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Gripe e Resfriado Comum

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Gripe/ influenza 
Definição
Doença respiratória febril aguda que ocorre anualmente, mas que a gravidade é variável. O vírus influenza é altamente contagioso e a infecção pelo vírus pode causar síndromes clinicas em adultos como resfriados comuns, faringite, traqueobronquite e pneumonia. 
Vírus influenza pertence a família Orthomyxoviridae e é dividido em A, B e C. Vão se diferenciar pelas proteínas internas e externas. 
Lembrando que o vírus da influenza B e C são patógenos humanos, já o vírus da influenza A infecta aves aquáticas, suínos, cavalos...
Na superfície dos vírus tem os antígenos. Os antígenos determinam os tipos virais. Como a Hemaglutinina HÁ com 15 subtipos. E Neuraminidadse NA com 9 subtipos de NA. Quando tem a ligação dessas duas forma o subtipo viral como H1N1
Epidemiologia 
O vírus da influenza tem característica de extensão da variação antigênica. A antigenicidade mutável das glicoproteinas de superfícies é responsável pelas epidemias repetidas. 
Influenza epidêmica/ interpandêmica epidemia= surto de influencia em um local geográfico. Em climas temperados a infecção possui um pico intenso e duas ou três semanas após o reconhecimento e dura seis a 10 semanas. 
Febre em crianças em idade escolar-> enfermidades em adultos -> admissão hospitalar -> taxas de hospitalização em pessoas de alto risco aumentam 2 a 5 vezes. 
As epidemias de influenza ocorrem quase sempre no inverno nas regiões temperadas, mas pode ocorrer nos outros meses do ano também. 
Obs. Cepas circulantes no fim de uma epidemia de uma estação x pode ser responsável pelo surto de influenza na outra estação (onda percussora) 
Influenza pandêmica quando o vírus da influenza espalha-se pelo mundo. E as pessoas não possuem ainda imunidade ou tem imunidade limitada. 
Fisiopatologia 
Infecção ocorre de pessoa a pessoa pelas secreções respiratórias que contem o vírus. Mas infecção aviaria também pode ocorrer com o contato direto com aves infectadas. 
As células que revestem o trato respiratório permitem a replicação viral. Com a infecção viral do epitélio do trato respiratório ocorrem replicações virais que infectam mais células e destroem o epitélio ciliado.
Período de incubação: dura em media 2 dias. Pode ser mais longo em infecções por vírus aviários. 
Transmissão: dura 3 a 5 dias em adultos e quase 2 semanas em crianças. Pode persistir semanas a meses em hospedeiros imunocomprometidos
Manifestações clínicas 
1. Mialgia (dor muscular)
2. Cefaléia (dor de cabeça) 
3. Sintomas oculares (fotofobia, lacrimejamento...)
4. Sintomas respiratórios (tosse seca e corrimento nasal- rinorreia hialina) 
 Prostração ocorre nos casos mais graves. 
Obs. Conjuntivite é característicos nas infecções por vírus aviário H7 
Observar a febre que se altera de forma rápido no período de 12 horas. A febre em adultos dura três dias. 
Infecções pelo vírus influenza A e B são associadas a outras complicações do trato respiratório como laringite otite media e sinusite. 
Diagnósticos 
A princípio é difícil diferenciar a infecção pela influenza com outras infecções virais por conta das manifestações clínicas semelhantes. Mas a febre e a tosse têm valor preditivo positivo de cerca de 80% para a influenza com comprovação laboratorial em adultos. 
Testes rápidos devem ser feitos quando os resultados alterarem as decisões clínicas. 
Prevenção 
01. Vacinação. 
Deve ser administrada anualmente, antes da temporada de influenza. 
A composição antigênica das vacinas é revista todo ano para que as vacinas trivalente contenham as cepas que circularam mais recentemente. 
Obs. A imunização materna imuniza tanto a mãe quanto o filho. 
02. Medicamentos. Como zanamivir inalado e oseltamivir que tentam impedir a infecção por vírus influenza A e B. Cada um reduz o risco de infecção sintomática por influenza em cerca de 60% a 80% 
Precauções 
Mascaras, precauções de contato, via área e disseminação de gotículas. Higiene das mãos. 
Tratamento 
Antivirais zanamivir e oseltamivir. E a rimantadina oral diminui a duração da febre e dos sintomas da influenza A 
Prognostico 
90% das mortes são relacionadas a adultos com mais de 65 anos ou de alto risco por causa de comorbidades. Maioria dos pacientes tem uma recuperação completa. 
Resfriado comum
Definição 
Síndrome respiratória superior que tem rinorreia (nariz escorrendo) e obstrução nasal. Bem comum. 
Os rinovírus provocam praticamente metade dos casos de resfriados comuns. O rinovírus são vírus RNA que infectam o epitélio respiratório. 
Obs. Coronavírus, vírus parainfluenza, sincicial respiratórios, adenovírus podem também provocar o resfriado comum.
Epidemiologia 
Com o tempo de vida, a incidência de resfriados comuns diminui. De 6 episódios por ano em crianças comuns para 2 episódios por ano em adultos. 
Ocorre em todo ano, mas tem um aumento entre o inicio do outono e o final da primavera. 
Fisiopatologia 
Patógenos são propagados de pessoa a pessoa, pelo contato direto com indivíduos ou objetos contaminados. 
Os rinovírus se propagam mais eficientemente pelo contato direto. Mas independente da rota de propagação o resfriado comum é iniciado pela infecção do epitélio. 
Obs. Influenza e adenovírus causam danos no epitélio respiratório, diferente do rinovírus e do vírus sincicial respiratório. Mas todos eles estimulam uma resposta inflamatória. 
Obstrução nasal-> fluxo sanguíneo nasal aumentado e o acumulo de sangue na capacitância vascular do nariz. Aumento da secreção nasal também pode obstruir. 
Rinorreia-> aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de soro nas secreções nasais. 
Tosse-> irritação dos receptores das vias aéreas superiores. 
Manifestação clinica 
Incubação: curta. 2 a 8 dias. Adenovírus é até 13 dias. 
01. Dor de garganta. 
02. Espirro. 
03. Obstrução nasal; 
04. Rinorreia; 
05. Tosse (que continua mesmo após a cura)
Resfriado comum dura uma semana. 
Diagnostico 
01. Rinite alérgica= sintomas semelhantes, tirando a coceira no nariz ou conjuntiva. 
02. Sinusite bacteriana= quando a rinorreia persiste por mais de 10 dias. 
Diagnostico laboratorial é pouco útil por ter mais de 200 agentes causadores.
Tratamento 
O tratamento do resfriado comum se baseia em medicamentos sintomáticos.
Tanto os agentes adrenérgicos tópicos como os orais são descongestionantes nasais eficazes.
O tratamento de rinorreia é feito, principalmente, por bloqueio do estímulo colinérgico da secreção glandular. O brometo de ipratrópio intranasal reduz a rinorreia nos resfriados em 22%-31%
Se a tosse for provocada por obstrução nasal ou gotejamento pós-nasal, ela pode responder ao tratamento com um anti-histamínico ou uma combinação de anti-histamínico com descongestionante.
Os agentes anti-inflamatórios não esteroides são eficazes para dor de cabeça, dor de ouvido, dor muscular e articular. No entanto, eles não aliviam a congestão nasal, a rinorreia nem a tosse.6
Prevenção 
A quimioprofilaxia geralmente não é disponível para o resfriado comum. A lavagem das mãos e os exercícios têm benefícios.
Prognósticos 
O resfriado comum pode ser complicado quando associado a otite média ou sinusite 
Sinusite
 O termo sinusite significa a presença de inflamação (não necessariamente infeccção) dentro de um ou mais seios paranasais (cavidades aeradas de ossos da face e crânio), o termo rinosinusite inclui nesse processo a presença de inflamação também nas fossas nasais.
Obs. Na rinosinusste mesmo que todos os seios paranasais sejam afetados o sei maxilar é o mais afetado. 
Definição 
Condição inflamatória do nariz e dos seios nasais que duram menos de 4 semanas. Sinusite crônica pode durar por mais de 3 meses mesmo com o tratamento. 
Sinusite aguda=ocorre 4 ou mais vezes por anos e duram 7 a 10 dias por episódios. A doença ocorre principalmente como conseqüência de uma ITRS viral precedente. 
Sinusite subaguda= sintomas persistem entre 4 a 12 semanas e se resolvem completamente com o tratamento 
Agentes mais comuns: Streptococcus, pneumoniae, influenza não do tipo B. Infecção de origem endógena. 
Epidemiologia e etiologia 
Aobstrução dos óstios pode ter tanto causa infecciosa quanto não infecciosa. 
Causas não infecciosas: rinite alergia, exposição a irritantes químicos, modificações no muco.
A sinusite viral é mais comum do que a bacteriana. Vírus mais encontrados foram o rinovírus, parainfluenza e influenza. 
Sinusite aguda= A sinusite aguda em pacientes imunocompetentes é quase sempre viral (rinovírus, influenza e parainfluenza)
Fisiopatologia 
Humanos produzem 2 litros de muco por dia a partir do revestimento nasal. 
Nariz ajuda na umidificação, filtragem e aquecimento. É recoberto por muco nasal limpo e renovado para aprisionar partículas de materiais e organismos. 
Todos os seios paranasais são revestidos por epitélio respiratório produtor de muco. E Tanto o revestimento nasal quanto dos seios é epitélio respiratório pseudoestratificado ciliado, esses cílios trabalham para transportar as partículas de material aprisionadas no muco nasal para dentro da cavidade nasal. 
Esse muco então não se acumula nos seios e são praticamente estéreis. 
O resfriado comum pode causar um edema na mucosa nasal e nos seios paranasais. (seios frontais, etmoidais, maxilares e esfenoidais).  A membrana da mucosa nasal inchada obstrui o óstio de um dos seios paranasais. Ou pode haver uma deficiência parcial ou total do movimento ciliar e resultar na retenção de secreção. 
Esse acumulo vai facilitar uma provável infecção por diversos patógenos. 
Manifestações clínicas 
01. Pressão facial; 
02. Congestão ou pressão em face;
03. Obstrução nasal;
04. Rinorreia;
05. Anosmia.
Sinusites maxilares causam dor na região maxilar, dor dentária e cefaleia frontal. A sinusite frontal provoca dor na região frontal e cefaleia frontal.A sinusite etmoidal causa dor atrás e entre os olhos, cefaleia frontal geralmente descrita como lancinante, celulite periorbitária e lacrimejamento. Sinusite esfenoidal causa dor referida menos bem localizada na região frontal ou occipital.
Diagnósticos 
Avaliar se paciente faz uso por conta própria de anti histamínicos e descongestionantes...
Outras prescrições medicamentosas têm efeitos secundários que afetam a fisiologia nasal, incluindo anticoncepcionais, medicamentos anti-hipertensivos que causam vasodilatação sistêmica, aspirina, corticoides e antibióticos
01. Alergias. 
02. Estrutura anatômica 
03. Infecção viral das vias respiratórias superiores. 
Obs. Suspeita-se de sinusite bacteriana quando a rinorreia purulenta persiste por mais de 10 dias juntamente com fadiga e tosse.
Necessário fazer exame físico: ver orofaringe; exame completo da cabeça e do pescoço. Exame oftalmológico; exame de ouvido para avaliar a membrana timpânica bilateralmente. 
O exame de tomografia computadorizada (TC) sem contraste é indicado para pacientes com rinite e sinusite conhecidas ou suspeitas. Mas  Exames com imagem não são indicados na sinusite aguda a menos que haja resultados que sugerem complicações, caso em que TC é feita.
Tratamento 
Para a rinossinusite diagnosticada clinicamente, os antibióticos são de pequeno Benefício.  tratamento empírico da rinite aguda viral é feito por inalação e vasoconstritores tópicos ou sistêmicos. 
Faringite/ dor de garganta 
Definição 
Dor de garganta é a dor na faringe posterior que ocorre com ou sem a deglutição.  A maioria das causas é por viroses respiratórias comuns. 
Obs. Fonte de preocupação quando tem infecção por estreptococos B-hemolíticos do grupo A (S.pyogenes) associada a glomerulonefrite aguda (inflamação não-infecciosa dos glomérulos dos rins) e frebre reumática aguda. 
Algumas cepas de Pyogenes produzem toxinas eritrogênica = febre escarlate. 
Se pessoa já teve um infecção bacteriana por S. Pyogenes quando tiver faringite por pyogenes, o corpo não vai atacar só esses microrganismos.
Etiologia 
A faringite resulta de infecção. A causa mais comum é a faringoamigdalite (infecção viral). Mas uma grande variedade de microrganismos pode causar faringite. 
Faringites virais: adenovírus, influenza A e B, parainfluenza, rinovírus. 
Faringite bacteriana aguda: causada pelo S. pyogenes . 
Fisiopatologia 
Quadro clínico 
· Dor de garganta 
· Rinorreia 
· Sensibilidade do seio
· Dor de ouvido 
· Tosse 
Mas depende também da etiologia:
Faringite aguda por vírus respiratórios como rinovírus tem sintomas relacionados com coriza. 
Faringite aguda pelo vírus influenza pode ser grave, associado a febre, mialgias, cefaléia e tosse. 
Faringite por adenovírus: se distingue pela presença de conjuntivite em cerca de 33-50% dos pacientes
Diagnósticos 
Diferenciar faringite bacteriana da viral. 
Culturas e testes diagnósticos rápidos para outras causas de faringite aguda, como vírus influenza, adenovírus, HSV, EBV, CMV e M. pneumoniae
1. Abscesso faríngeo: voz abafada, de “batata quente” (falando como se estivesse com um objeto quente na boca); edema focal visível na parede posterior da faringe (muitas vezes com desvio da úvula)
2. Faringoamigdalite: frequentemente acompanhada por sintomas de IVAS (p. ex., coriza, tosse)
Tratamento 
Recomenda-se antibioticoterapia nos casos em que se tenha confirmado o S. pyogenes como agente etiológico
 Pode-se administrar para os pacientes com sintomas graves de faringoamigdalite antibióticos de amplo espectro (p. ex., amoxicilina/ácido clavulânico)
A penicilina (penicilina VK, 250 mg três vezes por dia ou 500 mg duas vezes por dia durante cinco a 10 dias) é habitualmente escolhida para tratar faringite bacteriana aguda
Laringite 
Definição 
Qualquer processo inflamatório que envolva a laringe. Pode ter causas infecciosas ou não. Inflamação da laringe geralmente é resultando de infecção viral
Etiologia 
A causa mais comum da laringite aguda é infecção viral das vias respiratórias superiores. Vírus parainfluenza, rinovírus e adenovírus são os mais comuns. 
A laringite pode estar associada a infecções respiratórias bacterianas agudas como as causadas por estreptococos do grupo A ou por C 
Uso excessivo da voz (especialmente por falar alto ou ao cantar), reações alérgicas, refluxo gastroesofágico, bulimia ou inalação de substâncias irritantes (p. ex., fumaça de cigarro ou certos fármacos em aerossol) podem causar laringite aguda ou crônica
Quadro clínico 
Mudança anormal da voz. Rouquidão. E como esta associada com ITRS pode ter sintomas parecidos como rinorreia, congestão nasal, tosse e dor de garganta. 
Febre, mal estar, disfagia pode ocorrer em infecções mais graves. 
Diagnóstico 
Avaliação clinica e as vezes laringoscopia. O diagnostico da laringite baseia-se nos sintomas. 
Tratamento 
Tratamento dos sintomas. Não há tratamento especifico para a laringite viral. É tratada com umidificação e repouso da voz. 
Amigdalite 
Definição:
Infecção nas amígdalas. Doença autoimune. 
Amigdalite aguda: dor de garganta, febre, disfagia e adenomegalia cervical. No exame pé visto hiperemia das amígdalas com ou sem exsudatos purulentos.
Amigdalite crônica: dor de garganta crônica, halitose. 
Anginas eritematosas (mucosa orofaríngea mais arroxeada) 90% dos casos de origem viral e bacteriana. 
Etiologia 
Amigdalites de origem viral representam 75% das faringoamigdalites agudas nos primeiros anos de vida. Fica menos frequente na adolescência. 
As faringoamigdalites bacterianas correspondem a 20 a 40% dos casos. O agente etiológico mais comum é o estreptococo beta-hemolítico do grupo A.
Causas virais: agentes etiológicos: rinovírus, adenovírus, herpes simples, influenza...
Quadro clínico 
Causas virais: dor de garganta, disfagia (dificuldade deglutição), mialgia (dor muscular), febre baixa, espirros. 
Causas bacterianas: usualmente afeta crianças a partir dos 3 anos. Manifesta com dor de garganta intensa, disfalgia, exame físico com hiperemia e aumento de tonsilas e exsudato purulento. 
Diagnostico 
Causas virais: exame físico mostra hiperemia e edema da mucosa faríngea e das amígdalas. 
Bacteriana: cultura de orofaringe, mas o tempo para o resultado é longo (quase 2 dias) o que torna inviável esperar para medicar. 
Tratamento 
Virais: medidas de suporte, analgésicos e antiinflamatórios.Bacterianas: analgésicos, antiinflamatórios...
Otite media aguda 
Definição 
Infecção bacteriana ou viral do ouvido médio. Ocorre como resultado de disfunção da tuba de eustaquio. Frequentemente ocorre em pessoas com resfriado ou alergias. 
Como resultado dessas doenças iniciais há uma resposta inflamatória que produz exsudato estéril dentro da orelha media e das cavidades mastóides. Se esse líquido for contaminado por vírus ou bactéria da nasofaringe surge uma doença aguda. 
Obs. Ocorre em qualquer idade, mas é mais frequente entre os três meses e três anos de idade porque as estruturas no ouvido médio como trompa de eustáquio são imaturas. 
Assim a otite media é quando os patógenos da nasofaringe contamima o liquido inflamatório acumulado na orelha media. 
Etiologia 
A otite media aguda geralmente vem depois de uma infecção no trato respiratório superior. 
Vírus causadores: influenza, rinovírus e enterovírus. 
Quadro clínico 
Presença de líquido na orelha media. Obs. Quando existe liquido a MT diminui sua movimentação. 
Ouvido infectado fica dolorido e avermelhado. Algumas pessoas apresentam perda de audição. 
Febre, náusea, vômitos e diarreia frequentemente ocorrem em crianças pequenas.
Diagnostico 
Uso de otoscópio para avaliar o canal auricular e o tímpano. Mostra se há presença de pus no ouvido médio atrás do tímpano 
Tratamento 
Analgésicos e antibióticos. 
Antibióticos são reservados aos pacientes de alto risco, com complicações ou que não melhoram após 48-72 horas, 
As dores podem ser tratadas com paracetamol ou anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno
Se uma pessoa apresentar dor intensa ou persistente e febre e o tímpano se apresentar saliente, o médico pode realizar uma miringotomia, na qual é feita uma abertura no tímpano para permitir que o líquido drene do ouvido médio.
Prevenção 
Vacinações contra pneumococos e da influenza. 
Referencias 
Harrison - Medicina Interna -19ª Ed.pdf
Cecil e Goldman Medicina - 24ª ed.pdf

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