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1.09.ET.Doenças Ocupacionais

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças 
Ocupacionais 
Profa. Elaine Peixoto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
DOENÇAS OCUPACIONAIS 
Apresentação da disciplina 
Prezado aluna e aluno, 
Estamos iniciando a disciplina Doenças Ocupacionais, que possibilitará um melhor 
entendimento dos efeitos do não cumprimento da legislação de saúde e segurança 
para o trabalhador. 
Você verá que o descuido na prevenção em saúde e segurança resulta em sérios danos 
ao trabalhador, sendo estes sentidos também pela sua família, pelo seu grupo social e 
pela sociedade como um todo. Os custos, neste caso, extrapolam os aspectos 
financeiros. 
Há doenças para as quais existem tratamentos. No entanto, outras comprometem 
permanentemente a saúde e integridade do trabalhador, sendo que estas devem ser 
preservadas por serem um direito do trabalhador e também por se visar à melhoria de 
sua condição social, conforme estabelecido pela Constituição Federal (CF), Título II, 
Capítulo II, art. 7º, que determina a obrigatoriedade de redução dos riscos inerentes 
ao trabalho, por meio de normas de saúde, segurança e higiene. A CF estabelece 
também, no Título VIII, Capítulo II, seção II, art. 200, que compete ao sistema único de 
saúde colaborar na proteção do meio ambiente, incluindo neste o meio ambiente do 
trabalho. As Doenças Ocupacionais serão apresentadas ao longo da disciplina em seis 
blocos: 
 
Bloco 1 – Doenças Ocupacionais: Visão Geral 
Bloco 2 – Gestão das Patologias 
Bloco 3 – Doenças Ocupacionais por Agente Físico 
Bloco 4 – Doenças Ocupacionais por Agente Químico 
Bloco 5 – Doenças Ocupacionais por Agente Biológico 
Bloco 6 – Doenças Ocupacionais por Agente Ergonômico 
 
 
 
 
3 
 
Assim, para compreensão das doenças relacionadas ao trabalho, suas causas, 
gravidade e ações voltadas à preservação da saúde e integridade do trabalhador, é que 
iniciamos este estudo! 
O foco dos profissionais em segurança deve ser atuar na prevenção de acidentes, mas 
conhecer os possíveis efeitos de acidentes do trabalho e situações a eles equiparados 
permite estabelecer a prioridade de implementação de medidas de controle, bem 
como estabelecer tantas medidas quantas forem necessárias até que o risco seja 
considerado aceitável. Na definição de José da Cunha Tavares, em seu livro Noções de 
prevenção e controle de perdas em segurança do trabalho, encontramos a seguinte 
definição: 
 
Risco aceitável é aquele que, reduzido a um determinado nível, é tolerado pela 
empresa. 
 
Nossa reflexão é que os possíveis danos relativos aos riscos aceitáveis sejam 
unicamente materiais, nunca humanos. 
 
1. DOENÇAS OCUPACIONAIS: VISÃO GERAL 
Apresentação 
Neste bloco, os temas que serão abordados são: Histórico relativo às Doenças 
Ocupacionais; Conceitos de Saúde do Trabalhador e Vigilância em Saúde do 
Trabalhador, e Conceitos de Doença do Trabalho e Doença Profissional. 
As doenças relacionadas ao trabalho (doença do trabalho e doença profissional) são 
entendidas como acidente do trabalho, de acordo com o art. 20 da Lei nº 8.213/1991 
que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras 
providências (BRASIL, 1991). Atuar na prevenção de acidentes, portanto, envolve 
também atuar na prevenção das doenças do trabalho e profissional. 
Vamos então conhecer o histórico de doenças ocupacionais? 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.1. Doenças Ocupacionais: Histórico 
As doenças sempre estiveram presentes na vida de trabalhadores e preocuparam de 
pessoas leigas a estudiosos. Nesse sentido, foram encontrados registros ocorridos 
antes da era cristã, assim como outros em nossa era. A preocupação com a saúde do 
trabalhador também se tornou evidente ao longo do tempo, pois alguns estudiosos 
observaram que a exposição a certos fatores, em determinadas situações de trabalho, 
promovia certo adoecimento, como foi registrado por Hipócrates, que 
viveu entre 460 a.C e 375 a.C. 
Em outra situação, Plínio (23 d.C - 79 d.C.) descreveu soluções de proteção 
desenvolvidas pelos trabalhadores: membranas de bexiga de carneiro ou panos para 
proteção contra as poeiras. 
Georgius Agrícola (1494-1555) e Paracelso (1493-1541) também dedicaram atenção ao 
adoecimento dos trabalhadores, desenvolvendo e publicando estudos a esse respeito 
(MORAES, 2014). 
Em 1700, a publicação do médico Bernardino Ramazzini, De Morbis Artificum Diatriba, 
caracterizou-se como marco em saúde ocupacional. Essa obra foi traduzida para o 
português sob o título As doenças dos trabalhadores. Esse médico introduziu a 
seguinte pergunta aos trabalhadores doentes: “Que arte exerce?” (RAMAZZINI, 2016, 
p. 10), conforme apresentação da edição do livro em questão. A publicação permanece 
atual, pois Ramazzini, considerado o pai da Medicina do Trabalho, relacionou o 
adoecimento do trabalhador à sua exposição a determinados agentes de risco. 
 
Para melhor compreender a contribuição de Ramazzini em relação à saúde-doença 
dos trabalhadores e à necessidade de atuar na prevenção das doenças relacionadas 
ao trabalho, leia o artigo A atualidade de Ramazzini, 300 anos depois, de René 
Mendes. 
Disponível em: <http://www.saudeetrabalho.com.br/textos-miscelania-6.htm>. 
Acesso em: jan. 2019. 
 
Você também poderá obter a obra de Ramazzini, As doenças dos trabalhadores. 
Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-
http://www.saudeetrabalho.com.br/textos-miscelania-6.htm
http://www.saudeetrabalho.com.br/textos-miscelania-6.htm
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2016/6/as-doencas-dos-trabalhadores
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2016/6/as-doencas-dos-trabalhadores
 
 
 
5 
 
digital/publicacao/detalhe/2016/6/as-doencas-dos-trabalhadores>. Acesso em: jan. 
2019. 
 
Mesmo depois da publicação de Ramazzini, as doenças relacionadas ao trabalho 
continuaram ocorrendo. Com o advento da Revolução Industrial, o modo de produzir 
modificou-se, no entanto, as instalações industriais eram improvisadas, não existia 
atenção à saúde do trabalhador, eram empregadas crianças, a sobrecarga de trabalho 
era grande, sendo estes alguns dos fatores que contribuíram para o aumento de 
doenças e acidentes, segundo Moraes (2014). 
No início do século XIX, em 1802, começavam a aparecer reflexos de mobilizações 
sociais com redução de jornada de trabalho e idade mínima para o trabalho. Em 1828, 
a Inglaterra adota a contratação de um médico para visitar os locais de trabalho 
periodicamente e propor medidas para as situações que expunham o trabalhador a 
riscos, sendo este exemplo seguido por outros países da Europa até meados do século 
XX (MORAES, 2014). 
Em 1833, na Grã-Bretanha, a Factory Act (Lei das Fábricas) surge como legislação que 
apresenta ações para proteção do trabalhador, em especial às crianças, definindo 
carga horária de trabalho diária e semanal, restrição de idade para o trabalho noturno, 
obrigatoriedade de escolas em fábricas para aqueles com menos de 13 anos e idade 
mínima de 9 anos para o trabalho. A Factory Act surgiu depois de um inquérito 
conduzido por Michael Sadler, cujo resultado foi de grande impacto na opinião pública 
(THE NATIONAL ARCHIVES EDUCATION SERVICE). 
Em 1919, é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT) para promover a 
justiça social (ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO, 2018). Em 1959, a OIT 
emite a Recomendação nº 112 – Recomendação para os serviços de saúde 
ocupacional, que torna obrigatória a existência de serviços de saúde nos locais de 
trabalho (INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION, 1959). 
A OIT, em 1999, formalizou o conceito de Trabalho Decente, que é assim caracterizado 
(OIT, 2018): 
o conceito de trabalho decente sintetiza a sua missão histórica de promover 
oportunidades para que homens e mulheres obtenham um trabalho 
produtivo e de qualidade, em condições de liberdade,equidade, segurança 
 
 
 
6 
 
e dignidade humanas, sendo considerado condição fundamental para a 
superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da 
governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. 
 
No Brasil existe, desde 2006, a Agenda Nacional do Trabalho Decente, compromisso 
tripartite que envolve governo, organizações de trabalhadores e empregadores, que 
junta-se à promoção das “normas internacionais do trabalho, do emprego, da melhoria 
das condições de trabalho e da ampliação da proteção social” (OIT, 2018). 
No Brasil, até o final do século XIX, a mão de obra era escrava e a estes trabalhadores 
não era atribuído qualquer direito. Com a abolição da escravatura e a imigração, houve 
a formação de mão de obra assalariada composta por homens, mulheres e crianças 
(CASSIAVILANNI; CRUZ; ABDALA, 2011). 
Ainda no Brasil, em 1919, o Decreto nº 3.724 incluía as doenças profissionais na 
definição de acidente do trabalho, mas não considerava as doenças causadas pelas 
condições de trabalho (BRASIL, 1919). Em 1934, o Decreto nº 24.637 altera a definição 
de acidente do trabalho, estabelecendo que deveria haver relação entre trabalho e 
doença (BRASIL, 1934). 
Não apenas legislação, mas órgãos voltados à fiscalização das leis trabalhistas foram 
criados, como o Departamento Nacional do Trabalho (DNT) em 1932, que em 1934 
tornou-se a Inspetoria do Trabalho, seção respons el por organi ação, higiene e 
segurança do trabalho. Em 1938, surge o er iço de igiene Industrial, ligado à 
Inspetoria do Trabalho, ue em 1 2 tornou-se i isão de igiene e egurança do 
Trabalho (DHST), em virtude de reforma de Departamento Nacional do Trabalho 
(MORAES, 2014). 
Em meados do século XX, em 1943, a crescente industrialização no país resultou em 
modificações na legislação, sendo criada a Consolidação das Leis do Trabalho (BRASIL, 
1943). 
Apesar de todas essas iniciativas, a quantidade de acidentes continuou aumentando, 
até que, em 1970, o Brasil atingia o recorde mundial de acidentes do trabalho. A 
Recomendação nº 112 da OIT, de 1959, foi acatada pelo governo brasileiro que, na 
década de 1970, tornaram obrigatórios os serviços de segurança e medicina do 
trabalho para as empresas, tendo definido porte e grau de risco (MORAES, 2014). 
 
 
 
7 
 
Em 1972, a Portaria nº 3.237 estabeleceu a obrigatoriedade de serviços médicos e 
serviços de higiene e segurança para todas as empresas com cem ou mais pessoas 
(BRASIL, 1972). 
Em 1977, na CLT foi alterado o Capítulo V do Título II relativo à segurança e medicina 
do trabalho (BRASIL, 1977). 
Em 1978, foram publicadas as Normas Regulamentadoras (NR) pela Portaria nº 3.214 
e, em 1991, a Lei nº 8.213, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência 
Social e dá outras providências (BRASIL, 1991), que considera como acidente do 
trabalho as doenças do trabalho e as doenças profissionais. 
A partir de então, há publicação de Decretos que identificam e classificam doenças 
relacionadas ao trabalho e o estabelecimento do Nexo Técnico 
Epidemiológico, por exemplo. Há ainda o Seguro de Acidente do 
Trabalho (SAT) estabelecido pela Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976 e o 
Fator Acidentário de Prevenção (FAP) que, segundo o Decreto nº 6.957, de 9 de 
setembro de 2009, reduz ou majora o FAP, conforme desempenho da empresa 
considerando dados relacionados à ocorrência de acidentes e de doenças (BRASIL, 
2009). 
Vimos, portanto, ações mundiais e nacionais que promovem a legislação que protege 
os trabalhadores, incluindo os aspectos voltados à preservação e promoção da saúde 
destes. 
 
1.2. Saúde do trabalhador 
Sobre saúde do trabalhador, o podcast do Ministério da Saúde indicado neste subtema 
da disciplina baseia-se, em parte, nos dados da Organização Pan-Americana de Saúde 
(OPAS), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde. De acordo com a OPAS, saúde 
do trabalhador e saúde ocupacional contribuem para desenvolvimento sustentável e 
socioeconômico, conforme descrito na sequência (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA 
DA SAÚDE/ BRASIL, 2018): 
Cerca de 45% da população mundial e cerca de 58% da população acima de 
10 anos de idade faz parte da força de trabalho. O trabalho desta população 
sustenta a base econômica e material das sociedades que por outro lado são 
dependentes da sua capacidade de trabalho. Desta forma, a saúde do 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%206.957-2009?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%206.957-2009?OpenDocument
 
 
 
8 
 
trabalhador e a saúde ocupacional são pré-requisitos cruciais para a 
produtividade e são de suma importância para o desenvolvimento 
socioeconômico e sustentável. 
De acordo com a OMS, os maiores desafios para a saúde do trabalhador 
atualmente e no futuro são os problemas de saúde ocupacional ligados com 
as novas tecnologias de informação e automação, novas substâncias 
químicas e energias físicas, riscos de saúde associados a novas 
biotecnologias, transferência de tecnologias perigosas, envelhecimento da 
população trabalhadora, problemas especiais dos grupos vulneráveis 
(doenças crônicas e deficientes físicos), incluindo migrantes e 
desempregados, problemas relacionados com a crescente mobilidade dos 
trabalhadores e ocorrência de novas doenças ocupacionais de várias 
origens. 
A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são valiosos 
bens individuais, comunitários e dos países. A saúde ocupacional é uma 
importante estratégia não somente para garantir a saúde dos trabalhadores, 
mas também para contribuir positivamente para a produtividade, qualidade 
dos produtos, motivação e satisfação do trabalho e, portanto, para a 
melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um 
todo. (RENAST, 2015) 
 
No Brasil, desde 2004 é vigente a Política Nacional de Saúde do Trabalhador do 
Ministério da Saúde, que tem por objetivo reduzir acidentes e doenças que se 
relacionam ao trabalho por meio de implementação de ações de promoção, 
reabilitação e vigilância na área de saúde. A Portaria nº 1.125 de 6 de julho de 2005 
estabelece suas diretrizes, que abrangem os seguintes aspectos: “atenção integral à 
saúde, a articulação intra e intersetorial, a estruturação da rede de informações em 
Saúde do Trabalhador, o apoio a estudos e pesquisas, a capacitação de recursos 
humanos e a participação da comunidade na gestão dessas ações” (ORGANIZAÇÃO 
PAN-AMERICANA DA SAÚDE/ BRASIL, 2018). 
Em 2017, o Ministério da Saúde emitiu a Portaria de Consolidação nº 2, que estabelece 
normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) 
havendo, nas Políticas voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais, a Política 
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (BRASIL, 2017). De acordo com o 
http://portal/arquivos/pdf/proposta_pnst_st_2009.pdf
http://portal/arquivos/pdf/proposta_pnst_st_2009.pdf
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM-1125.htm
 
 
 
9 
 
anexo XV da Portaria de Consolidação nº 2, a Política Nacional de Saúde do 
Trabalhador e da Trabalhadora apresenta-se como: 
Art. 2º. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem 
como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem 
observados pelas três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), 
para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com 
ênfase na vigilância, visando à promoção e à proteção da saúde dos 
trabalhadores e à redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de 
desenvolvimento e dos processos produtivos. 
Art. 3º. Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente 
de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de 
trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou 
privado, assalariado, autônomo,avulso, temporário, cooperativados, 
aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos 
desta Política. 
Parágrafo Único. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da 
Trabalhadora alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do 
SUS, considerando a transversalidade das ações de saúde do trabalhador e o 
trabalho como um dos determinantes do processo saúde-doença. (BRASIL, 
2017) 
Garantindo a atenção integral para a saúde do trabalhador há a RENAST (Rede 
Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador), composta pelos Centros Estaduais e 
Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), incluindo também 
serviços que diagnosticam agravos à saúde relacionados ao trabalho e os registram no 
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA 
DA SAÚDE/ BRASIL, 2018). 
Existe, assim, a participação governamental para promover e proteger a saúde do 
trabalhador, por meio de ação integrada de vários órgãos governamentais envolvendo 
vários ministérios: Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério 
da Previdência Social, caracterizada pela Política Nacional sobre Saúde e Segurança no 
Trabalho (PNSST) com as seguintes diretrizes (MINISTÉRIO DA SAÚDE; MINISTÉRIO DA 
PREVIDÊNCIA SOCIAL; MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2004, p.11): 
 
 
 
10 
 
I - Ampliação das ações, visando à inclusão de todos os trabalhadores 
brasileiros no sistema de promoção e proteção da saúde; 
II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, 
proteção e reparação da saúde do trabalhador; 
III - Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação; 
IV - Estruturação de rede integrada de informações em Saúde do 
Trabalhador; 
V - Reestruturação da formação em Saúde do Trabalhador e em segurança 
no trabalho e incentivo à capacitação e à educação continuada dos 
trabalhadores responsáveis pela operacionalização da política; 
VI - Promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e 
Saúde do Trabalhador. 
 
Neste subtema, é possível tomar conhecimento de ações governamentais que 
promovem e protegem a saúde do trabalhador fundamentadas em legislação, ações e 
estratégias para promover e proteger a saúde de todos os trabalhadores, com ações 
de prevenção prevalecendo sobre as de reparação. Estas estabelecem diretrizes para 
atuar em reestruturação em formação em segurança e saúde do trabalhador, em rede 
integrada de informações relativas à saúde do trabalhador e em estudos e pesquisas 
nessa área do conhecimento. Tais ações articulam-se para promover a saúde do 
trabalhador. 
 
Podcast: Pausa para Saúde: Saúde do Trabalhador (9 min) 
Disponível em: <https://bit.ly/2SJiXv9>. Acesso em: jan. 2019. 
 
1.3. Vigilância em Saúde do Trabalhador 
Para a Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador (RENAST), a vigilância em 
saúde do trabalhador (VISAT) expressa por Minayo, Machado e Pena (2011, p. 79) 
deve estabelecer uma intervenção e negociação de controle e mudanças no 
processo de trabalho, em sua base tecnológica ou de organização do 
trabalho, o que virtualmente poderá eliminar o risco de acidentes e 
adoecimento relacionado ao trabalho. (MINAYO; MACHADO ; PENA, 
2011, p . 79). 
 
 
 
 
11 
 
Segundo Machado (1997), a vigilância em saúde do trabalhador tem como objeto 
específico a investigação e intervenção na relação entre o processo de trabalho e a 
saúde. 
O conceito de vigilância em saúde do trabalhador apresentado por Machado faz-se 
presente na apresentação sobre o tema realizada pela RENAST, fundamentada na 
Portaria GM/MS nº 3.252/09: 
A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um dos componentes do 
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. Visa à promoção da saúde e à 
redução da morbimortalidade da população trabalhadora, por meio da 
integração de ações que intervenham nos agravos e seus determinantes 
decorrentes dos modelos de desenvolvimento e processos produtivos. 
(BRASIL, 2018) 
 
Morbimortalidade refere-se à relação entre a quantidade de casos de doenças ou de 
morte e a quantidade de trabalhadores (população trabalhadora) num dado período. 
Dessa maneira, a Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) deve atuar de modo 
contínuo e sistemático para identificar, conhecer, pesquisar e analisar agentes que 
determinem e condicionem prejuízos à saúde ao ambiente e processos de trabalho, 
considerando os aspectos organizacionais, sociais, tecnológicos e epidemiológicos para 
planejar, implementar e avaliar intervenções para eliminar ou controlar tais agentes. 
Os objetivos da VISAT são: 
Identificar o perfil de saúde da população trabalhadora, considerando a 
análise da situação de saúde: 
a) A caracterização do território, perfil social, econômico e ambiental da 
população trabalhadora. 
b) Intervir nos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde da 
população trabalhadora, visando eliminá-los ou, na sua impossibilidade, 
atenuá-los e controlá-los. 
c) Avaliar o impacto das medidas adotadas para a eliminação, controle e 
atenuação dos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde, para 
subsidiar a tomada de decisões das instâncias do SUS e dos órgãos 
competentes, nas três esferas de governo. 
d) Utilizar os diversos sistemas de informação para a VISAT. (BRASIL, 2018) 
 
 
 
 
12 
 
Para que os objetivos aqui apresentados sejam alcançados, há o documento 
denominado Diretrizes de Implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS, 
que foi objeto de estudo deste subtema. De acordo com a Secretaria de Vigilância em 
Saúde (2014), esse documento apresenta dados que permitem compreender a 
Vigilância em Saúde do Trabalhador, como: 
 Conceituação: é componente do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde com 
o fim de promover a saúde e reduzir a morbimortalidade da população 
trabalhadora, ao integrar ações que intervenham nos agravos e fatores 
determinantes originados em processos produtivos e modelos de 
desenvolvimento. 
 Princípios: estes são pautados no Sistema Único de Saúde, mantendo-se a 
Vigilância em Saúde do Trabalhador integrada a outras vigilâncias, como a 
Sanitária, Epidemiológica e Saúde Ambiental, e as redes assistenciais. Os 
princípios são: 
o Universalidade 
o Equidade 
o Integralidade das ações 
o Integração interinstitucional 
o Pluri-institucionalidade 
o Integração intrainstitucional 
o Responsabilidade Sanitária 
o Direito do trabalhador ao conhecimento e à participação 
o Controle e participação social 
o Comunicação/publicização 
o Hierarquização e descentralização 
o Interdisciplinaridade 
o Princípio da precaução 
o Caráter transformador 
 Objetivos: são aqueles já apresentados. 
 O modelo: tem como característica ser intersetorial e participativo. É previsto 
que as ações sejam coordenadas pelo SUS e articuladas pela RENAST. 
 
 
 
13 
 
 Estratégias: são ações para se alcançar determinado fim; aplicáveis ao conjunto 
do SUS, considerando as características de cada Município, Região e Estado. As 
estratégias devem considerar as estruturas existentes de Saúde do 
Trabalhador, adotando os seguintes critérios: 
o Priorização social 
o Critério epidemiológico 
o Abordagem Territorial 
o Ramo de atividade econômica 
o Abordagem por cadeias produtivas 
o Prioridades institucionais 
o Interação entre estratégias 
 
O documento ainda apresenta os seguintes tópicos: Complexidade da VISAT em rede, 
que refere-se às possíveis articulações entre instâncias executoras do SUS, conexões 
com instituições além do sistema de saúde; Inspeção sanitária, que configura-se por 
observação direta do processo de trabalho, entrevistas com trabalhadores e análise de 
documentos; Atribuições da VISAT, que apresenta as ações a serem realizadas para o 
alcance dos objetivos; Atribuições dos Profissionais da VISAT, que estabelece os 
profissionais da Vigilância em Saúde dos Centros de Referência em Saúdedo 
Trabalhador para cumprimento das ações previstas e Atribuições da rede assistencial 
em cooperação com a Vigilância em Saúde, que estabelece o que integra Atenção 
Primária e Média e Alta Complexidade ‒ Urgências e Emergências, Serviços 
Hospitalares e de Especialidades. 
Podemos, assim, verificar que a vigilância em saúde do trabalhador é mais que apenas 
preocupação com a saúde do trabalhador, mas configura-se como ação governamental 
para promover a saúde do trabalhador e reduzir a morbimortalidade da população 
trabalhadora. 
 
Texto: Diretrizes de implantação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS 
Disponível em: <https://bit.ly/2XbRWin>. Acesso em: jan. 2019. 
 
 
 
 
14 
 
1.4. Doença Profissional x Doença do Trabalho 
De acordo com a Lei nº 8.213 de 1991, doença profissional e doença do trabalho são 
consideradas acidente do trabalho, apresentando as seguintes definições: 
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo 
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da 
respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência 
Social; 
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em 
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se 
relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I. 
(BRASIL, 1991) 
 
Assim, a doença profissional é desencadeada por característica peculiar à atividade de 
trabalho. Um exemplo é o saturnismo, que ocorre por manuseio de chumbo. 
A doença do trabalho ocorre em virtude das condições em que o trabalho é realizado. 
Um exemplo são problemas lombares decorrentes de transporte manual de cargas. 
Quando o tema se trata de doenças ocupacionais, surge a expressão “nexo causal”, 
que é o vínculo, a ligação com o trabalho, que resulta em doença profissional ou 
doença do trabalho. Estas precisam ser corretamente identificadas em virtude de 
benefícios previdenciários que, para doenças profissionais ou do trabalho, 
correspondem ao auxílio-doença acidentário. 
A expressão “prevenção” é bastante utilizada em segurança do trabalho como 
indicação de ação que acontece antecipadamente para evitar a ocorrência de um 
acidente. Segundo Moraes (2014), a prevenção de doenças é classificada em três fases: 
 Prevenção primária, que corresponde à educação para adoção de 
hábitos de vida saudáveis; com ações de imunização para impedir a 
ocorrência de doenças e remover suas causas; promoção da saúde ou 
intervenção sobre fatores sociais e ambientais. 
 Prevenção secundária, que estimula ações para deter a doença em 
estágio precoce e realizar tratamento enquanto está ainda 
assintomática, para inibir a progressão da doença. 
 Prevenção terciária, que ocorre quando a doença já está instalada e a 
ação implica reduzir as possíveis complicações; a recuperação envolve 
 
 
 
15 
 
superar limitações decorrentes de doenças e agir na reinserção do 
doente na sociedade. 
 
Dentre as diferentes classificações de prevenção, a melhor para o trabalhador, 
empresa, comunidade e sociedade é a prevenção primária, pois, eliminando as 
possíveis causas de doenças, atua na promoção da saúde do trabalhador. 
 
1.5. Controle da Saúde Ocupacional do Trabalhador 
O artigo indicado neste subtema apresenta análise de ações de Vigilância em Saúde do 
Trabalhador, realizadas por equipes de Saúde da Família, de acordo com a percepção 
de enfermeiros e médicos do município de João Pessoa. 
Este estudo, que teve a participação de 179 profissionais, mostrou que as ações de 
Vigilância em Saúde do Trabalhador não integram o cotidiano de trabalho das equipes, 
pois ações nesse sentido são conduzidas apenas por parte desses profissionais. Relatos 
de apoio às equipes de Saúde da Família pela Vigilância em Saúde do trabalhador 
totalizam 32% dos casos. Menor ainda foi a participação relatada em processos de 
qualificação em saúde do trabalhador, apontada por 24% dos profissionais. Os autores 
concluem haver necessidade de fortalecer e ampliar processos de educação 
permanente, bem como de apoio às equipes. 
Embora seja estudo voltado a um único município, há no país em torno de 5.500 
municípios, podendo a situação relatada no artigo se repetir nos demais, ou não. 
Os autores afirmam que um ponto importante com relação à saúde dos trabalhadores 
é considerar o trabalho como determinante no processo saúde-doença e, dessa 
maneira, torna-se indispensável o conhecimento, por parte das equipes de saúde, 
sobre o trabalho ou a ocupação do trabalhador sendo esses dados incorporados às 
ações de promoção, vigilância e proteção, assistência e reabilitação, da rede de 
atenção do Sistema Único de Saúde (SUS). 
A relação entre trabalho e doença já esteve presente em outras situações ao longo da 
história, como quando Ramazzini questionava os trabalhadores doentes sobre sua 
ocupação. 
O artigo ainda aponta os motivos pelos quais a Vigilância em Saúde do Trabalhador 
deve ser adotada, sua fundamentação, as articulações necessárias, além da 
 
 
 
16 
 
necessidade de definição de estratégias de suporte técnico, pedagógico e institucional 
para as equipes de Saúde da Família para que a atenção à saúde dos trabalhadores 
possa efetivamente ser realizada, considerando apoio, dificuldades e oportunidades 
enfrentadas pelas equipes do município de João Pessoa, na Paraíba. 
 
Artigo: Vigilância em Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: aprendizagens com as 
equipes de Saúde da Família de João Pessoa, Paraíba, Brasil 
Disponível em: <https://bit.ly/2TPYdOK>. Acesso em: jan. 2019. 
 
Conclusão 
Neste bloco, abordamos o histórico de doenças ocupacionais, apresentando registros 
efetuados por estudiosos e ações empreendidas pelo mundo e no Brasil para, além de 
identificar doenças ocupacionais, prevenir a ocorrência destas. As ações referem-se a 
normas trabalhistas internacionais e legislação vigente no país que visa a promover e 
preservar a saúde e integridade do trabalhador. 
No Brasil, a saúde do trabalhador é objeto da Política Nacional de Saúde do 
Trabalhador e da Trabalhadora, que é parte do conjunto de políticas de saúde no 
âmbito do SUS, existindo estrutura concebida para o cumprimento das diretrizes da 
referida política. 
O Sistema Nacional de Vigilância em Saúde tem como componente a Vigilância em 
Saúde do Trabalhador (VISAT) para promover a saúde e reduzir a morbimortalidade da 
população trabalhadora, atuando com integração de ações que venham a intervir nos 
agravos e nos fatores contributivos presentes nos modelos de desenvolvimento e em 
processos produtivos. 
Foram apresentados os conceitos legais de doença profissional, que é aquela 
produzida por realização do trabalho peculiar a determinada atividade, e de doença do 
trabalho, que é aquela que ocorre devido às condições especiais em que o trabalho é 
executado, devendo haver relação direta com este. 
Por fim, indicamos a leitura de um artigo que analisou ações de Vigilância em Saúde do 
Trabalhador, conforme a percepção de médicos e enfermeiros no município de João 
Pessoa. Os autores apresentaram pontos positivos relacionados à Vigilância em Saúde 
 
 
 
17 
 
do Trabalhador e os pontos que precisam ser corrigidos ou melhorados, segundo os 
profissionais envolvidos na pesquisa, para que as equipes dedicadas à Saúde da Família 
possam efetivamente dar atenção à saúde dos trabalhadores. 
 
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