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Aula Interações entre seres vivos Relações parasita x hospedeiro

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Conceitos sobre interações 
entre seres vivos, 
parasitismo e relação 
parasita-hospedeiro
Apresentação gentilmente cedida pela Prof. Dra. Flavia Caroline Destro
Profª Méd. Vet. Esp. Sheila Pincinato
Disciplina de Parasitologia Aplicada – Helmintologia
Faculdade Anhanguera de Campinas – Unidade Taquaral 
Introdução
“Nenhum ser vivo é capaz de sobreviver e reproduzir-se 
independentemente de outro”
• Os parasitos dependem dos seres humanos e/ou animais;
• Que por uma razão ou por outra, tornaram-se seus hospedeiros, muito
involuntariamente.
Biologicamente, quase todos os seres vivos dependem de outros 
organismos para poderem existir (tal como os parasitos). 
TIPOS DE RELAÇÕES ENTRE OS 
SERES VIVOS
Os animais:
Nascem► crescem► reproduzem-se ► envelhecem► morrem.
Porém a espécie:
Se adapta► evolui► permanece como uma população ou grupo.
Muitas espécies passam a conviver num mesmo ambiente,
gerando associações ou interações que podem ou não interferir
entre si.
• HARMÔNICAS ou positivas: Quando HÁ BENEFÍCIO
MÚTUO ou ausência de prejuízo mútuo.
• DESARMÔNICAS ou negativa: Quando HÁ PREJUÍZO para
alguns dos participantes.
TIPOS DE 
INTER-RELAÇÕES
• Comensalismo
• Mutualismo
• Simbiose
• Competição
• Canibalismo
• Predatismo
• PARASITISMO
COMENSALISMO
• É a associação harmônica entre duas espécies
“Uma obtém vantagem (o hóspede) sem prejuízos para o outro 
(o hospedeiro)”.
Essas vantagens podem ser:
- 1. proteção (habitação), 2. transporte (meio de locomoção) e 3.
nutrição (o hóspede se aproveita de restos alimentares).
O comensalismo pode ser dividido em:
1. INQUILINISMO:
• Uma espécie vive sob a outra, sem se nutrir à custa desta;
• Mas, utilizando o abrigo e parte do alimento que a outra capturou.
2. FORÉSIA:
Uma espécie fornece suporte, abrigo ou transporte a outra espécie.
Ex. peixe-piolho (Echneis remora) que, com auxílio de uma ventosa, se
adere ao tubarão acompanhando-o nas suas caçadas e, alimentando-se
das sobras.
3. PROTOCOOPERAÇÃO:
• Duas espécies se associam para benefício mútuo, mas sem
obrigatoriedade;
• Associação não é necessária para a sobrevivência de ambas.
MUTUALISMO
“Duas espécies se associam para viver e, 
ambas são beneficiadas”. 
Ex. Anemona e o peixe palhaço
- Peixe vive entre os tentáculos
venenosos e fica protegido dos
predadores e o peixe tb a protege de
alguns predadores
• É a associação entre seres vivos, onde há
uma troca de vantagens;
“Nível tal que esses seres são incapazes de 
viver isoladamente”. 
- Indispensáveis à vida de cada um.
SIMBIOSE
COMPETIÇÃO
“Associação desarmônica na qual a mesma espécie (competição intra-
específica) ou espécies diferentes (competição interespecífica) lutam 
pelo mesmo abrigo ou alimento”.
• Em geral, as menos preparadas perdem.
COMPETIÇÃO
• Importante fator de regulação do nível populacional de certas
espécies
Ex. Moscas cujas larvas se desenvolvem em cadáveres
- o alimento é suficiente apenas para determinado número de
exemplares.
CANIBALISMO
• Relacionamento do tipo desarmônico;
“Ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou da 
mesma família”.
• Ocorre devido à superpopulação e deficiência alimentar no criadouro
PREDATISMO
• Uma espécie animal se alimenta de outra espécie.
• Isto é, a sobrevivência de uma espécie depende da morte de outra espécie
(cadeia alimentar).
PARASITISMO
“É a associação entre seres vivos, onde existe
UNILATERALIDADE DE BENEFÍCIOS, ou seja, o hospedeiro é
espoliado pelo parasito”.
fornece alimento e abrigo
Criam-se laços de dependência metabólica (parasito vinculado ao seu 
hospedeiro)
Parasito retira do animal parasitado todo ou grande parte dos 
materiais de que necessita.
No entanto, esta associação tende para um equilíbrio, já que a 
morte do hospedeiro é prejudicial para o parasito. 
Tunga penetrans
PARASITOLOGIA
Ciência que estuda os organismos que 
vivem no interior ou exterior de outro 
hospedeiro, obtendo alimento às custas de 
seu hospedeiro.
• Consumindo-lhe os tecidos, líquidos ou o
conteúdo intestinal.
Importância do 
Estudo de 
Parasitologia
• É fundamental → Doenças parasitárias são frequentes na população mundial.
• Globalização se tornou menor devido à rápida movimentação de pessoas e animais de
áreas endêmicas.
Parasitologia na 
prática
Abrange o estudo de:
• Protozoários,
• helmintos
• artrópodes
Formas de transmissão 
dos parasitas
• Contato físico
• Fômites
• água, alimentos
• poeira
• solo contaminado por larvas, por
hospedeiros intermediários (moluscos), etc.
Quanto à localização nos hospedeiros
Ectoparasitas:
São os que se localizam nas partes externas dos hospedeiros.
Ex: a sanguessuga, o piolho, a pulga, etc. piolho pulga
Endoparasitas:
São os que se localizam nas partes internas dos hospedeiros.
Ex: as tênias (solitárias), a lombriga, o esquistossomo, etc.
Quanto ao número de células
Unicelulares:
Possuem uma única célula que apresenta o núcleo organizado, ou seja, está
separado do citoplasma pela membrana nuclear.
Ex: protozoários
Pluricelulares:
São organismos formados por conjuntos de células semelhantes e
interdependentes, Que desempenham uma ou mais funções.
Ex: helmintos
Organismos eucariontes
Classificação de acordo com o número de 
hospedeiros
Monoxenos ou monogenéticos:
São os parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um único hospedeiro.
Heteroxenos ou digenéticos:
São os parasitas que só completam o seu ciclo evolutivo passando pelo menos
em dois hospedeiros.
Especificidade do hospedeiro
Hospedeiro DEFINITIVO:
É o que apresenta o parasito em fase de maturidade ou em fase
de atividade sexual.
Especificidade do hospedeiro
HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO
É o que apresenta o parasito em fase larvária ou em fase
assexuada.
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O 
HOSPEDEIRO
Presença de um parasito em um hospedeiro  Nem sempre 
há ação patogênica acontecendo. 
• Ausência de patogenicidade  É rara, de curta duração e, 
depende da fase evolutiva do parasito. 
A doença parasitária é um acidente que ocorre em consequência de um 
desequilíbrio entre hospedeiro e o parasito. 
Depende de vários fatores:
 O número de formas infectantes presentes,
 A virulência da cepa,
 A idade e o estado nutricional do hospedeiro,
 Os órgãos atingidos,
O grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada.
AÇÃO ESPOLIATIVA
Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do 
hospedeiro. 
Ex: Ancylostomidae, ingerem sangue da mucosa intestinal e
deixam pontos hemorrágicos na mucosa, quando abandonam o
local da sucção.
AÇÃO MECÂNICA
Impedimento do fluxo de alimento, bile ou 
absorção alimentar.
Ex: enovelamento de A. lumbricoides dentro de uma alça intestinal,
obstruindo-a.
AÇÃO TÓXICA
Produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro.
Ex. Reações alérgicas
AÇÃO TRAUMÁTICA
Migração cutânea e pulmonar pelas larvas de Ancylostomidae; 
AÇÃO IRRITATIVA
Presença constante do parasito não produz lesões traumáticas, 
mas irrita o local parasitado. 
• Ex: ação das ventosas dos Cestoda ou dos lábios dos A.
lumbricoides na mucosa intestinal.
AÇÃO ENZIMÁTICA
É o que ocorre na penetração da pele para lesar o epitélio
intestinal e, assim, obter alimentos assimiláveis,
Ex. cercarias de S. mansoni; E. histolytica ou dos
Ancylostomidae etc.
ANÓXIA
Qualquer parasito que consuma o O2 da hemoglobina, ou 
produza anemia, é capaz de provocar uma anóxia generalizada.
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