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a importância do lúdico como ferramenta para o desenvolvimento infantil

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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
 
 
 
Idaianne Cavalcanti Guimarães
Isolda Cecilia Bravin
 
 
 
 
 
RESUMO
 
O presente trabalho tem por objetivo a reflexão e compreensão sobre a utilização do lúdico como ferramenta importante no processo de ensinoaprendizagem das séries iniciais do ensino fundamental, de forma que torne a aprendizagem dinâmica, prazerosa e eficaz na interação social dos alunos. É fundamental á adequação na prática pedagógica, levando em conta a necessidade do bricar que a criança possui para seu desenvolvimento, o educando deve trabalhar o lúdico como instrumento fundamental na interação com os alunos; desenvolvendo assim a capacidade de criar brincando. Codificando e decodificando o aprendizado na educação, tornando e orientando as crianças a enfrentar suas dificuldades em diversos fatores.
Assim a partir da problemática levantada foi delimitado o objetivo geral que teve como princípio refletir sobre a importância dos jogos e das brincadeiras, numa perspectiva lúdica, no processo de ensino aprendizagem do aluno da educação infantil.
A escolha do tema se deu pelo fato de estar em contato direto com a educação infantil e por perceber como o lúdico através dos jogos e brincadeiras podem auxiliar na aprendizagem dos alunos que interagem entre si através das brincadeiras mediadas pelo professor. Assim se o lúdico através dos jogos e as brincadeiras forem mediados pelo professor, são ferramentas que proporcionam a aprendizagem para os alunos da educação infantil.
Palavras Chaves: Lúdico, Jogos, Brincadeiras, e Desenvolvimento Infantil
 
 
1.INTRODUÇÃO
 
A presente investigação se dá pelas diversas inquietações acerca de como a ludicidade pode influenciar positivamente na formação integral da criança, não apenas na relação com o mundo, mas a possibilidade de a ação de brincar modificar a compreensão e a percepção de mundo.
O lúdico promove na educação infantil uma pratica educacional conhecimento de mundo, oralidade, pensamento e sentido.
Segundo Fantacholi ([s/d], p.3)
na educação de modo geral, e principalmente na Educação Infantil os jogos e brincadeiras são um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto que permite, através do lúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social.
Assim sendo, através da pesquisa bibliográfica e teorias de autores que dissertaram e contribuíram para o tema, pretende-se explorar meios de fomento ao desenvolvimento infantil por meio de jogos e brinquedos e analisar a importância deste instrumento (lúdico) na formação do indivíduo quando ainda criança.
Objetivamos analisar de que forma pode ser integrado ao currículo educacional o lúdico, a fim de promover melhoras no desenvolvimento escolar das crianças, além de maior interesse e facilidade de desenvolver habilidades e integração com os colegas. Ademais, ponderamos as dificuldades e pensamentos de professores sobre o tema, a fim de apresentar soluções adequadas ao bom andamento do processo de ensino e aprendizagem.
Fantacholi ([s/d], p. 5), explica que
por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar.
 
Dessa forma, a brincadeira desenvolveu-se como necessidade na educação infantil e a mais adequada para a instrução e aprendizado, melhorando o desenvolvimento cognitivo e as características do prazer e espontaneidade da criança.
Com o objetivo de encontrar elementos que auxiliem no caminho em busca das respostas do problema em questão, o pesquisador procura por meio dos documentos, setas diretivas, extraindo deles algumas informações a serem analisadas e que serão fundamentais para algumas conclusões, e também possíveis soluções. (CELLARD, 2008)
Assim sendo, o estudo em tela visa uma investigação essencialmente fazer relação entre o objeto de estudo, qual seja a Educação Infantil e os resultados mais exitosos quando no uso do lúdico em sala de aula, por meio de jogos e brinquedos. Ademais, será também uma análise explicativa, pois, de certa forma, procura estabelecer a causa do desinteresse dos novos perfis estudantis pelo ambiente escolar e como utilizar desses recursos para provocar nas crianças criatividade, prazer e imaginação. 
O universo conferencia ao público de crianças, estudantes na fase inicial da educação. As ferramentas predominantes serão os documentos, artigos, registros jornalísticos, livros, e leis esparsas da educação que garantem os direitos da criança, o acesso e permanência na escola, direitos esses que buscam atingir a alfabetização e a importância da utilização de todos os recursos adequados e possíveis para garantia de uma educação de qualidade.
Para isso foi realizada uma investigação sobre a importância do tema em questão como cita Knebel (2014, p.278)
a atividade lúdica é a ação expressada por meio de brincadeiras e jogos. O ato de brincar pode ser conduzido independentemente de tempo, espaço, ou de objetos isto proporciona que a criança crie, recrie, invente e use sua imaginação, tornando o espaço escolar atrativo.
 
O alcance da pesquisa abrange ao universo já mencionado, não havendo qualquer risco, mas inúmeros benefícios, os quais estão dispostos no decorrer deste trabalho. Cita-se como exemplo, a evolução da linguagem, a ativação da memória e criatividade, a socialização e expressão voluntária, entre outros.
 
2.REFERENCIAL TEÓRICO
 
2.1 PANORAMA DO MODELO ESCOLAR ATUAL
 
A Educação Infantil e seu currículo e modelo escolarizante tem sido alvo de críticas e estudos por muitos teóricos. Estudar a criança e toma-la como ponto de partida para estudos, representa explicitamente pensar em todo o currículo escolar que contemple suas diversas vertentes.
Deve, assim, analisar as diferentes linguagens, em suas múltiplas maneiras de se expressar, suas manifestações orais, gestuais, de escrita e leitura, além da dança, meio corporal e a musicalidade. 
A partir da própria Lei de Diretrizes e Bases (LDB), institui-se, na Educação Infantil, as necessidades da criança e a preocupação maior em seu desenvolvimento, diante de tarefas que construam e reconstruam aquilo que contemple suas habilidades e necessidades.
 
2.2 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
O lúdico na educação infantil é de fundamental importância, porque proporciona uma aprendizagem interativa e prazerosa, pois através do mesmo a criança aprende brincando
A ludicidade tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores educacionais com o fim de tornar o ensino e aprendizagem mais interessante e atraente para o novo perfil de aluno. A educação infantil, dotada de linguagem própria e desafios próprios, vem passando por grandes transformações, em razão das crianças estarem cada vez mais expostas às mídias, evolução e recursos tecnológicos.
Com fulcro em tornar o ensino mais atualizado e adaptado às novidades da contemporaneidade, o jogo e a brincadeira tendem a serem objetos de estudo para o ensino e aprendizagem na educação infantil. A brincadeira ou o jogo permite à criança a constituição de um mundo, em sua subjetividade, gerando maior criatividade e imaginação, sendo utilizados, frequentemente, como objetos substitutos do que seriam objetos reais.
Como cita KISHIMOTO (1994, p. 109):
A infância é, também, a idade do possível. Pode-se projetar sobre ela a esperança de mudança, de transformação social e renovação moral. A infância é portadora de uma imagem de inocência: de candura moral, imagem associada à natureza primitiva dos povos, um mito que representa a origem do homem e da cultura.
 
 Assim, quando um brinquedo é colocado diante de uma criança, ela incorpora algumas reproduções e modifica, em seu imaginário, o tamanho, as formas mais simples, introduzindo-se no mundo dos desenhos, dos filmes, da ficção, do ambiente encantado, das estórias que veem e ouvem, como de heróis e piratas.
 Dessa forma, refletirá o imaginário na realidade, fazendo com que tenha para essa criança um mundo mais dotado de sentido e fascínio.Por esse motivo, a brincadeira passou a ser vista como um exercício inato infantil, de maneira inocente e ingênua de seu ser, em que, muitas vezes, torna-se também um escape ou uma autoproteção da realidade que o rodeia. Nos estudos sobre o tema, alguns pesquisadores expressam o termo
“brincadeira”, e outros utilizam-se do “jogo”, tendo passado por diversas acepções, construídas pela História, Filosofia, Pedagogia, entre outras, onde, a depender da ciência, será utilizado um termo ou outro. 
                No presente estudo, apresentaremos ambos como sinônimos, contudo, faz-se necessário elucidar suas diferentes concepções para alguns estudiosos dessa área de pesquisa. KISHIMOTO (1994, p.108), por exemplo, conceitua cada um dos verbetes, de maneira diversa e apresenta ainda suas variáveis ações nos casos concretos na Educação Infantil. Ora vejamos o que a autora entende por ‘jogo’:
(...) enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este o aspecto que nos mostra por que o jogo aparece de modos tão diferentes, dependendo do lugar e da época. Em certas culturas indígenas, o "brincar" com arcos e flechas não é uma brincadeira, mas preparo para a arte da caça e da pesca. Se em tempos passados, o jogo era visto como inútil, como coisa não séria, depois do romantismo, a partir do século XVIII, o jogo aparece como algo sério e destinado a educar a criança.
 
 Já o brinquedo, é visto como representante de uma realidade, representa algo ausente no lugar e momento em que se brinca, criando o mundo imaginário e outros objetos lúdicos. Para KISHIMOTO (1994, p. 108):
o brinquedo supõe uma relação com a criança e uma abertura, uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, ausencia de um sistema de regras que organizam sua utilização. O brinquedo está em relação direta com uma imagem que se evoca de um aspecto da realidade e que o jogador pode manipular
 
                Assim, é atribuído à brincadeira ou ao jogo, haja vista empregarmos aqui como sinônimos, como sendo uma atitude mental, conferindo diferentes significados e até mesmo de uma linguagem diversa, os quais estarão num conjunto próprio de sinais e signos.
            Pesquisadores, estudiosos e filósofos importantes dissertam sobre a importância do brincar. Nesse mesmo sentido, Vygotsky (2007, p. 124) defende que “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”.
Ademais, a partir do brinquedo a criança estimula sua mente, com a imaginação e a criatividade, pois cria uma nova relação entre o real e o imaginário. A criança pode, por exemplo, pegar um objeto que não é nem considerado um brinquedo de fato como, por exemplo, uma espiga de milho e brincar com ela representando uma boneca. 
Vygotsky afirmava que cabe à escola desenvolver a autonomia da turma, e para ele esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade. 
A brincadeira é o lúdico em ação. Brincar é importante em todas as fases da vida, mas na infância ele é ainda mais essencial: não é apenas um entretenimento, mas, também, aprendizagem. Por fim, é necessário aprimorar os planejamentos que recaiam na prática tradicional, a fim de criar nas crianças maior envolvimento social, sabendo que no ambiente escolar podem se expressar, participar, interagir, criar e crescer ao longo do tempo num ambiente de diálogo e afeto.
Segundo Santos (2002, p. 12)
o lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.
 
Pelo exposto acima se entende que as atividades lúdicas divertem e proporcionam descobertas através de estímulos propostos pelo professor que institui regras e posicionamentos para desenvolver os jogos e brincadeiras de forma criativa e divertida.
Segundo Ribeiro (2013, p.1) o lúdico promove uma alfabetização significativa a prática educacional.
Para que o lúdico auxilie na construção do conhecimento é necessário que o professor faça a mediação da atividade planejada por ele e estabeleça os objetivos para que a brincadeira tenha um caráter pedagógico promovendo dessa maneira interação social e o desenvolvimento intelectual.
As atividades lúdicas são muito mais que momentos divertidos ou simples passatempos e, sim, momentos de descoberta, construção e compreensão de si; estímulos à autonomia, à criatividade, à expressão pessoal. Dessa forma, possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes para a construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e educando se descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a educação (PEREIRA, 2005, p. 20).
De acordo Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade.
De acordo com Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade.
A atividade lúdica funciona como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais, na educação infantil por isto a partir do brincar, a criança desenvolve à aprendizagem, através do desenvolvimento social, cultural e pessoal, contribuindo para uma vida saudável tanto física como mental.
As atividades lúdicas auxiliam no processo de aprendizagem do aluno na educação infantil, pois trabalham a atenção, a imaginação, os aspectos motores e sociais, visando o pleno desenvolvimento da criança que aprende de forma significativa tornando o ensino de qualidade.
 
2.3 A UTILIZAÇÃO DO LÚDICO NO PLANEJAMENTO ESCOLAR
O lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Tanto os jogos como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico mental e intelectual. A proposta da atividade lúdica, através de um planejamento da aula é de suma importância, pois proporciona concentração isto favorece assimilação dos conteúdos com naturalidade. O lúdico não é o único instrumento para a melhoria do ensino-aprendizagem, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos professores interessados em proporcionar mudanças (SOUZA 2015, p.2).
Segundo Horn (2004, p.24),
o lúdico, ou seja, as brincadeiras jogos e brinquedos, na Educação Infantil são de suma importância para o desenvolvimento das crianças, pois são atividades primárias, as quais trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social.
 
Por isso é necessário repensar no planejamento que recaia nas práticas tradicionais para que as salas de aulas não se tornem fardos, sendo descontextualizadas da realidade dos alunos. Por meio do lúdico o professor e aluno mantêm relação de diálogo e assim, o docente consegue conhecer mais e se aproximar da vida dos alunos, gerando confiabilidade, o que promove ainda mais interesse do aluno com o aprendizado e desenvolvimento, não só individual, mas com o meio em que está inserido.
Em crítica a forma dispersa do uso do brincar nas escolas, as autoras CÓRIASABINI e LUCENA (2013, p. 9) expõem que:
[...] os jogos não são utilizados como instrumentos para o aprender. O brincar é considerado como sinônimo de dispersão, e assim, não é utilizado como procedimento valioso para a aprendizagem. Em escolas públicas ou privadas, encontramos professores que trabalham o brincar de forma dispersa e apenas com o objetivo de recreação, sem um planejamento que integre essas atividades com as demais.
 
            Muitos professores usam como desculpa, da desorganização no planejamento de aula,tratarem de crianças agitadas, e dizem que as brincadeiras são verdadeiras atividades que as acalmam. No entanto, há que se questionar se as brincadeiras, como forma de recreação apenas não seriam para atrair e animar mais as crianças diante de aulas cansativas e desinteressantes.
            O jogo deve ser utilizado como aprendizado significativo, ou será ineficaz para o desenvolvimento cognitivo da criança, ou apenas considerado qualquer momento de exercício que trabalhe o corpo físico.
            Como explica ANTUNES (2011, p. 37) “o jogo ocasional, distante de uma cuidadosa e planejada programação, é tão ineficaz quanto um único momento de exercício aeróbico para quem pretende ganhar maior mobilidade física”. Precisa-se, portanto, ratificando tal importância no tema, um planejamento do momento do brincar na Educação Infantil, tornando-o significativo e excitante para a criança.
 Deve-se, também, criar um ambiente mais instigante e sedutor para o aluno, usando do planejamento adaptado às necessidades da idade da criança e dos jogos e brinquedos de forma que construam maior simbologia à vida escolar.
            Para corroborar com esse pensamento, as autoras CÓRIA-SABINI e LUCENA (2013, p. 10), aludem que:
O trabalho com jogos, com brincadeiras e com linguagens artísticas pode ser um caminho para a construção do conhecimento da criança na fase préescolar. É preciso resgatar os jogos simbólicos, os jogos regrados, as atividades de recreação, etc., tanto com suas manifestações verbais, como não-verbais, para que a linguagem verbal e socializada possa se transformar em um verdadeiro instrumento do pensamento.
 
 Tal resgate, explicado pelas autoras, tornou-se essencial na realidade escolar de hoje em dia, pois este tipo de atividade, com jogos e brinquedos, permite mobilidade e maior desenvoltura social à criança. Segundo o Referencial curricular para a educação infantil em 1998 (vol.3, p. 19), as atividades de caracteres lúdicas propiciam muito mais do que calmaria e tranquilidade em sala de aula. 
Em defesa das manifestações em sala de aula na educação infantil este documento nos revela que, vejamos: 
[...] um grupo disciplinado não é aquele que todos se mantêm quietos e calados, mas sim um grupo em que vários elementos se encontram envolvidos e mobilizados pelas atividades propostas. Os deslocamentos, as conversas e as brincadeiras resultantes desse envolvimento não podem ser entendidos como dispersão ou desordem, mas sim como uma manifestação natural da criança. 
 
            Dessa maneira, o docente deve estabelecer, de maneira organizada, atividades que produzam desejo pelo raciocínio da criança, que estimulem o desafio, o convite à aprendizagem, seja inventando, construindo, desdobrando-se em maneiras que as crianças consigam superar suas dificuldades através de sua cognição, como personagem principal de sua história.
No processo de ensino aprendizagem é fundamental valorizar o lúdico, pois para a criança o mesmo é espontâneo e permiti sonhar, fantasiar e realizar desejos como crianças de verdade. 
Souza (2015, p.2), explica que:
o lúdico é uma linguagem importante e expressiva que possibilita conhecimento de si, do outro, da cultura e do mundo, sendo um espaço genuíno de aprendizagens significativas.
Através do lúdico o aluno é despertado para o desejo do saber, ou seja, do aprender desenvolvendo sua personalidade, pois cria conceitos e relações lógicas de socialização o que é de suma importância para seu desenvolvimento pessoal e social.
 
2.4 A Importância do Lúdico
O lúdico contribui no desenvolvimento da criança e auxilia na aprendizagem, no desenvolvimento social, cultural e pessoal, assim proporciona a socialização e a aquisição do conhecimento.
A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece a atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.6).
O brincar é importante para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo e social da criança, pois através da brincadeira a criança expressa suas vontades e desejos. É através da brincadeira que a criança regula suas próprias ações e emoções desenvolvendo assim sua autonomia.
Segundo Correa; Bento ([s/d], p.2):
brincando a criança aprende a lidar com o mundo, formando sua identidade pessoal e autonomia, experimenta sentimentos bons como o amor, e ruins como o medo e a insegurança, sentimentos esses presentes na vida cotidiana.
Ao brincar a criança forma sua identidade pessoal, e adquire conhecimentos através dos sentimentos bons e ruins que serão aprendidos e trabalhados para sua vida adulta.
O brincar é importante, pois proporciona a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável. Ele é uma das necessidades básicas da criança, é essencial para um bom desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo. (MALUF, 2003, p. 9).
Ao brincar, as crianças repetem, através de imitações, aquilo que já conhecem. Ativando sua memória, transformam os seus conhecimentos por meio da criação de uma situação imaginária nova. Na brincadeira, a criança amadurece algumas competências para a vida coletiva, através da interação e da utilização e experimento das regras e papéis sociais (SOUZA 2015, p.1).
O brincar na Educação infantil não remete aprendizado apenas nas crianças que se envolvem na dinâmica, mas também é relevante para o docente no que se refere à observação, pois com ela aprende.
Souza (2015, p.1), esclarece que :
o lúdico é importante porque contribui de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando na aprendizagem, no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.
Com efeito, não há como desvincular a criança do brincar, é através dessas atividades lúdicas que elas aprendem o mundo ao seu redor, além do que já fora dito, por meio dos brinquedos e jogos as crianças entendem situações, compreendem respostas, pessoas e ações e, sem dúvida aprendem a reconhecer as estruturas, consistência e as tramas dos materiais que manipulam e veem. 
Segundo a autora JESUS (2010, p. 2):
É muito importante valorizar o momento da brincadeira do educando. O brincar na área da educação proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite que os educadores desenvolvam sua percepção e aprendam um pouco mais sobre as crianças e suas necessidades, tornando-se capazes de compreender como elas se encontram em sua aprendizagem e desenvolvimento geral [...]
            Através, portanto, da brincadeira o professor se aproxima mais do aluno, podendo criar novas práticas de forma que o cognitivo e a afetividade sejam mais exitosos e a aprendizagem seja ainda mais motivadora. Para além da conservação do lúdico na Educação Infantil e sua contribuição para o desenvolvimento da criança, acrescenta JESUS (2010, p. 3) que:
Podemos, através da brincadeira, explorar a criatividade, o movimento, a solidariedade, o desenvolvimento cultural, a assimilação de novos conhecimentos e as relações, incorporando novos valores. O lúdico na vida escolar deve ser preservado.
Qualquer criança vive a fase do desenvolvimento físico, mas também mental, por isso, está em constante desejo de descobertas e evolução, o que o torna grande exploradora do mundo ao seu redor. O brincar e o jogo manifestam na criança estímulos internos, o que o convida a conhecer e adquirir mais habilidades, explorando as habilidades que já possui.
Em definir sobre os motivos do jogo na infância, Mariotti (2004, p.39) exprime que o jogo é o modo de que dispõe a criança para chegar compreensivamente à realidade. O jogo tende a animar o ambiente, a atribuir materialidade às contações de histórias, a personificar até mesmo o alfabeto quando da linguagem, além de conceber noções de espaço, da natureza, dos valore sociais e princípios da vida.  Oravejamos o que o autor Bracht (1992, p. 66) explicita com maestria acerca do tema:
Devemos entender que o movimento que a criança realiza num jogo, tem repercussões sobre todas as dimensões do seu comportamento e mais, que esta atividade veicula e faz a criança introjetar determinados valores e normas de comportamento. Portanto, aquela idéia de que atuando sobre o físico estamos automaticamente e magicamente atuando sobre outras dimensões, precisa ser superada para que estas possam ser levadas efetivamente em consideração na ação pedagógica, através do estabelecimento de estratégias que objetivem conscientemente o desenvolvimento num determinado sentido, destes outros aspectos/dimensões dos educandos.
Dessa forma, identificadas aqui algumas questões acerca do tema, incumbe refletirmos acerca dos meios práticos pedagógicos que irão ao encontro da necessidade das crianças na atualidade, analisando suas dificuldades e se necessário aplicar de modo diverso as brincadeiras que proporcionem ao ensino aulas mais atraentes, as quais concretizem o conteúdo em prática que dê maior sentido à vida e desejo em aumentar conhecimento, criando curiosidade.
            O jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos competição saudável (FERREIRA ; SILVA RESCHKE [s/d], p.3)..
 
2.5Brincadeira é coisa séria
A brincadeira é uma metodologia de ensino utilizada para estimular o raciocínio e proporcionar uma aprendizagem de qualidade, pois ao brincar a criança aprende a regras fundamentais para o desenvolvimento pessoal. A brincadeira faz parte da infância, e é uma aprendizagem necessária a vida adulta, pois através da brincadeira crescem a alma e a inteligência. E ainda mais, uma criança que não sabe brincar, uma miniatura de velho, será um adulto que não saberá pensar (CHATEAU, 1987, p. 14).
Brincar é essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Brincar é coisa séria, porque na brincadeira, a criança se reequilibra, recicla suas emoções e sacia sua necessidade de conhecer e reinventar a realidade (LIMA 2004, p. 2).
Brincar é coisa séria, também, por que na brincadeira não há trapaça, há sinceridade e engajamento voluntário e doação. Brincando nos reequilibramos, reciclamos nossas emoções e nossa necessidade de conhecer e reinventar. E tudo isso desenvolvendo atenção, concentração e muitas habilidades. É brincando que acriança mergulha na vida, sentindo-a na dimensão de possibilidades. No espaço criado pelo brincar nessa aparente fantasia, acontece a expressão de uma realidade interior que pode estar bloqueada pela necessidade de ajustamento às expectativas sociais e familiares (VIGOTSKY, 1994, p. 67 apud CORREA; BENTO [s/d], p.2).
Segundo Almeida (2014):
Brincando a criança aprende a conviver, a esperar por sua vez, a aceitar regras, independente do resultado, e a lidar com frustações sem deixar que isso interfira na sua vida.
A brincadeira pode ser considerada um instrumento de aprendizagem dos conteúdos escolares, pois ao brincar a criança aprende sem medo de errar e se se socializa através da convivência com o outro, favorecendo o desenvolvimento da inteligência
Segundo Kishimoto (1996, p.38),
a brincadeira tem função de perpetuar a cultura infantil, desenvolver formas de convivência social e permitir o prazer de brincar. A brincadeira garante a presença do lúdico da situação imaginária.
A brincadeira é um método cultural de ensinar que proporcionar convivência social e construção do conhecimento através das regras e combinados elaborados antes da inicialização da mesma.
Como cita Cunha  (CUNHA, 2001, p. 13):
[...] brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento – porque brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando os direitos dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e, também porque brincando, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite
De acordo com Almeida, (2014) a criança desenvolve através da brincadeira sua linguagem, pensamentos, atenção, concentração, conseguindo, assim uma participação satisfatória da criança na construção do seu conhecimento.
Através da brincadeira o aluno da educação infantil adquire habilidades como criatividade, respeito, autonomia, e concentração que são indispensável para uma aprendizagem significativa e automaticamente de qualidade.
Navarro (2012, p.17), explica que:
a brincadeira é uma atividade lúdica, que se entra em uma situação imaginária, como atividade que possui regras e ao mesmo tempo é livre e social, em que a criança, através da sua emoção e imaginação se desenvolve e se apropria do mundo ao seu redor.
Ou seja é por meio da brincadeira que a criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração. A brincadeira é um método de ensino aprendizagem presente na vida social da criança e funciona como elo entre professor e aluno, pois ao brincar descobrem o mundo e aprendem a se comunicar no contexto social em que vivem.
Segundo Ferreira: (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.2).
Através das brincadeiras, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um mundo melhor
 
As brincadeiras são de fundamental importância para os alunos da educação infantil, pois contribuem para o desenvolvimento da saúde física, emocional e intelectual da criança.
Em virtude do exposto acima se pode dizer que o lúdico na educação infantil é um poderoso aliado metodológico do professor que ensina brincando sem imposições e cobranças tornando a aprendizagem um prazer. Assim percebe-se que o lúdico é muito importante para aprendizagem das crianças da educação infantil, pois desperta também a imaginação, criatividade, e interesse através do entusiasmo de cada um para desenvolver a atividade proposta pela professora.
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Diante de todo o exposto, percebemos que, frente aos desafios da Educação Infantil, a brincadeira e o jogo são essenciais na prática pedagógica e devem integrar o currículo do docente e do planejamento do dia a dia escolar. O brincar é o viver da criança, sendo que por meio do brincar a criança é inserida na sociedade. Através das pesquisas ficou constatado que o lúdico promove na educação infantil uma pratica educacional de conhecimento de mundo, oralidade, regras e socialização.
É o brincar que promove autonomia e independência à criança. Ademais, é brincando que se estimula a sensibilidade da criança, haja vista a manipulação de materiais que ela faz durante a brincadeira, além de desenvolver habilidades e explorar novas emoções, socializar e interagir com o seu grupo mais próximo e ampliar a imaginação e criatividade.
Algumas crianças brasileiras vivem situações precárias no dia a dia, sendo obrigadas, muitas vezes, a dispor da infância para trabalhar, sendo exploradas no mercado de trabalho, amadurecendo precocemente. Essa situação é desafiadora e uma realidade de difícil resolução no país. 
Esse tipo de realidade revela uma redução violenta da fase infantil, momento tão importante para qualquer pessoa. Nesse sentido, o brincar dá margem à criança para encontrar meios de resolver pequenos problemas.
É através do lúdico que a criança reproduz seu dia a dia,por meio da imaginação, sendo, portanto, o brincar é semelhante de aprender. Alguns estudiosos como vimos, ainda afirmam que o brincar proporciona superação do egocentrismo, desenvolve a empatia e solidariedade, tendo em vista a dinâmica grupal.
Por fim, é necessário aprimorar os planejamentos que recaiam na prática tradicional, a fim de criar nas crianças um pensamento crítico e de maior envolvimento social, sabendo que no ambiente escolar podem se expressar, participar, interagir, criar e crescer ao longo do tempo num ambiente de diálogo e afeto.
Os objetivos do trabalho foram alcançados, Assim, foi possível visualizar a importância do lúdico aliado aos jogos e brincadeiras, pois os mesmos auxiliam no desenvolvimento e na autonomia da criança.
Desta forma o estudo constatou que ensinar ludicamente através dos jogos e brincadeiras torna a aprendizagem da educação infantil significativa e prazerosa, porque ambas proporcionam um aprendizado sem cobranças
           
 
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