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Prevenção de Acidentes com Defensivos Agrícolas - NR31-8 - M3

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Gestão de Riscos em Saúde e Segurança no Trabalho Rural
Prevenção de Acidentes com 
Agrotóxicos NR31.8
Você toma os devidos cuidados com os agrotóxicos? Procura 
se informar antes de manipular esses produtos? Nesse curso 
serão abordadas as maneiras mais adequadas e seguras de 
manipulação. Você conhecerá a origem dos agrotóxicos, os 
princípios legais de sua utilização, as formas de exposição, as 
informações de segurança contidas em rótulos e bulas e quais as 
medidas higiênicas mais recomendadas.
Este curso tem 
20 horas
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 43
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
SENAR 2015
Programa Gestão de Riscos em Saúde e Segurança no 
Trabalho Rural
Prevenção de Acidentes com 
Agrotóxicos NR31.8
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 44
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Ficha técnica
2015. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO
Informações e Contato 
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás - SENAR/AR-GO Rua 
87, nº 662, Ed. Faeg,1º Andar – Setor Sul, Goiânia/GO, CEP:74.093-300 (62) 
3412-2700 / 3412-8701 – E-mail: senar@senargo.org.br - 
http://www.senargo.org.br/ - http://ead.senargo.org.br/
Gestão de Riscos em Saúde e 
Segurança no Trabalho Rural
Presidente do Conselho Deliberativo 
José Mário Schreiner
Titulares do conselho Administrativo 
Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e 
Tiago Freitas de Mendonça.
Suplentes do conselho Administrativo
Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva, 
Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria. 
Superintendente
Eurípedes Bassamurfo da Costa
Gestora
Rosilene Jaber Alves 
Coordenação
Fernando Couto de Araújo
Consultor Técnico
Arthur Eduardo Alves de Toledo
IEA - instituto de estudos avançados s/s
Conteudista – Andres Brito
Tratamento de linguagem e revisão
IEA – instituto de estudos avançados s/s
Diagramação e projeto gráfico
IEA – instituto de estudos avançados s/s
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 45
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Módulo 3
Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta 
aos Agrotóxicos
Neste módulo você conhecerá as formas 
de exposição aos produtos fitossanitários 
e verá como identificar os sinais e os sinto-
mas de intoxicação mais comuns. Conhece-
rá também os tipos de exposição e quais os 
procedimentos mais indicados que devem 
ser realizados em caso de intoxicações. 
Para um melhor entendimento, o conteúdo 
está dividido da seguinte forma: 
• Aula 1: Conhecimento das formas de 
exposição.
• Aula 2: Identificação dos sinais e dos 
sintomas de intoxicação e de procedi-
mentos a serem realizados em caso de 
intoxicação.
Fonte: Shutterstock 
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 46
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Aula 1 
Conhecendo as formas de exposição 
Para entender quais são as formas de exposição é preciso entender primeiro o que é exposição 
e como ela acontece. As exposições podem ser diretas, indiretas ou sem contato:
 
Exposição direta
É aquela em que há manipulação direta do 
agrotóxico. Um bom exemplo é quando al-
guém está preparando, diluindo ou aplicando 
os agrotóxicos na plantação. 
Fonte: Shutterstock 
Exposição indireta
Quando não há manipulação direta. Por exem-
plo, quando alguém entra em uma área logo 
após a aplicação. 
Fonte: Shutterstock
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 47
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Exposição sem contato
Ocorre com pessoas que não lidam com o 
agrotóxico, nem direta, nem indiretamente. Um 
exemplo são as contaminações ambientais, 
acidentais ou por contaminação de alimentos.
Fonte: Shutterstock
A exposição mais comum entre os trabalhadores que lidam os produtos fitossanitários é a ex-
posição direta. Veja agora como o contato pode acontecer e o que fazer quando ocorrer uma 
contaminação: 
Exposição dérmica
Esse meio de exposição é o mais comum, pois a exposição acontece através da pele. Assim, 
comparada com as outras vias, essa é a de maior área e, portanto, a mais atingida em caso 
de exposição. 
O que fazer em caso de contaminação? 
A recomendação, nesse caso, é que a exposição seja reduzida o mais rápido possível. Isso 
pode ser feito retirando imediatamente as roupas contaminadas e removendo o produto 
com jato de água corrente. Após esse procedimento inicial, é preciso verificar as recomen-
dações de primeiros socorros do produto e, se não houver contraindicação, lavar com água 
e sabão a região exposta, sempre cuidando para não causar maiores irritações. 
No caso de a contaminação atingir uma grande área do corpo, o mais indicado é tomar um ba-
nho, tendo cuidado especial na limpeza do couro cabeludo, atrás das orelhas, axilas, unhas e 
região genital. Não é indicado adicionar antídoto ou agente neutralizador à água de lavagem.
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 48
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Exposição respiratória
Esse tipo é o que tem maior potencial de intoxicação, pois o produto entra pelo sistema 
respiratório e, ao atingir os pulmões, é lançado na corrente sanguínea através dos alvéolos 
pulmonares. 
O que fazer em caso de contaminação? 
A indicação no caso de inalação é afastar a pessoa intoxicada do local contaminado e levá-
-la para um local fresco e ventilado. É interessante afrouxar as roupas para facilitar a pas-
sagem do ar ou mesmo retirá-las caso estejam contaminadas. É importante lembrar que ao 
entrar em local fechado com a possibilidade da presença de contaminantes no ar ambiente, 
deve-se antes ventilá-lo. E, quando possível, a pessoa que está prestando o socorro deve 
estar protegida utilizando um respirador apropriado.
Exposição ocular
Esse tipo de intoxicação também ocorre de maneira muito rápida, porém, a quantidade 
absorvida é menor em comparação com produtos inalados. Quando um respingo de um 
produto fitossanitário atinge os olhos, ele é imediatamente absorvido e logo causa uma 
irritação que pode surgir devido às substâncias presentes na formulação do produto, como 
os solventes ou o próprio ingrediente ativo, que por si só é irritante.
O que fazer em caso de contaminação? 
O procedimento nesses casos é a lavagem imediata dos olhos com água corrente e limpa, 
que deve ser realizada de acordo com instruções da bula, normalmente, de quinze a vintes 
minutos. A água poderá ser fria ou na temperatura ambiente, mas nunca quente ou con-
tendo substâncias neutralizantes ou antídotos. O jato de lavagem deve ser suave para não 
aumentar a irritação. Caso não haja água corrente para o procedimento, o socorrista deve 
ficar sentado com as pernas dobradas e a pessoa contaminada apoiando as costas nas 
pernas do socorrista. O socorrista deve apoiar a cabeça da pessoa contaminada sobre suas 
pernas, inclinado a cabeça dela para trás e mantendo as pálpebras abertas, derramando 
água lentamente com auxílio de copo. Após qualquer dessas medidas, é necessário que a 
pessoa contaminada procure imediatamente o médico ou o serviço de saúde levando a em-
balagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. 
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 49
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Exposição via oral
Esse tipo de intoxicação em sua maioria ocorre por ingestão voluntária, sendo, então, muito 
importante destacar que os produtos fitossanitários devem ficar em local restrito. 
O que fazer em caso de contaminação? 
O atendimento nesses casos deve seguir as recomendações dos rótulos ou das bulas dos 
produtos, principalmente quanto a necessidade ou não de provocar vômito na pessoa into-
xicada. Se a substância ingerida for cáustica ou corrosiva,poderá provocar novas queimadu-
ras ao ser regurgitada. Vários produtos fitossanitários com formulações que utilizam como 
veículo solventes derivados do petróleo, têm indicações de restrição ao vômito. A aspiração 
pulmonar do conteúdo gástrico pode provocar pneumonite química. Nunca provoque vô-
mito se a vítima estiver inconsciente ou em convulsão, pois poderá sufocá-la, mesmo se a 
indicação for a de regurgitar a substância tóxica imediatamente.
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 50
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Estudo de caso
Você sabe como agir em caso de intoxicação? Essa é uma situação muito delicada, pois 
envolve a vida de outra pessoa, não é mesmo? Mas saiba que mesmo não sendo espe-
cialista da área, com o treinamento adequado e 
as medidas corretas você pode fazer os primei-
ros socorros. 
Imagine a seguinte situação. Um funcionário esta-
va fazendo a aplicação de produtos fitossanitários 
em uma área e acabou inalando o produto, pois 
havia um pequeno rasgo em seu equipamento de 
proteção. Ao encontra-lo no local, você percebe 
o que acabou de acontecer. Reflita sobre qual ati-
tude tomaria e faça suas anotações a seguir. Você 
poderá ler uma reflexão sobre o assunto também 
no final desta apostila.
Reflexão
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 51
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Aula 2
Identificação de Sintomas e Procedimentos em Caso de 
Intoxicação
Quando uma pessoa fica exposta a níveis tóxicos de 
produtos fitossanitários, o resultado é uma varieda-
de de sintomas e sinais. Essas reações variam de 
acordo com o produto usado, a dose absorvida e as 
condições de saúde do indivíduo. 
Os principais sintomas encontrados em uma conta-
minação são:
• Com a pele (via dérmica): irritação, pele seca 
e rachada, mudança de coloração da pele, com 
áreas amareladas ou avermelhadas, e desca-
mação com aspecto de sarna. 
• Por inalação (via respiratória): ardor na gar-
ganta e pulmões, tosse, rouquidão e conges-
tionamento das vias respiratórias. 
• Por ingestão (via oral): irritação da boca e garganta, dor no peito, náuseas, diarreia, trans-
piração anormal, dor de cabeça, fraqueza e câimbra.
Fonte: Shutterstock
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 52
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Veja, no quadro a seguir, as principais ações e lesões e quais são os produtos causadores de cada 
uma delas:
Ações ou lesões causadas pelos 
agrotóxicos ao homem
Tipo de agrotóxico utilizado
lesões hepáticas Inseticidas organoclorados
Lesões renais
Inseticidas organoclorados
Fungicidas fenil-mercúricos
Fungicidas metoxil-etil-mercúricos
Neurite periférica
Inseticidas organofosforados
Herbicidas clorofenóxis (2,4-D e 2,4,5-T)
Ação neurotóxica retardada
Inseticidas organofosforados
Desfolhantes (DEF e merfós ou Folex)
Atrofia testicular Fungicidas tridemorfo (Calixim)
Esterilidade masculina por oligospermia Nematicida diclorobromopropano
Cistite hemorrágica Acaricida clordimeforme
Hiperglicemia ou diabetes transitória Herbicidas clorofenóxis
Hipertemia Herbicidas dinitrofenóis e pentaclorofenol
Pneumonite e fibrose pulmonar Herbicida paraquat (Gramoxone)
Diminuição das defesas orgânicas pela di-
minuição dos linfócitos imunologicamente 
competentes (produtores de anticorpos)
Fungicidas trifenil-estânicos
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 53
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Reações de hipersensibilidade (urticárias, 
alergia, asma)
Inseticidas piretróides
Teratogênese
Fungicidas mercuriais
Dioxina presente no herbicida 2,4,5-T
Mutagênese
Herbicida dinitro-orto-cresol
Herbicida trifluralina
Inseticida organoclorado
Inseticida organofosforado
Carcinogênese
Diversos inseticidas, acaricidas, fungicidas, 
herbicidas e reguladores de crescimento
Fonte: Garcia, 1991
Tipos de intoxicações
Intoxicação 
aguda
É aquela na qual os sintomas aparecem muito rápido, algumas ho-
ras após a exposição excessiva (sem equipamentos de proteção), 
por curto período, a produtos extremamente ou altamente tóxicos. 
Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, dependendo da 
quantidade de produto ativo absorvido. Os sinais e sintomas são 
nítidos e objetivos.
Intoxicação 
subaguda
Ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos altamente 
tóxicos ou medianamente tóxicos e tem aparecimento mais lento. 
Os sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fra-
queza, mal-estar, dor de estômago e sonolência. Esses sintomas 
são comuns a outras intoxicações e também em intoxicações por 
bebidas alcoólicas (ressaca), e, portanto, de difícil comprovação. 
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 54
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Intoxicação 
crônica
É caracterizada pelo aparecimento vagaroso, em meses ou anos. 
Ocorre pela exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos 
ou a múltiplos produtos, ocasionando agravos irreversíveis, do 
tipo paralisias e neoplasias.
É importante considerar que vários fatores participam da determinação desse tipo de intoxicação, 
dentre eles os relativos às características químicas e toxicológicas do produto fitossanitário, os 
relativos ao indivíduo exposto, às condições de exposição ou às condições gerais do trabalho.
Como a pessoa que irá manipular o produto fitossanitário não consegue alterar a toxicidade do 
produto, a única maneira real de reduzir o risco é através da diminuição de sua exposição.
Veja no quadro a seguir o demonstrativo de riscos em função da toxicidade e da exposição:
Toxicidade X Exposição = Risco
Alta X Alta = Alto
Alta X Baixa = Baixo
Baixa X Alta = Alto
Baixa X Baixa = Baixo
Fonte: ANDEF (Adaptado)
Na atual legislação é obrigatório que os produtos fitossanitários tenham informações sobre 
primeiros socorros em seus rótulos e bulas. Além disso, os fabricantes devem possuir telefo-
nes de emergência 24 horas para orientar os usuários. Em Goiás pode ser usado o telefone 
08006464350 do CIT - Centro de Informações Toxicológicas.
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 55
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Em caso de acidentes com agrotóxicos, os procedimentos mais indicados são:
• atender a vítima de acordo com as informações contidas no rótulo ou bula do produto;
• só provocar vômito se tal procedimento for indicado no rótulo. Alguns produtos podem 
provocar queimaduras ao serem regurgitados;
• em caso de contato com a pele, remova roupas e sapatos contaminados e lave imediata-
mente o local com água e sabão em abundância, vestindo a pessoa exposta com roupas 
limpas em seguida;
• levar a vítima imediatamente ao médico, levando consigo a bula ou rótulo do produto ou o 
receituário agronômico;
• ligar para o telefone de emergência para obter maiores informações sobre a toxicidade do 
produto causador da intoxicação.
Módulo 3 - Conhecendo as Formas de Exposição Direta e Indireta aos Agrotóxicos // 56
Prevenção de Acidentes com Agrotóxicos NR31.8
Módulo 3 – Atividades de aprendizagem 
1. Neste módulo aprendemos sobre os tipos de intoxicações. De acordo com o que foi apresen-
tado, qual das alternativas abaixo caracteriza melhor uma intoxicação crônica?
a) Intoxicação crônica é aquela na qual os sintomas aparecem muito rápido, algumas horas 
após a exposição excessiva, por curto período, a produtos extremamente ou altamente 
tóxicos. Pode ocorrer de forma leve, moderada ou grave, dependendo da quantidade de 
produto ativo absorvido. Os sinais e os sintomas são nítidos e objetivos.
b) A intoxicação crônica é caracterizada pelo aparecimento vagaroso, em meses ou anos. 
Ocorre pela exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produ-
tos, ocasionando agravos irreversíveis, do tipo paralisias e neoplasias.
c) A intoxicação crônica é caracterizadapelo aparecimento vagaroso, em meses ou anos. 
Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.
d) A intoxicação crônica ocorre por exposição moderada ou pequena a produtos altamente 
tóxicos ou medianamente tóxicos e tem aparecimento mais lento. Os sintomas são subje-
tivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência.
2. De acordo com o conteúdo apresentado no módulo 3, a intoxicação via oral, na maioria das 
vezes, ocorre por ingestão voluntaria e, por isso, os produtos fitossanitários devem ficar em 
local restrito. Mas, se mesmo assim ocorrer um acidente desse tipo, qual o melhor procedi-
mento a ser realizado?
a) O atendimento nesses casos deve seguir as recomendações dos rótulos ou das bulas 
dos produtos, principalmente quanto à necessidade ou não de provocar vomito na pes-
soa intoxicada. 
b) Provoque vômito imediatamente, mesmo se a vítima estiver inconsciente ou em convul-
são, pois o produto tem que ser eliminado do corpo o mais rápido possível. 
c) A primeira medida em caso de intoxicação oral é afastar a pessoa da fonte de contami-
nação e depois observar e avaliar a presença de anormalidades que possam represen-
tar risco de vida imediato, como parada ou dificuldade respiratória, parada circulatória, 
estado de choque, convulsão ou coma.
d) Não realize nenhum procedimento, pois somente um médico, enfermeiro ou socorrista 
treinado poderá intervir.

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