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Curso de ATER IFGoiano - Introdução à Administração e Economia Rural - Unidade 1

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Informações Gerais 
Olá caros alunos. 
Vamos iniciar a Disciplina Administração Rural do Curso de Agente de 
Assistência Técnica e Extensão Rural. 
A disciplina Administração Rural possui uma carga horária de 50 horas e será 
ministrada entre os dias 20.09.2020 a 24.10.2020. 
O conteúdo da disciplina será disponibilizado em cinco unidades. A Unidade 1, com o 
tema Introdução a Administração e Economia Rural, trataremos sobre os seguintes temas: 
 Introdução a Administração: Conceito de administração, sua evolução 
histórica, as Teorias da Administração, as funções da administração, as 
habilidades do administrador, os papeis do administrador; 
 Economia rural: Conceito de economia, problemas econômicos 
fundamentais, necessidades humanas, bens e serviços, recursos 
produtivos, agentes econômicos, estrutura de mercado, Lei da Oferta e da 
Demanda, Elasticidade e, a importância da elasticidade na análise 
economia. 
As avaliações serão realizadas através de Fóruns, Atividades Avaliativas e 
participação dos discentes ao longo do curso, com média de aprovação de 6,0 pontos. 
Lembrem-se, sempre estamos à disposição para ajudar, por isso, usem os canais 
de comunicação do curso, fóruns, e-mail, meet, grupo de Whatsapp etc., para tirar 
dúvidas, sugestões ou qualquer outra informação que você julga necessária para o bom 
desenvolvimento do curso. 
Será um prazer ajudar no seu desenvolvimento acadêmico e profissional. 
Bons estudos a todos. Sorte e sucesso sempre. 
César Cândido de Brito 
brito.cesar@uol.com.br 
 
 
Resumo Profissional 
 
Profissional formado em Administração de Empresas, Pós-graduado em 
Controladoria e Finanças pela PUC/GO, Pós-graduado em Tutoria em Educação a 
Distância pela Universidade Cândido Mendes/RJ, MBA em Gestão Empresarial pela 
FGV/RJ, Mestre em Administração Pública pela UnB/DF e atualmente cursando 
graduação em Ciências Contábeis pela UNOPAR. Com 15 anos de experiência como 
professor e tutor em EaD na área de Gestão em cursos técnicos, graduação e pós-
graduação em Instituições Pública e Privadas. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
1 
 
1. Teorias Administrativas 
 
A palavra administração tem sua origem no latim ad: (direção, tendência para) e 
minister (subordinação ou obediência), isto é, aquele que realiza uma função sob o 
comando de outra pessoa, aquele que presta um serviço a outro e significa subordinação 
e serviço. 
 Dessa origem decorre que a palavra administração significa função que se 
desenvolve sob o comando de outro, ou um serviço que se presta a outro. 
 A Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de 
forma a atingir fins desejados, através de uma organização. É um processo 
de tomar decisões sobre objetivos e recursos. 
 
1.1. História da Administração 
 
A história da administração inicia-se na Suméria por volta do ano 5.000 a.C., 
quando começaram a se formar as primeiras cidades. Os antigos sumerianos procuravam 
melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de 
administrar. 
Depois de se passar mais de 7.000 anos a administração moderna que conhecemos 
hoje foi influenciada por diversos fatores e instituições. Destacamos aqui a influência da 
Igreja Católica Romana e das Organizações Militares. 
Igreja Católica Romana Organizações Militares 
Considerada a organização formal mais eficiente da 
civilização ocidental. Através dos séculos, vem 
mostrando a eficácia de suas técnicas organizacionais e 
administrativas, espalhando-se por todo o mundo e 
exercendo influência, inclusive sobre os 
comportamentos das pessoas, seus fiéis, na busca pelos 
seus objetivos. 
Elas evoluíram das displicentes ordens dos 
cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários 
dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos 
com uma hierarquia e práticas administrativas que 
são encontradas, ainda hoje, nas organizações. 
 
 
Contudo, aparecimento da empresa e o desenvolvimento da moderna administração 
ocorreu apenas na Revolução Industrial. Esse fenômeno se iniciou no final do século 
XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. A 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
2 
 
Revolução Industrial trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e 
políticas. 
Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. A moderna 
administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução 
Industrial: 
a. Crescimento acelerado e desorganizado das empresas, que passaram a exigir 
uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação; 
b. Necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas para fazer face à 
intensa concorrência e à competição no mercado. 
 
1.2. Evolução das Teorias da Administração 
 
A ciência da Administração tem como objeto de estudo das organizações. As 
organizações funcionam com base em modelos de gestão que utilizam (pelo menos em 
tese) práticas consagradas, que trouxeram resultados em outras organizações em 
determinada época e contexto. 
Os conhecimentos, práticas e técnicas desenvolvidos, testados e implementados 
formaram a moderna Teoria Administrativa, um corpo de conhecimentos administrativos 
contendo princípios (diretrizes que orientam a ação dos profissionais), práticas e 
considerações de ordem metodológica sobre as principais doutrinas administrativas. 
Teorias de Administração nada mais são do que práticas de gestão empresarial que 
foram desenvolvidas segundo as necessidades de cada época, com o intuito de solucionar 
determinados problemas administrativos. Apesar de algumas está em desuso, outras 
continuam aplicáveis hoje, dependendo das contingências. Porém o fato é de que, em 
Administração, teoria se confunde com prática, por isso não é perda de tempo. 
 
 Teoria: Conhecimento não prático, ideal, independente das aplicações. 
O que se desenvolve por suposição; de teor hipotético; conjuntura 
(Dício.com.br). 
 
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas 
tarefas, na estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que 
as teorias não são contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
3 
 
 
 Administração Científica (1903) – Também conhecida como Taylorismo, 
a administração científica foi criada por Frederick W. Taylor e se baseia 
na aplicação do método científico na administração. Ela faz parte da escola 
clássica da administração e possui ênfase nas tarefas, buscando a 
racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, visa garantir o 
melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Taylor propôs a 
racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos, o 
qual possuía cinco princípios fundamentais que são: planejamento, preparo, 
execução, cargos e tarefas e padronização. 
 Teoria da Burocracia (1909) – Seu autor foi Max Weber, um jurista e 
economista alemão que também é considerado um dos fundadores da 
sociologia. A teoria da burocracia de Weber possui fundamentos na 
racionalidade, o qual visa a análise de maneira formal e impessoal. Essa 
teoria possui grande ênfase na eficiência e eficácia, apresentando relações 
mais autoritárias e normativas. Dentre suas principais características 
podemos destacar a autoridade, formalidade, impessoalidade, hierarquia e 
divisão do trabalho. 
 Teoria Clássica (1916) – Também conhecida por Fayolismo, a teoria 
clássica da administração surgiu na Europa junto com o advento da 
Revolução Industrial. Ela foi idealizada por Henri Fayol e se caracterizava 
pela ênfase na estrutura organizacional, pela busca da máxima eficiência e 
pela visão do homem econômico. Junto com sua teoria Fayol também 
elencou 14 princípios que para ele rem fundamentais. Foram eles: divisão 
Unidade 1 – Introduçãoa Administração e Economia Rural 
4 
 
do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade 
de direção, disciplina, remuneração, interesses gerais, centralização, 
hierarquia, ordem, equidade, estabilidade, iniciativa e espírito de equipe. 
Ênfase na Estrutura. 
 Teoria das Relações Humanas (1932) – Trata-se de um conjunto de teorias 
administrativas que ganharam força com a Grande Depressão. Teve origem 
nos Estados Unidos, como resultado da Experiência de Hawthorne, liderada 
por Elton Mayo. A teoria das relações humanas ganhou força a partir do 
momento em que o ‘homo economicus” começou a sair de cena, passando a 
ser visto como “homo social”. Ela possui três características principais, que 
são: o ser humano não possui comportamento mecânico, o homem é guiado 
pelo sistema social e possui necessidades (segurança, afeto, aprovação etc.). 
Ênfase nas pessoas. 
 Teoria Estruturalista (1947) – Surgiu por volta da década de 1950, como 
desdobramento das análises de autores que tentaram conciliar as teses da 
teoria burocrática de Weber, com a teoria clássica e também das relações 
humanas. O principal objetivo dessa teoria é o de inter-relacionar a 
organização com seu ambiente e com outras organizações. Dessa maneira, 
surgiu um novo foco, o Homem Organizacional, que possui características 
modernas, como flexibilidade, tolerância, desejo de realização, entre outros. 
Importante citar também que o estruturalismo trouxe consigo outros 
importantes conceitos da administração – a reengenharia. Ênfase na 
estrutura. 
 Teoria dos Sistemas (1951) – Mais conhecida pela sigla TGS. A teoria dos 
sistemas é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as 
propriedades comuns em distintas organizações. Foi desenvolvida em 
meados da década de 50, através do trabalho do biólogo austríaco Ludwig 
von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas, mas sim produzir 
teorias que criem condições aplicáveis na realidade empírica. Para ela, o 
sistema é um conjunto de partes interdependentes que juntos forma um todo 
unitário, com um mesmo objetivo e função. Ênfase no ambiente. 
 Abordagem Sociotécnica (1953) – Também conhecida como sistema 
sociotécnico, ou pela sigla STS. É uma abordagem que reconhece a 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
5 
 
interação entre as pessoas e a tecnologia existente nas organizações, como 
também as estruturas da sociedade e o comportamento humano. O termo foi 
elaborado durante a Segunda Guerra Mundial, pelos cientistas Eric Trist, 
Fred Emery e Ken Bamforth. Essa abordagem possui quatro princípios 
centrais, que são: a autonomia responsável, adaptabilidade, tarefas inteiras 
e o significado da tarefa. Juntas visam otimizar a produtividade e o bem-
estar dentro das organizações. 
 Teoria Neoclássica (1954) – É considerada como um conjunto de teorias 
que surgiram durante a década de 1950. Curiosamente, essas teorias da 
administração buscavam retomar alguns conceitos e abordagens clássicas, 
possuindo como principal referência Peter Drucker, William Newman, 
Louis Allen, Ernest Dale, entre outros autores. Dentre os principais 
conceitos da teoria neoclássica, nos temos a reafirmação das teorias 
clássicas, a ênfase na prática administrativa, na gestão, nos objetivos e 
também nos resultados. 
 Teoria Comportamental (1957) – Teve início em 1947, com o surgimento 
do livro “teoria comportamental na administração: o comportamento 
administrativo”, que se firmou apenas dez anos depois. A teoria 
comportamental, ou behaviorista trouxe uma nova concepção dentro da 
teoria administrativa. Ela veio como uma crítica aos princípios da teoria 
clássica e à teoria das relações humanas. Dentre suas principais 
características nós temos a ênfase nas pessoas, a preocupação com o 
comportamento organizacional e os processos de trabalho e o estudo sobre 
a motivação humana (teoria de Maslow). 
 Desenvolvimento Organizacional (1962) – Essa teoria é um 
desdobramento prático e operacional da abordagem comportamental, 
partindo mais para o lado da abordagem sistêmica. O principal autor deste 
movimento foi Leland Bradford, que indica a teoria como a fusão de duas 
tendências nas organizações, o estudo da estrutura e o estudo do 
comportamento. A teoria do desenvolvimento organizacional possui como 
características: os processos grupais, orientação sistêmica abrangente, 
orientação contingencial, retroação de dados, solução de problemas e a 
interação. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
6 
 
 Teoria da Contingência (1972) – Também conhecida como teoria 
contingencial. Dentre as teorias da administração é o ramo que enfatiza a 
relatividade, ou seja, não existe nada de absoluto nas organizações ou não 
própria teoria administrativa. Para ela tudo é relativo, tudo depende. A teoria 
da contingência nasceu de uma séria de pesquisas realizadas nas décadas de 
1960-70. As pesquisas buscavam entender os modelos de estruturas 
organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústrias. Alfred D. 
Chandler, T. Burns e G. Stalker são alguns dos autores da teoria 
contingencial. 
 Novas abordagens (1990) – Como toda ciência, a administração também 
passou por diversas mudanças e atualizações ao longo de sua existência. E 
dois fatores contribuíram fortemente para isso, sendo eles: o avanço 
tecnológico e a concorrência global (globalização). Com a evolução das 
organizações, estas formam obrigadas a implementarem novos recursos, 
novos modelos de produção, conceitos de qualidade total, sistemas de 
programação, novas filosofias e também da própria cultura administrativa. 
Dentro desse turbulento ambiente, podemos ter certeza de que a teoria 
administrativa continuará a ter grande mudanças à frente. 
 
Resumo das Teorias Administrativas
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
7 
 
Agora que já sabemos as principais teoria da administração, que é um conjunto de 
normas e princípios que tem por intuito gerar desenvolvimento dentro das organizações, 
com o objetivo precípuo de máxima eficácia e eficiência, gerando produtividade e lucro, 
vamos avançar no nosso estudo. 
 
1.3. As Funções Administrativas 
 
As funções administrativas foram, primeiramente, instituídas pelo engenheiro 
francês Jules Henri Fayol, em meados do século XX. Entretanto, embora antigas, existe 
uma razão para continuarem sendo aplicadas, ainda hoje: elas funcionam. Deve-se 
destacar, também, que estas funções, com elevada probabilidade, terão importância cada 
vez mais acentuada. 
As funções: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar (PODC), são palavras que 
colocadas lado a lado podem não surtir efeito, mas, quando realocadas para um cenário 
empresarial e entendidas como necessárias para a longevidade do negócio, tornam-se 
peças fundamentais para a estabilidade da organização. 
Detalharemos cada uma dessas funções itens para evidenciar a importância de seu 
conhecimento para a gestão das organizações sob a perspectiva de quaisquer das Teorias 
da Administração. 
 
1.3.1. Planejamento 
 
 Segundo Chiavenato (2004) o planejamento é a função administrativa que 
determina antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, 
e visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa ou seus 
departamentos ou divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e 
futura. 
 A elaboração do planejamento evita a adoção de ações improvisadas, casuais, 
contribuindo para reduzir o nível de incerteza e possibilitando maior segurança quanto ao 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
8 
 
desempenho da empresa. O planejamento, segundo Chiavenato (2004) apresenta as 
seguintes características: 
a) é um processo permanente e contínuo, pois é realizado de forma sistemática 
dentro da empresa e não se esgota na simples montagemde um plano de ação; 
b) é sempre voltado para o futuro e está intimamente ligado com a previsão, 
embora não se confunda com ela. O conceito de planejamento inclui o aspecto 
de temporalidade e futuro: o planejamento é uma relação entre coisas a fazer e 
o tampo disponível para fazê-las; 
c) se preocupa com a racionalidade da tomada de decisões, pois ao estabelecer 
esquemas para o futuro funciona como um meio de orientar o processo 
decisório, dando-lhe maior racionalidade e subtraindo incerteza subjacente a 
qualquer tomada de decisão; 
d) visa relacionar, entre várias alternativas disponíveis, um determinado curso de 
ação, em função de suas consequências futuras e das possibilidades de sua 
execução e realização. O curso de ação escolhido pode ter uma duração variável 
- desde curto à longo prazo - e pode ter uma amplitude igualmente variável - 
abrangendo a empresa como um todo até uma determinada unidade de trabalho; 
e) é sistêmico, pois deve considerar a empresa ou o órgão ou a unidade como uma 
totalidade. O planejamento deve considerar tanto o sistema como os 
subsistemas que o compõem, bem como as relações e compromissos internos e 
externos; 
f) é interativo. Como o planejamento se projeta para o futuro, ele deve ser 
suficiente e prudentemente flexível para aceitar ajustamentos e correções. 
Pressupõe avanços e recuos, alterações e modificações em função de eventos 
novos, ou diferentes que ocorram tanto no ambiente interno quanto externo da 
empresa; 
g) é uma técnica de alocação de recursos de forma antecipadamente estudada e 
decidida. Deverá refletir a otimização na alocação e dimensionamento dos 
recursos com os quais a empresa ou o órgão dela poderá contar no futuro para 
suas operações; 
h) é uma técnica cíclica. Na medida que é executado, passa a ser realizado. 
Conforme vai sendo executado e realizado, permite condições de avaliação e 
mensuração para novos planejamentos, com informações e perspectivas mais 
seguras e corretas; 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
9 
 
i) é função administrativa que interage dinamicamente com as demais. Está 
intimamente relacionado com as demais funções administrativas, como a 
organização, o controle e a avaliação, influenciando e sendo influenciado por 
elas, a todo o momento e em todos os níveis da empresa; 
j) é uma técnica de coordenação. Permite a coordenação de várias atividades no 
sentido da realização dos objetivos desejados e de maneira eficaz; 
k) é uma técnica de mudança e inovação. O planejamento é uma das melhores 
maneiras de se introduzir deliberadamente mudança e inovação dentro de uma 
empresa, sob uma forma previamente definida e escolhida e devidamente 
programada. 
O Planejamento pode ser considerado em função do nível da empresa, conforme 
ilustra a figura a seguir: 
Níveis do Planejamento Organizacional 
 
 O planejamento estratégico, em linhas gerais, é aquele efetuado no nível 
institucional da empresa, envolvendo a alta administração. É genérico e sintético, 
direcionado para longo prazo e considera a empresa como uma totalidade. 
 O planejamento tático é efetuado no nível intermediário da empresa, envolvendo 
a gerência. É menos genérico, e mais detalhado, direcionado para médio prazo e 
considera cada unidade da empresa. 
 O planejamento operacional é o efetuado no nível operacional da empresa, 
envolvendo a supervisão. É detalhado e analítico, direcionado para o curto prazo e 
considera cada tarefa ou operação. 
 O planejamento operacional está voltado para o que fazer, como fazer, e para 
quem fazer, procurando otimizar e maximizar os resultados. Este tipo de planejamento 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
10 
 
deve ser intrinsecamente relacionado ao planejamento tático, o mesmo ocorrendo com 
este em relação ao planejamento estratégico. 
 
1.3.2. Organização 
 
 Chiavenato (2004) define a organização como uma função administrativa através 
da qual a empresa reúne e integra os seus recursos, define a estrutura de órgãos que 
deverão administrá-los, estabelece a divisão de trabalho através da diferenciação, 
proporciona os meios de autoridade e de responsabilidade e, assim por diante. 
A organização representa, no fundo, todos aqueles meios que a empresa utiliza para 
pôr em prática o planejamento, o controle e a avaliação para atingir os seus objetivos. 
Como já foi enfatizado, a função administrativa organizacional depende do planejamento, 
do controle e da direção. Há uma estreita inter-relação entre todas estas funções. 
 A função administrativa organizacional normalmente é implementada de acordo 
com as peculiaridades de cada empresa, que pode considerar seus recursos (humanos, 
materiais e organizacionais) e sua estrutura. Como ocorre com a função planejamento, a 
função organização também pode ser analisada em função dos diferentes níveis - 
institucional, intermediário e operacional - da empresa. 
 
1.3.3. Direção 
 
Do ponto de vista didático, a função administrativa direção vem após o 
planejamento e a organização. Assim, enquanto o planejamento estabelece o que fazer e 
como fazer e para quem, a organização estabelece a estrutura, os meios para a execução, 
a direção se preocupa com a execução das operações propriamente ditas, tendo em vista 
o alcance dos objetivos. 
 A Direção é, inegavelmente, uma das complexas funções da administração. Isto 
se deve à sua abrangência e ao fato de estar intimamente relacionado às pessoas. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
11 
 
 A execução de qualquer ação envolve sempre pessoas e grupos. Toda a 
implementação do planejamento e da organização é efetuada por um conjunto de pessoas, 
normalmente, são os recursos mais complexos existentes nas empresas. 
 A Direção é a função que envolve a maior interação humana. Como assegura 
Chiavenato (2004), “é a função que exige a maior dose de flexibilidade, de amortecimento 
de impactos e, principalmente, de orientação das pessoas quanto ao rumo certo no alcance 
dos objetivos pretendidos”. 
 A Direção é extremamente dinâmica, ocorre em todos os níveis da empresa e está 
relacionada ao planejamento, à organização e ao controle. Como a função Direção diz 
respeito ao processo de interação entre pessoas, três assuntos inerentes a ela são de capital 
importância: comunicação, liderança e motivação. 
Assim sendo, para dirigir pessoas são necessários profundos conhecimentos a 
respeito do processo de comunicação, das teorias de liderança e da motivação. Como nas 
funções planejamento e organização, a direção pode ser considerada em função dos níveis 
da empresa: institucional, intermediário e operacional. 
 
1.3.4. Controle 
 
 O termo controle tem muitos significados e, não raro, se associa a atitudes 
coercitivas, principalmente quando envolve pessoas. O controle deve ser entendido como 
uma função administrativa, como o planejamento, a organização e a direção. 
 O controle é a função administrativa que consiste em medir e corrigir o 
desempenho de colaboradores para assegurar que os objetivos da empresa e os planos 
delineados para alcançá-los sejam realizados. É, pois, a função segundo a qual cada 
administrador, do presidente ao supervisor, certifica-se de que aquilo que é feito está de 
acordo com o que se tencionava fazer. 
 O controle também está intimamente relacionado com o planejamento, a direção 
e a organização. Os controles podem ser classificados de acordo com o nível da empresa 
onde ocorrem. Assim, há o controle estratégico, o controle tático e o operacional. 
 Em termos de controle operacional, Litterer (1990) propõe um modelo básico que 
compreende três fases: 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
12 
 
 a) coleta de dados sobre o desempenho; 
 b) comparação dos dados com um padrão; 
 c) ação corretiva. 
 Certamente, cada uma destas fases pode ser desenvolvida através de diversasformas, que sempre devem considerar as peculiaridades de cada empresa. 
 
1.4. Habilidades do Administrador 
 
Dentro do universo de uma organização, o profissional mais importante no processo 
de gestão empresarial é o administrador. Devemos conhecer as habilidades do 
administrador que são elementos-chave na construção dos resultados de um negócio e 
que também podem fazê-lo ter uma carreira ascendente e bem-sucedida. 
Segundo Katz (1955), existem três tipos de habilidades que o administrador deve 
possuir para trabalhar com sucesso: habilidade técnica, habilidade humana e habilidade 
conceitual. Habilidade é o processo de visualizar, compreender e estruturar as partes e o 
todo dos assuntos administrativos das empresas, consolidando resultados otimizados pela 
atuação de todos os recursos disponíveis. 
 A seguir é apresentado a definição das três habilidades administrador segundo 
Katz (1955). 
- Habilidade técnica: consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos 
necessários para realização de tarefas específicas por meio da experiência profissional. 
- Habilidade humana: consiste na capacitação e discernimento para trabalhar com pessoas, 
comunicar, compreender suas atitudes e motivações e desenvolver uma liderança eficaz. 
- Habilidade conceitual: consiste na capacidade para lidar com ideias e conceitos abstratos. Essa 
habilidade permite que a pessoa faça abstrações e desenvolva filosofias e princípios gerais de ação. 
 
 A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe 
na escala hierárquica, de posições de supervisão a posição de alta direção. 
 A TGA (Teoria Geral da Administração) se propõe a desenvolver a habilidade 
conceitual, ou seja, a desenvolver a capacidade de pensar, de definir situações 
organizacionais complexas, de diagnosticar e de propor soluções. 
 Contudo essas três habilidades – técnicas, humanas e conceituais – requerem 
certas competências pessoais para serem colocadas em ação com êxito. 
 As competências – qualidades de quem é capaz de analisar uma situação, 
apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas. O administrador para ser bem 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
13 
 
sucedido profissionalmente precisa desenvolver três competências duráveis: o 
conhecimento, a habilidade e a atitude. 
Níveis Organizacionais e as três Habilidades do Administrador segundo Katz 
 
 
1.5. Papel do administrador 
 
Todos exercem algum papel na sociedade, seja na família, na associação do bairro, 
como cidadão, entre outros. E dentro das organizações não é diferente, cada um deve 
desempenhar uma atividade específica. 
 Papel significa um conjunto de expectativas da organização a respeito do 
comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que o administrador 
conduz para cumprir as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. 
O professor e autor na área de administração Henry Mintzberg (1973) identifica dez 
papéis específicos do administrador divididos em três categorias: Interpessoal; 
Informacional; e Decisória. 
Papeis do Administrador Segundo Mintzberg 
Categoria Papel Atividade 
Interpessoal – Como 
o administrador interage. 
Representação Assume deveres cerimoniais e 
simbólicos, representa a organização, 
acompanha visitantes, assina documentos 
legais. 
Liderança Dirige e motiva pessoas, treina, 
aconselha, orienta e se comunica com os 
subordinados. 
Ligação Mantém redes de comunicação 
dentro e fora da organização, usa malotes, 
telefones e reuniões. 
Informacional – 
como o administrador 
Monitoração Manda a recebe informações, lê 
revistas e relatórios, mantém contato 
pessoais. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
14 
 
intercambia e processa a 
informação. 
Disseminação Envia informação para os membros 
de outras organizações, envia memorandos 
e relatórios, telefonemas e contados. 
Porta-voz Transmite informações para pessoas 
de fora, através de conversas, relatórios e 
memorandos. 
Decisorial – Como o 
administrador utiliza as 
informações nas suas 
decisões. 
Empreendimento Inicia projetos, identifica novas 
ideias, assume risos, delega 
responsabilidade de ideias para outros. 
Resolução de 
conflito 
Toma ação corretiva em disputas ou 
crises, resolve conflitos entre subordinados, 
adapta o grupo a crises e a mudanças. 
Alocação de 
Recursos 
Decide a quem atribuir recursos. 
Programa, orça e estabelece prioridades. 
Negociação Representa os interesses da 
organização em negociações com sindicato, 
em vendas, compras e financiamento. 
 
Agora que você já conhece alguns conceitos importante da disciplina de 
administração, tais como: o conceito e evolução da administração como ciência, as teorias 
da administração, as funções administrativas e as habilidades e papeis do administrador, 
vamos avançar no desenvolvimento da disciplina, estudando agora os conceitos básicos 
da Economia Rural. 
 
2. Economia Rural 
 
Para se compreender a administração de uma propriedade rural, ou de uma empresa 
do agronegócio, com suas peculiaridades é preciso o conhecimento de diversas ciências; 
todas elas importantes, porém uma deve receber uma atenção maior; tendo em vista que 
por meio dela, diversas características serão compreendidas, bem como sua influência no 
resultado esperado pelo administrador rural. Trata-se da Economia Rural, que junto com 
o conjunto de conhecimentos necessários para a atividade agrícola vão trazer 
entendimento e respostas para as perguntas e dúvidas do empresário rural. 
Contudo, na Unidade 1 da disciplina destacaremos apenas os conceitos básicos e 
necessários para o nosso curso, e que são também os fundamentos básicos da economia. 
 
2.1. Conceito de Economia 
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
15 
 
O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei), que juntos 
fica “regras da casa (lar)”. Sendo a ciência social que estuda a produção, a distribuição e 
o consumo de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida. 
 
2.2. Problemas Economicos Fundamentais 
 
O maior problema a ser resolvido, na área econômica, envolve duas questões 
principais: 
• Necessidades humanas ilimitadas; 
• Recursos produtivos necessários para a produção de bens e serviços escassos. 
Sabe-se que nem todo mundo conseguirá satisfazer plenamente suas necessidades, 
isso porque tendo em vista a escassez dos recursos, faz-se necessário que cada sociedade 
determine quais serão suas prioridades, para depois ter condições de escolher quais serão 
as necessidades primeiramente satisfeitas. 
Uma vez que a Economia estuda como se combinam recursos escassos para 
produzir bens e serviços que satisfaçam as necessidades humanas e como estes serão 
distribuídos, surgem imediatamente três perguntas que qualquer organização social 
precisa que responder: 
• O que produzir? Ou seja, quais bens e serviços deverão ser prioridade, dado que a escassez de 
recursos impossibilita produzir tudo o que a sociedade deseja; 
• Como produzir? Isto é, quais técnicas serão utilizadas, que proporção de cada fator de 
produção será adotada na produção de cada bem e serviço; 
• Para quem produzir? Quer dizer, ao final de tudo, quem irá adquirir e consumir os bens e 
serviços produzidos – esta questão diz respeito à distribuição de renda na sociedade. 
 
2.3. Necessidades Humanas 
 
Podemos dizer que necessidade humana é a sensação de falta de alguma coisa 
reunida ao desejo de satisfazê-la. Não podemos deixar de dizer que nós possuímos 
necessidades biológicas e essas se renovam dia a dia, o que exige da sociedade a produção 
contínua de bens com a finalidade de atendê-las. 
Com o avanço da tecnologia e a perspectiva de aumento do padrão de vida, “novas” 
necessidades surgem, o que confirma que as necessidades humanas são ilimitadas, mas 
nem todas podemser satisfeitas. E é esse fato que explica a existência da economia, que 
auxilia a sociedade no estudo do modo de satisfazer, sempre que possível, tais 
necessidades. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
16 
 
 
2.4. Bens e Serviços 
 
De modo geral, pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou 
diversas necessidades humanas. Os bens podem ser classificados em: 
Bens Econômicos: São relativamente escassos e necessitam de esforço humano na sua obtenção. Tais 
bens apresentam como característica básica o fato de terem um preço. Quanto à natureza, os Bens 
Econômicos são classificados em dois grupos: Bens Materiais e Bens Imateriais ou Serviços. Quanto ao 
destino, os Bens Materiais classificam-se em Bens de Consumo e Bens de Capital. 
Bens de Consumo: São aqueles diretamente utilizados para a satisfação das necessidades humanas. 
Podem ser de uso não-durável, ou seja, que desaparecem uma vez utilizados (alimentos, cosméticos, 
gasolina etc.) ou de uso durável, que têm como característica o fato de que podem ser usados por muito 
tempo (móveis, eletrodomésticos, automóveis, etc.). 
Bens de Capital (ou Bens de Produção): São aqueles que permitem produzir outros bens. São 
exemplos de Bens de Capital as máquinas, computadores, equipamentos, instalações, edifícios, etc. 
Bens Finais: Tanto os Bens de Consumo quanto os Bens de Capital são classificados como Bens Finais, 
uma vez que, tendo passado por todos os processos de transformação, encontram-se acabados. 
Bens Intermediários: que são aqueles que ainda precisam ser transformados para atingir sua forma 
definitiva. Eles são produtos utilizados no processo de produção de outros produtos, sendo também 
classificados como bens de capital. Como exemplo, podemos citar o fertilizante usado na produção de 
arroz, ou o aço usado na produção de automóveis. 
 
Serviços: Os serviços não têm existência física: um avião é físico (portanto, é um 
bem), mas o transporte que ele realiza (deslocar as pessoas para diversas localidades) não 
é algo físico, não pode ser tocado, sentido ou visto. 
 
2.5. Recursos Produtivos 
 
Os Recursos Produtivos (também chamados de fatores de produção) são elementos 
utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de mercadorias que serão 
utilizadas para satisfazer necessidades. Os Recursos Produtivos podem ser classificados 
em quatro grandes grupos: Terra, Trabalho, Capital e Capacidade Empresarial. 
Terra (ou Recursos Naturais): É o nome dado para mencionar os recursos naturais 
existentes tais como florestas, recursos minerais, recursos hídricos etc. Compreende não 
só o solo utilizado para agricultura, como também o solo utilizado na construção de 
estradas, casas etc. 
Trabalho: É o nome dado a todo esforço humano, físico ou mental, que se gasta na 
produção de bens e serviços. 
Capital (ou Bens de Capital): É definido como o conjunto de bens fabricados pelo 
homem e que não se destinam à satisfação das necessidades através do consumo, mas que 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
17 
 
são utilizados no processo de produção de outros bens. O capital inclui todos os edifícios, 
todos os tipos de equipamentos e todos os estoques de materiais dos produtores, incluindo 
bens que estão em acabamento ou completamente acabados, e que podem ser utilizados 
na produção de bens. 
Capacidade Empresarial: Alguns economistas consideram a Capacidade 
empresarial um fator de produção. Por quê? Isto acontece porque o empresário exerce 
funções fundamentais para o processo produtivo. 
 
2.6. Agentes Econômicos 
 
Agentes econômicos são pessoas de natureza física ou jurídica que, através de suas 
ações, contribuem para o funcionamento do sistema econômico. São eles: as Famílias (ou 
unidades familiares); as Empresas (ou unidades produtivas) e Governo. 
Famílias: Incluem todos os indivíduos e unidades familiares da economia, que, 
como consumidores, adquirem os mais diversos tipos de bens e serviços com o objetivo 
de atender necessidades de consumo. Por outro lado, as famílias, no papel de proprietárias 
dos recursos produtivos, é que vão fornecer às empresas os diversos fatores de produção: 
Trabalho, Terra, Capital, e Capacidade Empresarial. 
Empresas: As Empresas são unidades encarregadas de produzir e/ou comercializar 
bens e serviços. A produção é realizada através da combinação dos fatores produtivos 
adquiridos juntos às famílias. 
Governo: O Governo inclui todas as organizações que, direta ou indiretamente, 
estão sob o controle do Estado, nas suas esferas federais, estaduais e municipais. Muitas 
vezes o governo intervém no sistema econômico atuando como empresário e produzindo 
bens e serviços através de suas empresas estatais (saúde, educação, energia, etc.). 
 
2.7. Mercados 
 
Mercado é o local onde produtores e consumidores se encontram para realizar a 
compra e venda das mercadorias. Composto por indivíduos ou grupo de compradores e 
vendedores de um determinado bem ou serviço, onde os compradores determinam a 
demanda e os vendedores determinam a oferta do bem ou serviço. 
 
2.8. Estrutura de Mercados 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
18 
 
 
Os mercados de bens e serviços estão estruturados de formas diferentes. As várias 
estruturas são resultado da influência de alguns fatores que, combinados, definem as 
mesmas. Dentre os fatores que determinam as estruturas de mercado, destacam-se: 
 o número de firmas (ou empresas); 
 o tamanho ou dimensão das firmas; 
 a extensão da interdependência entre as firmas; 
 a homogeneidade (produtos com características semelhantes) ou o grau de 
heterogeneidade (diferenciação) do produto das diferentes firmas; 
 a natureza e o número dos compradores; 
 a extensão das informações que compradores e vendedores dispõem dos 
preços das transações de outros produtos; 
 a habilidade das firmas individuais para influenciar a procura do mercado 
por meio da promoção do produto, melhoria na sua qualidade, facilidades 
especiais de comercialização etc.; 
 a facilidade com que firmas entram e saem do mercado. 
 
2.9. Principais Estruturas de Mercados 
 
As principais estruturas de mercados são: Concorrência perfeita; Monopólio; 
Oligopólio; Concorrência monopolística. 
Características das principais estruturas de mercado
 
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
19 
 
3. Lei da Oferta e da Demanda 
 
 
 
Oferta e demanda são as duas forças que garantem o funcionamento de um mercado, 
determinando preços e a quantidade de produtos oferecidos. O termo oferta se refere à 
quantidade disponível de um produto, ou seja, aquela que as empresas querem ou podem 
vender. Já a demanda é a quantidade que os consumidores querem ou podem adquirir 
desse produto, ou seja, sua procura. 
A quantidade de produtos oferecidos – sua oferta – é determinada pelos vendedores. 
Ela é influenciada pelo preço desse produto no mercado, o custo dos insumos e a 
tecnologia, por exemplo. 
Já quem estabelece a demanda é o consumidor. A procura por um produto depende 
de fatores como seu preço, o poder aquisitivo da população, os gostos e a moda, a 
existência de produtos similares ou substitutos no mercado, dentre outros. 
Curva de demanda: A curva de demanda relaciona a disposição dos consumidores 
para comprar com o preço de venda do produto. Essa curva tem uma inclinação negativa 
(decrescente), pois quanto maior for o preço do produto, menos o consumidor estará 
interessado em adquirir. 
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
20 
 
Mudanças no gosto do consumidor, o surgimento de concorrentes e a variação da 
renda da população podem alterar essa relação. Por exemplo, se a população está com 
maior poder aquisitivo, os consumidores poderão aumentar a procura por determinados 
produtos, ainda que o preço não tenha sofrido alteração.Curva de oferta: Graficamente, a oferta é uma curva de inclinação positiva, ou 
seja, crescente. Ela relaciona a quantidade de produtos colocados no mercado ao preço 
que o produtor recebe por eles. Quanto maior for o preço, maior será a quantidade de 
produtos que os vendedores estarão dispostos a ofertar. 
 
O posicionamento dessa curva no gráfico pode ser afetado por outros fatores, como 
pelo custo de produção. Custos menores podem motivar os produtores a ofertar mais 
produtos, ainda que seu preço no mercado continue o mesmo. 
Em Economia a relação entre a oferta e a demanda é representada por um gráfico 
onde existe um único ponto de encontro conhecido como ponto de equilíbrio. 
 
Relação da oferta e demanda por um produto no mercado e a formação de 
seu preço. 
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
21 
 
 
O preço de equilíbrio é às vezes chamado de preço de ajustamento do mercado 
porque a este preço todo o mercado é atendido: os compradores compram o que desejam 
comprar e os vendedores vendem o que desejam vender. 
 
3.1. Lei da oferta e demanda 
 
A demanda consiste no quanto os consumidores estão propensos a adquirir um 
produto ou serviço. Já a oferta é o quanto esses produtos e serviços estão disponíveis no 
mercado. Esses conceitos servem para entender uma lógica bastante recorrente e 
importante no mercado: a lei da procura e da oferta. 
 
Dessa maneira, quanto mais existe a oferta de um produto, menor é o seu valor. 
Afinal, são várias as empresas comercializando o mesmo artigo e, para conseguir vender 
mais, a forma de atrair mais consumidores é com o preço baixo. Por outro lado, quando 
a demanda é maior do que a oferta, os preços tendem a crescer. 
Esse movimento de subida e descida de preços faria com que o mercado acabasse 
por alcançar um ponto de equilíbrio, no qual a oferta é igual à demanda. 
Este modelo, no entanto, funcionaria apenas em um mercado com concorrência 
perfeita, ou seja, no qual existem muitos vendedores e muitos compradores. Essa situação 
tornaria esses agentes econômicos incapazes de sozinhos, alterar o equilíbrio de preços. 
 
3.2. Como a demanda e a oferta interferem no seu negócio 
 
Quando você acompanha a oferta e a demanda de determinado produto no mercado, 
analisar o produzido e em produção torna fundamental para o sucesso de uma empresa, 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
22 
 
fábrica, fazenda, etc. As movimentações do estoque fornecem avisos valiosos, como 
quais são os produtos mais procurados pelos seus clientes. 
O estoque também diz quais são as mercadorias com pouca saída e que podem só 
estarem pegando pó no armazém. Os produtos sem saída podem causar apenas prejuízos 
e a melhor decisão pode ser a de não os produzir mais ou não os comprar para revender. 
Já os artigos com maior saída não podem faltar no seu estoque. 
Essas informações todas ajudam você a entender como está o panorama da oferta e 
procura. Embora não sejam as únicas informações necessárias, são fundamentais para 
esse entendimento. E ao conhecer as oscilações do mercado é possível fazer previsões e, 
assim, tomar medidas preventivas. 
 
4. Elasticidade 
 
Elasticidade é o percentual que uma variável oscila em decorrência da oscilação de 
uma outra variável. Uma variável é um valor que pode mudar. Ou seja, a elasticidade é 
um valor que varia em função de um outro valor. 
Na economia, este conceito diz respeito à quanto de variação na demanda ocorrerá 
em face a uma variação no preço de um determinado produto (Elasticidade-preço da 
demanda). 
A gestão de qualquer empreendimento (comercial ou agrícola) trabalha, 
intensamente, para descobrir o melhor patamar de precificação do seu produto. Dessa 
forma, o patamar mais bem precificado será aquele que trará maior lucratividade à 
empresa. 
Portanto, conhecer este conceito é fundamenta, não apenas para a gestão de uma 
empresa, mas também para o investidor. 
Como calcular a elasticidade: 
 
 Como visto, essa equação representa a variação da demanda em função de uma 
variação no preço. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
23 
 
 ΔQ = quantidade demandada final menos a inicial 
 ΔP = preço final menos o inicial. 
 Q = quantidade inicial. 
 P = preço inicial 
 e = elasticidade 
 A elasticidade também pode ser calculada dividindo as variações pelas médias das 
quantidades e preços finais. 
 As pessoas consomem mais quando o preço de um bem é menor. Ou seja: as 
pessoas, normalmente, apresentam uma inclinação na demanda negativa para os bens. 
 Como a elasticidade funciona? 
 Para entender em detalhes do conceito de elasticidade, é possível fazer uso de 
alguns exemplos que deixarão sua aplicação mais clara. 
 Exemplo: Alguém vai ao shopping para comprar uma camisa, e está disposto a 
gastar R$ 100,00. Porém, se a camisa custar R$100,00, ela irá comprar apenas uma, se 
custar R$50,00 comprará duas, se custar R$25,00 comprará quatro, e assim por diante. 
 Outro exemplo: alguém vai a um restaurante e deseja tomar um vinho durante seu 
jantar, mas antes gostaria de saber o preço. O comportamento normal é que, conforme a 
taça reduza de preço, o consumidor adquira cada vez mais taças. Portanto, se a taça custar 
R$90,00, talvez ele opte por consumir apenas uma. Se custar R$ 45,00 por consumir 
duas, e se custar R$ 30,00, três taças. Sendo assim, uma redução no preço aumenta a 
quantidade demandada. 
 
 4.1. Bens elásticos versos Bens inelásticos 
 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
24 
 
 Nem todos os bens possuem a característica de elasticidade. Por isso, é necessário 
entender os conceitos de bens elásticos e bens inelásticos. 
 1. Bens elásticos: Como foi visto anteriormente, o conceito de bens elásticos e 
inelásticos mensura a variação da demanda para uma determinada variação do preço. 
 Bens elásticos são bens que possuem elasticidade maior que 1. Ou seja, a variação 
na demanda é maior do que a variação do preço. 
 Portanto, um aumento no preço de 10% para um produto elástico, causará uma 
diminuição na quantidade demandada maior do que 10% para este mesmo produto. 
 Por exemplo: O kg da picanha custava R$ 10,00 e sua quantidade demandada era 
de 20kg. Quando o preço se elevou a R$ 12,00 a quantidade demandada reduziu-se a 
apenas 10kg. Qual seria a elasticidade preço da demanda da picanha? 
 Elasticidade = (10 – 20 / 20) / (12 – 10 / 10) = (-10 / 20) / (2 / 10) = – 2,50. 
 Para o cálculo da elasticidade, considera-se apenas o módulo, pois para todo 
aumento de preço em bens normais, há uma redução da quantidade demandada. 
 O sinal negativo serve apenas para representar está correlação negativa. Portanto, 
como 2,50 > 1, a picanha é um bem elástico. 
 Isto fica claro, pois enquanto preço se elevou em apenas 20%, a quantidade 
demandada se reduziu à metade do que era antes. Ou seja, uma variação no preço causou 
uma variação maior na quantidade demandada. 
 Da mesma forma que aumentos nos preços de bens elásticos causam uma redução 
mais forte na quantidade demandada, diminuições no preço causam um maior aumento 
de quantidade demandada. 
 Ou seja, uma redução no preço em 10% causará um aumento na quantidade 
demandada maior que 10%. 
 2. Bens inelásticos: Bens inelásticos são o oposto dos bens elásticos. Ou seja: 
uma variação no preço causa uma resposta menor na quantidade demandada (tanto para 
o aumento quanto redução). 
 Por exemplo: uma empresa de seguros de saúde elevou o preço de seus planos em 
50%, saindo de R$ 100,00 para R$ 150,00. A quantidade demandada, que anteriormente 
era de 100 pessoas, passou a ser de 90 pessoas. Qual é a elasticidade dos planos de saúde, 
e que tipo de bem é ele? 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
25 
 
 Elasticidade = (90 – 100 / 100) / (150 – 100 / 100) = (-10 / 100) / (50 / 100) = – 
0,2. 
 Ou seja, um aumentode 1% no preço causa uma redução de apenas 0,2% na 
quantidade demandada. Por sua vez, um aumento de 50% no preço causa uma redução de 
10% na quantidade demandada. 
 Portanto, este é um bem inelástico, pois o módulo de sua elasticidade é menor que 
1, e variações no preço tem efeito reduzido na quantidade demandada. 
 
 4.2. Fatores que afetam a elasticidade 
 
 Existem alguns fatores principais que afetam a elasticidade dos bens na economia: 
 Existência de bens substitutos 
 Tempo 
 Participação no orçamento 
 Bens substitutos: É bastante intuitivo o porquê de existência ou não de bens 
substitutos poder definir se o bem é elástico ou inelástico. 
 Por exemplo: alguém vai ao mercado comprar carne, mas o preço do kg da carne 
está muito caro. Portanto, é possível optar por um dentre os vários substitutos próximos 
da carne, como outras carnes mais baratas ou até mesmo o frango. 
 Por outro lado, a inexistência de bens substitutos é uma característica de bens 
inelásticos. Por exemplo: a existência de um remédio que é produzido por apenas um 
laboratório. Se o preço deste remédio aumentar, não haverá outra opção senão a de 
continuar a consumir este remédio por um preço mais elevado, pois é uma questão de 
saúde. 
 Sendo assim, a ausência de substitutos próximos faz com que aumentos de preço 
não causem fortes reduções na quantidade demandada. 
 Tempo: Conforme o tempo decorrido da alteração do preço aumenta, o 
consumidor passa a ter mais alternativas para substituir um determinado bem, e a sua 
elasticidade tende a aumentar. 
 Por exemplo, energia é um produto consideravelmente inelástico, pois não há 
muitos substitutos próximos. Se a energia, hoje sofrer um grande aumento do preço, é 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
26 
 
possível seguir a vida normalmente nas próximas semanas ou meses, demandando a 
mesma quantidade de energia. 
 No entanto, ao longo do tempo, é possível que as pessoas comecem a pensar em 
soluções. Como, por exemplo, instalar painéis de energia solar. 
 Outro exemplo de como o tempo afeta a elasticidade ocorre com combustíveis. 
Um aumento no preço de combustíveis, no curto prazo não alterar a quantidade demanda, 
porém, a longo prazo a quantidade demandada pode ser alterada, utilizando, por exemplo: 
transporte público, aplicativos como o Uber, ou fazer uso de um sistema de caronas. 
 Participação no orçamento: A participação no orçamento é outro fator 
determinante sobre a elasticidade e inelasticidade um bem. 
 Por exemplo: o preço do quilo de sal dobrou. O preço de qualquer produto dobrar 
é um aumento bastante considerável. 
 No entanto, como este bem responde a apenas uma pequena parcela no orçamento 
da maioria das pessoas, é normal que sua quantidade demandada não se altere de forma 
relevante. 
 
 Agora, é possível imaginar o caso oposto: um apartamento à venda dobrou de 
preço. Nesse caso, a quantidade demandada certamente irá mudar. 
 Isso ocorre, pois, a casa própria é um bem com uma participação muito relevante 
em um orçamento, portanto, a sensibilidade a mudanças de preço será maior para esse 
bem. 
 
4.3. Outros tipos de elasticidade 
 
Até Agora tratamos da elasticidade preço da demanda. No entanto, existem uma 
série de outros tipos de elasticidade: 
 Elasticidade Renda 
 Elasticidade Preço da oferta 
 Elasticidade Cruzada da demanda 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
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Renda: A elasticidade renda mede a variação na quantidade demandada conforme 
a variação da renda de um consumidor. Os bens podem, de acordo com a elasticidade 
renda, serem classificados em bens normais ou bens inferiores. 
Bens normais são aqueles os quais a quantidade demanda aumenta conforme a 
renda aumenta, como, por exemplo, aparelhos eletrônicos. 
Já bens inferiores são aqueles que conforme a renda aumenta, a quantidade 
demandada se reduz, como, por exemplo, passagens de ônibus. 
Preço da oferta: A elasticidade preço da oferta mede a variação na oferta de um 
produto conforme a variação no preço deste produto. 
Ou seja, essa medição verifica o quão sensível é a oferta em relação às variações no 
preço. Normalmente, quanto maior o preço de um produto, maior será a quantidade 
ofertada do mesmo. 
A oferta elástica ocorrerá quando o aumento na quantidade ofertada for maior que 
a variação do preço, e a oferta rígida ocorrerá quando o contrário ocorrer. 
Cruzada da demanda: A elasticidade cruzada da demanda mede a variação na 
quantidade demandada de um bem de acordo com a variação do preço de outros bens. 
Entretanto, os bens podem, de acordo com a elasticidade cruzada, serem 
considerados complementares ou substitutos. 
Primeiramente, bens complementares são aqueles que, um aumento no preço de um 
bem, causa redução na quantidade demandada do outro bem — como, por exemplo, café 
e açúcar. 
Em segundo lugar, bens substitutos são aqueles os quais o aumento do preço de um 
bem, causa aumento na quantidade demandada de outro bem — como, por exemplo, carne 
e frango. 
 
4.4. A importância da elasticidade na análise econômica 
 
O conceito de elasticidade é muito importante para a economia, mais 
especificamente, para o campo da microeconomia. O entendimento desse conceito pode 
ser fundamental tanto para o dono de um negócio quanto para um investidor que quer 
analisar mais profundamente os investimentos no qual quer investir. 
Unidade 1 – Introdução a Administração e Economia Rural 
28 
 
Entender a diferença entre elasticidade e inelasticidade é fundamental na hora de se 
avaliar um negócio. Haja vista, a produção de bens inelásticos pode ser um indicador de 
vantagens competitivas para empresas, enquanto bens elásticos podem indicar um 
ambiente concorrencial forte. 
Portanto, é crucial que o investidor/produtor tenha boa noção de elasticidade ao 
considerar os produtos nos quais vai investir. 
 
Referências: 
 
Barbosa, F. Françoise. Economia Rural. Montes Claros (MG). E-Tec 
Brasil/CEMF/Unimontes. 2011. 
Chiavenato, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de 
Janeiro: Elsevier/Campus, 2004. 
Katz, Robert. Skills of an Effective Administrator, Harvard Review, jan./fev. 
1955. 
Mintzberg, Henry. The Nature of Mangerial Work. Nova York: Harper & Row, 
1973. 
Litterer, Joseph. Introdução à Administração. São Paulo: Livros Científicos, 
1990. 
Maximiano, A. C. Amaru. Introdução à Administração. 5 ed. São Paulo: Ed. 
Atlas, 2004. 
Teorias da Administração: Resumo Completo! Portal da Administração. 
Disponível em: https://www.portal-administracao.com/2017/08/principais-teorias-da-
administracao.html. Acessado em 18.09.2020. 
Taylor, F. W. Princípios de administração científica. 8. ed. São Paulo. Atlas, 
1990. 
Elasticidade: o que é e como analisar esse aspecto econômico? Site 
Sunoresearch. Disponível em: https://www.sunoresearch.com.br/artigos/elasticidade/. 
Acessado em 18.09.2020.

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