Buscar

Brincadeiras na Educação Infantil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Tema: Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil
Problema de Pesquisa
Qual a importância dada à ludicidade pelos professores da Educação Infantil e de que forma utilizam os jogos e brincadeiras em suas práticas pedagógicas?
Objetivo Geral
Verificar por meio de um levantamento bibliográfico o emprego dos jogos e brincadeiras nas práticas pedagógicas de professores da Educação Infantil, 
Objetivos específicos: 
Descrever a importância da aplicabilidade do lúdico na Educação Infantil; Analisar a importância do lúdico para o desenvolvimento e aprendizagem da criança e Verificar as possíveis estratégias pedagógicas lúdicas utilizadas no contexto de sala de aula para o favorecimento dessa aprendizagem. 
Justificativa
A prática pedagógica lúdica deve se tornar o ponto-chave para as possibilidades de desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Os jogos e brincadeiras, se bem utilizados propiciam as descobertas e interações da criança com o meio. Esses recursos não são apenas elementos de recreação, mas se bem empregados tornam-se recursos expressivos em torno do desenvolvimento integral da criança.
Esse estudo permite uma grande contribuição para a área educacional, uma vez que será de grande relevância um olhar direcionado à essa temática, pois ela permite uma ressignificação por parte dos educadores da sua prática pedagógica através utilização dos jogos e brincadeiras.
ALGUMAS CONCEPÇÕES ACERCA DA BRINCADEIRA
Toda criança tem o direito de brincar. Essa questão é expressa pela Lei Federal nº 8069/90, que mostra que todas as crianças têm direito de viverem bem, e terem preservadas a saúde, à liberdade, o respeito e à dignidade, bem como também, à convivência familiar e comunitária, à educação, à cultura e ao lazer, à proteção ao trabalho. Compreender esses assuntos em consonância com uma proposta educativa contextualizada pode possibilitar uma melhor organização em torno do trabalho pedagógico, tendo em vista o bem-estar da criança. (GUSSO e SCHUARTZ, 2005)
De acordo com as concepções de Dallabona e Mendes (2004 p.13) acerca do brincar:
A criança brinca porque brincar é uma necessidade básica, assim como a nutrição, a saúde, a habitação são vitais para o desenvolvimento do potencial infantil. Para manter o equilíbrio com o mundo a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar. Estas atividades lúdicas tornam-se mais significativas à medida que se desenvolve, inventando, reinventando e construindo. O brincar é fundamental para o desenvolvimento psicossocial equilibrado do ser humano. Por intermédio da relação com o brinquedo, a criança desenvolve a afetividade, a criatividade, a capacidade de raciocínio, a estruturação de situações e compreensão do mundo. 
 
A criança também brinca pelo fato de se apropriar de um determinado papel e de um lugar específico na sociedade, e não somente porque o faz-de-conta como, por exemplo, brincar de cavalo, em que a criança se utiliza do cabo de vassoura, esse aspecto provém da natureza da própria criança. A brincadeira, portanto, permite a apropriação de uma condição social da qual todos os seres humanos têm. (BERTOLDO e RUSCHEL, 2003)
Os autores ainda explicitam que o jogo é uma maneira específica encontrada pelas crianças de representarem o contexto no qual se inserem. Além disso, o ato de brincar pode agregar valores e condições morais e culturais. As atividades lúdicas devem buscar a expressão da auto-imagem, a auto-estima, o auto conhecimento, a cooperação, uma vez que, esses aspectos permitem à imaginação, à fantasia, à criatividade, à criticidade e várias vantagens que contribuem para o desenvolvimento das habilidades das crianças. 
Segundo Queiróz e Martins (2002) apud Peranzoni et. al (2013 p. 7)
Brincar implica numa proposta criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando sujeito a regras estas são simples e flexíveis e o seu maior objetivo a pratica da atividade em si. Jogar é uma forma de comportamento organizado, nem sempre espontâneo, com regras que determinam duração intensidade e final da atividade.
 Navarro (2009) fala acerca da abordagem histórico-cultural de Vygotsky que considera o brincar uma maneira de propiciar satisfação das necessidades intrínsecas da criança por meio da realização de desejos que não poderiam ser imediatamente satisfeitos. O brinquedo consiste para o teórico em um mundo ilusório, em que qualquer desejo pode ser realizado. As duas principais características colocadas por Vygotsky são as regras e a situação imaginária, sempre presentes nas brincadeiras. Segundo a teoria, quando as crianças mais novas brincam, elas fazem uso de uma situação imaginária que encontra-se presente com determinada força, enquanto as regras ficam mais ocultas, mas não deixam de existir.
Para Bertoldo e Ruschel (2003):
[...] é através do brincar que a criança se encontra com o mundo de corpo e alma. Percebe como ele é e dele recebe elementos importantes para a sua vida, desde os mais insignificantes hábitos, até fatores determinantes da cultura de seu tempo. Também é através do brincar que a criança vê e constrói o mundo, expressa aquilo que tem dificuldade de colocar em palavras. Sua escolha é motivada por processos e desejos íntimos, pelos seus problemas e ansiedades. É brincando que a criança aprende que, quando se perde no jogo, o mundo não se acaba.
O brincar é considerado algo de tamanha espontaneidade e naturalidade, pois faz parte da subjetividade de cada criança, que não compreenderiam a sua vida sem brinquedo. Vale ressaltar, no entanto, que não é apenas uma atividade natural, consiste, pois, em uma atividade social e cultural. Desde o princípio que o brinquedo é considerado uma forma de relacionar-se com o mundo físico e social. (BERTOLDO e RUSCHEL, 2003)
Navarro (2009) expõe que o contexto social é de extrema importância para o brincar infantil. De acordo com Brougère (2002) apud Navarro (2009) o brincar não pode ser dissociado das influências do mundo, pois não é uma atividade interna do indivíduo, apresenta um caráter de significação social. Para o autor a criança é um ser social e aprende a brincar. A brincadeira requer uma aprendizagem social. Para o autor a criança não brinca numa ilha deserta, mas com as substâncias materiais e imateriais que lhe são empregadas, ela brinca com o que dispõe nas mãos e na cabeça.
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NO UNIVERSO INFANTIL (JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS)
O jogo, o brinquedo e a brincadeira são elementos que proporcionam o desenvolvimento da coordenação motora, do raciocínio, das relações interpessoais, da expressividade, e também fortalecem os laços coletivos. As crianças quando brincam dão sentido às suas brincadeiras, portanto, o jogo representa um fator relevante no que tange ao desenvolvimento do ser humano. (PERANZONI et. al, 2013)
Friedmann et al (1996), falam acerca do brincar, do jogar e do lúdico referendando a brincadeira como uma ação de brincar, diz respeito ao comportamento de espontaneidade que favorece uma atividade não estruturada. O jogo diz respeito a uma brincadeira envolta a regras, já o brinquedo dá sentido de objeto de brincar. A atividade lúdica abrange, de forma mais ampla, os conceitos anteriores. Os autores ainda fazem referência a esses termos expondo que:
Brinquedos, jogos e brincadeiras não são só para divertir e distrair a criança e as pessoas que brincam com ela. Um brinquedo pode ser visto de diferentes maneiras pela criança: como potencial de recolhimento e consolação, estímulo à autonomia ou à associação do coletivo, realização, cooperação e progresso; e como novidade, distração ou informativo. Os brinquedos têm impacto próprio e constituem, ao mesmo tempo, meios para brincar e veículo da inteligência e da atividade lúdica (FRIEDMANN et al., 1996).
Peranzoni et. al (2013), ressaltam que as brincadeiras e os jogos envolvem e mobilizam o ser humano de tal formaque o leva a realização de atividades de forma espontânea. Propicia a imaginação, a criatividade, a percepção, a emoção, tornando-as significativas. O jogo, o brinquedo e a brincadeira podem ser considerados como recursos expressivos na leitura do universo infantil, pois é através deles que a criança constrói seu mundo e expressa seus sentimentos, situações familiares, educacionais ou ainda situações temidas por elas.
De acordo com Cardoso (2010) a compreensão de jogo se associa tanto ao objeto que é o brinquedo, quanto à brincadeira. É uma atividade mais estruturada e organizada em que se utiliza regras mais explícitas. Uma característica importante do jogo é que este é utilizado tanto por crianças quanto por adultos, enquanto o brinquedo é utilizado por crianças apenas. 
O mesmo autor conceitua a brincadeira apresentando uma estruturação e a utilização de regras não se limitando à ação do brincar pois a criança poderá modificá-la quando desejar poderá se ausentar, incluir novos pares e ter total liberdade em torno dela.
O jogo, a brincadeira ou o brinquedo podem ser agrupados em um universo maior, chamado de ato de brincar. Não há necessidade de tornar os termos rígidos em si, pois se por um lado a discussão sobre os mesmos pode ampliar a perspectiva lúdica da prática pedagógica, por outro lado pode seccioná-la em hora do jogo ou hora da brincadeira. (BERTOLDO e RUSCHEL, 2003)
A REPRESENTAÇÃO DA BRINCADEIRA PARA A CRIANÇA
Para Vigotski (2007) apud Moraes (2012), a criança ao nascer já está envolta a um contexto social, e a brincadeira torna-se importante no que diz respeito a apropriação do mundo, a internalização de conceitos no ambiente externo a ela. No que tange a percepção do brinquedo e do sentido empregado a ele pelas crianças o autor salienta que:
[...] no brinquedo acontecem as maiores aquisições de uma criança, e são elas que se tornarão, no futuro, seu nível básico de ação real e moralidade. No brinquedo a criança passa a agir não apenas pela percepção imediata dos objetos, por exemplo, quando vê uma folha de papel e imediatamente a rasga ou amassa, ela começa a dirigir suas ações de forma independente daquilo que ela vê, ela pode ver uma folha de papel e brincar de “aviãozinho”. Forma-se uma nova relação entre o que a criança vê, sua percepção visual, e o que a criança pensa, o significado que aquela ação e aquele objeto tem para ela naquele momento. Um pedaço de madeira pode deixar de ser simplesmente um pedaço de madeira, para a criança ele pode se tornar um cavalo. (VIGOTSKY, 2007 apud MORAES, 2012 p.56)
Conforme Gusso e Schuartz (2005) um dos questionamentos mais comuns entre os educadores relaciona-se ao que é o brincar para a criança. De acordo com alguns pesquisadores, essa ação diz respeito a uma necessidade existente em todas as crianças fazendo parte do seu cotidiano. A idéia poderá ser ampliada quando a partir dela a criança se comunica e se expressa tornando-se um ato instintivo voluntário; ajudando às crianças no seu desenvolvimento físico, mental, emocional e social; um meio de aprender a viver e não apenas um passatempo.
Sobre as expressões subjetivas que a brincadeira propicia para a criança, Kishimoto (2010, p. 4) salienta que:
Para a criança, o brincar é a atividade principal do dia-a-dia. É importante porque dá a ela o poder de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si, aos outros e o mundo, de repetir ações prazerosas, de partilhar, expressar sua individualidade e identidade por meio de diferentes linguagens, de usar o corpo, os sentidos, os movimentos, de solucionar problemas e criar. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. Enfim, sua importância se relaciona com a cultura da infância, que coloca a brincadeira como ferramenta para a criança se expressar, aprender e se desenvolver. 
Bertoldo e Ruschel (2003) ao falarem acerca da representação da brincadeira para a criança referendam o teórico Winnicott que através de conceitos pertinentes às teorias voltadas ao universo infantil apresenta a especificação de que a brincadeira e o efeito delas para as crianças, relaciona-se à busca por prazer, para expressar agressão, para controlar a ansiedade, para estabelecer contatos sociais, para realizar a integração da personalidade e, por fim, para comunicar-se com as pessoas.
A brincadeira para a criança não representa somente divertimento, ou qualquer outra forma de recreação. O brincar para a criança não é ficar sem realizar atividades, mas consiste em uma atividade em que a criança desenvolve as suas potencialidades, elabora possíveis papéis sociais, experimenta novas habilidades, aprende a viver e prossegue para novas etapas de domínio do mundo que a cerca. (BARROZO, 2010) O autor ainda explicita que:
A criança se empenha durante as suas atividades do brincar da mesma maneira que se esforça para aprender a andar, a falar, a comer etc. Brincar de faz de conta, de amarelinha, de roda, de esconde-esconde, de dominó, de jogo de cambio são situações que vão sendo gradativamente substituídas por outras, à medida que o interesse é transferido para diferentes tipos de jogos, no entanto todos eles são tratados com a seriedade respectiva, seriedade que pode ser voluntária ou involuntária. 
O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01) traz uma conceituação acerca da representação da brincadeira através da apropriação dos papéis sociais assumidos:
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.
A representação elaborada pela criança no ato de brincar implica em um afastamento do ambiente real, a criança se esquece do real e se torna o personagem que elabora em seus próprios conceitos. A criança projeta no brincar as suas elaborações externas, os seus anseios e sentimentos. Essa absorção do papel representado, esse afastamento do contexto real, pode se tornar involuntário, pois a criança não age com a decisão de entrar no jogo ela se projeta no imaginário da brincadeira. Ocorre uma ênfase na simulação e na ilusão do faz-de-conta, onde a criança cria o seu próprio mundo. (BARROZO, 2010)
Para Fantacholi (2015) o ato de brincar apresenta uma importância significativa em torno do desenvolvimento da criança pois ele pode produzir novos significados. Quando a criança é estimulada através do brincar, é possível observar que há uma ruptura da relação de subordinação ao objeto, e ela passa a atribuir um novo significado, expressando seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento. É possível perceber, que essa relação indissociável entre criança e objeto, conduz a formação de significados que permitem a criança elaborar a percepção de mundo e se expressar por meio desse meio simbólico. 
A BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
De acordo com Fernandes (2004), a Lei n° 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da educação básica. Passou a ser desde então, oferecida em creches e pré-escolas, tendo como finalidade a promoção do desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. A lei estabelece o pluralismo das ideias e das concepções pedagógicas, a garantia de padrão de qualidade e valorização da experiência extra-escolar. Nesta perspectiva, cabe mensurar que a brincadeira como estratégia pedagógica garante a qualidade do ensino e promove de certa forma o desenvolvimento integral da criança.
No que diz respeito à integração da brincadeira como prática de ensino na educação infantil, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil(BRASIL, 1998), ressalta a importância da brincadeira ao salientar que educar diz respeito a criar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens direcionadas. De acordo com ele:
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. (BRASIL, 1998, p. 27, v.01)
De acordo com Peranzonni et. al (2013), as brincadeiras fazem parte da vida da criança desde o surgimento da educação infantil, fazendo parte dos currículos escolares da educação infantil. É considerado, para tanto, que o brincar é um direito fundamental de todas as crianças. É no período da infância que ocorrem os primeiros passos, para a ocorrência da futura escolarização e sociabilidade que, terá por conseqüência a definição em torno das características do adulto como membro social. 
Pensando nessa concepção, Fantacholi (2015, s.p) postula que:
[...] a brincadeira na educação infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. Ainda, o autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes. 
A Educação Infantil deve propiciar recursos para a aplicação da brincadeira no currículo, pois ela constitui-se em uma atividade essencial, em que a criança pode expressar suas ideias ou conflitos internos, demonstrando as suas formas de convivência no cotidiano e com o mundo ao seu redor. Por meio das brincadeiras as crianças aprendem a expressar suas ideias, superar aspectos do seu egocentrismo e encontra possíveis soluções para os conflitos que surgem. (PERANZONI et. al, 2013)
Acerca das considerações da brincadeira na Educação Infantil, Lomenso (2013) considera o brincar como um aspecto relevante, pois, a criança como um sujeito histórico e social, organiza-se internamente por meio da brincadeira e o ambiente da Educação Infantil propicia certa interação entre elas. 
Para que o brincar, nessa etapa inicial da vida da criança se efetive de maneira satisfatória, é necessário que haja uma determinada expansão em torno do conhecimento e da aprendizagem. A constituição do espaço educacional deve proporcionar o confronto entre as idéias, dessa criança com outras crianças e dessa criança com adultos por meio das relações estabelecidas entre. Esses aspectos desenvolvem a autonomia da criança do ponto de vista cognitivo, afetivo e social. (LOMENSO, 2013)
O autor ainda revela que as instituições de Educação Infantil devem compreender o lúdico como uma atividade inteiramente subjetiva e intrínseca da criança condicionando-a a uma aprendizagem significativa. Considerando esses aspectos, a participação no ato de brincar relaciona-se a uma participação por vontade própria, o que gera um determinado engajamento em torno das regras de imaginação, relacionada às experiências vividas por cada participante. Tendo como base essas considerações o capítulo seguinte abordará conceitualmente a relação da brincadeira com o desenvolvimento expressivo da aprendizagem.
A INFLUÊNCIA DA BRINCADEIRA NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM
A utilização do lúdico na educação infantil é considerada uma das estratégias que favorecem de forma pontual a estimulação do desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem da criança. Essa atividade apresenta um significado contundente por proporcionar o desenvolvimento dos processos psicológicos básicos como o aprimoramento da atenção, memória, percepção, sensação e outros aspectos concernentes à aprendizagem. (DIAS, 2013)
Ao referendar a importância desse recurso para o desenvolvimento cognitivo da criança Rodrigues (2009, p. 16) expõe que:
O brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Ele envolve complexos processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia, sendo marcado como uma forma particular de relação com o mundo, distanciando-se da realidade da vida comum, ainda que nela referenciada. A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. O brincar não só requer muitas aprendizagens como também constitui um espaço de aprendizagem.
Para Cardoso (2012), o brincar é considerado um condutor potente de aprendizagem, pois, por meio do lúdico, ocorre a aprendizagem social. O lúdico visa promover uma alfabetização significativa e agregar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. O lúdico favorece a um bom rendimento escolar em torno da oralidade, pensamento e sentido.
Por meio do brincar ocorre o estabelecimento da aprendizagem e desenvolvimento do pensamento, contribuindo assim para a resolução dos problemas que rodeiam as crianças. Através do brincar ocorre a ampliação das de aspectos indispensáveis a formação humana. (SILVA e SOUZA, 2012)
De acordo com Silva Júnior (2005) apud Barrozo (2010 p. 6)	
A atividade lúdica revela-se como um instrumento facilitador da aprendizagem no sentido de que possui valor educacional intrínseco, criando condições para que a criança explore interaja com seus companheiros e resolva situações problemas. É visto também como um recurso no processo de ensino-aprendizagem, tornado o mais fácil, enriquece a dinâmica das relações na sala de aula e possibilita um fortalecimento da relação entre o ser que ensina e o ser que aprende. A todo o momento, o professor devera tomar consciência da timidez, liderança, criatividade, inteligência dos alunos. 
As brincadeiras são fundamentais para a criança, uma vez que por meio delas se forma a construção da identidade, da autonomia, bem como, da capacidade de imitar os adultos. Os processos de imitação elaboram de forma contundente a fundamentação cognitiva em torno da aprendizagem. Nessa perspectiva, Kishimoto (1998) apud Silva e Souza (2012) estabelece o lúdico enquanto recurso importante para o contexto educacional, pois, este representa para os alunos um fator de grande importância para a apreensão do conhecimento. (SILVA e SOUZA, 2012)
De acordo com Borba (2006) apud Rodrigues (2009, p.38): 
É importante enfatizar que o modo próprio de comunicar do brincar não se refere a um pensamento ilógico, mas a um discurso organizado com lógica e características próprias, o qual permite que as crianças transponham espaços e tempos e transitem entre os planos da imaginação e da fantasia explorando suas contradições e possibilidades.Assim, o plano informal das brincadeiras possibilita a construção e a ampliação de competências e conhecimentos nos planos da cognição e das interações sociais, o que certamente tem conseqüências na aquisição de conhecimentos nos planos da aprendizagem formal.
Ao brincar a criança não brinca por brincar, mas através dessa ação há uma representatividade intrínseca. O brincar abrange não só crianças, mas adultos em uma dimensão envolta ao desenvolvimento da aprendizagem. Essa construção por meio da brincadeira elevando-os a patamares ainda maiores pois possibilita a necessidade de conhecer, construir e de se descontrair, em um mundo real ou simbólico repleto de instâncias expressivas que só acontecem mediante a prática da brincadeira. (SOUZA, 2009)
Para Huizinga (1999) apud Souza (2009), tanto o jogo quanto o brincar, devem apresentar aspectos de liberdade fazendo com que as crianças extrapolemem torno das suas fantasias. A atividade deve ser voluntária, pois quando ela se torna imposta deixa de ser uma brincadeira ou um jogo, ou do faz de conta. As crianças aprendem como os outros pensam através do brincar e elaboram o respeito pelo outro. Elas tanto aprendem brincando quanto ensinam algo acerca de sua individualidade.
O brincar envolve uma multiplicidade de aprendizagens. Vygotsky (1987) apud Rodrigues (2009) afirma que na brincadeira a criança apresenta um comportamento diferenciado para sua idade. Apresenta muitas vezes uma idade maior do que é na realidade, pois a brincadeira, para a criança, cria uma zona de desenvolvimento proximal – termo utilizado pelo teórico, para explicitar as ações da criança para além do desenvolvimento já alcançado (desenvolvimento real), conduzindo-a a obtenção de novas possibilidades de compreensão e de ação sobre o mundo. 
Cabe reafirmar por meio dessas questões supracitadas a visão de Vygotsky (1987) apud Rodrigues (2009, p.18) acerca das possibilidades criadas pelo brinquedo: 
[...] o brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
O jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva. (KISHIMOTO, 2002 apud FANTACHOLI, 2011)
É notória a percepção de que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento. (FANTOCHINI, 2015)
Cabe mensurar que através dos autores citados é possível constatar que por meio da brincadeira a criança elabora suas vivências e projeta-as na realidade. Por meio delas ocorrem de forma elementar as elaborações mentais dos processos psicológicos. Sendo assim, o constructo que se efetiva nesse processo denomina-se: aprendizagem. Para tanto é necessário que ocorra uma valorização da brincadeira no âmbito educacional, não de forma imposta, mas respeitando a naturalidade da criança. Ao fazer uso dessa ferramenta de forma natural, o professor propicia a construção do desenvolvimento infantil.
O capítulo seguinte abordará os métodos e práticas educacionais, bem como as formas de apropriação por parte do professor desse recurso na educação infantil.
a UTILIZAÇÃO DO LÚDICO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A utilização do lúdico pelo professor é considerada uma prática boa e necessária, pois ele pode através dela fazer uso da prevenção e intervenção do desenvolvimento integral do aluno. Porém, essa utilização requer um planejamento específico e criterioso efetivando sua prática pedagógica e proporcionando à criança uma aprendizagem significativa por meio da relação entre lúdico e prática pedagógica. (GUSSO e SCHUARTZ, 2005) 
É para tanto imprescindível que o professor ressignifique a sua metodologia para não utilizar a brincadeira aleatoriamente, nem, portanto, retirar a naturalidade da criança no ato de brincar, mas discretamente elaborar sua forma de trabalho unindo o lúdico à sua proposta pedagógica. 
Caputti e Bozzo (2007, p. 2) exprimem a eficácia metodológica voltando o olhar à relação entre aluno e professor e entre alunos e alunos:
O êxito do processo ensino-aprendizagem depende em grande parte da interação professor-aluno, sendo que nesse relacionamento, a atividade do professor é fundamental. O professor deve antes de tudo ser um facilitador da aprendizagem, criando condições para que as crianças explorem seus movimentos, manipulem materiais, interagem com seus companheiros e resolvam situações-problemas. Com o ato brincar, espera-se que as relações entre as crianças possam contribuir nas atividades apresentadas pelos professores para enriquecer à dinâmica das relações sociais na sala de aula. 
É possível perceber que para que as atividades lúdicas tenham a finalidade de colaborar com o desenvolvimento integral do aluno no contexto escolar é necessário que o professor manipule e interaja de sobremaneira com as crianças. Nessa perspectiva Fantacholi (2011, s.p.) apresenta alguns materiais necessários para esse processo. O professor deve utilizar “jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto”.
Para que ocorra a motivação da criança para a resolução de conflitos, para a expressão dos pontos de vista de forma que emirja a autonomia, o professor deve criar um ambiente que agregue elementos favoráveis a essa motivação. Por meio da elaboração de atividades que proporcionem a elaboração conceitual, posteriormente ocorrerá o desenvolvimento da leitura e da escrita, o reconhecimento de números, conceitos de lógica em classificação, ordenação, entre outros. (OLIVEIRA, 2014)
As práticas pedagógicas devem contribuir de forma significativa para o desenvolvimento infantil e para que a criança em sua totalidade adquira conhecimentos de forma prazerosa. Mas que isso ocorra é necessário que o educador direcione o seu olhar para a sociedade como um todo, com suas variações e distinções, de forma que promova a inserção social do aluno de maneira construtiva e sempre respeitando a autonomia dessa criança, as questões pertinentes a sua identidade às maneiras de cooperação e solidariedade, não somente no interior da escola, mas também fora dela. (FERNANDES, 2014)
Ao ser utilizado como recurso pedagógico a brincadeira não pode perder o seu caráter lúdico, pois pode ocorrer uma descaracterização. A escola como um todo propicia o desenvolvimento das práticas de brincadeiras por ser regida por normas pré-estabelecidas que direcionam a prática em sala de aula. Para tanto, a utilização das brincadeiras, jogos e brinquedos enquanto prática pedagógica, pode contribuir para o desenvolvimento de aprendizagens e para a ampliação do repertório de significados para as crianças. (FANTOCHINI, 2015)
Pensando assim, Gonzaga (2009) apud Almeida (2015, p. 39), aponta que:
[...] a essência do bom professor está na habilidade de planejar metas para aprendizagem das crianças, mediar suas experiências, auxiliar no uso das diferentes linguagens, realizar intervenções e mudar a rota quando necessário. Talvez, os bons professores sejam os que respeitam as crianças e por isso levam qualidade lúdica para a sua prática pedagógica.
Através da utilização do lúdico, o educador obtém informações contundentes acerca do brincar. Essas informações propiciam a elaboração criteriosa diante da organização da prática. Para tanto, o professor deve levar em consideração o tempo quanto a determinada brincadeira realizada pelas crianças, verificar o nível de criatividade, autonomia, e criticidade, demonstradas por meio de cada brincadeira realizada. Deve-se ater também ao tipo de linguagem utilizada, e a construção das relações sociais, autonomia, argumentação e opinião. (TEIXEIRA e VOLPINI, 2014) 
Vale salientar que a organização em torno da prática lúdica, permite um melhor redirecionamento e aperfeiçoamento metodológico. Esses critérios, se utilizados, contudo, geram um melhor feedback em relação a aprendizagem desse aluno em sala de aula.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, BRASIL p. 43):
A ação do professor de educação infantil, como mediador das relações entre as crianças e osdiversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilita a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à construção de regras, à cooperação, à solidariedade, ao diálogo, ao respeito a si mesmas e ao outro, assim como desenvolver sentimentos de justiça e ações de cuidado para consigo e para com os outros.
Por meio das brincadeiras ocorre a facilitação dos processos de diagnóstico e intervenção educacional. É possível por meio da brincadeira identificar nas projeções das crianças no ato de brincar, os valores morais e tipos de comportamentos em âmbitos diferenciados. Emergem, pois, através delas, conflitos emocionais e até mesmo interesses pessoais. Através disso, o educador deve ser um facilitador, orientando e dirigindo as atividades lúdicas, organizando e estruturando o ambiente de forma que ocasione a estimulação da criança. Através disso, o professor deve aliar a teoria à prática em prol do aperfeiçoamento metodológico. (TEIXEIRA e VOLPINI, 2014)
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil explicitam que as práticas pedagógicas devem proporcionar à criança diversas formas de experiência e interação como: conhecer a si próprio e ao mundo através do reconhecimento sensorial, das expressões corporais e das expressões da própria individualidade. O artigo 9º apresenta os eixos norteadores das práticas pedagógicas indicando as interações e a brincadeira como fatores indissociáveis. (BRASIL, 2010)
Kishimoto (2010, p.3) expressa algumas possibilidades de interação mediante a utilização da brincadeira nas práticas pedagógicas:
Interação com a professora ― O brincar interativo com a professora é essencial para o conhecimento do mundo social e para dar maior riqueza, complexidade e qualidade às brincadeiras. Especialmente para bebês, são essenciais ações lúdicas que envolvam turnos de falar ou gesticular, esconder e achar objetos. Interação com as crianças ― O brincar com outras crianças garante a produção, conservação e recriação do repertório lúdico infantil. Essa modalidade de cultura é conhecida como cultura infantil ou cultura lúdica. Interação com os brinquedos e materiais ― É essencial para o conhecimento do mundo dos objetos. A diversidade de formas, texturas, cores, tamanhos, espessuras, cheiros e outras especificidades do objeto são importantes para a criança compreender esse mundo. Interação entre criança e ambiente ― A organização do ambiente pode facilitar ou dificultar a realização das brincadeiras e das interações entre as crianças e adultos. O ambiente físico reflete as concepções que a instituição assume para educar a criança. Interações (relações) entre a Instituição, a família e a criança ― A relação entre a instituição e a família possibilita o conhecimento e a inclusão, no projeto pedagógico, da cultura popular e dos brinquedos e brincadeiras que a criança conhece.
Para Barrozo (2010), o professor deve possibilitar a criação de situações propícias à evocação da curiosidade na criança e estimular a construção da aprendizagem. Para que isso ocorra de maneira efetiva, é necessário que o professor em sala de aula faça uso da criatividade. Vitória (2005) apud Barrozo (2010, p.32), complementa o pensamento do autor da seguinte forma:
O professor deve atuar como alguém que entende essa importância e, conseqüentemente, dedica tempo para a brincadeira diariamente dentro da escola. Mas que os brinquedos não devem servir na sala de aula como um instrumento para se preencherem os espaços vazios, mas sim a idéia é de fazer da brincadeira um objeto de estudo para conhecer mais o aluno e os processos de desenvolvimento em que ele se encontra 
Kishimoto (1998) apud Dedek e Costa (2005) afirma que ao fazer uso do jogo nas práticas pedagógicas, o professor potencializa determinada construção em torno do conhecimento. Por meio da motivação interna, expressa através do lúdico ocorre a obtenção dessas características, mas para que isso ocorra, é preciso um trabalho pedagógico envolto a uma oferta de estímulos externos para a elaboração de conceitos em outras situações.
Por meio disso, o educador, torna-se essencial no processo de elaboração do conhecimento por meio da brincadeira. Educar não é apenas uma simples transmissão de informações, mas é tornar-se um mediador da aprendizagem para a criança. É munir-se de ferramentas para um melhor direcionamento da criança. Ferramentas, essas, compatíveis à visão de mundo, valores e circunstâncias que poderão vivenciar na posteridade. (FANTACHOLI, 2011)
Tendo o professor como mediador do conhecimento, o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01) enfatiza que:
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas.
Ao fazer uso de recursos que condicionem a aprendizagem, o professor se adentra ao processo elementar de construção e de elaboração da totalidade da criança, no que tange a sua subjetividade. A brincadeira como ferramenta, apenas soma-se às inúmeras possibilidades de permitir um melhor direcionamento da criança na Educação Infantil.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA: O QUE TRAZER PARA A CRIANÇA BRINCAR?
A prática pedagógica relaciona-se a capacidade do professor de fazer uso de estratégias que possibilitem conciliar a sua atuação com os recursos dispostos para ele no contexto escolar. A finalidade dessa elaboração volve-se à capacidade de relacionar estratégia e recursos. A utilização da brincadeira, portanto, torna-se um recurso e as estratégias serão determinadas a partir da necessidade de cada aluno. A partir desta colocação, Almeida (2009, p. 4) salienta que:
A sala de aula pode se transformar em um lugar de brincadeiras, se o professor conseguir conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos do aluno Para tal é necessário encontrar o equilíbrio entre o cumprimento de suas funções pedagógicas – ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a aprender – e psicológicas, contribuindo para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo – na moldura do desempenho das funções sociais – preparar para o exercício da cidadania e da vida coletiva, incentivar a busca da justiça social e da igualdade com respeito à diferença. 
Os professores não podem abrir mão da utilização das brincadeiras em suas práticas pedagógicas, pois elas estimulam a imaginação da criança. Os professores da Educação Infantil devem ser motivados a participarem de brincadeiras que contribuam para o desenvolvimento intelectual e imaginativo das crianças. Nessa fase escolar a criança consegue lidar com a representação. Uma vez reconhecendo isso, o professor pode utilizar em sua prática brincadeiras que envolvam o imaginário infantil como o faz-de-conta. No faz-de-conta um pedaço de madeira pode se transformar em um carrinho ou um microfone, a depender da construção imaginativa em que a criança está envolvida. (CAPUTTI e BOZZO, 2007)
O preparo do ambiente para a realização da brincadeira no contexto escolar, diz respeito à escolha de materiais específicos para o trabalho com a aprendizagem. Segundo Kishimoto (2010) a escolha dos brinquedos relaciona-se a vários aspectos como durabilidade do brinquedo, ser adequado à situação de uso, garantir a segurança e propiciar a ampliação das oportunidades em torno do brincar. Essa escolha deve também atender à diversidade racial, não deve estimular a violência. É permitida nesse processo a inclusão de materiais de diversos tipos como: brinquedos tecnológicos,industrializados, artesanais e produzidos pelas próprias crianças. Pensando nesses critérios de seleção o autor postula que a escolha do brinquedo deve levar em conta:
TAMANHO: o brinquedo, em suas partes e no todo precisa ser duas vezes maior e mais largo do que a mão fechada da criança (punho); DURABILIDADE: o brinquedo não pode se quebrar com facilidade ― vidros e garrafas plásticas são os mais perigosos; CORDAS E CORDÕES: esses dispositivos podem enroscar-se no pescoço da criança; BORDAS CORTANTES OU PONTAS: brinquedos com essas características devem ser eliminados; NÃO TÓXICOS: brinquedos com tintas ou materiais tóxicos devem ser eliminados, pois o bebê os coloca na boca. NÃO INFLAMÁVEL: é preciso assegurar-se de que o brinquedo não pega fogo; LAVÁVEL, FEITO COM MATERIAIS QUE PODEM SER LIMPOS: essa recomendação se aplica especialmente às bonecas e brinquedos estofados; DIVERTIDO: é importante assegurar que o brinquedo seja atraente e interessante. (KISHIMOTO, 2010 p. 4)
Alguns tipos de brincadeira podem facilitar os processos de aprendizagem e permitir as elaborações subjetivas da criança. Kishimoto (2010 p. 6) faz referência a alguns tipos de brincadeiras que podem ser apropriadas pelo professor em sua prática pedagógica como: 
Brincar de bandinha rítmica apropriada a crianças pequenas possibilita experimentar diferentes instrumentos. O brincar de fazer som inclui o movimento do corpo. Um papel amassado ou o bater palmas expressam a sonoridade que se cria com as mãos. Soprar uma pena ou bater na água mostra o poder de fazer coisas: a pena que voa e a água que espirra. O poder expressivo da brincadeira faz a criança compreender como ela cria tais situações ao agir sobre os objetos. Assim, ela vai conhecendo o mundo, pela sua ação e pelos sentidos: o som de um jornal amassado, a textura macia de um bichinho de pelúcia, o cheiro de uma fruta, uma bolinha de sabão que voa longe ou se espatifa no chão. Cantar e dançar, construir estruturas tridimensionais com madeiras, caixas de papelão, colchões, blocos são formas de expressão muito apreciadas pelas crianças. 
É importante a utilização de brincadeiras que despertem a imaginação e o interesse dos alunos. O professor pode verificar o interesse do aluno na escolha da brincadeira, deixando-o livre na escolha desta. Pode ainda utilizar jogos de loto, quebra-cabeça e caixa surpresa, com música, poesia, cânticos, dramatizações e adivinhas. Não importa em qual período da aula o professo introduza essas práticas, o importante é que o lúdico esteja sempre presente, possibilitando a ocorrência da aprendizagem e do resgate de valores e conhecimentos. (FERNANDES, 2004)
Para Caputti e Bozzo (2007), as brincadeiras tradicionais precisam ser resgatadas, pois muito do que se tinha no passado, ajuda a ressignificar a subjetividade da criança. Os professores precisam tomar consciência de que o brincar vai além dos recursos palpáveis da atualidade, a criança dessa forma pode reviver a aprendizagem de uma maneira muito mais prazerosa.
O educador deve fazer uso de uma diversidade de brincadeiras como: fantasia, sucatas, brinquedos de faz-de-conta. Deve fomentar o resgate de jogos de regra e jogos tradicionais como queimada, amarelinha, cabra-cega, futebol, entre outros. Qualquer brincadeira ou jogo torna-se interessante desde que a criança goste. As instituições devem se apoderar de tais recursos sempre apostando em uma ação lúdica, visando gerar uma melhor satisfação em torno das necessidades desses alunos. (LOMENSO, 2013)
A BRINCADEIRA NA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Ao falarmos do brincar na Educação Infantil, nos reportamos a perspectiva dos professores e de sobremaneira ao seu papel e engajamento em torno da prática pedagógica lúdica. Sendo assim, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil(BRASIL, 1998), faz menção ao papel do professor como aquele que estrutura o campo das brincadeiras na vida das crianças, disponibiliza objetos, fantasias, brinquedos ou jogos e facilita a criação de espaço específico e tempo para o brincar.
Outro papel indispensável para os professores da Educação Infantil é o de inserir a brincadeira no contexto escolar, compreendendo-a como meio de aproximação entre ela e a criança, objetivando o ensinar e o aprender brincando. Os professores devem, portanto, resgatar atividades de brincar de maneira global, considerando-a um antecedente da aprendizagem. Ao fazerem uso dessa metodologia estimulam as crianças para a ocorrência de uma aprendizagem mais fácil. (CAPUTTI e BOZZO, 2007)
De acordo com Fernandes (2004, p 36):
Os educadores, devem também, propiciar às crianças uma educação de qualidade criando no espaço escolar uma atmosfera democrática que respeite, valorize, promova a diversidade e que conduza ao bem estar emocional e físico das crianças, contribuindo para diminuir o alívio de suas tensões, receios e medos, encorajando-as a expressarem-se livremente suas expectativas, interesses e necessidades, fazendo uso das diferentes formas de linguagem. E ainda promovendo e estimulando a criatividade, curiosidade e o desenvolvimento da autonomia crítica, ética e social destas crianças, valorizando, partilhando e respeitando a brincadeira e a ludicidade, tão necessária para a constituição e a afirmação do sujeito criativo e fazedor da sua história. 
Ao se falar em perspectiva por parte do professor em relação à utilização da brincadeira em sala de aula, devemos nos reportamos ao significado dado por ele para esse ato intrínseco ao ser humano. Para tanto, Fortuna (2000) apresenta que para fragmentar possíveis barreiras em torno dos seus conceitos e inserir a brincadeira nas aulas, o educador necessita de uma reconciliação com a criança interior, não no sentido de tornar-se criança, mas para a promoção da compreensão da criança. Para que isso ocorra, de fato, é necessário a elaboração de uma perspectiva criativa. 
Fortuna (2000, p. 7) ainda complementa dizendo que:
A formação do educador capaz de jogar passa pela vivência de situações lúdicas, pela observação do brincar, pelo entendimento do significado e dos efeitos da brincadeira no estudante, por conhecimentos teóricos sobre desenvolvimento da aprendizagem nos seres humanos. Uma boa formação do professor e boas condições de atuação são os facilitadores para que se resgate o espaço de brincar da criança no dia a dia da escola. Isso não é tão fácil como muitos imaginam, pois para conseguir entrar e participar do mundo lúdico da criança é necessário que o educador tenha conhecimentos, prática e vontade de ser parceiro da criança nesse processo.
	
Para que se efetive uma prática pedagógica construtora de uma aprendizagem significativa, valorando-se os aspectos mais elementares da criança em sua totalidade e respeitando-se os aspectos primordiais de sua subjetividade, é necessário ao professor munir-se da brincadeira como recurso expressivo. É necessário que introjete em si mesmo o reconhecimento da importância desse elemento para a vida da criança e para o seu desenvolvimento sócio-afetivo e intelectivo.
Ao fazer uso desses recursos, e ao direcionar-se à realidade da brincadeira. Ocorre o desvelar da aprendizagem. A partir do momento em que o professor reconhecer a importância dessa prática percebe que a criança não só brinca porque brinca, mas a criança brinca com uma finalidade no brincar.
Metodologia
O estudo realizado consiste em uma pesquisa de cunho bibliográfico de caráter exploratório, uma vez que se justifica pela necessidade de esclarecer e desenvolver conceitos e idéias existentes em relação a um determinado fenômeno. No entanto, foi desenvolvida a partir de material já elaborado e publicado, constituído primordialmente por livros revistas e artigos científicos.
A explicitação da pesquisa bibliográfica é realizada por Marconi e Lakatos (2004), ao afirmarem que a pesquisa bibliográfica envolve toda a bibliografia já publicada em relação ao tema de estudo tendo por finalidade envolver o observador com tudo o que já foi dito ou escrito acercade determinado assunto. Ruiz (2002) relata que a pesquisa bibliográfica tem como principal finalidade o conhecimento sobre diversas formas de contribuição científica realizadas sobre determinado assunto, ocorrendo pela utilização de textos originais ou de primeira mão sobre o tema.
No que diz respeito à natureza da pesquisa exploratória Gil (1999) considera que ela tem por objetivo central desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo por base a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor, estes tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planejamento, pois são planejadas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato. O autor ainda destaca que boa parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisa bibliográfica.
As pesquisas foram realizadas em várias fontes de consultas, como livros, artigos, dissertações e teses, periódicos, base de dados científicos, revistas eletrônicas entre outros trabalhos, tendo por objetivo um conteúdo ricoem informações que elucidassem de forma holística uma visão cerca da temática proposta. O período pesquisado compreendeu entre janeiro à março de 2016.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, SP: Loyola, 1995.
BACELAR, V. L. da E. Ludicidade e educação infantil. Salvador: EDUFBA, 2009.
BERTOLDO, J. V. RUSCHEL, M. A. M de. Jogo, brinquedo e brincadeira – uma revisão conceitual. 2003. Disponível em: < http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/37/Etapa%203/e3t1.pdf>Acesso em: 26 fev. 2016
BARROZO, V. M. O Lúdico e a Alfabetização: a importância das atividades lúdicas nas práticas educativas do ensino infantil. Monografia. (Especialização em Psicopedagogia). Universidade Metropolitana de Santos – UNIME. 2010
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencialcurricular nacional para a educação infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Brasília: MEC/SEF, 2010. 
CARDOSO, E. L. A Importância do Brincar e do Jogo para o Desenvolvimento da Criança. 2010. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 2010.
CAPUTTI, A. P. C. BOZZO, F. E. F. O Papel do Professor nos Jogos e Brincadeiras com Crianças de 05 Anos. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/encontro2007/trabalho/aceitos/PO27269318808.pdf> Acesso em: 23 fev. 2016. 
DALLABONA, S. R. MENDES, S. M. S. O Lúdico na Educação Infantil: Jogar, brincar, uma forma de educar. 2004. Disponível em: < http://www.posuniasselvi.com.br/artigos/rev04-16.pdf> Acesso em: 26 fev. 2016
DIAS, E. A Importância do Lúdico no Processo de Ensino-Aprendizagem na Educação Infantil. Revista Educação e Linguagem – Artigos – ISSN 1984 – 3437. Vol. 7, n º 1 (2013) Disponível: <http://www.ice.edu.br/TNX/index.php?sid=266> Acesso em: 11 fev. 2016
DUDEK, C. COSTA, R. R. O Brincar e a Aprendizagem na Educação Infantil de Quatro a Seis Anos.2005 Disponível em:< http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI118.pdf> Acesso em: 20 fev. 2016
FANTACHOLI, F. N. das. A Importância do Brincar na Educação Infantil. 2015 Disponível em: < http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-infantil.htm> Acesso em: 22 fev. 2016
FERNANDES, V. J. L. de. A Ludicidade nas Práticas Pedagógicas da Educação Infantil.2004 Disponível em:< http://www.eduvalesl.edu.br/site/edicao/edicao-104.pdf> Acesso em: 23 fev. 2016
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GUSSO, S. F. K. de. SCHUARTZ, M. A. A Criança e o Lúdico: A Importância do Brincar. 2005 Disponível em: < http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2005/anaisEvento/documentos/com/TCCI057.pdf> Acesso em: 22 fev. 2016.
KISHIMOTO, T. M. Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil In: ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais Belo Horizonte, novembro de 2010
LOMENSO, T. A Importância do Brincar na Educação Infantil. 2013. Disponível em: <http://site.veracruz.edu.br/doc/ise_tcc_thaisy_lomenso.pdf> Acesso em: 26 dez. 2015
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. V. Metodologia científica. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
NAVARRO, M. S. O brincar na educação infantil. In: IX Congresso Nacional de Educação – EDUCERE III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. Curitiba, out. 2009 – PUCPR.
OLIVEIRA, L. C. O Lúdico como Fator de Qualidade na Educação Infantil: Visão de Professoras. 2014 72 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. 2014
PERANZONI, V. C. ZANETTI, A. NEUBAUER, V. S. Os jogos, os brinquedos e as brincadeiras: recursos necessários na prática educacional cotidiana. 2013. Disponível em:<http://www.efdeportes.com/efd182/os-jogos-recursos-na-pratica-educacional.htm>Acesso em: 26 jan. 2016
RODRIGUES, L. M. A Criança e o Brincar. 43 f. Monografia. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. UFRRJ. 2009.
RUIZ, J. A . Metodologia Científica: guia para a eficiência nos estudos. São Paulo, Atlas, 2002.
SALOMÃO, H. A. S; MARTINI, M. A Importância do Lúdico na Educação Infantil: Enfocandoa Brincadeira e as Situações de Ensino Não Direcionado.2007 Disponível em:<WWW.psicologia.com.pt> Acesso em: 30 jan 2016
SILVA, F. L. da; SOUZA, M. H. F. de. Um Olhar Sobre o Uso do Lúdico na Educação Infantil. 2012. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito__f45fee5db92184fc468e35f5f2b0c092.pdf> Acesso em: 21 jan. 2016
SOUZA, C. F. de. A Importância do Brincar e do Aprender das Crianças na Educação Infantil 2009 Disponível em:<http://www.facsaopaulo.edu.br/media/files/58/58_161.pdf>Acesso em: 15. Fev. 2016
TEIXEIRA, H. C. VOLPINI, M. N. A importância do brincar no contexto da educação infantil: creche e pré-escola. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, Bebedouro-SP, 1 (1): 76-88, 2014.

Continue navegando