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EXAME NEUROLÓGICO PDF

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Exame Neurológico – Nervos Cranianos:
FERRAMENTAS UTILIZADAS NO EXAME NEUROLÓGICO: 
→ Oftalmoscópio
→ Lanterna
→ Martelo
→ Otoscópio 
→ Diapasão
→ Palitos
→ Substâncias quentes e frias 
NERVOS CRANIANOS: 
→ São os nervos que se originam do segmento cefálico (coluna: nervos raqueanos)
→ Total de 12 nervos (pares)
→ São numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente no sentido
rostrocaudal 
→ De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em
Motores, Sensitivos e Mistos
MOTORES (puros):
→ III – Nervo oculomotor
→ IV – Nervo Troclear 
→ VI – Nervo Abducente 
→ XI – Nervo Acessório 
→ XII – Nervo Hipoglosso 
SENSITIVOS (puros):
→ I - Nervo olfatório
→ II - Nervo óptico
→ VIII – Nervo vestibulococlear
MISTOS (motores e sensitivos):
→ V – Nervo Trigêmeo 
→ VII – Nervo Facial 
→ IX – Nervo Glossofaríngeo 
→ X – Nervo Vago 
CINCO DELES POSSUEM FIBRAS VEGETATIVAS (autonômica):
→ III – Nervo oculomotor
→ VII – Nervo facial
→ IX – Nervo glossofaríngeo
→ X – Nervo vago 
→ XI – Nervo acessório 
I Nervo Craniano – Olfatório:
→ Exclusivamente sensitivos
→ Área olfatória do córtex (núcleo amigdaliano e úncus do hipocampo)
→ Origem aparente do encéfalo: Bulbo olfatório 
→ Origem aparente do crânio: Lâmina crivosa do osso etmoide / por onde ele sai do crânio 
→ Função: Olfato
ANAMNESE:
→ Hiposmia: redução do olfato
→ Anosmia: abolição do olfato
→ Parosmia: perversão do olfato
→ Cacosmia: sensação de olfato desagradável 
COMO EXAMINAR (smell identification test – UPSIT):
→ Emprega-se algumas substâncias aromáticas (hortelã, café, baunilha, canela, etc) em cada narina
com os olhos fechados uma narina de cada vez, tampo uma narina e testo a outra, não encostar
muito próximo para o paciente não aspirar 
→ 1º passo: percebe o cheiro? (indica continuidade da via)
→ 2º passo: qual cheiro? (indica função cortical intacta)
Obs: Certifique-se que não há obstrução nasal
Obs: Examinar primeiro o lado anormal
II Nervo Craniano – Óptico:
→ Não é um nervo verdadeiro 
→ Exame: oftalmoscópio, lanterna 
→ Via óptica: retina > nervo óptico > trato óptico > corpo geniculado lateral > trato
geniculocalcarino (radiação óptica) > córtex visual (occipital)
→ Origem aparente no encéfalo: Quiasma óptico
→ Origem aparente no crânio: Canal óptico
→ Função: Visão
→ O campo visual temporal é captado pela retina nasal e o campo nasal é captado pela retina
temporal. O nervo óptico possui imagens do campo temporal e do campo nasal. As fibras que
captam os campos temporais cruzam no quiasma óptico. As fibras que captam os campos nasais
não cruzam no quiasma óptico. Trato óptico → corpo geniculado → fibras → radiação óptica 
QUEIXAS: 
→ Amaurose: perda visual
→ Ambliopia: perda ou diminuição da visão na ausência de lesão estrutural
→ Hemianopsia: metade do campo visual (homônima: mesmo lado /heterônima: lados diferentes)
→ Escotomas: pontos no campo visual (positivo/negativo)
→ Monocular/ binocular?
→ Todo campo visual? Algum ponto? (lesão pré-quiasmática, lesão retro-quiasmática)
→ Súbita? Gradual? 
→ Persistente ou flutuante? 
→ Dor ocular? 
→ Alterações palpebrais/ globo ocular/ pupilas?
COMO EXAMINAR? 
→ Acuidade visual 
→ Campimetria 
→ Fundoscopia 
→ Reflexo pupilar
➢ ACUIDADE VISUAL (um olho de cada vez):
→ Boa iluminação 
→ Distância fixa
→ Avaliação monocular 
→ Tabela única 
• Snellen (20 pés – 6m) → alguns consultórios não tem 6m então essa versão da tabela é
reduzida proporcionalmente/ mesma altura dos olhos/ paciente continua com o óculos e
testa primeiro um olho depois o outro. 
◦ Ex: Para ser considerada a visão deve acertar mais que 50% da linha 
• Cartão de Rosenbaum (36 cm)
• Teste de pinhole: melhora = erro de rarefação, piora = maculopatia/neuropatia óptica 
◦ Buraco estenopeico
➢ CAMPIMETRIA DE CONFRONTAÇÃO: confrontar o meu campo visual com o campo do
paciente (periferia - centro)
→ Examinador x paciente – o olho direito do examinador testa o olho esquerdo do paciente 
→ Grande valor localizatório 
→ Distância 50 a 70 cm (um braço)
→ Olhos na mesma altura 
→ Alfinete com pequena esfera 5mm na ponta vermelha, ou caneta
→ Obstruir um olho do paciente fazendo uma concha com as mãos, pedir paciente para fixar o olho
no olho do examinador ou na ponta do nariz, posicionar o objeto a meio caminho, tetar da periferia
para o centro e perguntar o paciente se ele está observando
➢ FUNDOSCOPIA: 
→ Utiliza-se oftalmoscópio e sala escura 
→ Direta x Indireta
→ Sala escura / o ideal é dilatar a pupila 
→ Solicite ao paciente para fixar em um ponto distante 
→ Disco óptico normal (amarela/ ovalada/ posição nasal)
→ Macula (pálida/ posição temporal) – pedir o paciente olhar para a luz que a mácula vai deslocar 
→ Parâmetros: coloração/ escavação/ contornos 
→ Mão direita na região frontotemporal do paciente, olho esquerdo com olho esquerdo para avaliar
a mácula e o disco óptico 
→ Calibrar o oftalmoscópio, colocando na mão até o examinador enxergar, se utilizar óculos retirar,
solicitar que o paciente olhe para a frente e fixe em um ponto distânte, eleva a borda superior do
olho do paciente com o polegar. O examinado deve utilizar o olho direito para observar o olho
direito do paciente. Colocar a mão na região frontotemporal do paciente. Entrar lateralmente com o
oftalmoscópio e correr todo o fundo de olho do paciente. Percorrer toda a região dos vasos, os
vasos vão se encontrar na região da papila (disco óptico), que é mais nasal, amarela e os contornos.
A fundoscopia serve para diagnósticos de glaucoma, retinopatias, neuropatias ópticas e hipertensão
intracraniana. 
➢ REFLEXO FOTOMOTOR: fonte de luz 
→ Direto x consensual
→ Via aferente II NC
→ Via eferente III NC – oculomotor 
→ Entrar com a luz lateralmente
→ Pupilas isocóricas = mesmo tamanho 
→ Pupilas anisocóricas = tamanhos diferentes 
→ Fonte luminosa, pedir paciente para olhar para frente e entrar lateralmente. Testar o direto,
quando coloco a fonte de luz o olho faz miose ( contração pupilar), o consensual é a resposta da
outra pupila, que mesmo sem iluminação faz miose. Importante para diagnóstico de morte cerebral
ou morte encefálica 
Nervos Oculomotores – III, IV, VI:
MOVIMENTAÇÃO OCULAR EXTRÍNSECA:
→ III nervo NC (oculomotor)
→ IV nervo NC (troclear)
→ VI NC (abducente)
→ São testados de maneira conjunta, mão tem como testar separadamente 
III Nervo Craniano – Oculomotor
→ Origem aparente no encéfalo: sulco medial ao pedúnculo cerebral
→ Origem aparente do crânio: fissura orbital superior 
→ Função motora e autonômicas (contração pupilar)
→ Músculos extrínsecos do globo ocular (reto superior/ reto medial/ reto inferior/ oblíquo inferior/
elevador da pálpebra) 
→ Parassimpática: músculo constrictor da pupila (miose)
IV Nervo Craniano – Troclear 
→ Motora
→ Músculo oblíquo superior do olho 
→ Origem aparente do encéfalo: véu medular superior 
→ Origem aparente do crânio: fissura orbital superior 
VI Nervo Craniano – Abducente
→ Motora
→ Músculo reto lateral do olho 
→ Nervo longo 
→ Origem aparente do encéfalo: sulco bulbo pontino 
→ Origem aparente do crânio: fissura orbital superior 
→ Oblíquo superior faz rotação inferior do globo ocular e oblíquo inferior faz rotação superior do
globo ocular 
→ OS4RL6 – o restante é o 3
ANAMNESE:
→ Diplopia (visão dupla) 
→ Desvio de olho: estrabismo (convergente/divergente)
COMO EXAMINAR: 
→ Inspeção (posição ocular/ ptose (pálpebra baixa) / midríase) 
→ Dinâmica: Solicitar o paciente para seguir um alvo em um movimento, manter a cabeça parada e
só moviemntar com os olhos (começa pelo meio movimento em cruz e em x) 
→ Sacades: nariz x dedo 
→ Convergência: ponta do dedo 
→ Reflexo fotomotor 
V Nervo Craniano – Trigêmeo
3 RAMOS: 
→ V1- Ramo oftálmico 
→ V2- Ramo maxilar
→ V3- Ramo mandibular 
MISTA: 
→ Sensibilidade da face 
→ Sensibilidade 2/3 anteriores da língua 
→ Músculos mastigatórios (V3 – masseter/ temporal superficial/ pterigoideos medial e lateral
→ Origem aparente no encéfalo:entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio 
→ Origem aparente no crânio: fissura orbital superior (v1)/ forame redondo (v2)/ forame oval (v3) 
COMO EXAMINAR: 
→ PARTE MOTORA: 
→ Solicitar ao paciente que feche a boca palpar o masseter/ temporal – observar acontração de
maneira simultânea e simétrica 
→ Abra a boca contra resistência – observar a resistência 
→ Movimentos de lateralização da mandíbula – desviar para um lado e para o outro (pterigoideos) 
→ Impressão dentária dos molares (abaixador da língua) 
→ PARTE SENSITIVA:
→ Calor/ frio/ tato/ dor – utilizar algodão, palito de dente, cabo do diapasão…. Testar de um lado e
de outro 
→ Reflexo Corneopalpebral – pedaço de algodão, enrolar a pontinha e encostar no olho, o reflexo é
a piscada
VII Nervo Craniano – Facial:
MISTA:
→ Motora: musculatura da face
→ Autonômica: glândulas lacrimais 
→ Sensitiva: gustação 2/3 anteriores da língua/ pavilhão auditivo
→ Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo pontino 
→ Origem aparente no crânio: forame estilomastoideo 
COMO EXAMINAR:
→ Observar a face do paciente (simetria x assimetria) – fissuras palpebrais e pregas nasolabiais 
→ Solicitar o paciente para franzir a testa/ apertar os olhos/ sorrir / mostrar os dentes 
→ Paralisia facial ( periférica x central) 
→ Paralisia bilateral: solicite o paciente para fechar os olhos e cerre os lábios infle as bochechas 
→ Paladar: aplicadores com pontas de algodão (doce/ azedo/ salgado/amargo) – 2/3 anteriores da
língua 
Obs: o lado que não tem paralisia é o lado que puxa. O desvio é para o lado normal 
VIII Nervo Craniano – Vestibulococlear:
SENSORIAL: não possui função motora
→ Audição: coclear
→ Equilíbrio: vestibular
→ Origem aparente no encéfalo: sulco bulbo pontino
→ Origem aparente no crânio: meato acústico interno/osso temporal
COMO EXAMINAR:
SISTEMA AUDITIVO
→ Esfregar o polegar e o dedo indicador em conjunto cerca de 2 polegadas de distância de cada
orelha// Teste da voz sussurrada → confirmar se o paciente tem alguma deficiência 
→ Otoscopia
→ TESTE DE RINNE/ WEBER (Diapasão 512)
→ TESTE DE RINNE: Colocar o diapasão vibrando sobre o mastoideo >>> assim que para de vibrar
>>> coloque próximo ao conduto auditivo externo (condução aérea x óssea) 
→ RINNE POSITIVO: CA (condução aérea) > CO (condução óssea)
(NORMAL/NEUROSSENSORIAL)
→ RINNE NEGATIVO: CO > CA (CONDUÇÃO) 
→ condução óssea = mastoideo quando parar de vibrar posicionar próximo ao conduto auditivo =
condução óssea 
→ TESTE DE WEBER: É realizado colocando o diapasão vibrando no vértice do crânio ou na fronte
(região frontal = glabela) 
→ Possibilidades: 
1. Lateralização para ouvido bom (neurossensorial)
2. Lateralização para ouvido ruim (condução)
3. Sem lateralização: normal/ hipoacusia bilateral
SISTEMA VESTIBULAR:
→ Equilíbrio Estático (Roomberg)
→ Equilíbrio dinâmico (Marcha) – pedir paciente para andar dez passos para frente e dez passos
para trás com os olhos vendados 5 x – quando o problema é vestibular o paciente desenha uma
estrela no chão – marcha atáxica vestibular 
→ Pesquisa de nistagmo (horizontal/ vertical/rotatório) – óculos de Frenzel → movimentos
involuntários do globo ocular 
→ Reflexo vestibulo ocular (RVO): 
1. Teste do estímulo calórico
2. Teste do impulso da cabeça
MANOBRA DE DIX-HALLPIKE: Vertigem paroxística posicional benigna (disfunção no labirinto)
→ principal causa de tontura 
→ posicionar atrás do paciente segurando a cabeça e fazer movimentos rápidos para trás, se houver
nistagma a manobra de dix-hallpike é positiva 
→ testar os dois lados 
TESTE DO ESTÍMULO CALÓRICO: avaliar morte cerebral
1. Otoscopia
2. Paciente em decúbito dorsal/ cab 30º
3. Irrigar conduto auditivo com 50ml de água fria ou soro fisiológico por 60seg – esperar alguns
minutos para fazer o lado contralateral 
4. Abrir os olhos do paciente e observar desvio tônico dos olhos para o lado estimulado (Obs.:
quente – lado oposto) → Em condições normais haverá um desvio do olhar para o lado que o
examinador estiver injetando
→ Resposta tônica normal = desvio dos olhos para o lado que foi injetado o líquido 
→ Resposta assimétrica = desvio de um olho só 
→ Resposta negativa = não há desvio 
TESTE DO IMPULSO DA CABEÇA: 
1. Segurando a cabeça do pacinete sentado a sua frente, com as duas mãos na região bitemporal, o
examinador solicita que ele fixe um alvo e realize um moviemnto de grande aceleração e de
pequena amplitude
2. Neste momento, o examinador observa se os olhos mantém fixo no alvo
3. A existência de sácade para refixação significa diminuição do RVO (reflexo vestibulo ocular)
daquele lado
IX Nervo Craniano – Glossofaríngeo:
MISTA: 
→ Sensitiva: 1/3 posterior da língua
→ Parassimpática: glândula parótida
→ Motora: elevação e dilatação da faringe (conjunto com nervo vago)
→ Origem aparente do encéfalo: sulco lateral posterior do bulbo
→ Origem aparente do crânio: forame jugular 
ANAMNESE:
→ Ageusia: abolição do gosto 
→ Hipogeusia: diminuição do gosto 
→ Parageusia: perversão do gosto 
→ Disfagia: dificuldade de engolir
COMO EXAMINAR:
→ 4 sabores: doce/ salgado/ azedo/ ácido
→ 1/3 posterior da língua: exteriorizar a língua/ colocar um sabor de cada vez/ seca com gaze entre
um e outro/ o examinado deve levantar a mão e apontar num papel previamente escrito o gosto
experimentado
 → Sensibilidade geral: tocar o 1/3 posterior da língua com o abaixador (prático)
X Nervo Craniano – Vago:
MISTA:
→ Motora: palato mole/ faringe e laringe (eferência nos reflexos de vômitos e tosse)
→ Fibras autonômicas parassimpáticas 
→ Sensitiva: epiglote/ laringe/ faringe/ conduto auditivo/ área cutânea retroauricular
→ Origem aparente no encéfalo: sulco lateral posterior do bulbo
→ Origem aparente no crânio: forame jugular 
COMO EXAMINAR: 
→ Inspeção estática e dinâmica do palato (com o abaixador de língua, abaixar a língua do paciente,
solicite o paciente que diga “ah” e observe a elevação do palato/úvula)
→ Reflexo de vômito – com o próprio abaixador de língua 
→ Associação com o IX NC 
XI Nervo Craniano – Acessório:
MOTOR:
→ Trapézio/esternocleidomastoideo
→Faringe/ laringe
→Origem aparente no encéfalo: sulco lateral posterior do bulbo (raiz craniana) e medular (raiz
espinhal)
→Origem aparente no crânio: forame jugular 
COMO EXAMINAR: 
→ Esternocleidomastoideo: solicite o paciente gire a cabeça contra uma resistência fornecida pela
mão do examinador, que é colocada sobre a mandíbula
→ Trapézio: solicite o paciente que eleve os ombros contra a resistência (mão do examinador) 
→ Observar se um braço está um pouco mais baixo que o outro
XII Nervo Craniano – Hipoglosso:
MOTOR: 
→ Motricidade da língua
→ Origem aparente no encéfalo: sulco lateral anterior do bulbo
→ Origem aparente no crânio: canal hipoglosso 
COMO EXAMINAR: 
→ Inspeção no interior da cavidade oral (desvios/ atrofia ou fasciculações)
→ Inspeção dinâmica: solicite ao paciente para exteriorizar a língua e realizar movimentos de
lateralidade e verticalidade 
→ Palpação (trofismo e tonicidade)
→ O desvio é do mesmo lado da lesão quando exteriorizada 
Exame Neurológico – Marcha, motricidade,
coordenação:
AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO:
→ EQUILÍBRIO DINÂMICO (MARCHA): 
→ Avaliar a marcha e o balanceio dos braços – pedindo ao paciente para andar até a porta e
voltar
→ Observar distância entre os pés (maléolos) +/- 5 cm 
→ Verificar se o paciente tem dificuldade em manter-se em pé ou dar a volta (avaliar a
virada)
→ Verificar olhos do paciente se ele anda olhando para baixo ou para frente 
→ Pedir ao paciente para andar nas pontas dos pés/ calcanhares e pé ante pé (em cima de
uma linha) se o paciente tende a quedas 
“Na marcha normal é o indivíduo que se desloca, na marcha patológica é a doença que gera o
andar”
TIPOS DE MARCHA: 
1. Marcha espástica ou ceifante: Flexão do membro superior e extensão do membro inferior. Na
medida que ele anda o movimento da perna parece que está “ceifando” o chão. Acidente vascular
cerebral, e doenças que afetam o neurôniomotor superior.
2. Marcha atáxica sensitiva (talonante ou tabética): Ataxia = incoordenação. Paciente tem um
desequilíbrio para caminhar, ele aumenta muito a distância entre um pé e outro, ou seja, a base. O
paciente observa sempre o chão (“os olhos são as muletas do tabético”). Acontece quando o
paciente tem lesão nas vias proprioceptivas, nas fibras grossas dos nervos, ou quando ele tem uma
lesão no funículo posterior da medula e consequentemente a propriocepção é afetada e o indivíduo
perde a noção de localização, ele levanta muito o pé e “bate” o tálus (calcanhar) no chão, por isso o
nome talonante.
3. Marcha atáxica cerebelar (ebriosa): Diversas etiologias AVC, tumores, doenças inflamatórias,
desmielinizantes, o paciente pode desenvolver esse tipo de marcha. O paciente anda incoordenado,
o paciente apoia nos objetos para não cair. Intoxicação por álcool. 
4. Marcha em bloco (parkinsoniana): Síndrome parkinsoniana, é caracterizada pela rigidez, tremor,
instabilidade postural e bradicinesia. Virada lenta, diminuição do balançar dos braços, freezing –
festinação de marcha.
5. Marcha magnética ou apráxica: Parece que o paciente está “colado” no chão. A linha de um pé
não passa na frente do outro. Acontece em uma doença específica que é a hidrocefalia de pressão
normal, o paciente manifesta incontinência urinária, deficit cognitivo (tríade hakim-adams) ou
também comprometimento dos lobos frontais. 
6. Marcha miopática (anserina): Paciente anda “jogando” a cintura para os lados – hiperlordose –
parece um ganso quando está andando. Levanta escalando até ficar em pé. Panturrilha pseudo-
hipertrofiada. Músculo substituído por tecido adiposo. Distrofia de Duchenne. 
7. Marcha escarvante (steppage): Paciente anda escarvando no chão, não consegue andar com o
tornozelo, por que não consegue fazer flexão dos pés. Lesão no nervo fibular profundo.
8. Marcha atáxica vestibular (em estrela): Labiriontopatia ou vestibulopatia. Paciente anda cinco
passos para frente e cinco passos para trás. Nesse meio tempo o paciente vai desenhando uma
estrela no chão. Paciente vai para frente desviando para o lado com problema e volta de costas para
o lado normal.
Obs: Teste de equilíbrio dinâmico, paciente sempre descalço, pedir paciente para andar, fazer a
virada e voltar.
→ EQUILÍBRIO ESTÁTICO: TESTE DE ROOMBERG
→ Avaliação do equilíbrio estático do paciente 
→ Posicionar o paciente de pé e posicionar os braços ao lado do corpo e olhar para um
ponto na sua frente na mesma altura a nível dos olhos. Observar o paciente 30seg com os olhos
abertos. Posicionar ao lado do paciente e observar se o paciente tem tendência a queda e para qual
lado é essa tendência a queda. Observar os tendões dos pés, se estão contraídos (dança dos
tendões). Observar paciente 30seg com os olhos abertos e 30seg com os olhos fechados. 
→ Roomberg negativo = não tem tendencia a queda e positivo = tendência a queda
→ Dificultar teste: pedir paciente para cruzar os braços 
→ Avalia a propriocepção
→ MOTRICIDADE: Exame de força 
→ Voluntária: sistema piramidal
→ Involuntária: sistema extrapiramidal 
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA: 
COMO EXAMINAR: 
→ Movimentos ativos
→ Tônus muscular (hipotonia/hipertonia): Palpação e movimentos com as articulações/ flexão e
extensão
→ Rigidez elástica = sinal do canivete /típica de lesão no neurônio motor superior –
piramidal 
→ Rigidez plástica = disfunção nas vias extrapiramidais/ sinal do parkinsonismo –
engrenagem, sinal da roda denteada 
→ Força muscular: 
→ Paresia – diminuição da força (tetraparesia/paraparesia/hemiparesia/monoparesia)
→ Plegia – perde força 
→ Manobras deficitárias 
GRAUS DE FORÇA MUSCULAR: 
GRAU 0: Ausência de contração muscular 
GRAU 1: Presença de contração muscular, sem movimento (músculo contrai mais não desloca o
membro)
GRAU 2: Movimentos com eliminação da força da gravidade 
GRAU 3: Movimentos vence a força da gravidade 
GRAU 4: Movimento contra a força da gravidade e alguma resistência 
GRAU 5: Normal 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS: 
→ Manobra de Mingazzini: 
→ Membros superiores. Pedir o paciente para estender os braços, fazer uma pequena flexão
do punho de um lado e de outro mantendo o mesmo nível. O paciente deve estar sentado e
observar tendência a queda dos braços. Primeiro com os olhos abertos e depois com os olhos
fechados. 
→ Membros inferiores: Posiciono o paciente em decúbito dorsal, faço flexão da coxa com o
quadril e da perna com a coxa mais ou menos 90º e peço o paciente para manter nessa posição e
ver se tem tendência a queda. 
→ Manobra de Barré: Posicionar paciente em decúbito ventral, fazer uma flexão da perna com a
coxa. Não é ideal deixar 90º para que o paciente não apoie no joelho. Observar se tem tendência a
queda por pelo menos 60seg. 
MOTRICIDADE INVOLUNTÁRIA – MOVIMENTOS ANORMAIS 
INSPEÇÃO: 
1. Hipercinéticos:
→ Distonias: São contrações musculares sustentadas, causando abalos lentos, tremores,
movimentos de torção e posturas anormais. Podem ser focais ou generalizadas
→ Tremores: São movimentos involuntários rítmicos, oscilantes, de qualquer parte do corpo,
causados por contrações alternadas de grupos musculares. O movimento pode estar presente em
repouso (tremor de repouso estático), aparente apenas na movimentação (tremor cinético ou de
ação) ou em determinada postura, tremor postural
→ Coreia: Os movimentos involuntários coreicos que tem início abrupto, explosivo geralmente de
curta duração, repetindo-se com intensidade e topografias variáveis, assumindo caráter migratório e
errático, o que faz parecer que o indivíduo está realizando uma dança ondulante, existem várias
etiologias
→ Atetose: Movimentos involuntários mais lentos, sinuosos, frequentemente contínuos, lembrando
uma contorção, que envolvem predominantemente as extremidades
→ Balismo: São movimentos involuntários amplos, de início e fim abruptos, que levam a
deslocamentos abruptos, violentos, colocando em ação grandes massas musculares, assemelhando-
se a chutes e arremessos
COORDENAÇÃO MOTORA:
→ Cerebelo – centro de coordenação motora
→ Paleocerebelo – vérmis (motricidade automática/ tônus postural e cinético)
→ Neocerebelo – hemisférios cerebelares (motricidade voluntária)
→ Arquicerebelo – equilíbrio 
EXPLORAÇÃO: 
→ Estática – Sinal de Romberg
→ Dinâmica – Marcha/ prova index nariz/ calcanhar joelho 
1. Prova do index nariz (dismetria):
→ Paciente estica os braços e aponta o nariz, uma mão depois a outra, olhando para frente.
Observar se o paciente vai acertar o alvo. Dismetria = dificuldade de acertar o alvo, ressaltar se a
dismetria é direita ou esquerda
2. Prova do calcanhar joelho (dismetria):
→ Pedir o paciente para elevar a perna e encostar o calcanhar no joelho e descer sobre a tíbia
3. Prova dos movimentos alternados (diadococinesia): incoordenação = disdiadococinesia
Exame Neurológico – Sensibilidades e reflexos:
Sensibilidade: 
Exame costuma ser feito no final, por cansar o paciente!
CLASSIFICAÇÃO: 
→ Especial (visão/audição/olfação e gustação)/ somáticas
→ Clínico
→ Superficiais (Tátil, térmica, dolorosa)
→ Profundas (Paléstesicas ou vibratórias, cinético-postural, barestésica, estereognóstica) 
RECEPTORES SENSORIAIS:
→ Classificação Morfológica/ estrutural: 
→ Especiais: audição, visão, equilíbrio, olfato e gustação
→ Gerais: receptores livres (terminações nervosas) e receptores encapsulados (fusos
neuromusculares, corpúsculos de Vater-Paccini, de Meissner e Ruffini)
→ Classificação Fisiológica/ funcional: 
→ Mecanorreceptores
→ Quimiorreceptores
→ Nociceptores
→ Osmorreceptores
→ Fotorreceptores
→ Termorreceptores 
FIBRAS NERVOSAS:
→ Fibras tipo I ou A-alfa
→ Mielinizadas// PROPRIOCEPTIVAS (Fuso neuromuscular e órgão tendinoso de Golgi)
→ Fibras tipo II ou A-beta 
→ Mielinizadas// PROPRIOCEPTIVAS (Fuso neuromuscular), de TATO SUPERFICIAL/
PROFUNDO/ VIBRAÇÃO
→ Fibras tipo III ou A-delta
→ Mielinizadas//DOR/TEMPERATURA (terminações nervosas livres)
→ Fibras tipo IV ou C
→ Amielínicas/ DOR/ TEMPERATURA
→ Fibras Grossas: grandes fibras 
→ Colunas posteriores da medula espinal/ leminisco medial – tálamo (SENSIBILIDADE
VIBRATÓRIA, POSTURAL E TÁTIL)
→ Fibras Finas: pequenas fibras 
→ Predominantemente amielínicas – tratos espinotalâmicos – tálamo (TÉRMICA, DOLOROSA
E TÁTIL)
NEUROPATIAS:
VIAS SENSORIAIS: 
→ Vias ascendentes/ integração sensitiva
→ Diagnóstico topográfico
→ Destaques:
→ O local de cruzamento de cada via:
→ MEDULAR: dor/ temperatura e tato protopático
→ TRONCO: propriocepção/ vibração e tato epicrítico
→ Somatotopia das fibras nervosas: organização e onde está localizado 
→ VIA DA SENSIBILIDADE TÉRMICA E DOLOROSA
→ VIA DA SENSIBILIDADE TÁTIL PROTO PRATICO
→ VIA DA SENSIBILIDADE PROFUNDA
ORGANIZAÇÃO SOMATOTÓPICA: 
ANATOMIA: 
→ Dermátomos 
Anamnese:
→ Alodinia; Dor neuropática – em queimação
→ Analgesia; 
→ Anestesia; Perde sensibilidade
→ Hipoestesia; Diminuição de sensibilidade
→ Parestesias; Dormência e formigamento
→ Disestesias; Disfunção de sensibilidade
→ Hiperpatia; Aumento de estímulo doloroso
→ Astereognosia; Reconhecer pelo tato
Exame Físico:
→ Médico: habilidade/paciência → Exame sensibilidade é subjetivo
→ Paciente: disposição e cooperação;
→ Objetivo: diagnostico topográfico;
→ Feito em etapas;
→ Explicar o paciente previamente; 
→ Ambiente tranquilo;
→ Pesquisa metódica/comparativa (lado esquerdo e direito, região distal e proximal);
→ Olhos vendados/fechados;
→ Não sugestionar o paciente (não dar dicas, como perguntar “sentiu?” - perguntar: “quando sentir, 
me avisa!);
→ Material: diapasão, algodão, microfilamentos, palito de dente, tubos de ensaio. 
TÁTIL PROTOPÁTICO: Tato mais grosso
→ Algodão, cotonete, escova, ponta dos dedos;
→ Começar do lado que o paciente não tem patologia
→ Comparar: Direito X esquerdo /Proximal X distal/ Nível sensitivo/ Centro X Periferia 
Obs: Manchas que causam sensibilidade é a hanseníase, testa a sensibilidade do centro da lesão
para a periferia. 
→ Paciente paraplégico teste o nível (Ex: do umbigo pra baixo sentiu, do umbigo pra cima não
sentiu)
TÁTIL EPICRÍTICO: Tato mais fino 
→ Distinção entre dois pontos; (Compasso de Weber) – Diferentes regiões do corpo = diferentes
distâncias. 
→ Esterognosia; Objeto para o paciente identificar com os olhos fechados (tamanho e forma) 
quando identifica diz que: esterognosia preservada – Se não identificar = Astergnosia
→ Grafestesia; Desenhar uma letra, número... na palma da mão do paciente e pedir para ele
identificar (diminuir gradativamente) (letras/números e formas) – Se o paciente não sentir =
Agrafestesia
TÉRMICA: 
→ Dois tubos (água fria – 5-15°c/água quente – 40-45°)
→ Comparar: direito X esquerdo/ Proximal X distal/ nível sensitivo / Centro X periferia
DOLOROSA
→ Agulha descartável (para picar – não puncionar) – Utilizar palito de dente e evitar utilizar agulha;
→ Comparar: direito X esquerdo/ Proximal X distal/ nível sensitivo / Centro X periferia – Usar a 
mesma força nas regiões
VIBRATÓRIA (PALESTESIA)
→ Diapasão (128)
→ Posicionar nas diversas saliências ósseas, ex: cotovelo, ombro… fazer percussão contra região 
palmar e encostar abase na extremidade óssea e perguntar o paciente se ele sente a vibração
→ Comparar: direito X esquerdo/ Proximal X distal/ nível sensitivo / Centro X periferia
CINÉTICO/POSTURAL
→ Coloque um membro em posição e solicite para colocar o contralateral na mesma posição ex: Um
“joia com a mão” (BATIESTESIA);
→ Posição do dedo (flexão/extensão) – Hálux, fazer movimento para cima e para baixo e parar. 
Perguntar paciente com os olhos fechados se o dedo está para cima ou para baixo
→ Teste de Roomberg: Testar propriocepção. Observar a tendencia aqueda, e analisar se tem dança
dos tendões. 
ALTERAÇÕES GERAIS DA SENSIBILIDADE: 
Não basta perceber – MAPEAR;
→ Deficit em um território/ Raiz – MONONEUROPATIA/RADICULOPATIA
→ Deficit em padrão de botas e luvas – POLINEUROPATIA: 
→ Deficit de posição/vibratória: FIBRAS GROSSAS 
→ Nociceptiva/termestesia: FIBRAS FINAS 
→ Deficit abaixo de um determinado ponto (nível sensitivo): LESÃO MEDULAR (Dissociação 
tabetica/siringomielica/total)
→ Deficit cruzado: TRONCO CEREBRAL
→ Deficit dimidiado, incluindo a face: TALÂMICO
→ Deficit dimidiado: CORTICAL
Reflexos: 
→ Uma das fases mais importantes do EN;
→ Ao contrário dos testes de sensibilidade, esses testes são objetivos, ou o paciente tem ou não
tem;
→ Não depende da atenção/cooperação u da inteligência do paciente;
→ 2 tipos: Reflexos musculares ou profundos ou reflexos cutâneo mucosos ou superficiais;
→ Arco reflexo, nível medular; Percussão com o martelo e faz conexão com a via medular;
→ Ato reflexo é o movimento da perna o arco é todo o movimento do trajeto;
R EFLEXOS PROFUNDOS: 
→ Manifestações fásicas do reflexo miotático de tração
→ Martelo de percussão 
→ Eficácia depende: local/velocidade
→ Paciente relaxado, não pode estar com a perna presa
→ Classificação: 
o: abolidos
I: diminuído
II: normal
III: vivo
IV: exaltado
→ Observar: AMPLITUDE/ SIMETRIA
→ Exaltado pode significar problema neuromotor superior
→ Quando tem uma amplitude alta mas a área não é aumentada tem o reflexo vivo
→ Quando bate e a amplitude ta diminuída 
→ Quando bate e não tem reflexo
→ FACE (AXIAIS DA FACE): 
→ GLABELAR:
Via aferente – ramo oftálmico do trigêmeo 
Via eferente – ramo zigomático do facial
Centro reflexógeno – ponte 
→ ORBICULAR DA BOCA 
Via aferente: V NC 
Via eferente: VII NC 
Centro reflexógeno: ponte
→ MENTONIANO 
Via aferente: V NC
Via eferente: V NC 
Centro reflexógeno: ponte 
→ MMSS:
→ Reflexo Bicipital (c5-c6): 
→ Braço relaxado, discretamente abduzido, com o antebraço a meio caminho entre a
flexão e a extensão e levemente pronado;
→ Repousar o cotovelo em sua mão
→ Coloque a falange distal do polegar sobre tendão do bíceps e percute 
→ Sensitiva (nervos médio cervicais)/motor (N músculo cutâneo)
→ Resposta adequada: flexão do antebraço com discreta supinação ou contração do
bíceps
→ Reflexo Tricipital (c6-c8): 
→ Com o braço colocado a meio caminho entre flexão e extensão, sustentado pelo
examinador ou repousado nas coxas, percute-se o tendão do tríceps, logo acima do olecrano;
→ Nervo radial (sensitivo/motora)
→ Resposta normal: extensão do antebraço
→ Reflexo Braquiorradial ou estiloradial (c5-c6)
→ Realiza a percussão do processo estilóide do rádio, estando o antebraço em
semiflexão e levemente pronado
Resposta normal: flexão com supinacao do antebraço 
→ Exaltado: flexão do punho e dos dedos com adução do antebraço
→ Nervo radial- músculo braquioradial 
→ Reflexo Flexor dos dedos (c8-t1):
→ Antebraço em semiflexão e supinação e os dedos em leve flexão;
→ O examinador coloca seus dedos médio e indicador sobre a superfície palmar das
falanges do paciente e percute os próprios dedos;
→ Manobra de Wartenberg 
→ Percussão brusca de polpa dos dedos médio e indicador do paciente com o seu
próprio dedo médio. 
→ Manobra de Troemner
→ Manobra de Hoffmann: Falange média do dedo médio do paciente é fixada entre
o segundo e terceiro dedos que com o seu polegar determina a flexão brusca da ultima falange do
paciente, pressionando a unha e relaxando-a subitamente. Resposta: contração dos músculos
flexores dos dedos . Hoffmann presente pode significar lesão no neurônio motor superior;
→ MMII:
→ Reflexo patelar (L3-L4):
→ Paciente sentado ou em decúbito dorsal ou lateral, mas com a articulação do
joelho fletida;
→ Realizar a percussão abaixo da patela;
→ Resposta normal: extensão da perna por contração do quadríceps femoral; 
→ Abolido: sem contração do basto interno;
→ Manobra de reforço: Jendrassik; Pedir o paciente para olhar pra cima e puxar uma
mão contra a outra. 
→ Reflexos Adutores da coxa (L3-L4):
→ Pode ser observado simultaneamente (púbis) ou isoladamente (percussão sobre o
côndilo interno do fêmur) – paciente sentado ou em decúbito dorsal com as pernasfletidas e os pés
apoiados na superfície da cama; 
→ Reflexos Aquileu (S1-S2):
→ Com o pé colocado em ângulo reto, percute-se o tendão de Aquiles – obtem
contração dos músculos gêmeos e sóleo-flexão plantar;
→ Com o paciente sentado em uma cadeira ou no leito, o examinador deve exerce,
com a mão livre do martelo, ligeiro movimento de flexão dorsal do pé para obter algum grau de
estiramento do tendão; 
REFLEXOS SUPERFICIAIS: 
Estímulo Cutâneo/Mucoso
→ MMSS: 
→ Reflexo palmo mentoniano: 
→ Este reflexo se caracteriza pela contração do mento/ orbicular da boca em
resposta a um estímulo cutâneo homolateral na região tênar em direção ao polegar;
→ Assimetria: lesão frontal/ cortical difuso; 
→ ABDOME: 
→ Reflexo cutâneo abdominal: 
→ Supraumbilical (T7-T9); Umbilical (T9-T10); Infraumbilical (T11-T12);
→ Estimulação mecânica da pele do abdome – centrípeta/ centrífuga – promove
contração dos músculos abdominais, resultando em desvio lateral do umbigo e linha Alba
→ MMII: 
→ Reflexo Cremastérico (S1): Avaliar lesões medulares
→ O estímulo proximal e ao longo da face interna das coxas provoca a contração do
M cremaster homolateral;
→ Mulheres: reflexo de Geigel
→ Reflexo Cutaneoplantar: Babinski – pode significar lesão de neurônio motor superior
→ O estimulo plantar, com um objeto de ponta romba, passando pela borda externa,
desde o calcanhar até a porção média do coxim dos metatarsianos e terminando antes da base do
halux;
→ Resposta: flexão plantar do pé, do hálux e dos demais dedos 
→ Quando faz extensão é sinal de babinski
ALTERAÇÕES NOS REFLEXOS: 
→ Hiperreflexia (grau IV): Síndrome do neurônio motor superior – cortical/medular;
→ Hipo/arreflexia (grau I/o): Sindrome do neurônio motor inferior (raiz/nervo periférico);

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