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01 Fonética e Fonologia

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Fonética e Fonologia
Fonética 
- Estuda os aspectos físicos envolvidos na produção do som: estuda o aparelho fonador, os movimentos dos lábios e da língua, os pontos de articulação, a obstrução do ar, a vibração das cortas vocais,...
- Investiga as características físicas dos sons que permitem a sua articulação e recepção auditiva.
- Analisa e descreve os sons da fala (fones) como entidades isoladas, com base em características acústicas e perceptivas, em sua realização concreta.
- Utiliza o Alfabeto Fonético Internacional para a representação dos fones e para a realização de transcrições fonéticas.
É o estudo dos Fonemas (os sons) de uma língua.
- Estuda a organização dos sons em sistemas sonoros, entendendo suas funções e o papel linguístico que desempenham numa determinada língua.
- Investiga a combinação de fones em unidades sonoras capazes de distinguir significado - os fonemas.
- Estuda a estrutura silábica, a acentuação e a entonação.
- Considera apenas as variações sonoras que podem afetar a compreensão da mensagem.
Fonologia
 
Os fonemas são unidades sonoras que se combinam e formam sílabas que são percebidas pela nossa audição. Os fonemas fazem parte do sistema de sons de uma língua. A palavra 'Fonema' tem origem grega (fono = som + emas = unidades distintas) e representa as menores unidades sonoras que formam as palavras. As palavras são a unidade básica da interação verbal e são criadas pela junção de unidades menores: as sílabas e os sons, na fala, ou as sílabas e letras, na escrita.
Os fonemas são classificados em:
vogais;
semivogais;
consoantes.
Os fonemas são produzidos pelos diferentes movimentos do nosso aparelho fonador (boca, língua, palato, cordas vocais, fossas nasais, dentes,...) em conjunto com o ar que sai dos pulmões. Conforme a vibração das cordas vocais podem ser classificados em sonoros ou surdos.
Os fonemas sonoros ocorrem quando há vibração das cordas vocais: /z/ /v/ /j/ /d/ /g/.
Os fonemas surdos ocorrem quando não há vibração das cordas vocais: /f/ /s/ /x/ /t/ /k/.
Fonema
Fonema e letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x. Exemplos:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema sê: texto
- o fonema zê:  exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema
Dicas para a contagem de fonemas:
– O H inicial não tem som, portanto não é um fonema;
Exemplo: Na palavra hoje /oje/ temos 4 letras, mas 3 fonemas
– Os dígrafos equivalem a um único fonema;
Exemplo: na palavra pássaro /paçaro/ temos 7 letras, mas 6 fonemas
– O M e o N nasalizados (depois de vogais) não são contados;
Exemplo: âncora /ãcora/ 6 letras, mas 5 fonemas, grampo /grãpo/ 6 letras, mas 5 fonemas
– O X com som de KS equivale a dois fonemas.
Exemplo: táxi /taksi/ 4 letras, mas 5 fonemas
Signo linguístico
A língua portuguesa é um sistema de signos. Qualquer palavra que possua sentido pode ser considerada um signo linguístico:
computador;
criança;
livro;
azul;
felicidade;
…
Nos signos linguísticos ocorre a união do significante e do significado da palavra, formando um todo inseparável. Essa noção de signo foi criada pelo linguista Ferdinand de Saussure, o pai da linguística.
O que é o significado?
O significado é o conceito, ideia ou concepção que cada pessoa tem de uma determinada palavra.
O que é o significante?
O significante é uma imagem acústica, uma representação psíquica do som de uma palavra, ou seja, o reconhecimento mental desse som, sem que haja a necessidade de materialização desse som através da fala.
Características dos signos linguísticos
Os signos linguísticos apresentam duas características principais:
Arbitrariedade do signo
A união do significado e significante é arbitrária, não existindo nenhuma razão natural para essa associação É imotivada. A representação do conceito poderia ser, por isso, feita com qualquer significante.
Linearidade do significante
Os signos linguísticos são considerados apenas numa só dimensão. As letras e palavras sucedem-se em linha, umas atrás das outras.
Além dessas duas características principais, os signos linguísticos são, ao mesmo tempo, imutáveis e mutáveis
Imutabilidade
Os falantes não escolhem os significantes, sendo ensinados pelos outros falantes da língua que já estabeleciam a relação entre significado e significantes anteriormente. É, assim, uma associação imposta, como uma herança cultural, proveniente dos hábitos linguísticos de cada língua.
Mutabilidade
Todas as línguas estão sujeitas a alterações ao longo do tempo. Esse processo é feito a longo prazo, sendo influenciado pelo uso social e coletivo da língua. Um indivíduo singular não consegue provocar alterações nos signos linguísticos. Essas alterações são importantes para que se preserve a continuidade da língua.
Vogais
A vogal é o mais importante dos fonemas, pois não existem sílabas sem vogais. Ela se caracteriza pelo fato de o som ser emitido sem obstáculos.
Na língua portuguesa existem 5 letras vogais (a, e, i, o, u). Os fonemas vogais, por sua vez, são em maior número. Isto ocorre porque as vogais podem ser pronunciadas de forma oral e de forma nasal e, ainda, mediante à:
Articulação - respeita ao posicionamento da língua no momento da emissão da vogal. Podem ser: anteriores, centrais e posteriores;
Timbre - respeita à abertura dos órgãos da fala. Podem ser: abertas e fechadas;
Intensidade e Acento: respeita à vibração das cordas vocais. Podem ser: tônicas e átonas.
Por hora, é importante, nos debruçarmos sobre as seguintes classificações e lembrar que:
Os fonemas vogais orais, ou seja, que são emitidos pela boca são: a, e, i, o, u.
Os fonemas vogais nasais, por sua vez, são emitidos pela boca e pelas fossas nasais e são: ã, ẽ, ĩ, õ, ũ.
As vogais tônicas são pronunciadas com mais intensidade (vovó, sapo), do que as vogais átonas (vovó, sapo).
Fonemas que juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba: Exemplos: Couro, baile. Somente os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Representados por /y/ e /w/ e chamamos respectivamente iodee vau. As letras e eo, nas mesmas circunstâncias, também serão chamadas de semivogais (mãe, rádio).
As semivogais são unidades sonoras fracas que apenas acompanham as vogais para formarem os encontros vocálicos nas palavras como ditongos e tritongos.
As semivogais na língua portuguesa geralmente são as vogais: I e U ou E e O quando forem átonos.
Exemplos: pai, mau, mãe, pão, família, tênue entre tantos outros.
Semivogal
Consoante ou Fonemas consonantais
A consoante se caracteriza pelo fato de o som ser emitido com obstáculos, uma vez que não consegue sair livremente pela boca. Elas somente formam sílabas apoiadas no som de uma vogal, daí decorre o nome con-soante, ou seja, com som (de uma vogal, no caso).
O nosso alfabeto é composto por 21 consoantes: b, c, d, f, g, h, j, k, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, y, w, z.
Tal como as vogais, as consoantes podem ser orais ou nasais e, ainda, surdas ou sonoras. As consoantes são classificadas também mediante ao:
Modo de Articulação - respeita ao tipo de obstáculo que o som encontra durante a sua emissão. Podemser: oclusivas e constritivas. As constritivas, por sua vez, podem ser fricativas, laterais e vibrantes.
Ponto de Articulação - respeita ao local da cavidade bucal em que o obstáculo está localizado. Podem ser: bilabiais, labiodentais, linguodentais, alveolares, palatais e velares.
Estrangeirismos
 São palavras vindas de outros idiomas e introduzidas na
Língua Portuguesa;
 O uso é tão comum no dia a dia que às vezes nem
percebemos;
 Elas são incorporadas quando não há palavras equivalentes em
português;
 Muitas vezes, os estabelecimentos usam nomes em inglês,
pois passam uma ideia de elegância, melhor ou mais bonito.
EX.
Abajur – do francês abat-jour;
Ateliê – do francês atelier;
Baguete – do francês baguette;
Bangalô – do inglês bungalow;
Basquetebol – do inglês basketball;
Batom – do francês bâton.
Encontros Vocálicos
Ditongos, Tritongos e Hiatos
Os encontros vocálicos são agrupamentos de fonemas formados por vogais ou semivogais em uma mesma sílaba ou sílabas diferentes. 
Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.
Ex.
Pão – vogal / semivogal
Mãe - vogal / semivogal
Leite - vogal / semivogal
Uruguai – semivogal / vogal / semivogal
Saguão – semivogal / vogal / semivogal
Paraguai – semivogal / vogal / semivogal
Sa - ú - de
Pa - ís
Ru - im
Ditongo
É o encontro de vogal + semivogal ou de semivogal + vogal (SV + V ou V + SV) 
que ocorre na mesma sílaba.
Exemplos:
céu (céu)
tranquilo (tran-qui-lo)
boi (boi)
De acordo com a localização da vogal e da semivogal, os ditongos podem ser: crescentes ou decrescentes.
Ditongos Crescentes
São aqueles em que a semivogal vem antes da vogal (SV + V).
Exemplos:
igual (i-gual)
quota (quo-ta)
pátria (pá-tria)
Ditongos Decrescentes
São aqueles em que a vogal vem antes da semivogal (V + SV).
Exemplos:
meu (meu)
herói (he-rói)
cai (cai)
De acordo com a pronúncia, os ditongos podem ser orais ou nasais.
Ditongos Orais
O ditongo é oral quando o seu som é produzido pela boca. É o caso de ai, ia, iu, ui, eu, éu, ue, ei, éi, ie, oi, ói, io, au, ua, ao, oa, ou, uo, oe, eo, ea.
Exemplos:
mau (mau)
sei (sei)
viu (viu)
Ditongos Nasais
O ditongo é nasal quando o seu som é produzido pela boca, mas também pelo nariz. É o caso de ão, ãe, õe, am, an, em, en, ãi, ui (ocorre apenas na palavra "muito").
Exemplos:
mãe (mãe)
levem (le-vem)
muito (mui-to)
Tritongo
Tritongo é o encontro de semivogal + vogal + semivogal (SV + V + SV) que ocorre na mesma sílaba.
Exemplos:
Uruguai (U-ru-guai)
saguão (sa-guão)
enxaguam (en-xa-guam)
Os tritongos podem ser orais ou nasais.
Tritongos Orais
O tritongo é oral quando é pronunciado pela boca.
Exemplos:
Paraguai (Pa-ra-guai)
enxaguei (en-xa-guei)
iguais (i-guais)
Tritongos Nasais
O tritongo é nasal quando é pronunciado pela boca e pelo nariz. As consoantes "m" e "n" podem acompanhar os tritongos.
 Quando isso acontecer, os tritongos são classificados como tritongos nasais.
Exemplos:
quão (quão)
saguões (sa-guões)
enxaguem (en-xa-guem)
Hiato
 O hiato consiste na sequência de duas vogais (Vogal + Vogal) que se separam durante a divisão silábica, ficando cada vogal em uma sílaba distinta. Em virtude do contato de duas vogais no interior de uma palavra, é possível reconhecer o hiato como sendo o encontro vocálico por excelência.
Exemplos:
Saída: sa – í – da;
Saúde: sa – ú – de;
Oceano: o – ce – a – no;
Cooperar: co – o – pe – rar.
Atenção!
Os ditongos e os tritongos não se separam, somente os hiatos.
Encontros consonantais
Perfeitos, Imperfeitos e Mistos
Encontros consonantais são encontros de consoantes, sem vogais intermediárias, na mesma ou em outra sílaba. Assim, eles podem ser: perfeitos e imperfeitos.
Ex.
drama
vidro
dragão
blindado
Blumenau
nublado
blefar
Encontros consonantais perfeitos
É o encontro de consoantes que ocorre na mesma sílaba. Em virtude da sua frequência, têm destaque os encontros com as consoantes l ou r.
Exemplos: a-tlas, pla-no, li-vro.
Menos comuns, os encontros consonantais gn, mn, pn, ps, pt, tm não se separam no início das palavras:
Exemplos: gnós-ti-co, mnê-mi-co, pneu, psi-co-lo-gi-a, pti-a-li-na, tme-se.
Encontros consonantais Imperfeitos
É o encontro de consoantes que ocorre em sílaba diferente.
Exemplos: ad-je-ti-vo, ad-mi-tir, ad-vo-ga-do.
Nem sempre os encontros com l ou r são perfeitos, pois há situações em que eles se separam.
Exemplos: sub-lo-car, sub-le-gen-da, sub-lin-gual
Encontros consonantais Mistos
Há palavras nas quais ocorrem encontros consonantais perfeitos e imperfeitos.
Exemplos: des-tro-çar, es-tru-tu-ra, des-treza.
Dígrafo
Dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som. Nos dígrafos, cada letra perde sua unidade sonora, uma vez que a sequência de duas letras representa apenas um fonema.
Palavras com dígrafos
missa (5 letras, 4 fonemas);
torre (5 letras, 4 fonemas);
máquina (7 letras, 6 fonemas);
palha (5 letras, 4 fonemas);
chuva (5 letras, 4 fonemas);
ninho (5 letras, 4 fonemas);
…
Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.
Dígrafos consonantais
Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.
LH: agasalho, baralho, espelho.
CH: machado, chuva, chocolate.
NH: carinho, ganho, estranho.
RR: carro, torre, morro.
SS: massa, pêssego, pássaro.
QU: aquilo, máquina, querosene, toque.
GU: guitarra, águia, guerra, dengue.
SC: nascer, descer, piscina.
SÇ: nasço, desço, cresça.
XC: exceção, excesso, excelente.
XS: exsudar, exsudação, exsudativo.
Dígrafos vocálicos
Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico. Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.
AM: lâmpada, ambição, campeão.
EM: sempre, lembrança, tempo.
IM: limpo, cachimbo, símbolo.
OM: rombo, tombo, sombra.
UM: cumprimento, tumba, chumbo.
AN: tanque, sangue, canto.
EN: frente, pente, mentira.
IN: lindo, finta, cinto.
ON: ponte, onde, fonte.
UN: sunga, mundo, fundo.
Sílaba
Sílaba é um fonema ou grupo de fonemas que são pronunciados por uma única emissão de voz. A base das sílabas na Língua Portuguesa são as vogais (a - e - i - o - u). Sem vogais, não há sílaba.
Nem sempre as sílabas que constituem as palavras da Língua Portuguesa são pronunciadas com a mesma entonação vocálica. Por isso, de acordo com a maior ou menor intensidade na pronúncia, classificamos as sílabas em átonas ou tônicas.
→ Sílabas átonas (SA)
As sílabas átonas são aquelas cuja pronúncia é realizada com baixa intensidade.
→ Sílabas tônicas (ST)
As sílabas tônicas são aquelas cuja pronúncia é realizada com maior intensidade.
Vejamos os exemplos das palavras:
Borboleta: bor – bo – le – ta
                   (SA)  (SA) (ST) (SA)
Compostura: com – pos – tu – ra
                        (SA)    (SA)  (ST) (SA)
Primavera: pri – ma – ve – ra
                   (SA)  (SA)  (ST) (SA)
Tonicidade
Tonicidade é uma propriedade da sílaba tônica, isso é, da sílaba que é pronunciada mais forte em uma palavra. É uma característica dependente de idioma que é estudada pela Prosódia. Dependendo do idioma, a sílaba tônica de uma palavra pode ou não ser marcada com acentos gráficos, de acordo com as regras de acentuação desse idioma
Classificação da Sílaba quanto à Intensidade
Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
Átona:  é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. 
Sílaba tônica e átona: posicionamento da sílaba tônica
A depender do posicionamento da sílaba tônica de uma palavra, ela pode ser classificada de três formas:
• Palavras Oxítonas: são palavras em que a sílaba tônica está na última sílaba.
• Palavras Paroxítonas: são palavras em que a sílaba tônica está na penúltima sílaba.
• Palavras Proparoxítonas: são palavras em que a sílaba tônica está na antepenúltima sílaba.
.
Formas variantes
Sãochamadas de formas variantes ou formas gráficas variantes as palavras que apresentam mais do que uma grafia correta, sem que haja alteração no sentido.
Apesar de haver sempre uma forma preferencial, mais socialmente aceita e mais usada pelos falantes, todas as formas são corretas e podem ser usadas sem hesitação.
Exemplos de formas variantes
abdome e abdômen;
afeminado e efeminado; 
aluguel e aluguer; 
amídala e amígdala; 
aquarela e aguarela;    
arrebentar e rebentar; 
assobiar e assoviar; 
Divisão Silábica
A divisão silábica é a separação das diferentes sílabas que formam uma palavra. Uma sílaba é um pequeno conjunto de fonemas emitidos em uma única emissão de voz.
No português, a vogal é o núcleo da sílaba. Assim, cada vogal corresponde a uma sílaba, não havendo sílabas sem vogais.
A divisão silábica é usada na translineação, ou seja, na partição de uma palavra para que se faça a mudança de linha.
Regras para a divisão silábica
A separação das sílabas é feita principalmente por soletração, mas existem diversas regras para a correta divisão das sílabas das palavras. 
É preciso compreender quando alguns grupos consonantais e vocálicos se separam e quando ficam na mesma sílaba.
Não se separam, permanecendo na mesma sílaba
DITONGOS E TRITONGOS:
aumento (au-men-to)
pinheiro (pi-nhei-ro)
água (á-gua)
outros (ou-tros)
coisas (coi-sas)
iguais (i-guais)
Paraguai (Pa-ra-guai)
quaisquer (quais-quer)
saguões (sa-guões)
DÍGRAFOS LH, CH, NH, GU, QU:
maravilha (ma-ra-vi-lha)
chuva (chu-va)
carinho (ca-ri-nho)
guindaste (guin-das-te)
quente (quen-te)
ENCONTROS CONSONANTAIS PUROS (BL, CL, GL, PL, FL, BR, CR, DR, GR, PR, TR, FR, VR):
bloco (blo-co)
claridade (cla-ri-da-de)
glóbulo (gló-bu-lo)
planeta (pla-ne-ta)
flamingo (fla-min-go)
Brasil (Bra-sil)
cravo (cra-vo)
dragão (dra-gão)
gravidade (gra-vi-da-de)
praticamente (pra-ti-ca-men-te)
trevas (tre-vas)
francês (fran-cês)
livre (li-vre)
GRUPOS CONSONANTAIS INICIAIS (PS, MN, PN, GN,...):
psicólogo (psi-có-lo-go)
mnésico (mné-si-co)
pneumático (pneu-má-ti-co)
gnóstico (gnós-ti-co)
Separam-se, ficando em sílabas diferentes
HIATOS:
moeda (mo-e-da)
saída (sa-í-da)
saúde (sa-ú-de)
poesia (po-e-sia)
navio (na-vi-o)
dia (di-a)
DÍGRAFOS RR, SS, SC, SÇ, XC, XS:
carro (car-ro)
pássaro (pas-sá-ro)
nascer (nas-cer)
nasço (nas-ço)
exceção (ex-ce-ção)
exsudativo (ex-su-da-ti-vo)
ENCONTROS CONSONANTAIS DISJUNTOS:
advogado (ad-vo-ga-do)
afta (af-ta)
alface (al-fa-ce)
força (for-ça)
magnético (mag-né-ti-co)
objeto (ob-je-to)
desmentir (des-men-tir)

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