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Atividade individual - Compliance CARNES PARA A FAMÍLIA
	
	
	
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Cabeçalho
Órgão solicitante: Empresa ”Carnes para a Família”
Assunto: Riscos e responsabilidades da empresa e sua alta direção quanto à utilização de ração vencida na alimentação de animais para corte e venda para clientes, especialmente no tocante aos avisos pévios da auditoria interna.
Ementa
O caso em avaliação pelo presente parecer se trata do apontamento realizado pelo Auditor Interno, José, da empresa “Carnes para a Família” no tocante à utilização de ração para gado de corte, e posterior venda para clientes, fora do prazo de validade especificado pelo fabricante da ração. Deste modo, incorrendo em um risco para a saúde dos animais e dos clientes que adquirirem tais carnes. 
Em seguida, o Auditor Interno reportou este risco à Alta Direção que informou estar ciente do risco. A Alta Direção ainda informou que foi sua decisão adquirir ração próxima da data final de validade em prol da diferença dos valores entre as outras rações
Assim, o parecer pretende apresentar e avaliar a decisão da alta Direção da Empresa “Carnes para a Família” observado o risco encontrado e apontado pelo Auditor Interno José em sua auditoria. 
O parecer ainda pretende detalhar as obrigações, responsabilidades e funções do Auditor Interno e da Alta Direção, como apontar as diferenças com outra área da empresa, Compliance. 
Por fim, o documento também procura apresentar o nosso entendimento e posicionamento sobre o caso, principalmente, quanto à obediência do Auditor Interno quanto á decisão da Alta Direção e a independência do Auditor Interno. 
Relatório
Diante da problemática exposta referente à decisão da Alta Direção da empresa e ao resultado encontrado pela auditoria do Auditor Interno, José, podemos de forma incialmente e superficial apontar que, pelos fatos apresentados, as duas partes (José e a empresa) realizaram a sua devida atividade como funcionário, responsável por conduzir uma auditoria, e como empresa, preocupada com a sua sobrevivência financeira. 
Todavia, apesar de ambos terem realizado suas respectivas atividades, alguns atos, apesar de, possivelmente, não serem considerados ilegais ou fora do escopo do trabalho, devem respeitar normas de Compliance da empresa visando auxiliar e fomentar a sobrevivência e o crescimento sustentável com o menor risco possível, ou pelo menos que este seja calculado e informado, além de cumprir com a legislação em vigor.
A presente problemática nos demonstra que os riscos de certos atos da Alta Direção devem ser detectados para que, então, seja realizada uma ponderação de acordo com diretrizes e normas legais e pelas normas éticas e de controle interno da empresa e, então, definir a melhor estratégia para reagir a este risco.
Inicialmente, apresentaremos questões mais técnicas e analíticas quanto às obrigações e funções das partes envolvidas e suas posições. Em seguida, explicaremos a atuação da Alta Direção quanto ao impasse apresentado. Por fim, apresentaremos nosso entendimento do impasse, principalmente quanto à atuação e responsabilidade de José. 
Entretanto, antes de iniciarmos a análise do caso e das partes, alguns aspectos e definições devem ser apontados por conta da matéria e assuntos em discussão. Primeiramente, vale destacar que o presente debate ocorre pelo risco encontrado por José ao conduzir uma auditoria que foi ocasionado por uma decisão consciente da Alta Direção.
A decisão da Alta Direção de comprar rações próximas do vencimento, apesar de benéfica para o financiro da empresa, acarretou o fornecimento aos animais de rações fora da validade. Deste modo, a auditoria de José entendeu que existe o risco à saúde do gado de corte e, consequentemente, às carnes vendidas aos clientes. 
Assim, além do risco legal de fornecer alimentos fora de validade à animais que posteriormente serão consumidos por clientes, existe ainda um risco à imagem da empresa, bem como o descumprimento de normas de Compliance.
Podemos apontar como um exemplo de ato no qual normas de controles internos e conduta foram preteridas em favor do valor pecuniário/financeiro, o caso do Ford Pinto. Em resumo, este caso foi conhecido como um dos primeiros debates éticos-financeiros conhecidos, pois, o carro, Ford Pinto, montado pela montadora americana Ford na década de 1970 apresentava um problema técnico/estrutural que estava causando incêndio nos carros e, consequentemente, a avaria ou perda total do veículo, ferimentos no motorista e possíveis passageiros e/ou, até mesmo, a morte destes. 
Assim, a Ford estava ciente deste risco de incêndio e decidiu internamente que o prejuízo econômico de realizar o recall e substituição de peças era superior ao prejuízo de eventuais processos judiciais que receberiam, tendo em vista que (i) não seriam todos carros que pegariam fogo, (ii) alguns incêndios não acarretariam em lesões ou mortes de motoristas e passageiros, (iii) quanto aos processos, não seriam todas as pessoas que processariam a Ford por conta de prejuízos e/ou lesões e/ou (iv) alguns juízes poderiam arbirtrar, ou não, o pagamento de dano moral fora do esperado.
Todavia, esta análise de risco-benefícios não levou em consideração outros aspectos, como o dano à imagem da empresa e do produto, bem como possíveis processos judiciais que demonstrassem a negligência da Ford, exigindo, assim, o pagamento de danos morais muito acima do esperado pela empresa.
Deste modo, podemos observar que atos que se baseiam somente em análises “frias” dos riscos e benefícios e não levam em consideração a ética, normas internas e os ideais sociais da propriedade e das relações comerciais, não conseguem estipular, de forma eficaz, todos os riscos apresentados e, possivelmente, o prejuízo, seja financeiro ou à imagem do negócio, será superior ao esperado/calculado.
Responsabilidades e Atribuições do Auditor 
Primeiramente, deve-se compreender o escopo de trabalho e as atribuições do José, ou seja, da Auditoria Interna. De acordo com o Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC, podemos estabelecer que a auditoria interna possui como responsabilidade “monitorar, avaliar e realizar recomendações visando a aperfeiçoar os controles internos e as normas e procedimentos estabelecidos pelos administradores”. Isto é, a Auditoria Interna - que goza de independência - examina e reporta sobre a sua avaliação dos procedimentos internos (governança, gerenciamento de riscos e controles internos) de uma entidade, neste caso de uma entidade privada, visando detectar possíveis riscos materializados que possam causar prejuízos aos objetivos estratégicos, financeiros, de Compliance e/ou em vista de aprimorar os mecanismos e controles internos objetivando a mitigação de riscos mapeados.
Assim, as atribuições do Auditor Interno, José, seriam, de forma autônoma e independente do restante das outras áreas da empresa, realizar avaliações dos procedimentos e de operações específicas da Carne para a Família em vista de detectar e informar sobre riscos, materializados ou não, bem como para examinar a eficácia e eficiência dos processos internos. Estas avaliações do Auditor Interno podem ser realizadas de forma específica, quando ocorre a denúncia de certos atos ou operações possivelmente ilegais ou com riscos aparentes, ou de forma contínua em operações específicas que possuam um grau elevado quanto à materialização de riscos, por exemplo, as operações de seguros com Pessoas Politicamente Expostas (“PEP”), conforme exposto pela Circular SUSEP no. 445/2012. Ademais, podemos elencar, como risco legal também, a aplicação da Lei 6.198, de 26 de dezembro de 1974 (“Lei 6.198/74”), sobre a Inspeção e a Fiscalização Obrigatórias dos Pordutos à Alimentação Animal, que estabelece a apreensão do produto destinado á alimentação animal, caso o produto esteja com prazo de validade vencido, bem como outras penalidades.
 No caso em tela, o risco aparente e, posteriormente, confirmado por José na auditoria era a distribuiçãode ração vencida ao gado de corte devido à compra das rações próximas às respectivas datas de vencimento. 
Desta forma, o auditor interno deve, além de observar os procedimentos internos da empresa, ter independência, conhecimento e habilidade técnica e amplo acesso às operações, funcionários e informações da empresa em vista de realizar uma avaliação de risco completa e munido de todas as informações para a correta emissão do relatório de auditoria, apontamento dos riscos e comunicá-los à Administração da empresa. 
Gostaríamos de destacar que, apesar de aparentarem serem similares, o Compliance Officer, responsável pelos sistemas/programas de integridade, e o Auditor Interno não possuem as mesmas funções e responsabilidades. 
Primeiramente, o Compliance deve ser compreendido como a área responsável pela conformidade da empresa por meio da elaboração, monitoramento e atualização de políticas e normas internas no tocante às normas e obrigações legais de sua atuação, bem como elaborar e implementar as estratégicas corporativas, também presente nas políticas e normas internas, para garantir o cumprimento dos ideais da empresa. Asism, o Compliance Officer, sendo o responsável por esta área, é responsável, principalmente, mas não somente, pela (i) prevenção e (ii) detecção de riscos e (iii) repassar as informações referentes à não conformidade das normas internas e legais.
(i) Prevenção: O Compliance Officer deve, por meio da elaboração das políticas e normas, procurar prevenir os riscos inerentes à atividade da empresa, bem como instruir a empresa sobre situações extraordinárias que apresentem riscos, além de prever, ou tentar prveer, nas normas os principais riscos legais e éticos que se apresentem.
(ii) Detecção: O Compliance Officer deve realizar o monitoramento de eventuais, ou possíveis, não conformidades, seja por meio de canais de denúncias, reclamações ou alertas emitidos por sistemas automatizados da empresa.
(iii) Informação e Reação: A Alta Direção (Conselho de Administração, Diretoria e afins) deve ser informada pelo Compliance Officer das não conformidades e seus riscos em vista de decidir, junto ao Compliance Officer, as melhoras formas de reação aos riscos advindos desta não conformidade. 
 Assim, vale destacar que o Auditor Interno possui outras responsabilidades e funções dentro da empresa. O Auditor Interno, como parte integrante da equipe de Auditoria Interna da empresa, conforme detalhado acima, é responsável pela avaliação de situações e atos quanto ao correto cumprimento dos procedimentos internos em vista de certificar que as normas legais e internas, ou seja, as normas elaboradas pelo Compliance. 
Em vista de facilitar o entendimento, segue um breve quadro-resumo comparativo com as diferenças e similiaridades entre Compliance Officer e Auditor Interno.
	Compliance Officer
	Auditor Interno
	Gozam de Independência e Autonomia quanto ao restante das áreas da empresa
	Pretente prevenir e antecipar riscos e falhas procedimentais
	Detecta riscos materializado, irregularidades e falhas em procedimentos e operações
	Elabora, implementa, monitora, atualiza e define as reações às normas internas (Compliance)
	Examina o cumprimento das normas de Compliance
	Acesso amplo e irrestrito à funcionários, informações, direção e operações para:
	Elaboração, monitoramento e atualização das normas
	Realizar a devida avaliação das operações
Finalmente, repara-se, então, que o Compliance Officer e o Auditor Interno possuem responsabilidades e tarefas complementares em prol do gerenciamento de riscos e conformidade dos procedimentos e operações quanto às normas legais e internas da empresa.
Responsabilidades e Atribuições da Empresa e Alta Direção
	Em seguida, devemos compreender que a empresa, como empregadora do Auditor Interno, possui certas obrigações para com a Auditoria Interna. A primeira que podemos apontar é, conforme exposto acima, no tocante à liberdade que o Auditor Interno precisa para realizar sua avaliação e, de certa forma, investigação das situações que são apresentadas como fraudes, ilícitas ou com uma elevado possibilidade de materialização de riscos.
Ademais, a empresa possui ainda obrigações e responsabilidades definidas pela legislação quanto à atividade exercida. No caso de Carnes para a Família, conforme exposto acima, existem certas consequências para atos que infrinjam as normas legais, como o caso da Lei 6.198/74, mas não somente este. Isto posto, devemos apontar que o fato da empresa possui um Auditor Interno poderia ser levado em consideração em uma eventual multa ou sanção, todavia, as regras de Compliance, bem como os apontamentos feitos pelo próprio auditor, aparentemente, não são levados em consideração pela Alta Direção.
Podemos, então, apontar uma obrigação da empresa de respeitar as normas legais aplicáveis e suas normas internas, especialmente, no tocante à riscos materializados e/ou falhas encontradas por seus funcionários, como é o caso da utilização de ração vencida. 
	A Alta Direção, apesar de ciente de todos os riscos, conscientemente informou que optou pela ração próxima ao vencimento por conta do benefício financeiro imediato. Esta decisão, por mais que seja compreensível, está em oposição com a nova mentalidade do mercado. Atualmente, os ideais de ESG (Environmental, Social and Governance, ou Ambiental, Social e Governança) estão em evidência e a atitude da Alta Direção se encontra em oposição à todas. 
Podemos destacar que, do ponto de vista Social, a utilização de ração vencida coloca em risco todo e qualquer cliente que opte por comprar as carnes da empresa nas quais foram retiradas de animais alimentados por esta ração. Quanto ao Ambiental, este ato coloca em risco a vida do próprio gado para corte que, em caso de adoecimento, será descartado e substituído por novos animais causando, assim, maiores danos ao meio ambiente pelo uso de mais animais para alimentação. Por fim, quanto à Governança, podemos apontar que esta atitude vai de encontro, não somente com princípios sociais, boa-fé, entre outros, mas podemos apontar que o ato infrinje um dos pilares da Governança e Compliance, o compromisso da Alta Direção (tone at the top). 
O UK Bribary Act, apesar de se tratar de uma norma voltada principalmente para situações de corrupção e suborno, também aponta como um de seus princípios o compromisso da hierarquia superior, ou seja, o exemplo deve vir de cima. A Alta Direção ao ignorar a avaliação do auditor interno e não reagir ao risco apresentado, demonstra ao restante da empresa que, quando o ato for de interesse da Alta Direção - mesmo com riscos extraordinários - as normas de Compliance não serão aplicadas.
Fundamentação
· Lei nº 6.198, de 26 de dezembro de 1974
· Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013
· Decreto nº 8.420, de 18 e março de 2015
· UK Bribary Act de 2010
· ISO NBR 37001
· Circular SUSEP nº 445, de 02 de julho de 2012
· Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa de 2015
Considerações finais 
Conforme todos os fatos e informações aduzidos acima, podemos concluir primeiro que tanto o Compliance Officer como o Auditor Interno precisam ser independentes e autônomos. A questão que pode ensejar em debates seria se ambos precisam do mesmo grau de independência. 
Deste modo, entendemos que a independência do Compliance Officer e Auditor Interno para realizar as suas respectivas atividades deve possuir o mesmo grau. Nosso entendimento se fundamenta pelo fato, principalmente, mas não somente, de que ambos possuem atividades complementares e de suma importância para com a outra, por exemplo, o Compliance Officer precisa do Auditor para que este realize as suas avaliações técnicas e analíticas em operações e situações de risco materializado, enquanto o Auditor Interno precisa que o Compliance Officer (i) elabore as normas internas nas quais ele se baseia para realizar suas avaliações, (ii) monitore as normas e os procedimentos para informar ao Auditor de atualizações normativase procedimentos com maiores riscos e (iii) atualize as normas internas nas quais o Auditor Interno encontrou riscos materializados, comprovando, assim, a ineficiência dos procedimentos adotados para esta situação.
Isto posto, entendemos que qualquer diferença na independência do Auditor Interno e Compliance Officer causaria um impacto negativo na dinâmica de elaboração, monitoramento e alteração das normas internas de Complliance e Governança Corporativa, podendo influenciar no aumento de riscos em suas atividades e operações. 
Vale destacar que, no caso em tela, o Auditor Interno realizou seu trabalho com a eficiência e eficácia esperada para a sua posição, apontando o risco materializado e informando à Alta Direção sobre sua avaliação e descoberta. Entretanto, devemos relembrar que José continua sendo um empregado da empresa “Carnes para a Família” e deve seguir as orientações de seus superiores.
Assim, entendemos que, apesar da atitude arriscada e ilegal da Alta Direção em continuar utilizando de ração vencida ao gado de corte mesmo com a apresentação de seu relatório, José ainda deve obediência aos seus superiores, bem como à empresa (seu empregador). Todavia, a obediência não deve restringir José de procurar o canal de denúncias da empresa, seu superior e/ou Compliance Officer para reportar o ocorrido, haja vista que José faz parte do quadro de funcionários da empresa e deve proteger a imagem de seu empregador e reportar quando da observância de algum fato atípico ou ilegal. 
Referências bibliográficas
Pestana,  Marcio.  Lei  Anticorrupção:  Exame  Sistematizado  da  Lei  n.  12.846/2013.  Marcio  Pestana.  - Barueri,  SP:  Manole,  2016.  Disponível  em < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520450567>.  Acesso  em  03  de  março  de 2021.
 
Dipp,  Gilson.  Comentários  sobre  a  Lei  Anticorrupção  /  Gilson  Dipp,  Manoel  L.  Volkmer  de  Castilho.  - São  Paulo:  Saraiva,  2016.  -  (Série  IDP:  Linha  Doutrina).  Disponível  em < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502630987/cfi/0>.  Acesso  em  03  de  março  de 2021.
 
Silveira,  Renato  de  Mello  Jorge. Compliance,  Direito  Penal  e  Lei  Anticorrupção  /  Renato  de  Mello  Jorge Silveira,  Eduardo  Saad-Diniz.  -  São  Paulo:  Saraiva,  2015.  Disponível  em < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502622098/cfi/0>.  Acesso  em  03  de  março  de 2021.
 
Prevenindo com o Compliance para não remediar com o caixa. Endeavor. Compliance. Disponível: <https://endeavor.org.br/pessoas/compliance/>. Acesso em 03 de março de 2021.
Função e Importância da Auditoria Interna nas Corporações. Portal da Auditoria. Disponível; <https://portaldeauditoria.com.br/funcao-e-importancia-da-auditoria-interna-nas-corporacoes/>. Acesso em 03 de março de 2021
Código das melhores práticas de governança corporativa. 5.ed. / Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. - São Paulo, SP: IBGC, 2015. Disponível: <https://conhecimento.ibgc.org.br/Lists/Publicacoes/Attachments/21138/Publicacao-IBGCCodigo-CodigodasMelhoresPraticasdeGC-5aEdicao.pdf> Acesso em 03 de março de 2021.
Leggett, Christopher. The Ford Pinto Case: The valuation of life as it applies to the Negligence-Efficiency argument. 1999. Disponível: <https://users.wfu.edu/palmitar/Law&Valuation/Papers/1999/Leggett-pinto.html>. Acesso em 03 de março de 2021.
O Papel da Auditoria Interna na Governança Corporativa. The Institute of Internal Auditors. Maio/2018. Disponível:<https://iiabrasil.org.br/korbilload/upl/ippf/downloads/declarao-de-pos-ippf-00000006-14062018163019.pdf>. Acesso em 03 de março de 2021.
O que faz um profissional de Compliance? Entenda aqui. Legal, Ethics and Compliance. 25 de julhjo de 2019. Disponível: <https://lec.com.br/blog/o-que-faz-um-profissional-de-compliance-entenda-aqui/>. Acesso em 03 de março de 2021. 
	
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