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Reflexos primitivos

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Reflexo tônico cervical assimétrico  RTCA
Este reflexo, também conhecido como reflexo do esgrimista ou reflexo do espadachim, é mediado pela estimulação proprioceptiva dos músculos do pescoço em resposta a um movimento ativo ou passivo de rotação lateral da cabeça.
Teste: bebê  em  supino,  estando  o  examinador  com  uma  de  suas  mãos  no  peito  da  criança  (para  impedir  o  reflexo),  girar  a  cabeça  do  bebê  com  a  outra  mão para  um dos  lados.    
 Resposta :  extensão  dos  membros  do  lado  facial  e  flexão  dos  membros  do  lado  occipital (posição de  esgrimista ).  
 Aparece : RN  a 2 m; 
desaparecimento : 3 a 4 m. 
 Importante : Estímulo à transferência de  peso.
Reflexo  tônico  cervical  assimétrico  ( RTCA):
Em crianças normais nem sempre vai se encontrar o RTCA completo, sendo capaz de vencer este reflexo e sair da postura sem dificuldades. Porém sua expressão de forma completa ou a persistência da atitude, de maneira rígida e estereotipada, mesmo na idade em que sua presença é fisiológica, sugere a paralisia cerebral. A postura já pode ser considerada anormal quando persistente além dos cinco meses ou quando ele se tornar uma resposta estereotipada diante a rotação da cabeça.
A persistência do RTCA poderá impedir o desenvolvimento de coordenações visocefálica e oculomanual, dificultar a aquisição motora  e o rolar em crianças com paralisia cerebral do tipo atetóide, e pela posição tonicamente fixada impedir qualquer movimento contrário à gravidade, além de em um período mais tardio provocar alterações músculo-esqueléticas como a escoliose, luxação e subluxação do quadril. Em alguns casos as funções motoras do lactente podem estar dominadas de tal forma, que ele não consegue levar a mão à boca.
A persistência do RTCA como vista nos neuropatas, interfere com:
- a alimentação
- o acompanhamento visual
- o uso bimanual
- o rolar
- o engatinhar
A  persistência  da  postura  rígida  e  estereotipada   sugere   lesão  cerebral,   sua  ausência  sugere   síndromes   congênitas  (hipotônicas).   
O   RTCA,  portanto,  deve ser  avaliado  quando  houver  uma  suspeita  de  lesão  neurológica, atentando - se para a  idade da criança.
RTCA
Reflexo Tônico Labiríntico (RTL)
Ocorre quando a criança se encontra numa posição horizontal e na linha media. Os receptores estão localizados no ouvido interno e são excitados pela ação da gravidade, agindo sobre os canais semicirculares. Na posição supina ha um aumento do tônus extensor, e na posição prona um aumento do tônus flexor.
Quando se realiza flexão da cabeça o bebê dobra os braços e as pernas em direção ao centro do corpo. A componente de extensão. Que é quando se realiza extensão da cabeça, o bebê automaticamente realiza extensão dos braços e das pernas.
Teste:Examinador leva a criança suavemente para a posição prona ou supina sobre uma superfície.( a própria posição é o estímulo para desencadear o reflexo)
Resposta: No caso da posição prona, ocorre aumento do tônus flexor de braço, pernas e quadris. No caso da posição em supino, ocorrerá aumento do tônus extensor de braço, pernas e quadris
 
 Aparece: RN à 4 meses
Desaparece: 4 à 9 meses
Importante: Estimula extensão e flexão.
Quanto ao reflexo tônico labiríntico (RTL é um reflexo anormal; sendo ele o que mais se observa na criança com encefalopatia grave, principalmente nas tetraespásticas, e de grande importância para o diagnóstico da paralisia cerebral grave; ele é encontrado de forma discreta na criança normal.
Quando a resposta em supino é muito intensa, pode ocorrer o opistótono. Neste caso, a hiperextensão de tronco e membros faz o paciente formar um arco, com apoio na cabeça e calcanhares.
É caracterizado pela hipertonia extensora de pescoço e tronco, levando a uma postura de hiperextensão global (opistótono).
 
A presença do RTL muitas vezes domina o comportamento motor de crianças com paralisia cerebral grave. A posição da cabeça no espaço é o que determina a distribuição do tônus muscular em todo corpo; quando a criança se encontra em decúbito dorsal há um aumento generalizado da atividade dos músculos extensores, quando em decúbito ventral observa-se o aumento do tônus dos músculos flexores. Quando esse comportamento reflexo predomina, o lactente não consegue levantar a cabeça, quer em decúbito dorsal quer em ventral, mostrando-se às vezes incapaz de virar o tronco de uma posição para a outra. Muitas vezes é impossível também a criança sentar-se com equilíbrio já que o quadril não pode ser fletido.
Esta presente no primeiro mês de vida, desaparecendo no sexto mês com o aparecimento do Landau.
Esse reflexo interfere com:
- a capacidade de iniciar o movimento de rolar
- a capacidade de apoiar-se sobre os cotovelos com quadris estendidos em prono
- a capacidade de flexionar o tronco e os quadris para ficar na posição sentada a partir de supino, em geral causa extensão total do corpo, que interfere no equilíbrio nas posturas sentada e de pé.
 
RTL atípico
REFLEXO D E PREENSÃO  PALM AR
teste :  estando  o  bebê  em  supino,  posição  simétrica,  co locar  o  dedo ou  um  objeto  fino  transversalmente  à  palma  da  mão  do  bebê,  na  altura  da  articulação  metacarpo  falangeana.  A  mão deve estar em posição  neutra com o antebraço. 
 Resposta :  forte  flexão  dos  dedos  do  bebê,  persistente,  segurando   o  objeto  estimulante.  Desta  maneira pode até ser  tracionado para sentar.   
 Aparecimento: RN 
Desaparecimento : 4  m.  
 Importante: Prepara para pressão voluntária e para assimetrias
 O  reflexo de preensão palmar é considerado  um sinal  indicativo de encefalopatia  grave  quando  está  presente  após  o  sexto   mês  de  vida,  quando  há  oponência  de  polegar  ou ainda se está ausente desde o  nascimento.
Quando este reflexo permanece ativo para além do tempo esperado, é normal que a criança tenha dificuldade em explorar o meio ambiente, visto que, as primeiras explorações são feitas através da boca e das mãos.
 Reflexo pressão palmar
Reflexo de pressão plantar: o examinador pressiona o polegar contra a sola do    pé́ da criança, logo abaixo dos dedos. Observa-se a flexão dos dedos. 
Deve desaparecer com 15 meses  de vida. 
REFLEXO DE MORO
Desencadeado por estímulo sonoro, visual ou sinestésico. A  mudança  súbita  no equilíbrio  desencadeia  o reflexo. Normalmente, estes movimentos são acompanhados de choro audível.
teste: o bebê deve estar apoiado sobre o antebraço do examinador (tronco), com sua cabeça sustentada pela mão do outro lado. Soltar, em uma pequera amplitude, a cabeça do bebê de forma brusca. Bebê em supino sobre um lençol,realizar um estiramento brusco do lençol ou bater bruscamente com as mãos ao lado do bebe.
Resposta: 1º fase: abertura da boca, abdução e extensão dos MMSS.
                   2 fase: retorno dos membros em adução e flexão, fechamento da boca.
Aparecimento: RN
Desaparecimento: 4 m.
Importante : Primeira resposta em extensão e também é importante para a respiração, uma vez que a primeira respiração após o nascimento resulta de uma ativação do moro
Este reflexo é uma tentativa de melhor adequação do corpo no espaço. Pode ser considerado como uma reação de equilíbrio arcaica. Considera-se que a sua persistencia após o sexto mês de vida pode indicar suspeita de lesão neurológica.
Entretanto, Wolraich considera sua persistência anormal após o terceiro mês de vida.
É importante verificar ainda a intensidade, bem com a frequencia, com que o reflexo se manifesta; os casos mais intensos também podem indicar anormalidade. A ausência deste reflexo nos primeiros meses de vida é considerada um sinal precoce de lesão do sistema nervoso central.
  
Crianças com tonos muscular elevado costumam oferecer respostas mais exacebardas que as crianças normais. Quanto mais imaturo o sistema nervoso menos pode controlar a ansiedade desencadeada por situações imprevistas. Acredita-se que é o aumento do tônus dos músculos da nuca que desencadeiam a reação.
É importante verificar a intensidade e a freqüência com que esse reflexo semanifesta, pois estas alterações também são indicativas de anormalidades. 
No recém nascido hipotônico esse reflexo vai estar abolido ou diminuído, e na presença de hemiplegia ou paresia de um lado torna-se assimétrico. A persistência dessa reação pode fazer com que a criança não possa aprender a sentar-se, a falar, nem poder fechar a boca ao comer, a saliva não é deglutida e a criança baba.
Nos lactentes normais o Moro inferior persiste por algumas semanas após a extinção do Moro superior, esse é mais um dos exemplos que assinalam o sentido céfalo-caudal da maturação.
Quando o moro permanece activo, a capacidade de filtrar e compreender o estímulo sensorial esta comprometida e o sistema de sobrevivência é activado facilmente. O que vai limitar a capacidade de distinguir o que é seguro do que não é, fazendo com que a criança ande em constante estado de alerta. Quando este reflexo não é integrado, é normal estarmos perante uma criança ou adulto tenso, ansioso que não gosta de alteração das rotinas.
Moro
REFLEXO DE SUCÇÃO
 
teste: Vai estimular os lábios do bebê com o dedo (do examinador),ou com a chupeta ou mamadeira
resposta: sucção do objeto estimulante 
Aparecimento: RN 
Desaparecimento: 4m
 Importância: é essencial para a sobrevivência do bebê.
É melhor observado quando o bebê está com fome e se colocado no colo em posição de aleitamento
A ausência ao nascimento e durante os primeiros meses é indicio de garve comprometimento do sistema nervoso central.
Este é considerado um reflexo adaptativo que surge na vida intra-uterina e que se torna num ato voluntário do 3º ao 4º mês de vida. Os recém-nascidos iniciam a sucção com um padrão de movimentos imaturo caracterizado pela criação de uma pressão positiva no interior da cavidade oral – suckling. Entre 4º e o 6º mês o reflexo é integrado e, dá-se um refinamento do padrão de movimentos que criam a pressão negativa, passando a denominar-se de sucking. A sucção estimula o desenvolvimento motor oral e desempenha um papel fundamental na alimentação/nutrição, essencial à sobrevivência do recém do nascido. Para além da função nutricional, ele proporciona também o desenvolvimento da relação mãe- bebe na amamentação. A ausência ou alterações neste reflexo acarretam limitações na nutrição do bebê, sendo necessário adaptar a alimentação. Para além disso, interfere igualmente no seu desenvolvimento motor oral e emocional.
 sucção
 REFLEXO DE  BUS CA/ PONTOS  CARDEAIS/ VORACIDADE  
 
teste: colocar objeto semelhante ao mamilo materno (chupeta, 
dedo, mamadeira) na boca  do bebê até que este sugue -o, deslizá-lo para  os  cantos da boca, para  cima ou para baixo. Pode -se  apenas tocar  os cantos da boca co m o objeto. 
 
- resposta:  abertura da  boca e rotação da cabeça n a direção  do estímulo, muitas  vezes seguido  da sucção dos lábios ou língua.  
 
aparecimento: RN  
 
desaparecimento: 2 m 
 
- importância: Sua ausência é sinal de grave lesão do SNC .  
 
Pode ser  melhor percebido se a criança estiver com fome.
 
Quando  qualquer  um  dos  extremos  da  boca  de  recém -
nascido  é  tocado,  ele  vira  a  cabeça  para  esse  lado.  Este  reflexo  permite  que  o recém-nascido encontre o mamilo.
 
Os reflexos de sucção e deglutição alterados são sinais inespecíficos e podem estar associados a uma variedade de distúrbios. 
	Reflexo de busca
Reflexo tônico cervical simétrico (RTCS)
 
Teste: Em flexão é realizada levando o paciente a "olhar para baixo" . Isto pode ser feito por meio de estimulação visual e/ou auditiva, ou fletindo a cabeça do paciente com sua mão
          Em extensão é testado com o movimento oposto, ou seja: levando o paciente a "olhar para cima", também utilizando estímulos visuais e/ou auditivos ou simplesmente apoiando a mão na testa do paciente e estendendo a cabeça. A resposta é extensão dos braços e a flexão das pernas (gato olhando pra lua).
 
Resposta: é a flexão dos braços (aumento do tônus flexor nos MMSS e a extensão das pernas (aumento do tônus extensor nos MMII).
Presença: De 2 meses
 
Desaparece: 4/6 meses
Importante : Aquisição de  controle  cervical e  de  tronco.
O reflexo tônico cervical simétrico é considerado atípica quando se manifesta de maneira estereotipada; quando se coloca a cabeça do lactente em extensão, seus braços entram em extensão e as pernas em flexão, ao ser a sua cabeça fletida, os braços se fletem e as pernas se estendem. Acredita-se que esse reflexo seja desencadeado pelo alongamento dos músculos do pescoço. Ele trata-se de um reflexo que é descrito em lactentes que apresentam paralisa cerebral. Quando persistente ele impede o apoio sobre os quatro membros, não permitindo a criança elevar-se e sentar-se. Posteriormente, a criança pode igualmente apresentar dificuldades de aprendizagem, de leitura e escrita.
A persistência deste reflexo pode levar o paciente a engatinhar em padrão homólogo, e/ou manter os pés em dorsiflexão durante o engatinhar, além de interferir com:
 a capacidade de apoiar-se nos membros superiores em prono
- a capacidade atingir e manter a posição sobre as mãos e joelhos
 o engatinhar recíproco
 o equilíbrio na posição sentada quando olha para os lados.
RTCS exacerbado
Reflexo de LANDAU
Teste: a suspensão do lactente com o abdômen para baixo. O bebê de 4 ou 5 meses normal reagirá à suspensão ventral com a extensão da cabeça e do tronco e por volta dos seis a oito meses, ele estenderá também os membros inferiores; quando se flete a cabeça do lactente esta é seguida pela flexão de tronco e pernas; quando se solta a cabeça, o tronco, a cabeça e os membros tendem a voltar a posição de extensão. A presença do reflexo pode ser observada até o começo do segundo ano de vida.
Aparece:4/5 meses
Desaparece: 2 anos
Importante : controle  de tronco e  quadril.
 
Na presença de paralisia cerebral, essa resposta normal pode não se apresentar, permanecendo o bebê nesses casos em posição de flexão, quando mantido em posição ventral; outra resposta anormal que freqüentemente também poderá acontecer no lactente portador de paralisia cerebral é não ocorrer à alteração da sua posição, quando se flete a sua cabeça com o tronco e os membros inferiores permanecendo em extensão. Quando ausente no sexto mês de vida, tem grande importância no reconhecimento de alterações neurosensoriomotoras. A sua ausência dificulta a aquisição motora rolar.
 
 
Reflexo de Gallant
teste: deve ser realizado bilateralmente com o lactante em prono ou em suspensão ventral. toque  com a  ponta de  um lápis ou com o dedo, entre a 12ª  costela e a  crista ilíaca.
Resposta : o bebê reage inclinando o tronco e aproximando o ombro da anca do mesmo lado. 
Aparece: RN
Desaparece: 2 mês
Importante : Dissociação de  tronco e  quadril 
 
Sua persistência além dos três meses já sugere a lesão cerebral.O reflexo pode estar ausente em recém nascidos hipotônicos, ou persistir uni ou bilateralmente em crianças que apresentam outros sinais neurológicos anormais.
 Quando este reflexo permanece ativo é comum levar a uma fixação e rigidez da coluna lombar. Podendo levar frequentemente a dores nesta região. Ao manter-se activo só de um lado pode levar à formação de escoliose. Este reflexo também esta relacionado com o controlo de esfíncteres, podendo ser normal encontrar este reflexo activo em casos com pouco controlo de bexiga.
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REFLEXO DA MARCHA
A persistência do reflexo de marcha automática além do terceiro mês de vida, é uma indicação precoce de lesão neurológica, e a sua ausência desde as primeiras horas de vida é um sinal precoce de encefalopatia grave
Após pormos o lactente em posição ereta, se inclinarmos seu tronco para frente, ele iniciará movimentos alternantes que nos dará impressão de marcha
Aparece: RN ate os 3 meses e reaparece entre 8 e 12 meses
Importante : Pré - programa para marcha voluntária. 
 
O reflexo é desencadeado quando suportamos o bebé pelas axilas e inclinamos o tronco para a frente, ao mesmo tempo que realiza apoio dos pés. Consequentemente observa-se movimento alternado das pernas como se tentasse andar.REFLEXO DOS OLHOS DE  BONECA  
 
Teste: estando o bebê  reclinado nos  braços do examinador , rodar a 
sua cabeça  lentamente para  um dos lados e  mantê-la na posição por alguns segundos.  
 
Resposta:  os  olhos permanecem na posição inicial , não acompanham o movimento da cabeça.  
 
: Aparecimento: RN  
 
  Desaparecimento: 1  a 3  meses  
 
-importância: Pode mostrar assimetrias.  
 
Se o movimento for  feito de forma rápida, pode- se provocar  um nistagmo. 
 
 
REFLEXO DE  GLABELA
Teste: bebê em supino com sua cabeça segura na  linha média por 
uma das  mãos  do examinad or, com o dedo indicador comprimir a glabela  do bebê.  
 
-resposta:  os  olhos do bebê  se fecham.  
 
Aparecimento: RN  
                                     
Desaparecimento: primeiros  meses de vida 
 
- importância: através deste exame pode-se detectar paresias  faciais.  
 
REAÇÃO  AUTOMÁTICA OU  REFLEXO  DE DEFESA  
Teste: colocar o bebê em prono com o rosto para baixo.  
 
 resposta:  o bebê  vira a cabeça para um dos lados a  fim de liberar as  vias respira tórias.  
 
 Aparecimento: RN  
                                     
Desaparecimento: persiste por  toda  vida  
 
Importância: se ausente é sinal de  grave lesão do SNC .
 
 
REFLEXO  MAGNÉT ICO  
 
Teste: estando o bebê  deitado em supino com os  quadris e joelhos fletidos e sua cabeça na linha média, colocar  os polegares na sola dos pés do bebê fazendo uma leve compressão. Retirá -los  lentamente. 
 
Resposta:  o contato entre o  dedo do examinador e a sola  do pé do bebê  se  mantém, as pernas do bebê se estendem ( parecem estar colados).  
 
Aparecimento: RN  
                                    
Desaparecimento: primeiros meses de vida
 
- importância: através deste teste pode- se detectar  assimetrias . 
 
 
 
REFLEXO DE BABKIN (CONEXÃO MÃO /BOCA)  
 
Teste: estando o bebê e m supino, o examinador deve exercer 
pressão  com os polegares  sobre  as palmas d a mão do lactente.  
 
- resposta: rotação da cabeça para a  linha  média acompanhada de abertura da boca.  
 
- aparecimento: RN  
                                     
desaparecimento: 4 m 
 
- importância: este teste pode ser melhor observado quando a  criança está co m fome.Pode representar um primeiro sistema de integração  entre diferentes áreas do SNC.  
 
 
Reflexo de Babinski
 
 
 
.
A presença do reflexo (extensão do hálux) é uma reação normal em crianças até 2 anos de idade. Em adultos indica lesão neurológica.
Caracteriza-se por uma extensão do hálux (dedão do pé), quando um firme estímulo tátil (que não deve ser chegar a ser doloroso, nem causar desconforto ou lesão na pele) é aplicado à sola lateral do pé. Junto com a extensão do hálux, os outros dedos do pé afastam-se entre si.
Existem três respostas possíveis:
• Flexão: os dedos do pé curvam-se para baixo. Esta é a resposta normal observada em adultos sãos.
• Indiferente: Não há resposta ou difícil de classificar.
• Extensão: o hálux realiza uma extensão para cima. A esta resposta, atribui-se o nome de sinal de Babinski.
Os bebês também mostram uma resposta extensora, que neste caso é normal. Isso ocorre porque o trato corticoespinhal que corre do cérebro para a medula espinhal ainda não está completamente mielinizado nesta idade, então o reflexo não é inibido pelo córtex cerebral. A resposta extensora desaparece e dá lugar à resposta flexora por volta dos 12-18 meses de vida.
importantes para desenvolver a capacidade de rastejar, estar de pé, andar, correr e saltar de forma coordenada. Da mesma forma que são importantíssimos para o desenvolvimento da lateralidade.

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