SEDF-4-Simulado-Professor-Efetivo-Folha-de-Respostas

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4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
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rão ser utilizados para rascunhos.
Baseado no formato de prova
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CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
Eliane Fontana
 � Acreditamos que a educação sozinha não transforma a 
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa 
opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da 
morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do ar-
bítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, 
não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
 � Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que 
dizemos e o que fazemos.
Paulo Freire
Disponível em: https://www.pensador.com/texto_educador_de_
paulo_freire/
Julgue os itens de 1 a 4, de acordo com o texto I.
1 Na linha 2, sem prejuízo para a correção gramatical e para 
as ideias iniciais do texto, a palavra “tampouco” pode ser 
substituída por “tão pouco”.
2 Os verbos “Acreditamos” (l. 1) e “fazemos” (l. 8) apresen-
tam impessoalidade certificada por meio do uso da terceira 
pessoa do plural.
3 De acordo com as regras de acentuação gráfica da língua 
portuguesa, a palavra “arbítrio”(l. 4-5) é uma paroxítona.
4 Conclui-se do texto que basta ter educação para que a socie-
dade seja transformadora e igualitária.
TEXTO II
Disponível em: https://www.google.com/
search?q=charge+sobre+educa%
Julgue os itens de 5 a 9, de acordo com o texto II.
5 Infere-se do texto que a professora incentiva o aluno a prati-
car uma ação que vai de encontro aos seus preceitos morais.
6 A intencionalidade do texto é fazer uma crítica por 
meio do humor.
7 A expressão “mentir é pecado” refere-se ao fato de que, 
se o menino conjugasse o verbo, conforme solicitado pela 
professora, estaria afirmando uma ação que por ele não era 
praticada.
8 Na fala da professora, a vírgula após a palavra “João” pode 
ser retirada do trecho, sem causar prejuízo gramatical para 
o período.
9 A forma verbal “ensinou” está empregada na sua forma in-
transitiva, sendo assim a oração à qual o verbo pertence está 
coordenada à oração posposta.
1
5
https://www.pensador.com/autor/paulo_freire/
https://www.pensador.com/texto_educador_de_paulo_freire/
https://www.pensador.com/texto_educador_de_paulo_freire/
https://www.google.com/search?q=charge+sobre+educa%25
https://www.google.com/search?q=charge+sobre+educa%25
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
TEXTO III
 � A educação ganhou relevos importantes a partir do sé-
culo XX, através da Constituição de Weimar de 1919, e vem 
se construindo ao longo da história, passando por várias al-
terações até ser entendida da forma como é na atualidade no 
nosso ordenamento maior. Um direito social, porém funda-
mental, cuja natureza subjetiva obriga o Estado oferecê-la, 
importando em responsabilidade o não cumprimento. Sua 
importância é salutar na formação plena do indivíduo, com 
vistas à construção da cidadania. É também a mola mestra, 
capaz de promover a igualdade entre os indivíduos. Sob esse 
aspecto, os direitos sociais estão relacionados ao segundo 
objetivo, que com vistas a promover a redução das desigual-
dades é instrumento de suma importância, para que seja al-
cançada a dignidade da pessoa humana enquanto fundamen-
to da República Federativa do Brasil.
 � Sendo assim, se a falta de qualidade na educação ofer-
tada na rede pública de ensino for entendida como um pro-
blema, e que esse problema reflete em diversos âmbitos e 
nas várias esferas do direito, e se efetivamente combatido tal 
mal; em muito se contribuiria para fins de melhorar e mino-
rar a condição degradante em que a grande parte da popula-
ção está subjugada.
Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/
direito/educacao-principio-qualidade-sua-efetividade-na-
-educacao-base.htm
A propósito dos componentes semânticos, gramaticais e estilísti-
cos do texto III, julgue os itens de 10 a 14.
10 Na linha 2, o trecho “através da” pode ser substituído pela 
expressão “por meio da” sem prejudicar a coerência textual.
11 A ideia de oposição ou contraste, como estratégia argumen-
tativa, pode ser vista no trecho “porém fundamental” (l. 5-6).
12 Em “com vistas à construção da cidadania”, o sinal indicati-
vo de crase pode ser retirado sem prejudicar a correção gra-
matical e as ideias do período.
13 Na linha 10, no trecho “capaz de promover”, caso o infini-
tivo “promover” seja flexionado no plural, a coesão e a co-
erência textuais do período em que se insere essa expressão 
serão prejudicadas.
14 Depreende-se das ideias do texto que “subjugada”, última 
linha, significa o mesmo que “emancipada”.
Quanto ao emprego das regras presentes na terceira edição 
Manual de Redação da Presidência da República, julgue os 
itens seguintes.
15 No correio eletrônico, não existem recomendações a respeito 
da linguagem a ser utilizada.
16 Entende-se a redação oficial como a maneira pela qual o Po-
der Público redige atos normativos e comunicações.
17 Os documentos oficiais caracterizam-se pela impessoalida-
de, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, in-
formalidade e uniformidade.
LODF
Marco Soares
18 É vedado ao Distrito Federal doarbens móveis de seu patri-
mônio sem autorização expressa da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal.
19 A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, fun-
ções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos 
Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, 
bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não 
poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos De-
sembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e 
Territórios, na forma da lei, não se aplicando tal medida aos 
subsídios dos Deputados Distritais.
ECA
Adriane Sousa
Julgue os itens sobre o programa de apadrinhamento, conforme 
previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente:
20 Poderão participar pessoas físicas e jurídicas previamente 
cadastradas perante o Conselho Tutelar do Município.
21 Não deverão participar adolescentes inseridos em programa 
de acolhimento familiar.
22 Poderão participar pretendentes à adoção cadastrados desde 
que o perfil escolhido para adoção seja distinto do perfil dos 
pretensos apadrinhados.
23 Devem participar, prioritariamente, crianças com remota 
possibilidade de reinserção familiar ou colocação em famí-
lia substituta.
1
5
10
15
20
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
DIREITO ADMINISTRATIVO
Rodrigo Cardoso
Com fundamento na Lei Complementar n. 840/2011, que dispõe 
sobre as carreiras dos servidores do Distrito Federal, julgue os 
itens a seguir.
24 Adonai, Chefe do Departamento de administração de mate-
riais do órgão “X”, dispensou licitação para contratar em-
presa pertencente a seu irmão. O fato foi descoberto pelo 
departamento de Controle Interno do órgão, sendo proposto 
processo disciplinar contra Adonai. Assertiva: sendo con-
firmada que a contratação teve como objetivo beneficiar seu 
irmão, o servidor deverá ser demitido.
25 A suspensão tem seu registro cancelado, após o decurso de 
cinco anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, 
nesse período, praticado nova infração disciplinar, igual ou 
diversa da anteriormente cometida.
26 O servidor pode, no turno contrário à sua jornada de traba-
lho, participar de gerência de empresa privada.
27 Determinado servidor do DF foi indiciado em processo ad-
ministrativo disciplinar pela suposta prática de assédio mo-
ral contra subordinado. Como medida cautelar, com objetivo 
de que o servidor não venha a influir na apuração, a autori-
dade instauradora do processo disciplinar pode determinar 
o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 
noventa dias, sem prejuízo da remuneração.
28 Abelardo, servidor do DF, após o devido processo judicial 
com sentença transitada em julgado, foi demitido pela prá-
tica de crime contra a Administração Pública. Assertiva: 
nesse caso, é possível afirmar que Abelardo não poderá ser 
investido em cargo público do Distrito Federal pelo prazo 
de dez anos.
Julgue os itens a seguir, observando as regras do processo admi-
nistrativo disciplinar previsto na Lei Complementar n. 840/2011.
29 A nomeação para cargos em comissão implica a possibilida-
de de exoneração a pedido desses servidores, mas também 
por decisão da autoridade competente, após o devido pro-
cesso administrativo.
30 Adelaide, servidora efetiva do DF, cujas atribuições eram 
direcionadas ao desenvolvimento de projetos científicos na 
área da saúde, foi aprovado em outro concurso público para 
o cargo de professor na SEE/DF. Assertiva: conforme o tex-
to constitucional, a acumulação pretendida é lícita.
EDUCAÇÃO NA CONSTITUÇÃO
Leandro Gabriel
31 A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pe-
los Estados aos respectivos Municípios, é considerada, para 
efeito do cálculo previsto neste artigo, receita do governo 
que a transferir.
32 A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade 
ao atendimento das necessidades do ensino básico, no que se 
refere à universalização, garantia de padrão de qualidade e 
equidade, nos termos do plano nacional de educação.
LDB
Fabiana Lagar
Com base nas disposições da Lei n. 9.394/1996 e suas alterações, 
julgue os próximos itens.
33 A oferta da educação bilíngue de surdos terá início na esco-
larização obrigatória.
34 O respeito à diversidade humana, linguística, cultural e iden-
titária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência au-
ditiva é um dos princípios do ensino brasileiro.
RESOLUÇÃO CEDF N. 02/2020
Leandro Gabriel
35 De acordo com a Resolução CEDF n. 02/2020, a base para 
a escolha das unidades curriculares dos cursos de formação 
inicial e continuada ou qualificação profissional é, necessa-
riamente, o Guia Nacional de Cursos FIC do MEC, constitu-
ído a partir da Classificação Brasileira de Ocupações.
36 A avaliação é o processo educativo de diagnóstico, análise e 
aperfeiçoamento do processo de ensino e de aprendizagem 
das instituições educacionais, das redes de ensino e do sis-
tema de ensino do Distrito Federal, e abrange, tomando por 
base a Resolução CEDF n. 02/2020, a avaliação institucio-
nal, a qual consiste na apreciação qualitativa e quantitativa 
sobre dados relevantes do processo de ensino e de apren-
dizagem, organizada em avaliação de rendimento escolar e 
processos especiais de avaliação.
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Leandro Gabriel
37 A gestão democrática é contrária à concepção de autoritaris-
mo, pois se expande para uma visão democrática, a fim de 
estimular os integrantes a terem a oportunidade de expressar 
suas habilidades e lideranças. Portanto, todos devem partici-
par independentemente de onde se enquadram no organogra-
ma e/ou segmento da escola.
PNE
Fabiana Lagar
Considerando as disposições da Lei n. 13.005/2014, que aprova o 
Plano Nacional de Educação, julgue o item subsequente.
38 A meta 10 prevê a oferta de, no mínimo, 75% das matrículas 
de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e 
médio, na forma integrada à educação profissional.
PDE
Fabiana Lagar
Em relação à Lei distrital n. 5.499/2015, que aprova o Plano Dis-
trital de Educação, julgue os próximos itens.
39 A melhoria da qualidade da educação, com foco no edu-
cando, e a superação das desigualdades educacionais, com 
ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas 
as formas de discriminação são metas do Plano Distrital 
de Educação.
40 Uma das metas é valorizar os profissionais da educação da 
rede pública de educação básica, ativos e aposentados, de 
forma a equiparar seu vencimento básico, no mínimo, à mé-
dia da remuneração das demais carreiras de servidores públi-
cos do Distrito Federal com nível de escolaridade equivalen-
te, até o quarto ano de vigência do PDE.
CONHECIMENTOS 
COMPLEMENTARES
CURRÍCULO EM MOVIMENTO
Fabiana Lagar
Com relação aos pressupostos teóricos do Currículo em Movi-
mento da Educação Básica, julgue os itens a seguir.
41 Considerando os princípios da educação integral, interseto-
rialização significa que todos devem trabalhar em conjunto, 
trocando experiências e informações, com o objetivo de criar 
oportunidades de aprendizagem para todas as crianças, ado-
lescentes e jovens.
42 O currículo é o conjunto de todas as ações desenvolvidas na 
e pela escola ou por meio dela e que formam o indivíduo, 
organizam seus conhecimentos, suas aprendizagens e inter-
ferem na constituição do seu ser como pessoa.
43 O Currículo de Educação Básica da SEE/DF propõe a supe-
ração de uma organização de conteúdos prescritiva, linear e 
hierarquizada denominada de currículo integrado.
44 Educação para a diversidade, educação para a sustentabilida-
de e cidadania e educação em e para os direitos humanos são 
princípios do currículo integrado.
PLANEJAMENTO DO TRABALHO 
PEDAGÓGICO
Leandro Gabriel
45 Vasconcellos trata o plano como um processo contínuo e di-
nâmico de reflexão, de tomada de decisão, de colocação em 
prática e de acompanhamento.
46 De acordo com Libâneo, há três níveis de planos no cotidia-
no escolar: da escola, de ensino e de aula.
CURRÍCULO
William Dornela47 O currículo compreende-se como um modo de seleção da 
cultura produzida pela sociedade para a formação dos alunos 
e deve ser entendido como o elo entre a teoria educacional e 
a prática pedagógica.
48 O Currículo Integrado deve ser disciplinar, pois relaciona 
as disciplinas promovendo uma educação globalizada de 
forma holística.
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
TIC’S/EAD
Andreia Sousa
49 O Ministério da Educação, em regime de colaboração, orga-
nizará e manterá abertos ao público os dados e atos referen-
tes à autorização, reconhecimento e renovação de reconheci-
mento de cursos na modalidade a distância.
50 O ensino fundamental poderá ser ministrado na modalidade 
a distância em situações emergenciais, um exemplo se refere 
a pessoas que se encontrem no exterior, por qualquer motivo.
51 Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e 
aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conte-
údo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da 
aprendizagem a ser desenvolvida.
EDUCAÇÃO INTEGRAL,
DO CAMPO E AMBIENTAL
William Dornela
52 A educação básica do campo destina-se à população rural e 
deve ser prestada com as adequações necessárias às peculia-
ridades da vida no campo e de cada região.
53 No novo modo de conceber a escola, em que o ser huma-
no é visto como todo/integral, é o momento ideal para que 
a Educação Ambiental se universalize em todas as escolas, 
inserindo-se de vez no currículo escolar com o objetivo de 
formar cidadãos com uma leitura acrítica da realidade.
EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA
Carlinhos Costa
54 A educação especial direciona suas ações para o atendimen-
to às especificidades dos estudantes no processo educacional 
e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta 
a organização de redes de apoio, a formação continuada, a 
identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de 
práticas colaborativas.
55 O atendimento educacional especializado tem como fun-
ção identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos 
e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena 
participação dos estudantes, considerando suas necessida-
des específicas.
56 As atividades desenvolvidas no atendimento educacional es-
pecializado são semelhantes daquelas realizadas na sala de 
aula comum e não são substitutivas à escolarização.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Andreia Sousa
57 Os conteúdos na tendência liberal renovada não diretiva dão 
ênfase nos processos de desenvolvimento das relações e da 
comunicação, tornando secundária a transmissão.
58 Na educação tradicional, os conteúdos de ensino são ma-
teriais instrucionais que se encontram sistematizados nos 
manuais, nos livros didáticos, nos módulos de ensino, nos 
dispositivos audiovisuais etc.
59 Na pedagogia não diretiva, a escola instituirá, com base na 
participação grupal, mecanismos institucionais de mudança, 
de tal forma que o aluno uma vez atuando nas instituições 
“externas”, leve para lá tudo o que aprendeu.
DIDÁTICA
Carlinhos Costa
60 A didática é uma seção ou ramo específico da pedagogia e 
se refere aos conteúdos de ensino bem como aos processos 
específicos para construção do conhecimento.
61 A Didática é a maneira de ensinar, de como ensinar; ela que 
prepara o professor para a prática docente, ocupando-se das 
formas ou maneiras de se ensinar, esse não podendo ser se-
parado do aprender.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
William Dornela
62 Sobre o papel do Coordenador Pedagógico, é possível afir-
mar que ele deve articular com o professor para que ele cum-
pra de forma integral seu plano de aula, pois o conteúdo é 
mais importante que os demais componentes do processo 
ensino aprendizagem.
63 Na perspectiva de uma escola comprometida com a eman-
cipação e com uma gestão democrática, à coordenação pe-
dagógica cabe, diretamente, participar da gestão do projeto 
pedagógico, do currículo, do ensino, do desenvolvimento 
profissional e da avaliação, ou seja, da gestão dos elementos 
que constituem a natureza da atividade escolar.
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
Andreia Sousa
64 O trabalho docente, portanto, deve ter como referência, como 
ponto de partida e como ponto de chegada, a prática social, 
isto é, a realidade social, política, econômica, cultural da 
qual tanto o professor como os alunos são parte integrantes.
65 A aprendizagem organizada é quase sempre espontânea, sur-
ge naturalmente da interação entre as pessoas e com o am-
biente em que vivemos.
66 A aprendizagem efetiva acontece quando, pela influência 
do professor, são mobilizadas as atividades física e mental 
próprias das crianças no estudo das matérias. É o que deno-
minamos de processo de assimilação ativa.
AVALIAÇÃO
Fabiana Lagar
No que se refere à avaliação escolar e suas implicações pedagógi-
cas, julgue os próximos itens.
67 As concepções de homem, sociedade e educação interferem 
na maneira de ensinar e avaliar os estudantes. Assim, quando 
avaliamos para fazer o balanço do desempenho discente ao 
final de um período de estudos, com o propósito de certifica-
ção, temos a avaliação somativa.
68 Na avaliação formativa, os professores analisam o progresso 
dos alunos, para identificar o que eles aprenderam e o que 
ainda não aprenderam, para que possam aprender e para que 
reorganizem o trabalho pedagógico.
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE:
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
Carlinhos Costa
Homenagens a Paulo Freire geram polêmica:
educação ou ideologia?
Método do educador é venerado por muitos, mas resultados 
negativos do ensino mostram que é preciso mudar a rota
 � No domingo, o Google alterou o logo do site para ho-
menagear o 100º aniversário do educador e pedagogo per-
nambucano, Paulo Freire. Além disso, vários elogios a ele 
viralizaram nas redes sociais e até mesmo um seminário 
para comemorar sua existência aconteceu hoje na Câmara 
dos Deputados.
 � Ao mesmo tempo, outras autoridades, especialistas e 
jornalistas criticaram tais atitudes. O sociólogo especialista 
em educação e política, Thiago Cortês, afirmou que tem a 
convicção de que apenas quem não leu Paulo Freire é capaz 
de falar dele como uma referência séria em educação. "Frei-
re é contra a premissa básica da educação que é a de transmi-
tir conhecimento a alguém que não o tenha. Ele entende isso 
como 'educação bancária' – transferir conhecimentos seria 
uma forma 'opressora' de educar. (...) O mais grave, contudo, 
é que o incentivo para a quebra de hierarquia criou o clima 
no qual os professores se conformaram com o desrespeito".
Linha ideológica
 � Conhecido como patrono da educação no Brasil desde 
2012, por meio de uma lei sancionada pela então presidente 
Dilma Rousseff, Paulo Freire influencia, desde os anos de 
1960, a formação dos professores e as teorias educacionais 
desenvolvidas no Brasil.
 � Freire criou uma metodologia de ensino que conecta o 
professor ao cotidiano do aluno. Em seu livro mais conheci-
do, A Pedagogia do Oprimido (1974), ele ressalta que a edu-
cação é atitude política que liberta as pessoas por meio de 
uma "consciência crítica, transformadora e diferencial, que 
emerge da educação como uma prática de liberdade".
 � Apesar de ter sido um grande influente e suas preo-
cupações serem legítimas, há uma questão importante que 
muitos desconhecem: Freire tinha suas referências pautadas 
no marxismo, assim, suas obras não podem ser consideradas 
neutras, politicamente falando. Em A Pedagogia do Oprimi-
do (1974), há diversas menções a líderes de esquerda como 
também a revoluções comunistas.
Disponível em: https://noticias.r7.com/prisma/refletindo-sobre-
-a-noticia-por-ana-carolina-cury/homenagens-a-paulo-freire-
-geram-polemica-educacao-ou-ideologia-20092021
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
69 Apesar de todo o reconhecimento dado ao trabalho de Paulo 
Freire, ele tem sido uma das personalidades mais atacadas 
pela direita no Brasil. Tachado de comunista, o educador já 
foi alvo de críticas até do presidente Jair Bolsonaro.
70 O governo Bolsonaro vê PauloFreire como o responsável 
pela má qualidade pelo ensino público brasileiro.
71 O Brasil é um dos poucos países que não aumentou o inves-
timento em educação durante a pandemia. “Os estudantes 
da EJA não conseguiram nem participar das aulas remotas.
72 25 anos após a morte de Paulo Freire, o Brasil não possui 
mais analfabetos, segundo o IBGE, e a educação enfrenta 
somente um desafio que é a crise provocada pela pandemia.
73 Na década de 1980, o educador Paulo Freire aplicou um re-
volucionário método de alfabetização de adultos que levava 
em conta a realidade de cada um e, acima de tudo, o tornava 
um cidadão crítico. Em 40 horas de ensino, conseguiu alfa-
betizar 300 pessoas.
74 Fracasso escolar e exclusão têm uma relação bastante tênue, 
pois quando a escola reproduz o fracasso escolar, torna-se 
responsável pela exclusão de seus alunos.
75 Na escola inicia-se um processo de seleção social, por isso 
ela precisa ser um lugar seleto e de criação de padrões de 
inteligência.
76 As primeiras avaliações diagnósticas sobre o desempenho 
dos estudantes durante a pandemia começam a ser divulga-
das e são otimistas.
77 Os impactos da troca do ambiente escolar pelo virtual se de-
monstram ainda maiores para os alunos dos anos iniciais, 
especialmente os da rede pública.
78 Para que sejam alcançados os objetivos e fins da educação 
escolar, como a formação humanística, a preparação para o 
exercício da cidadania e para o mundo do trabalho, é indis-
pensável, principalmente para as crianças e os adolescentes, 
a convivência no espaço físico da escola, que exerce papel 
de relevo no processo de socialização de cada nova geração.
PPP
Fabiana Lagar
Tendo por referência o Projeto Político-Pedagógico da escola, 
julgue os itens a seguir.
79 Os pressupostos norteadores do projeto político-pedagógico 
são os filosófico-sociológicos, os epistemológicos e os didá-
tico-metodológicos. Os epistemológicos levam em conta que 
o conhecimento é construído e transformado coletivamente.
80 A discussão do projeto político-pedagógico exige uma refle-
xão acerca da concepção da educação e sua relação com a 
sociedade e a escola, o que prescinde de uma reflexão sobre 
o homem a ser formado, a cidadania e a consciência crítica.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
EDUCAÇÃO E SOCIEDADE: 
DIMENSÕES FILOSÓFICA, 
HISTÓRICO-CULTURAL E 
PEDAGÓGICA
William Dornela
81 Platão, considerado um dos mais importantes filósofos de 
sua época, enquanto educador, tinha como preocupação des-
pertar e estimular o impulso para a busca pessoal e a ver-
dade, o pensamento próprio e a escuta da voz interior. Ele 
trouxe o conceito da maiêutica (técnica de trazer a luz).
82 Comte é considerado o pai do positivismo. Para ele, a teoria 
só vale se for comprovada pelo método científico. Ele acre-
ditava que a sociedade pudesse ser desenvolvida a partir de 
critérios das ciências exatas e biológicas.
83 Os jesuítas utilizavam o método Ratio Studiorum, que é o 
plano de estudos e de métodos com base filosófica. Repre-
senta o primeiro sistema organizado de educação protestan-
te. A educação dos jesuítas era destinada à formação da elite 
burguesa, para prepará-los a exercer a hegemonia cultural 
e política.
84 Karl Marx afirma que a sociedade não está pronta e acabada, 
está em constante transformação. Para ele, a transformação 
educativa deveria ocorrer paralelamente à revolução social.
85 Para Paulo Freire, a educação não é neutra, é sempre um ato 
político. A proposta do autor sugere a utilização de temas 
geradores que são tirados da prática de vida dos educandos 
partindo do estudo da realidade.
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
86 O método de Freinet tem como base a atividade, liberda-
de e a individualidade do aluno. Educa-se para a vida. Teve 
uma grande influência na educação infantil. Procurou desen-
volver nos alunos o potencial criativo associado à vontade 
de aprender.
87 Rousseau é o principal representante da pedagogia realista. 
Em 1932, ele publicou a obra Didática Magna.
DCN’S
Leandro Gabriel
88 Na transição para o Ensino Fundamental, a proposta pedagó-
gica da Educação Infantil deve prever formas para garantir 
a continuidade no processo de aprendizagem e desenvolvi-
mento das crianças, respeitando as especificidades etárias, 
com antecipação de conteúdos que serão trabalhados no En-
sino Fundamental.
89 É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jor-
nada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo inte-
gral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas 
diárias, compreendendo o tempo total que a criança perma-
nece na instituição.
90 Os princípios políticos do currículo da Educação Infantil 
consideram questões como a sensibilidade, a criatividade e a 
liberdade de expressão.
91 As crianças que completam 6 anos após o dia 30 de março 
devem ser matriculadas na Educação Infantil.
92 A entrada de crianças de 6 (seis) anos no Ensino Funda-
mental implica assegurar-lhes garantia de aprendizagem e 
desenvolvimento pleno, atentando para a grande diversidade 
social, cultural e individual dos alunos, o que demanda espa-
ços e tempos diversos de aprendizagem.
93 É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamen-
tal público, gratuito e de qualidade, havendo requisito 
de seleção.
94 O direito à educação, entendido como um direito inalienável 
do ser humano, constitui o fundamento maior destas Dire-
trizes. A educação, ao proporcionar o desenvolvimento do 
potencial humano, permite o exercício dos direitos civis, 
políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma 
também um direito social, e possibilita a formação cidadã e 
o usufruto dos bens sociais e culturais.
95 A duração de cursos presenciais do primeiro segmento da 
modalidade EJA ficará a critério dos sistemas de ensino.
96 Os cursos de EJA desenvolvidos por meio da EAD, como 
reconhecimento do ambiente virtual como espaço de apren-
dizagem, serão restritos ao segundo segmento do Ensino 
Fundamental e ao Ensino Médio.
97 A Língua Inglesa é um componente curricular de oferta obri-
gatória, a partir do 2º segmento da modalidade EJA.
BASES PSICOLÓGICAS DA 
APRENDIZAGEM
William Dornela
98 A teoria do Inatismo tem como principal pensador Platão. 
Essa teoria defende que o indivíduo nasce com tudo o que 
precisa, ou seja, completo em todos os sentidos. Sendo as-
sim, quando precisa resgatar algo que está dentro de si, ocor-
re o chamado “parto de luz” ou maiêutica/insights.
99 A teoria do Empirismo é uma conformidade ao modelo ina-
tista. Sócrates, seu principal pensador, critica a ideia de que 
as pessoas nascem totalmente prontas e defende que o indi-
víduo nasce sem nenhum conhecimento e o adquire a partir 
da experiência com o meio externo. Ou seja, indivíduo é to-
talmente social.
100 A teoria do Interacionismo parte da ideia de interação entre 
fatores biológicos e sociais. Essa teoria possui dois gran-
des representantes: Piaget, por ser psicólogo, estará ligado 
ao sociointeracionismo, e Vygotsky estará mais voltado às 
questões biológicas, pois era biólogo de formação. Ou seja, 
aborda a epistemologia genética.
101 Para Vygotsky, a aprendizagem inclui relações entre as pes-
soas, e a relação do indivíduo com o mundo é sempre me-
diada pelo outro.
ANDRAGOGIA
Carlinhos Costa
102 No modelo andragógico, a aprendizagem é de responsabi-
lidade compartilhada entre professor e aluno. A andragogia 
fundamenta-se no “aprender fazendo”.
103 Freire, afirma que a andragogia é o modelo certo numa dada 
situação de aprendizagem adulta e disse ainda, em 1989, que 
preferia pensar na andragogia como modelo de conceitos 
que servem como base para uma teoria emergente.
104 Andragogia diz respeito à educação para adultos e seu 
uso é amplo, extrapolando, muitas vezes, o ambiente da 
sala de aula.
4 ° SIMULADO SEDF – PROFESSOR EFETIVO 
105 A pedagogia e a andragogia têm como foco de seus estudos 
o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de méto-
dos e práticas que contribuam para facilitar a compreensão 
daquelesque estão aprendendo. Ou seja, crianças e adultos 
têm necessidades e motivações semelhantes e é por isso que 
as abordagens de ensino são parecidas.
106 Diferente de uma criança, o adulto é independente, o que 
torna o processo de aprendizagem muito mais autônomo e 
relacionado aos interesses do adulto.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
Andreia Sousa
107 Em relação à produção escrita e oral, é preciso proporcio-
nar a estudantes situações de escrita e uso da fala seme-
lhantes àquelas que acontecem dentro da escola. A adoção 
dessa perspectiva de trabalho tem como finalidade formar 
escritores competentes capazes de produzir textos coerentes 
e eficazes.
108 O ensino da arte no Brasil teve início com os Jesuítas com 
a função de transmitir padrões e modelos de culturas predo-
minantes por meio da arte de ofício e de autos teatrais dis-
tantes de um olhar para as influências das culturas indígena 
e africana.
109 A educação física, nos anos iniciais do ensino fundamental, 
não pode ser tratada como uma mera atividade física que 
busque apenas o aperfeiçoamento motor. As ações didá-
ticas devem ser planejadas de forma comprometida com a 
aprendizagem de todos os estudantes ao considerar o con-
texto sociocultural e privilegiar situações que invistam em 
transdisciplinaridade de forma articulada, e não somente no 
cognitivo e corporal, mas no afetivo, estético, nas relações 
interpessoais e na inserção social.
110 O importante é que a aprendizagem matemática seja fru-
to de experiências provocadas pela escola, e que os re-
gistros, argumentações e sistematizações sejam, antes de 
tudo, de autoria dos estudantes como sujeitos de suas pró-
prias aprendizagens.
PLANEJAMENTO DE ENSINO
Carlinhos Costa/William Dornela
111 O planejamento escolar inclui tanto a previsão das ativida-
des didáticas em termos da sua organização e coordenação 
em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e ade-
quação no decorrer do processo de ensino.
112 O planejamento é um meio para se programar as ações do-
centes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão 
intimamente ligado à avaliação.
113 Existem vários níveis de planejamento que se completam, 
se interpenetram e compõem o plano de currículo da escola: 
Planejamento de um Sistema Educacional, Planejamento de 
Currículo e Planejamento Didático e de Ensino.
114 O planejamento de ensino é a especificação do planejamento 
de currículo, no qual traduz, em termos mais concretos e ope-
racionais, o que o professor fará na sala de aula, para condu-
zir os alunos a alcançar os objetivos educacionais propostos.
115 O planejamento de curso consiste na tomada de decisões 
sobre a educação no conjunto do desenvolvimento geral 
do país. A elaboração desse tipo de planejamento requer a 
proposição de objetivos em longo prazo que definam uma 
política da educação.
116 A tipologia dos conteúdos defende que para que os con-
teúdos a serem ensinados em sala de aula se diferenciem 
da forma tradicional, é preciso pensar em um conjunto de 
aprendizagens que sejam designadas como factuais, concei-
tuais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos atitudinais 
relacionam-se com conceitos propriamente ditos e referem-
-se ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que possuem 
características comuns.
117 O objetivo geral expressa de forma exclusiva as expectativas 
do professor sobre o que ele deseja obter dos alunos no pro-
cesso de ensino. Ao iniciar o planejamento, o professor deve 
analisar e prever quais resultados ele pretende obter com re-
lação à aprendizagem dos alunos.
118 No plano de aula, o professor deve especificar o que será 
realizado na sala, buscando aprimorar a sua prática pedagó-
gica, bem como melhorar o aprendizado dos alunos.
119 A sequência dos elementos constitutivos no plano de aula é: 
objetivos, metodologia, conteúdos, recursos didáticos, siste-
mática de avaliação.
120 A preparação, o desenvolvimento e o aperfeiçoamento são 
fases do planejamento de ensino.
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
PROFESSOR EFETIVO
FOLHA DE RESPOSTAS
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Respostas 
Item 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Respostas 
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Respostas 
Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Respostas 
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Respostas 
Item 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Respostas 
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Respostas 
Item 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
Respostas 
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Respostas 
Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Respostas 
Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110
Respostas 
Item 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Respostas 
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