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AulA 02: Acentuação gráfica REGRAS BÁSICAS: Devem ser acentuados os MONOSSÍLABOS TÔNICOS terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de s. Exemplos: pá, pé, nó, pás, pés, nós. Obs.: Os monossílabos tônicos, terminados em "z", assim como todas as outras palavras da língua portuguesa terminadas com essa mesma letra, não são acentuados. Exemplos: luz, giz, dez. OXÍTONAS Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s; além dessas, acentuam-se e também com as terminações "em" e "ens". Exemplos: cajá, café, jiló, bebê, robô, armazém, alguém, reféns. PAROXÍTONAS São acentuadas as paroxítonas terminadas em: R, X, N, L e PS . Exemplos: mártir, fêmur, fácil, útil, elétron, tórax, córtex. Obs.: Entretanto, palavras como "pólen", "hífen", quando no plural (polens, hifens), não recebem o acento gráfico, porque nesta forma elas são regidas pela regra das palavras finalizadas com "em" e "ens". A palavra "hífen" possui ainda um outro plural que, no caso, é acentuado por ser proparoxítono: "hífenes". * Terminadas em i / is. Exemplos: júri, cáqui (cor), lápis, miosótis, íris, tênis, cútis. * ã / ão (seguidas ou não de S). Exemplos: ímã (ímãs), órfã (órfãs), órfão (órfãos), bênção (bênçãos). Obs.: O til não é considerado acento gráfico, e sim uma marca de nasalidade. *us / um / uns. Exemplos: vírus, bônus, álbum, álbuns. *ditongos orais, crescentes ou decrescentes, seguidos ou não de s. Exemplos: água, mágoa, ódio, jóquei, férteis, fósseis, fôsseis, túneis, úteis, variáveis, área, série, sábio. Obs.: Não se usa mais o acento no "i" e no "u" tônicos quando vierem depois de um ditongo. Exemplos: baiuca, bocaiuva, cauila (ou cauira: avarento, sovina), feiura, etc. Obs. II: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. PROPAROXÍTONAS Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Exemplos: lâmpada, côncavo, lêvedo, pássaro, relâmpago, máscara, árabe, gótico, límpido, louvaríamos, devêssemos, pêndulo, fôlego, recôndito, cândido. DEMAIS REGRAS A) Quando oxítonas possuírem ditongos abertos como "ei", "eu", "oi", seguidos ou não de s. Exemplos: anéis, papéis, céu, chapéus, troféus, herói, anzóis, etc. B. Quando a segunda vogal do hiato for "i" ou "u" tônicos, acompanhados ou não de s, haverá acento: saída, proíbo, faísca, caíste, saúva, viúva, balaústre, país, baú, Gravataí, Grajaú, juízes, raízes, etc. Obs.: se o "i" for seguido de "nh", não haverá acento como em: rainha, moinho, tainha, campainha, etc. ExErcícios dE AssimilAção 01 - (UEPG PR/2017) - Sobre a acentuação gráfica das palavras agradável, automóvel e possível, assinale o que for correto. 01. São acentuadas porque são paroxítonas terminadas em L. 02. Em razão de a letra L no final das palavras transferir a tonicidade para a última sílaba, é necessário que se marque graficamente a sílaba tônica das paroxítonas terminadas em L, se isso não fosse feito, poderiam ser lidas como palavras oxítonas. 04. São acentuadas porque são proparoxítonas terminadas em L. 08. São acentuadas porque são oxítonas terminadas em L. 16. São acentuadas porque terminam em ditongo fonético – eu. 02 - (USF SP/2016) - Considere o trecho a seguir. O que há, porém, é a violência do Estado por toda parte, com a prisão arbitrária de líderes oposicionistas e cidadãos que participam de manifestações; a coação do Legislativo e do Judiciário pelo Executivo; a proliferação das milícias bolivarianas; o controle dos meios de comunicação. Assinale a opção em que duas palavras desse trecho sejam acentuadas pelo mesmo motivo. a) há – porém. b) violência – Judiciário. c) milícias – líderes. d) porém – é. e) arbitrária – líderes. 03 - (IFRS/2014) - Assinale a alternativa que NÃO justifica adequadamente o acento gráfico das palavras destacadas: a) Orégano, preocupadíssimo e código são palavras que, por serem proparoxitonas, recebem acento gráfico. b) Indícios, máfia e inteligência são palavras oxítonas que recebem acento gráfico por terminarem em ditongo. c) Em gás e há o acento gráfico justifica-se porque ambas as palavras são monossílabas tônicas terminadas em a, seguidas ou não de s. d) Têm recebe acento gráfico para marcar a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ter. e) Em você e complô, o acento gráf ico justifica-se porque as palavras são oxítonas terminadas em e e o, seguidas ou não de s. 04. (2015 - COPEVE-UFMS) - Com base na última Reforma Ortográfica, assinale a alternativa cujas palavras respeitam as regras de acentuação gráfica da Língua Portuguesa. a) Heroico, deem, menestréis. b) Pólo, intervêm, apoia. c) Coreia, vêem, anéis. d) Vôo, creem, paranoico. e) Fiéis, heroico, lêem. ExErcícios dE VEsTiBulArEs 1. (IFSC - 2017) O uso dos acentos é um recurso gráfico de que se dispõe para marcar a sílaba tônica de certas palavras. Sabe-se, no entanto, que nem todas as palavras recebem acento e que seu emprego depende de algumas regras específicas, dentre elas, a posição da sílaba tônica. Com base nessas informações e nos seus conhecimentos sobre as regras de acentuação gráfica na língua portuguesa, assinale a alternativa CORRETA. a) As palavras “húmus”, “processos” e “adubo” são paroxítonas. b) Os vocábulos “há”, “você” e “já” são oxítonos. c) As palavras “química”, “compostável” e “orgânicos” recebem acento gráfico porque são proparoxítonas. d) As palavras “além”, “papéis” e “disponível” são acentuadas porque são oxítonas. e) As palavras “países”, “saúde”, “dióxido” e “água” são acentuadas com base na mesma regra de acentuação gráfica. 2. (Col. Naval 2017) Assinale a opção na qual a palavra em destaque está acentuada conforme a regra ortográfica vigente. a) O marido estava com os pêlos do braço emaranhados por esfregá-los na toalha. b) Alegando estar com cefaléia, a mulher continuou em silêncio até o final do jantar. c) O marido pediu ao garçom uma pêra flambada com calda de chocolate para dois. d) A mulher não prestou atenção ao escarcéu que o marido fez por causa da Internet. e) De um pólo a outro, muitos abdicam de uma conversa ao vivo para usar o WhatsApp. 3. (IFBA - 2017) No fragmento a seguir: “O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de Novembro como data para se lembrar dessa situação”. (ref. 3), a regra de acentuação presente na palavra em destaque é a mesma presente em todas as palavras da alternativa: a) história, território, consciência b) escravidão, áurea, porém c) próprios, abolição, período d) responsável, destruído, vários e) após, ocorrência, também 4. (IFSP - 2017) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com a gramática normativa e tradicional, assinale a alternativa em que os vocábulos devam ser acentuados, respectivamente, de acordo com a mesma regra de acentuação dos vocábulos apresentados abaixo, transcritos do poema. Raquíticas – ingênua a) Interim – inocuo b) Orexia – picole c) Exangue – exegese d) Pandego – bifasico e) Ritmista – vacuo TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir. A HUMILDADE DE SÃO JOSÉ São José é o símbolo da humildade. Ele sabia que não era o pai da Criança e cuidava da virgem grávida como se ele a tivesse germinado. São José é a bondade humana. É o auto-apagamento no grande momento histórico. Ele é o que vela pela humanidade. LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. 479 p. 5. (IFPE - 2017) Analise as afirmações a seguir conforme o Novo Acordo Ortográfico. I. A palavra “símbolo” já não possui o acento agudo presente no texto. II. A expressão “pai da Criança” atualmentedeve ser grafada com hífen. III. O termo “histórico” manteve sua grafia anterior ao referido acordo. IV. A palavra “auto-apagamento” já não possui o hífen presente no texto. V. O vocábulo “que” do último enunciado atualmente recebe acento circunflexo. Está(ão) CORRETA(S) apenas a(s) afirmação(ões) a) II e V. b) III e V. c) IV. d) I e II. e) III e IV. 6. (IFPE - 2017) A respeito das regras do Novo Acordo Ortográfico, assinale a opção CORRETA. a) Em “[...] principalmente na construção civil e na confecção têxtil.” (5º parágrafo), o termo grifado passou a receber o acento circunflexo a partir da vigência do novo acordo. b) Em “Quando tem sucesso em sua empreitada, recorre a órgãos governamentais [...].” (7º parágrafo), o termo sublinhado está grafado incorretamente, pois perdeu o acento agudo. c) No excerto “[...] cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão” (5º parágrafo), o termo está corretamente grafado, pois não segue a regra aplicada ao termo “mão de obra”, por exemplo, que passou a ser grafado sem hífen. d) No trecho “[...] migram forçadamente por uma série de motivos [...]” (4º parágrafo), o termo sublinhado está incorretamente grafado, pois já não recebe o acento agudo. e) Em “[...] são necessárias ações que incidam na vida do trabalhador [...]” (9º parágrafo), o termo sublinhado segue a mesma regra que o termo “ideia” e, por isso, deixou de ser grafado com acento agudo. 7. (Ucpel 2017) Das opções que seguem, a que está correta, segundo as regras de acentuação é: a) Funcionárias e receituário são acentuadas porque se enquadram na mesma regra, neste caso, as duas podem ser consideradas paroxítonas. b) Receituário é uma oxítona acentuada, pois termina com –o, enquanto que lê é uma monossílaba tônica, por isso está acentuada. c) Após e lê estão acentuadas, pois são paroxítona e monossílaba, respectivamente. d) Repercussão e sindicância estão acentuadas, pois são paroxítonas terminadas em ditongo. e) Médico, público e clínico estão acentuadas por serem proparoxítonas em que o acento agudo se apresenta sobre a semivogal. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder à(s) quest(ões). O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado “cronológico”, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de “correr contra o relógio”, obrigando- nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) 8. (Puccamp 2016) Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. No trecho acima transcrito, a) a expressão Por vezes pode ser substituída por “As vezes” sem que haja prejuízo da correção gramatical, pois nada justificaria o emprego do acento indicativo da crase. b) os dois-pontos introduzem não um esclarecimento do que foi dito antes, mas uma enumeração; no caso, enumeração dos passatempos. c) a sequência e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas poderia ter a ordem dos complementos verbais alterada sem prejuízo do sentido original. d) a forma queixamo-nos é gramaticalmente correta, assim como o é a destacada em “Ele me fez uma gentileza, é hora de retribui-lo”. e) o emprego das aspas, nas três ocorrências, é indicativo de palavra e expressões típicas da linguagem coloquial. 9. (Imed 2016) Sobre o uso de acento gráfico em vocábulos do texto, analise as afirmações que seguem: I. Em constituída (ref. 2) e juízes (ref. 14), a letra i recebe acento gráfico por razões distintas. II. aparência (ref. 3) e purgatório (ref.12) recebem acento gráfico em virtude da mesma regra. III. As palavras só (ref. 10) e divórcio (ref. 11) são acentuadas a fim de marcar a sonoridade da vogal o. Quais estão INCORRETAS? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) Apenas I e III. 10. (IFAL - 2018) Assinale nas alternativas abaixo aquela em que os vocábulos são acentuados graficamente por serem paroxítonos. a) casa, sapo, carro, mesa, relógio. b) júri, fóssil, hífen, abdômen, oásis. c) livro, fotografia, cachimbo, lápis, régua. d) amável, perpétuo, teodiceia, antologia, bênção. e) história, comentário, ímã, antigo, indústria. 11. (IFSC - 2018) A indústria tecnológica se desenvolveu muito nos últimos anos. Com isso, a quantidade e a qualidade dos produtos eletrônicos surpreendem cada dia mais os consumidores. Sabendo-se que as palavras em destaque receberam acentos gráficos por serem proparoxítonas, em qual alternativa há somente palavras cujos acentos foram empregados com base na mesma regra de acentuação? Assinale a alternativa CORRETA. a) bêbado, pública, cáqui, trânsito b) mínimo, chapéu, cândida, biquíni c) abadá, tricô, flácido, avô d) máxima, música, alfândega, obstáculo e) tráfego, ímpeto, sábado, fênix 12. (IFSUL - 2017) A sequência de palavras cuja acentuação gráfica se justifica pela mesma regra é a) além, médio e há. b) referência, econômico e análise. c) país, além e também. d) bônus, própria e nível. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para a(s) questão(ões), considere o texto que segue: 13. (IFAL - 2017) Quanto à acentuação gráfica das palavras em português padrão, marque a alternativa que traz uma informação errada. a) Se assumir a forma substantiva, o adjetivo “compatível” deixa de ser uma paroxítona e perde o acento gráfico. b) Os vocábulos “dá” e “é” acentuam-se por serem monossílabos tônicos em a e e, respectivamente. c) As palavras “crespo”, “zero” e “cabelos” não são acentuadas graficamente pela mesma razão. d) Caso a palavra “poderosa” estivesse no grau superlativo absoluto do adjetivo, perderia o acento tônico de paroxítona e ganharia o acento gráfico que a identificaria como proparoxítona. e) O til, em “atenção” e “volumão”, não é, a rigor, um acento gráfico, mas um sinal indicador de que a letra sobre a qual se põe tem som nasal. 14. (IFF – 2018) - “Ordens aqui e ali, alguém sopra as falas, outro desenha os gestos, vai sair tudo bem: nada depressivo nem negativo, tudo tem de parecer uma festa, noite de estreia com adrenalina a aplausos ao final.” (Linhas 48-49) Marque a opção cujas palavras obedecem a mesma regra de acentuação ortográfica da palavra “estreia”, de acordo com a recente reforma ortográfica da Língua Portuguesa: a) Farnéis, anzóis b) Assembleia, ideia c) Abencoo, vôo d) Légua, tábua 15. (2018 – UNICAMP) - Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice. Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice. (Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em www.facebook.com/eduardo22affonso/.) Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica. b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia. c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação. d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação. GABARITO – Assimilação 01. 03 02. B 03. B 04. A GABARITO – Vestibulares 01. A 02. D 03. A 04. A 05. E 06. C 07. A 08. C 09. E 10. B 11. D 12. D 13. A 14. B 15. D
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