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DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
| APOSTILA – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0097/3/18-Gil 
CONCURSO: INSS 
 
ASSUNTO: NORMAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES PÚBLICOS E LEI no 8.112/90 
 
Agentes Públicos e Estatuto do Servidor Público Federal 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 
(DOUTRINA CLÁSSICA): 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 
(DOUTRINA MODERNA): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGENTE POLÍTICO 
AGENTE HONORÍFICO 
 AGENTE ADMINISTRATIVO 
AGENTE DELEGADO 
AGENTE CREDENCIADO 
AGENTES 
PÚBLICOS 
AGENTE 
PÚBLICO 
AGENTE POLÍTICO 
MILITARES 
 SERVIDOR PÚBLICO 
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO 
 COM O PODER PÚBLICO 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
| APOSTILA – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
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OS: 0097/3/18-Gil 
NORMAS CONSTITUCIONAIS SOBRE SERVIDORES PÚBLICO (LATO SENSU) 
 
 
A INVESTIDURA E O 
CONCURSO PÚBLICO 
ART. 37, CF/88: 
 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado 
em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual 
período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, 
e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
- O DIREITO DE 
ASSOCIAÇÃO SINDICAL 
E O DIREITO DE GREVE 
(ART. 37, CF) 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
O DIREITO DOS 
PORTADORES DE 
DEFICIÊNCIA 
(ART. 37, CF) 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
CONTRATOS POR 
PRAZO DETERMINADO 
(ART. 37, CF) 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público; 
TETO REMUNERÁTORIO 
(ART. 37, CF) 
 
- XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos 
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito 
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos 
Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos 
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito 
do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e 
aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e 
suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do 
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37vii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art37xi
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37§9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art37§9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
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§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao 
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei 
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios 
dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
47, de 2005) 
DA ACUMULAÇÃO DE 
CARGOS 
(ART. 37, CF) 
Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
Art. 37, XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades 
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
Art.37, § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do 
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na formadesta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em 
comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
Art. 128. § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos 
respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de 
cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros: 
II - as seguintes vedações: 
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de 
magistério; 
Art. 142. § 3ºIII - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou 
função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a 
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e 
somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, 
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a 
reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, 
nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014) 
AFASTAMENTO PARA 
MANDATO ELETIVO 
(ART. 38, CF/88) 
- Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, 
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc34.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art37§10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art37§10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc77.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art4
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de 
serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão 
determinados como se no exercício estivesse. 
DIREITOS SOCIAIS 
(ART. 39, CF/88) 
- § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, 
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos 
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998). 
APOSENTADORIA RPPS 
(ART. 40, CF/88) 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de 
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores 
ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão 
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 
17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto 
se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou 
incurável, na forma da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) 
anos de idade, ou 75 (setenta e cinco) anos, na forma de lei complementar, ; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 88, de 7/4/2015) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no 
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos 
de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 20, de 15/12/98) 
- § 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos 
definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
- § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em 
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
- § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de 
previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
- § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se 
o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art40
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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- § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para 
aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade 
fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até 
completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
 
 
 
ESTABILIDADE 
(ART. 41, CF/88) 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
TEXTO ORIGINAL TEXTO ATUAL – EMENDA CONSTITUCIONAL 18/98 
Art. 42. São servidores militares federais os 
integrantes das Forças Armadas e servidores 
militares dos Estados, Territórios e Distrito Federal 
os integrantes de suas polícias militares e de seus 
corpos de bombeiros militares. 
 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, 
são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
(...) 
Art. 142., § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados 
militares, aplicando-se-lhes, além das que 
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art6
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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LEI Nº 8.112/90 
LEI Nº. 8.112/90 - FORMAS DE VACÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVIMENTO ORIGINÁRIO 
DERIVADO 
NOMEAÇÃO 
POSSE 
EXERCÍCIO 
CARGO EFETIVO 
CARGO EM COMISSÃO 
READAPTAÇÃO 
REVERSÃO 
REINTEGRAÇÃO 
RECONDUÇÃO 
APROVEITMENTO 
PROMOÇÃO 
Investidura 
Apresentar declaração de bens e 
não acumulação de C.E.F 
 
 B 
 
 
Depende de inspeção 
médica 
Pode ser por procuração 
30 dias 
15 dias 
Limitação física ou mental 
Retorno do aposentado 
Retorno do demitido 
-Decorrente de reintegração 
-Inabilitação em est. probat. 
Retorno de quem está 
em disponibilidade 
Elevação de classe na mesma 
carreira 
VACÂNCIA TIPOS 
EXONERAÇÃO 
DE OFICIO 
A PEDIDO 
CARGO EFETIVO 
CARGO EM COMISSÃO 
DEMISSÃO 
READAPTAÇÃO 
PROMOÇÃO 
APOSENTADORIA 
FALECIMENTO 
ACUMULAÇÃO 
DE CARGOS 
Não entrar em exercício no prazo 
Insuficiência de desempenho 
 
 B 
 
 
Inabilitação em est. 
probat. 
Excesso de despesa com pessoal 
Extinção de cargo do não estável 
Decorrente de reintegração se o cargo 
era ocupado por não estável 
Processo Adm. Disciplinar (PAD) 
Compulsória Sentença Judicial Transitada em Julgado 
Invalidez 
OU 
Voluntária 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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7 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
 
IDADE 
TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO 
TEMPO DE 
EFETIVO 
EXERCÍCIO 
NO 
SERVIÇO 
PÚBLICO 
TEMPO DE 
EFETIVO 
EXERCÍCIO NO 
CARGO EM QUE SE 
DER A 
APOSENTADORIA 
PROVENTOS 
BASE 
LEGAL 
INVALIDEZ (nos casos de 
acidente do trabalho, 
doença profissional e 
doença grave, contagiosa 
e incurável 
- - - - 
Integrais, 
apurada a 
média de que 
trata o § 3º. 
Art. 40, § 
1º, I. 
INVALIDEZ (nos demais 
casos) 
- - - - 
Proporcionais 
ao tempo de 
contribuição 
Art. 40, § 
1º, I. 
COMPULSÓRIA 70* ou 75 - - - 
Proporcionais 
ao tempo de 
contribuição 
Art. 40, § 
1º, II. 
VOLUNTÁRIA POR IDADE 
65 
(Homem) 
60 
(Mulher) 
- 10 5 
Proporcionais 
ao tempo de 
contribuição 
Art. 40, § 
1º, III,"b". 
VOLUNTÁRIA POR 
TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO 
60 
(Homem) 
55 
(Mulher) 
35 
(Homem) 
30 
(Mulher) 
10 5 
Integrais, 
apurada a 
média de que 
trata o § 3º. 
Art. 40, 
§1º, III, 
"a". 
VOLUNTÁRIA por tempo 
de contribuição 
exclusivamente prestado 
em funções de 
magistério na Educação 
Infantil, Ensino 
Fundamental e Ensino 
Médio. 
55 
(Homem) 
50 
(Mulher) 
30 
(Professor) 
25 
(Professora) 10 5 
Integrais, 
apurada a 
média de que 
trata o § 3º. 
Art. 40, § 
1º, III, "a", 
c/c § 5º. 
 
 - Nos termos do artigo 1º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004, que regulamentou a aplicação do § 3º da EC 41/03, 
diante da competência da União para estabelecer normas gerais sobre previdência (artigo 24, inciso XII, c/c §1º, da CF/88), 
para o cálculo dos proventos de aposentadoria, deve ser considerada a média aritmética simples das maiores 
remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que ele esteve 
vinculado (Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou regime próprio), correspondentes a 80% (oitenta por cento) de 
todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela 
competência. 
 
 
 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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8 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
DOS DIREITOS E VANTAGENS 
DO SISTEMA REMUNERATÓRIO: 
VENCIMENTO: é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. 
REMUNERAÇÃO: é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. 
SUBSÍDIO: espécie remuneratória acrescida ao texto constitucional pela EC 19/98. É aplicável aos agentes políticos e a 
algumas carreiras do serviço público. Deve ser fixada em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer outra vantagem 
pecuniária de natureza remuneratória. 
PROVENTOS: espécie remuneratória aplicável aos aposentados. 
 
LEI Nº. 8.112/90 - DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS 
VANTAGENS PECUNIÁRIAS 
IN
D
EN
IZ
A
Ç
Õ
ES
 
AJUDA DE CUSTO 
(art. 53) 
 
 Destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no 
interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, com mudança de 
domicílio em caráter permanente; 
 É calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em 
regulamento, não podendo exceder a importância correspondente a 3(três) 
meses; 
 À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo 
e transporte para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, 
contado do óbito. 
 É vedado o duplo pagamento da indenização, a qualquer tempo, no caso do 
cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor vier a 
ter exercício na mesma sede. 
Lei nº 12.998/2014: Art. 53. § 3º Não será concedida ajuda de custo nas 
hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 36. 
DIÁRIAS (art. 58) 
 
 
 O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou 
transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus 
a passagens e diárias; 
 Será devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da 
sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas 
extraordinárias cobertas por diárias; 
 Quando constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a 
diárias. 
 Não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região 
metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por 
municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle 
integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos 
órgãos, salvo se houver pernoite fora da sede, situação que fará jus à diária. 
 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede ou retornar à sede em 
prazo menor que o previsto, fica obrigado a restituí-las integral ou em 
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9 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
excesso, respectivamente, no prazo de 5 dias. 
TRANSPORTE 
 (art. 60). 
 
 Concedida ao servidor que realizar despesas com a utilização de seu veículo 
para executar serviços externos. 
AUXÍLIO-MORADIA 
(art.60-A) 
 
 Consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo 
servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado 
por empresa hoteleira, no prazo de um mês, após comprovação de despesa. 
 É devida ao servidor que tenha se mudado do local de sua residência para 
ocupar cargo em comissão ou função de confiança, do grupo DAS 
 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes. 
 É necessário ainda atender os requisitos: não existir imóvel funcional 
disponível para uso do servidor; o cônjuge ou companheiro ou nenhuma outra 
pessoa que resida com o servidor não ocupe imóvel funcional ou receba o 
auxílio; o servidor ou seu cônjuge não tenha imóvel no município aonde for 
exercer o cargo etc. 
 O auxílio-moradia não será concedido por prazo superior a 8 (oito) anos 
dentro de cada período de 12 (doze) anos.* 
 O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) 
do valor do cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de 
Estado ocupado; independentemente do valor do cargo em comissão ou 
função comissionada, fica garantido a todos os que preencherem os requisitos 
o ressarcimento até o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais). 
Alterado pela Lei12.998/2014 : 
Art. 27. Ficam revogados: 
VI - o art. 60-C da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 
G
R
A
TI
FI
C
A
Ç
Õ
ES
 
EXERCÍCIO DE FUNÇÃO 
DE DIREÇÃO, CHEFIA E 
ASSESSORAMENTO 
(art. 62) 
 
 Servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou 
assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é 
devida retribuição pelo seu exercício. 
 
GRATIFICAÇÃO 
NATALINA (art. 63) 
 
 A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a 
que o servidor fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no 
respectivo ano. 
 A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês 
integral. 
 A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano. 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8112cons.htm#art60c
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10 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
GRATIFICAÇÃO DE 
ENCARGO DE CURSO OU 
CONCURSO (art. 76- A) 
 
 
 A gratificação é devida ao servidor, em caráter eventual, quando: I- atuar 
como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de 
treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública 
federal; II- participar de banca examinadora ou de comissão para exames 
orais; III- participar da logística de preparação e de realização de concurso 
público e IV- participar da aplicação, fiscalização ou avaliação de provas de 
exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades. 
 O valor da gratificação será calculado em horas(que não poderá ser superior 
ao equivalente a 120 horas anuais, ressalvada situação excepcional). 
 O valor máximo da hora trabalhada corresponderáaos seguintes percentuais: 
2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento) para I e II e 1,2% (um inteiro e 
dois décimos por cento) para III e IV, incidentes sobre o maior vencimento 
básico da administração federal. 
A
D
IC
IO
N
A
IS
 
PELO EXERCÍCIO DE 
ATIVIDADES 
INSALUBRES PERIGOSAS 
E PENOSAS (ART.68) 
 
 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em 
contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de 
vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo; 
 O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em 
zonas de fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, 
nos termos, condições e limites fixados em regulamento. 
PELA PRESTAÇÃO 
 DE SERVIÇO 
EXTRAORDINÁRIO 
(ART. 73) 
 
 Hora extraordinária para com acréscimo de 50% em relação a hora normal 
trabalhada; 
 Limite máximo de horas extras por dia: 2 horas; 
 Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações 
excepcionais e temporárias. 
ADICIONAL 
NOTURNO(ART. 75) 
 
 O serviço noturno prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) 
horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte 
 Valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento); 
 Cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos. 
ADICIONAL DE FÉRIAS 
(ART. 76) 
 
 O servidor fará jus a trinta dias de férias, que poderão ser cumuladas até dois 
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas hipóteses que haja 
legislação específica. 
 Será pago por ocasião das férias, adicional de 1/3 da remuneração do servidor 
neste período; o pagamento será efetuado até 2 dias antes do início do 
respectivo período. 
 Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de 
exercício. 
 As férias poderão ser parceladas em até três etapas; 
 É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço; 
 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade 
pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, 
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11 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou 
entidade 
OUTROS RELATIVOS AO 
LOCAL OU A NATUREZA 
DE TRABALHO 
( ART. 61, VIII) 
 
 
 -- 
 
LEI Nº 8.112/90 - LICENÇAS 
ESPÉCIES DURAÇÃO REMUNE-
RAÇÃO 
ART. DA 
LEI 
OBS: 
MATERNIDADE (GESTANTE) 
 
120 dias 
consecutivos** 
(prorrogados por 
mais 60 dias - Lei nº. 
11.770/08 e Decreto 
6690/2008). 
Sim 
 
207 
 
• Poderá ter início no 1° dia do 
9° mês. 
• No caso de nascimento 
prematuro, terá inicio a partir 
do parto (§ 2°). 
• No caso de aborto, terá 
direito a 30 dias de repouso 
remunerado (§ 4°). 
 Art. 102: é contado 
como efetivo 
exercício. 
PATERNIDADE OU ADOÇÃO 
 
5 dias consecutivos Sim 
 
208 
 
• Nascimento ou adoção de 
filhos. 
 
 Art. 102: é contado 
como efetivo 
exercício. 
ADOTANTE 
(SÓ PARA SERVIDORA) 
 
• 90 dias, criança até 
1 ano de idade. 
• 30 dias, criança de 
mais de 1 ano de 
idade. 
(A prorrogação é 
obrigatória, segundo - 
Lei nº. 11.770/08 e 
Decreto 6690/2008) 
Sim 
 
210 
210, § 
único 
 
• Hipóteses de adoção ou 
guarda judicial. 
 
 Art. 102: é contado 
como efetivo 
exercício. 
TRATAMENTO DE 
SAÚDE 
 
 Art. 102: até 24 
meses é contado 
como efetivo 
exercício. 
 Art. 103: conta-se 
apenas para efeito 
de aposentadoria e 
disponibilidade a 
licença que exceder 
24 meses. 
Sim 
 
202 
 
-- 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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OS: 0097/3/18-Gil 
ACIDENTE EM SERVIÇO 
 
• Indeterminado (até 
a sua recuperação) 
Sim 211 
 
• Equiparação a acidente em 
serviço (art. 212, parágrafo 
único) 
 
Art. 102: é contado como 
efetivo exercício. 
DESEMPENHO DE 
MANDATO CLASSISTA 
(em confederação, 
federação, associação de 
classe de âmbito nacional, 
sindicato representativo da 
categoria ou participação 
de gerência ou 
administração em 
sociedade cooperativa 
constituída por servidores 
públicos para prestar 
serviços a seus membros 
ou entidade fiscalizadora). 
 
Duração do mandato. 
 *Pode ser pror- 
rogado, no caso de 
reeleição. 
Não 
 
92 
 
Licença do servidor por 
entidades com: 
• até 5000 associados — 2 
servidores; 
. de 5001 a 30000 — 4 
servidores; 
• Mais de 30000 associados — 
8 servidores. 
 
 Art. 102: é contado 
como efetivo 
exercício, exceto para 
promoção por 
merecimento. 
 
 Alterado pela Lei nº 
12.998/2014: 
PARA CAPACITAÇÃO 
 
• Até 3 meses, por 
cada 5 anos de 
efetivo 
exercicio 
(inacumuláveis) 
 
Sim 
 
87 e 
parágrafo 
único 
 
 Para participar de curso de 
capacitação profissional. 
Art. 102: é contado como 
efetivo exercício. 
SERVIÇO MILITAR 
 
• Enquanto durar a 
convocação. 
 
-- 85 
 
 O servidor tem até 30 dias 
para reassumir o cargo(sem 
remuneração). 
 Art. 102: é contado como 
efetivo exercício. 
 Pode ser concedido ao 
servidor em estágio probatório 
e não suspende o estágio 
probatório 
TRATAMENTO DE 
INTERESSES PARTICULARES 
 
• Até 3 anos 
consecutivos 
 
Não 
 
91 
 
. Não pode estar em estágio 
probatório. 
 
 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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OS: 0097/3/18-Gil 
POR MOTIVO DE 
AFASTAMENTO DO 
CÔNJUGE 
 
• Indeterminado 
 
Não 
 
84 
 
 Pode ser concedido ao 
servidor em estágio 
probatório e suspende o 
estágio probatório 
POR MOTIVO DE DOENÇA 
EM PESSOA DA FAMÍLIA 
(cônjuge, pais, filhos, 
padrasto, madrasta e 
enteado ou dependente 
que viva às expensas e 
conste no seu 
assentamento funcional) 
 
 
• Até 60 dias 
consecutivos ou não* 
(alterado pela Lei 
12.269/2010) 
 
 
Sim 
 
83 
 
• Será precedida por perícia 
médica oficial (art. 83). 
• Vedado o exercício de 
atividade remunerada durante 
o seu gozo (art. 81 § 3°) 
 Art. 103- é contado apenas 
para efeito de 
aposentadoria ou 
disponibilidade a 
licença,com remuneração, 
que exceder 30 dis em 
perídodos de 12 meses. 
 Pode ser concedido ao 
servidor em estágio 
probatório e suspende o 
estágio probatório 
Até 90 dias, 
consecutivos ou não 
(alterado pela Lei 
12.269/2010) 
 
Não 
PARA A ATIVIDADE 
POLÍTICA 
 
• De sua escolha em 
convenção partidária até 
a véspera da sua 
candidatura perante a 
Justiça_Eleitoral. 
 
Não 
 
 
 
 
 
86 
 
 Art. 103- é contado apenas 
para efeito de 
aposentadoria ou 
disponibilidade a licençado 
servidor a partir do registro 
até 10 dias após as eleições. 
 Pode ser concedido ao 
servidor em estágio 
probatório e suspende o 
estágio probatório 
 Do registro na 
Justiça Eleitoral até o 
10º dia após a eleição ( 
não podendo exceder 3 
meses). 
Sim 
LEI Nº 8.112/90- DOS AFASTAMENTOS 
ESPÉCIES CARACTERÍSTICAS ART. DA LEI 
PARA SERVIR EM OUTRO 
ÓRGÃO OU ENTIDADE 
DOS PODERES DA 
UNIÃO, ESTADOS OU DF 
OU MUNICÍPIOS. 
 
I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança 
(sendo a cessão para órgãos ou entidades dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios o ônus da remuneração será do órgão ou 
entidade cessionária, mantido o ônus para o cedente nos demais 
casos).Art. 93 
 Art. 102: é 
contado como 
efetivo exercício. 
II - em casos previstos em leis específicas 
 
EXERCÍCIO DE MANDATO 
I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará 
afastado do cargo; 
Art. 94 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
| APOSTILA – Profa. Lidiane Coutinho 
 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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14 
 
OS: 0097/3/18-Gil 
ELETIVO 
 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, 
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 
 Art. 102: é 
contado como 
efetivo exercício, 
exceto para 
promoção por 
merecimento. 
 Pode ser 
concedido ao 
servidor em 
estágio 
probatório e não 
suspende o 
estágio 
probatório 
III - investido no mandato de vereador: 
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de 
seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; 
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, 
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. 
DO AFASTAMENTO PARA 
ESTUDO OU MISSÃO NO 
EXTERIOR 
 
 
O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão 
oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos 
Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal 
Federal. 
- § 1o A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão 
ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova 
ausência. 
- § 2o Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será 
concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular 
antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a 
hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu 
afastamento. 
Art. 95 
 Art. 102: é 
contado como 
efetivo exercício. 
 Pode ser 
concedido ao 
servidor em 
estágio 
probatório e não 
suspende o 
estágio 
probatório 
DO AFASTAMENTO PARA 
SERVIR EM ORGANISMO 
INTERNACIONAL 
 
- Dar-se-á com perda total da remuneração. Art. 96. 
 Art. 102: é 
contado como 
efetivo exercício. 
 Pode ser 
concedido ao 
servidor em 
estágio 
probatório e 
suspende o 
estágio 
probatório 
DO 
AFASTAMENTO PARA 
PARTICIPAÇÃO EM 
PROGRAMA DE PÓS-
GRADUAÇÃO 
STRICTO SENSU NO 
PAÍS**** 
(Incluído pela 
Lei nº. 
11.907/2009). 
 
Art. 96-A. O servidor poderá, no interesse da Administração, e 
desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente com 
o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-
se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, 
para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em 
instituição de ensino superior no País. (Incluído pela Lei nº 11.907, 
de 2009) 
§ 1o Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade definirá, em 
conformidade com a legislação vigente, os programas de 
capacitação e os critérios para participação em programas de pós-
graduação no País, com ou sem afastamento do servidor, que serão 
avaliados por um comitê constituído para este fim. (Incluído pela 
Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e 
doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de 
 
96-A 
 Art. 102: é 
contado como 
efetivo exercício. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0097/3/18-Gil 
 cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 
(três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, 
incluído o período de estágio probatório, que não tenham se 
afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo 
de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) 
anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Incluído pela 
Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 3o Os afastamentos para realização de programas de pós-
doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de 
cargos efetivo no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 
quatro anos, incluído o período de estágio probatório, e que não 
tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares 
ou com fundamento neste artigo, nos quatro anos anteriores à data 
da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Lei nº 12.269, 
de 2010) 
§ 4o Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos nos 
§§ 1o, 2o e 3o deste artigo terão que permanecer no exercício de 
suas funções após o seu retorno por um período igual ao do 
afastamento concedido. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 5o Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou 
aposentadoria, antes de cumprido o período de permanência 
previsto no § 4o deste artigo, deverá ressarcir o órgão ou entidade, 
na forma do art. 47 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 
dos gastos com seu aperfeiçoamento. (Incluído pela Lei nº 11.907, 
de 2009) 
§ 6o Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu 
afastamento no período previsto, aplica-se o disposto no § 5o deste 
artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso 
fortuito, a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade. 
(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
§ 7o Aplica-se à participação em programa de pós-graduação no 
Exterior, autorizado nos termos do art. 95 desta Lei, o disposto nos 
§§ 1o a 6o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) 
 
 
 
LEI Nº 8.112/90 - DAS CONCESSÕES (Art. 97) 
Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; 
II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer 
caso, a dois dias ; 
III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : 
a) casamento; 
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e 
irmãos. 
* Alterado pela Lei nº 12.998/2014:: 
Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer 
caso, a dois dias; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12269.htm#art23
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11907.htm#art318
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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OS: 0097/3/18-Gil 
LEI Nº 8.112/90- DO REGIME DISCIPLINAR 
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6
) 
 
São deveres do servidor público: 
 I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; 
 II - ser leal às instituições a que servir; 
 III - observar as normas legais e regulamentares; 
 IV - cumprir as ordens superiores,exceto quando manifestamente ilegais; 
 V - atender com presteza: 
 a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por 
sigilo; 
 b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública. 
VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da 
autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de 
outra autoridade competente para apuração;; 
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; 
VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; 
IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; 
X - ser assíduo e pontual ao serviço; 
XI - tratar com urbanidade as pessoas; 
XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. 
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1
7
) 
 É proibido ao servidor: 
 I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
 II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da 
repartição; 
 III - recusar fé a documentos públicos; 
 IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de 
serviço; 
 V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
 VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho 
de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado; 
 VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou 
sindical, ou a partido político; 
 VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro 
ou parente até o segundo grau civil; 
 IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade 
da função pública; 
 X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
(Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008) 
 XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se 
tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge 
ou companheiro; 
 XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas 
atribuições; 
 XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; 
 XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas; 
 XV - proceder de forma desidiosa; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
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OS: 0097/3/18-Gil 
 XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades 
particulares; 
 XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em 
situações de emergência e transitórias; 
 XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou 
função e com o horário de trabalho; 
 XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. (Incluído pela Lei nº 
9.527, de 10.12.97) 
 Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigo não se aplica nos 
seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008) 
 I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a 
União detenha, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade 
cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 
2008) 
 II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, na forma do art. 91 desta Lei, 
observada a legislação sobre conflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008) 
 
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1
) 
 
Responsabilidade 
Civil 
- Decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em 
prejuízo ao erário ou a terceiros. 
- A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles 
será executada, até o limite do valor da herança recebida. 
Responsabilidade 
Civil-
administrativa 
- Resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo 
ou função. 
- A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de 
absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. 
Responsabilidade 
Penal 
- Abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa 
qualidade. 
- As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo 
independentes entre si. 
 
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) 
 
 
I - Advertência 
 
 - Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação 
de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância 
de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que 
não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei 
nº 9.527, de 10.12.97) 
II – Suspensão - Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas 
punidas com advertência e de violação das demais proibições que não 
tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo 
exceder de 90 (noventa) dias. 
III – Demissão - Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: 
I - crime contra a administração pública; 
II - abandono de cargo; 
III - inassiduidade habitual; 
IV - improbidade administrativa; 
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; 
VI - insubordinação grave em serviço; 
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima 
defesa própria ou de outrem; 
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos; 
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art117xix
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art117xix
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11784.htm#art172
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9527.htm#art129
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OS: 0097/3/18-Gil 
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; 
XI - corrupção; 
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; 
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117. 
IV - Cassação de 
aposentadoria ou 
disponibilidade 
- Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo 
que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 
V - Destituição de 
cargo em 
comissão; 
 
Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante 
de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades 
de suspensão e de demissão. 
VI - Destituição de 
função 
comissionada. 
 
--- 
 
 
 
 DA PRESCRIÇÃO: 
A ação disciplinar prescreverá:I - Em 5 (cinco) anos: quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição 
de cargo em comissão. 
II - em 2 (dois) anos: quanto à suspensão. 
III - em 180 (cento e oitenta) dias: quanto á advertência. 
- O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 
- Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. 
- A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por 
autoridade competente. 
- Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção 
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OS: 0097/3/18-Gil 
 AUTORIDADES COMPETENTES PARA A APLICAÇÃO DA PENALIDADES: 
 
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
 
 
 PRAZO PARA CONCLUSÃO: 30 DIAS 
 + 30 DIAS, a critério de autoridade superior 
 
 
 
 
OU OU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*FONTE: DEGRAU CONCURSOS. 
 
 
 
 
 
 
 
ART. 
141 
PENALIDADES AUTORIDADES 
 
Demissão, 
Cassação de aposentadoria 
ou cassação de 
disponibilidade. 
I. Do servidor do: 
Poder Executivo Federal: Presidente da República 
Poder Legislativo Federal: Presidente da Casa do Poder Legislativo 
Poder Judiciário Federal: Presidentes dos Tribunais Federais 
Ministério Público Federal: Procurador Geral da República 
Suspensão 
(superior a 30 dias) 
II. Autoridades administrativas hierarquicamente inferiores às 
mencionadas no item I 
Advertência 
Suspensão (até 30 dias) 
III. Chefe de repartição e outras autoridades 
Destituição do cargo em 
comissão 
IV. Autoridade que houver feito a nomeação 
SINDICÂNCIA 
DECISÃO 
Arquivamen
to do 
processo 
Aplicação de 
advertência ou 
suspensão (até 
30d) 
Instauração do 
PAD (Processo 
Administrativo 
Disciplinar) 
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*FONTE: DEGRAU CONCURSOS. 
 
superior a 30 dias. 
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OS: 0097/3/18-Gil 
LEI Nº. 8.429/92- MEMOREX DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
CONCEITO 
Improbidade administrativa é a conduta que, possuindo natureza civil e devidamente tipificada 
em lei federal, fere direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da 
Administração Pública, independentemente de importarem enriquecimento ilícito ou de 
causarem prejuízo material ao erário. (Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 24 ed., 
2009) 
 
 
SUJEITO(S) ATIVO(S) 
- ARTS. 2º E 3º- 
 
- Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou 
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas 
entidades mencionadas no artigo anterior. 
- As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente 
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob 
qualquer forma direta ou indireta. 
 
 
 
SUJEITO(S) PASSIVO(S) 
-ART.1º- 
- A administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao 
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou 
concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual. 
- Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o 
patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de 
órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou 
concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, 
nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres 
públicos. 
 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
- ARTS. 4º A 8º- 
 
- Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita 
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato 
dos assuntos que lhe são afetos. 
 
- Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou 
de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. 
 
- No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens 
ou valores acrescidos ao seu patrimônio. 
 
- Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento 
ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério 
Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. 
 
- A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o 
integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do 
enriquecimento ilícito. 
 
- O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está 
sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. 
 
ATOS DE IMPROBIDADE 
(ASSIM CONSIDERADOS) 
- ARTS. 9º, 10 E 11- 
I - Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito; 
II - Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário; 
III - Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração 
Pública. 
 
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DOS ATOS DE 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA QUE 
IMPORTAM 
ENRIQUECIMENTO 
ILÍCITO -ART.9º- 
 
- Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir 
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, 
função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: 
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra 
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou 
presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por 
ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público; 
II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou 
locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 
1° por preço superior ao valor de mercado; 
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou 
locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao 
valor de mercado; 
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de 
qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no 
art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros 
contratados por essasentidades; 
V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a 
exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de 
usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem; 
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer 
declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou 
sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens 
fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; 
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função 
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio 
ou à renda do agente público; 
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para 
pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação 
ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade; 
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública 
de qualquer natureza; 
X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir 
ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; 
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores 
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; 
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo 
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou 
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta 
lei, e notadamente: 
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de 
pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial 
das entidades mencionadas no art. 1º desta lei; 
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas 
ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, 
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; 
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins 
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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OS: 0097/3/18-Gil 
 
 
DOS ATOS DE 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA QUE 
CAUSAM PREJUÍZO AO 
ERÁRIO 
-ART. 10- 
entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e 
regulamentares aplicáveis à espécie; 
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de 
qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte 
delas, por preço inferior ao de mercado; 
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior 
ao de mercado; 
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar 
garantia insuficiente ou inidônea; 
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou 
regulamentares aplicáveis à espécie; 
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de 
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (Redação 
dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento; 
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à 
conservação do patrimônio público; 
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de 
qualquer forma para a sua aplicação irregular; 
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; 
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos 
ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades 
mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou 
terceiros contratados por essas entidades. 
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços 
públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei; 
(Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005) 
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação 
orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. (Incluído pela Lei nº 
11.107, de 2005) 
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular 
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela 
administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a 
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela 
Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, 
verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada mediante 
celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares 
aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observância 
das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído pela Lei nº 
13.019, de 2014) (Vigência) 
XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas de 
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas; (Incluído pela Lei 
nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas 
sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua 
aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas 
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OS: 0097/3/18-Gil 
sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua 
aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
DOS ATOS DE 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA 
DECORRENTES DE 
CONCESSÃO OU 
APLICAÇÃO INDEVIDA DE 
BENEFÍCIO FINANCEIRO 
OU TRIBUTÁRIO 
ART. 10-A* 
 
* ESSE ARTIGO SÓ 
ENTRARÁ EM VIGOR 1 
(UM) ANO CONTADO DA 
PUBLICAÇÃO DA LEI 
COMPLEMENTAR 
157/2016 (PUBLICADA EM 
29/12/2016) 
 
 
 
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para 
conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o 
caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003. (Incluído pela 
Lei Complementar nº 157, de 2016) 
 
 
 
DOS ATOS DE 
IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA QUE 
ATENTAM CONTRAOS 
PRINCÍPIOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
ART. 11 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da 
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: 
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na 
regra de competência; 
II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva 
permanecer em segredo; 
IV - negar publicidade aos atos oficiais; 
V - frustrar a licitude de concurso público; 
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva 
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, 
bem ou serviço. 
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de 
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Redação dada 
pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência) 
IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. 
(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
DAS PENAS 
(ART.12) 
Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato 
de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a 
gravidade do fato. 
Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito 
patrimonial obtido pelo agente. 
LEI Nº. 8.429/92 
 
Sanção Administrativa 
(art.12) 
Sanção Civil 
 (art. 12) 
Sanção Política 
 (art. 12) 
ART.9º: 
Atos que dão ensejo ao 
enriquecimento ilícito 
 
- Perda da função pública; 
- Proibição de contratar com 
o Poder Público ou receber 
benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios, direta 
ou indiretamente, ainda que 
por intermédio de pessoa 
jurídica da qual seja sócio 
majoritário, pelo prazo de 10 
- Multa civil de até 3 vezes o 
valor do acréscimo 
patrimonial; 
- Perda dos bens ou valores 
acrescidos ilicitamente ao 
patrimônio; 
- Ressarcimento integral do 
dano, quando houver. 
- Suspensão dos direitos 
políticos de 8 a 10 anos. 
 DIREITO ADMINISTRATIVO (LEI 8.112/90) 
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OS: 0097/3/18-Gil 
anos. 
ART.10: 
Atos que geram prejuízo ao 
Erário 
 
- Perda da função pública; 
- Proibição de contratar com 
o Poder Público ou receber 
benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios, direta 
ou indiretamente, ainda que 
por intermédio de pessoa 
jurídica da qual seja sócio 
majoritário, pelo prazo de 5 
anos. 
- Multa civil de até 2 vezes o 
valor do dano; 
- Perda dos bens ou valores 
acrescidos ilicitamente ao 
patrimônio, se concorrer 
esta situação; 
- Ressarcimento integral do 
dano. 
- Suspensão dos direitos 
políticos de 5 a 8 anos. 
ART. 11: 
Atos que atentam contra os 
princípios da Adm. Pública 
 
- Perda da função pública; 
- Proibição de contratar com 
o Poder Público ou receber 
benefícios ou incentivos 
fiscais ou creditícios, direta 
ou indiretamente, ainda que 
por intermédio de pessoa 
jurídica da qual seja sócio 
majoritário, pelo prazo de 3 
anos. 
- Multa civil de até 100 
vezes o valor da 
remuneração percebida pelo 
Agente; 
- Ressarcimento integral do 
dano, se houver. 
- Suspensão dos direitos 
políticos de 3 a 5 anos. 
ART. 10-A 
Dos Atos de Improbidade 
Administrativa Decorrentes 
de Concessão ou Aplicação 
Indevida de Benefício 
Financeiro ou Tributário 
* ESSE INCISO SÓ ENTRARÁ 
EM VIGOR 1 (UM) ANO 
CONTADO DA PUBLICAÇÃO 
DA LEI COMPLEMENTAR 
157/2016 (PUBLICADA EM 
29/12/2016) 
- Perda da função 
pública 
- Multa civil de até 3 
(três) vezes o valor do 
benefício financeiro ou 
tributário concedido 
- Suspensão dos 
direitos políticos de 5 
(cinco) a 8 (oito) anos 
 
 
 
DA DECLARAÇÃO DE BENS 
ART. 13 
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de 
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada 
no serviço de pessoal competente. 
§ 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e 
qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, 
quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos 
filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos 
apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. 
§ 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar 
o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. 
§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras 
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do 
prazo determinado, ou que a prestar falsa. 
§ 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens 
apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a 
Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a 
exigência contida no caput e no § 2° deste artigo. 
DOS PROCEDIMENTOS 
ARTS. 14 A 18 
- Do Procedimento Administrativo 
- Do Procedimento Judicial 
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DO PROCEDIMENTO 
ADMINISTRATIVO 
ARTS. 14 A 16 
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que 
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. 
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação 
do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que 
tenha conhecimento. 
§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se 
esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a 
representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei. 
§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração 
dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos 
arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor 
militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares. 
 
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou 
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato 
de improbidade. 
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a 
requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo. 
 
Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério 
Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do 
seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano 
ao patrimônio público. 
§ 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do 
Código de Processo Civil. 
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de

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