faltas, o empregado não terá direito às férias.
O artigo 131 da CLT estabelece as hipóteses em que não se considera a falta para efeito da concessão de férias.
 
“Art. 131.CLT - Não será considerado falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência do emprego.
I - nos casos referidos no Art. 473;
II - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto não criminoso, observado os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência social.
III - por motivo de acidente do trabalho ou de incapacidade que propicie concessão de auxílio-doença pela Previdência social executada a hipótese do inciso IV do art. 133;
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o desconto do correspondente salário;
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso.”
Perda do direito às férias
Não terá direito a férias o empregado que, no curso de um mesmo período aquisitivo:
Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída. Observe-se que quando o empregado pede demissão e é readmitido em um período inferior a 60 (sessenta) dias, os dois períodos serão computados como um único período contratual, para efeito de percepção de férias;
Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários (licença remunerada por mais de 30 dias);
Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa. Para ser efetuada esta paralisação, a empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e ao sindicato da categoria, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim do respectivo período, devendo ainda afixar aviso nos respectivos locais de trabalho — Lei 9.016/95;
tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio-doença por período superior a 6 (seis) meses, ainda que descontínuos.
Obs.: Em qualquer das hipóteses acima mencionadas, iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas, retornar ao serviço. A interrupção da prestação de serviços deverá sempre ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
“Art. 133. CLT - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:                             
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e                    
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.               
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.                       
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.    
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.             
§ 4º - (Vetado)  ”
Períodoconcessivo
As férias serão concedidas ao empregado nos 12 meses subsequentes à data em que aquele haja adquirido o direito. 
É o que se chama de período concessivo, de gozo ou de fruição. Assim, existem 12 meses para que o empregado adquira o direito às suas férias, tendo o empregador mais 12 meses para concedê-las.
É o empregador que irá fixar a data da concessão das férias do empregado e não este, de acordo com a época que melhor atenda aos interesses da empresa.
“Art. 136. CLT - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
§ 1º Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
§ 2º O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.”
O empregado que ficar doente no curso das férias não tem seu gozo suspenso. Se persistir a doença após as férias, terá direito a receber da empresa os primeiros 15 dias de trabalho. 
Ocorrendo durante as férias o nascimento do filho da empregada, haverá a suspensão das férias pelos 120 dias da licença maternidade.
Em relação ao empregado que for pai durante as férias, não há previsão de suspensão de suas férias para o gozo da licença-paternidade.
Férias concedidas após o período concessivo
Sempre que as férias forem concedidas após o período concessivo, ou seja, nos 12 meses subsequentes à aquisição do direito, deverão ser pagas em dobro (artigo 137, CLT).
“Art. 137. CLT - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o Art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
§ 1º Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.
§ 2º A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo da região, devida ao emprego até que seja cumprida.
§ 3º Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.”
A licença-maternidade não prejudica o direito à contagem de férias, embora a empregada não preste serviços. Quando a empregada retornar da licença-maternidade serão concedidas as férias, sem se falar em pagamento em dobro caso tenha excedido o prazo de concessão, pois as condições da empregada é que impediram o direito de fruição das férias. 
Se o empregado recebe as férias dentro do período concessivo, mas não as goza, há pagamento em dobro. 
No caso de as férias não serem gozadas por motivo de acidente do trabalho, não há que se falar em pagamento em dobro, pois a empresa não poderia prever a referida situação. 
Férias Coletivas
As férias são chamadas de coletivas quando concedidas não apenas a um empregado, mas a todos os empregados da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa (art. 139, CLT).
 
“Art. 139. CLT - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimento ou setores da empresa.
§ 1º As férias poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
§ 2º Para os fins previsto neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.
§ 3º Em igual prazo o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a fixação de aviso nos locais de trabalho.”
Normalmente, as férias coletivas ocorrem no final do ano, coincidindo com Natal e Ano Novo; muitas vezes, porém, as empresas concedem férias coletivas quando diminui sua produção ou a procura de seus produtos, como ocorre na indústria automobilística, por exemplo.
Não há obrigação da concessão das férias coletivas, sendo que o empregador é quem irá verificar quando elas serão necessárias.
Empregados com menos de 12 meses
Os empregados que tiverem menos de 12 meses de empresa gozarão de férias coletivas proporcionais (art. 140, CLT). 
A empresa poderá convocar o empregado para trabalhar após o término das férias proporcionais. 
Os que tiverem menos de 12 meses gozarão férias de acordo com a escala do art. 130 da CLT, e o período determinado de férias coletivas pelo empregador. 
Caso seja concedido ao empregado um número de dias de férias a que não teria direito, em função de seu pouco tempo de serviço na empresa, o restante deverá ser considerado como licença remunerada por parte do empregador. 
“Art. 140. CLT - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.”
Remuneração
Durante as férias, o empregado não deixa de receber seu salário nem poderia isso ocorrer, pois as férias são remuneradas. No entanto, a remuneração das férias é a que seria devida ao empregado na data de sua concessão, ainda que se refira a período anterior.
A Constituição inovou quanto à remuneração (art. 7º., XVII), afirmando que o empregado tem direito a um terço a mais do que o salário normal. 
O TST entende que o terço é devido não só quando as férias são gozadas, mas também quando são indenizadas, sejam integrais ou proporcionais (Enunciado 328, TST). 
Nas férias coletivas, o terço também será devido, assim como nas férias pagas em dobro.
“TST Enunciado nº 328 - Res. 20/1993, DJ 21.12.1993 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Pagamento das Férias - Remuneração - Terço Constitucional
   O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da Constituição da República de 1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto em seu Art. 7º, inciso XVII.”
Se a jornada de trabalho é variável, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
Quando o salário é pago por tarefa ou peça, toma-se por base a média da produção no período aquisitivo das férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias (§ 2º. do art. 142, CLT e Enunciado 149, TST).
“Art. 142.CLT - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.
§ 1º Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.
§ 2º Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
§ 3º Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias.
§ 4º A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na CTPS.
§ 5º Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias.
§ 6º Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos salariais supervenientes.”
“TST Enunciado nº 149 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado nº 22- Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Remuneração - Férias do Tarefeiro
  A remuneração das férias do tarefeiro deve ser a base média da produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão.”
Os adicionais de horas extras, noturno, insalubridade ou de periculosidade serão computados no salário para efeito de cálculo das férias (§ 5º., art 142, CLT).
 Abono
O empregado tem a faculdade de converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes (art. 143, CLT).
O pagamento do abono deverá ser feito até dois dias antes do início das férias, assim como ocorre com o pagamento das férias.
“Art. 143. CLT - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.
§ 2º Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono.
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial. (Revogado pela Lei nº. 13.467/2017)
Esse abono não se confunde com o terço constitucional. Na verdade, tanto o abono quanto o terço constitucional têm a mesma finalidade, que é proporcionar recursos financeiros ao trabalhador para que possa gozar as férias. Entretanto, o abono é uma opção assegurada ao empregado, ou seja, é um direito do empregado, ao qual o empregador não poderá opor-se, o terço constitucional é um direito irrenunciável por parte do empregado. “
Art. 58-A. CLT -  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
[...]
§ 6o  É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. 
[...]
§ 7o  As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº. 13.429/2017)
Art. 611-B. CLT -  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
[...]
XI - número de dias de férias devidas ao empregado; 
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;  
[...] 
(Incluído pela Lei nº. 13.429/2017)
Data do pagamento
“Art. 145. CLT - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
             
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias.”

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