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SEC 330 Professora Lara Lúcia laralucia15@hotmail.com GESTÃO ESTRATÉGICA Introdução Planejamento Estratégico: instrumento de gestão para as organizações na atualidade; Importante função administrativa; Gestor estabelece os parâmetros que vão direcionar a organização da empresa; Objetivo: fornecer aos gestores uma ferramenta com informações para a tomada de decisão PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Arma competitiva; Deve-se conhecer os elementos do planejamento e suas funções e as mudanças do contexto competitivo; O diagnóstico estratégico: informações que irão nortear o seu direcionamento estratégico; Antecipar às mudanças e preparar para agir em seus ambientes internos e externos. Análise Ambiental Estudar o ambiente, selecionando e avaliando as oportunidades e ameaças. Avaliação da posição competitiva da organização frente aos concorrentes. conjunto de informações ou elementos externos e internos à organização e que podem de afetá-la. Não é estável, uniforme e disciplinado, mas sim um conjunto dinâmico; AMBIENTE Níveis de Análise Ambiente Externo Objetivo: identificar oportunidades e ameaças empresariais. Auxilia a organização a alcançar a competitividade estratégica e identificar o que prejudica os esforços; O ambiente externo pode ser estudado em dois níveis: Ambiente Externo Macroambiental; Ambiente Externo Microambiental. Ambiente Externo Macroambiental Ex: No Brasil: Grupo Matarazzo. Organização Políticos legais Econômicos Tecnológicos Sociocultural Demográfico Global Ambiente Externo Macroambiental OBJETIVO Relação da empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, Estudar a sua atual e futura posição em termos de produto-mercado. Ambiente Externo Microambiental Prever o nível médio de rentabilidade de longo prazo em determinados setores; Desenvolver a compreensão sobre as diferenças de rentabilidade entre os concorrentes em um mesmo setor. Baseado na análise das Cinco forças de Porter. Organização Concorrentes Fornecedores Agências reguladoras Clientes A Cinco Forças de Porter Ferramenta estratégica para análise do ambiente; Adotar estratégias adequadas para cada situação; Analisar a viabilidade de entrada em diferentes indústrias. Escolher a melhor estratégia para a organização; RIVALIDADE NA INDÚSTRIA Rivalidade: Concorrentes procuram agir sobre os clientes, através de medidas agressivas de captação a curto prazo desses clientes. Deteriora a rentabilidade da indústria. A rivalidade é mais elevada quando: Número de concorrentes é elevado e o seu poder é semelhante; Indústria tem crescimento baixo; Custos fixos ou de armazenamento elevados; Produtos pouco diferenciados entre si; RIVALIDADE NA INDÚSTRIA RIVALIDADE NA INDÚSTRIA Concorrentes com estratégias, objetivos diferentes Elevados Custos fixos ou de armazenamento Crescimento Baixo Poder dos concorrentes é semelhante Elevado número de concorrentes Barreira à saída Poder de Barganha dos Fornecedores Fornecedor: Fonte de entrada de qualquer tipo; Elevado poder de barganha dos fornecedores constitui um importante fator de redução da rentabilidade da indústria; Poder de Barganha dos Fornecedores PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES Produtos fornecidos são importantes Não há produtos substitutos Custos elevados na mudança de fornecedor Reduzido número de fornecedores Poder de barganha dos Clientes Situação semelhante à do poder de negociação dos fornecedores, Maior ou menor vontade do cliente em fazer exercer o seu poder, ou seja, em fazer uma escolha mais criteriosa e frequente do seu fornecedor, Sensibilidade ao preço; Poder de Barganha dos Clientes PODER DE BARGANHA DOS CLIENTES Clientes possuem muita informação sobre mercado Produtos com baixa diferenciação Grande volume de compras Clientes alta sensibilidade ao preço Clientes são mais concentrados que os fornecedores Ameaça de entrada de novos concorrentes Pontos críticos; Barreiras à entrada de novos concorrentes na indústria; Fatores ligados a custos, a fatores de valor superior, como a diferenciação, dentre outros: A entrada de novos concorrentes na indústria irá ter efeito imediato, diminuindo a procura disponível para os concorrentes instalados e aumentando a rivalidade. Ameaça de entrada de novos concorrentes AMEAÇA DE NOVOS CONCORRENTES Investimento de capital Diferenciação dos produtos Política Governamental Custos mudança de fornecedor Economia de escala e curva de experiência Canais de distribuição Ameaça de produtos substitutos Produtos substitutos: considerados dentro do horizonte temporal do projeto de investimento; Considerados sob pontos de vista do cliente, e não sob o ponto de vista da indústria. Todas as indústrias estão sob pressão de produtos ou serviços substitutos; Maior pressão de substitutos: diminui a atratividade da indústria; Ameaça de produtos substitutos AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS Hábitos e preferências dos consumidores Rentabilidade na Indústria Substituta Grau do obsolescência tecnológica Relação preço/qualidade dos substitutos Ambiente Interno O conjunto de recursos alocados dentro da organização; A organização tem controle direto e serão utilizados pela empresa para o alcance de deus objetivos; Recursos físicos, humanos, logísticos, operacionais, financeiros e mercadológicos; Ambiente Interno Ambiente fácil de controlar; A orientação da empresa é uma tarefa difícil e os stakeholders devem delinear de forma clara o propósito da organização. Identificar os principais pontos fortes e fracos da empresa; Definir a cadeia de valor da empresa, analisando cada uma das suas atividades. Ambiente Interno Manter vantagens de custo: impacta no preço, possibilitando que ele seja mais baixo e nas vantagens em termos de produto, com a criação de diferenciais, que agreguem valor para o consumidor. Análise dos pontos forte e fracos dos distribuidores; Benchmarking: prática que possibilita à empresa comparar seu desempenho com outras empresas de classe mundial. Parâmetro para avaliação do seu desempenho e para obter novas idéias para melhoria de seus processos. Cadeia de valor Geradora de custos Competitividade global ANÁLISE SWOT Identificação dos principais aspectos que caracterizam a sua posição estratégica no nível interno e externo; S W O T Strength (força) Weakness (fraqueza) Opportunity (oportunidade) Threat (ameaça) Análise Externa Identificar as oportunidades e ameaças que se colocam perante a organização; Mudanças que estão fora do controle da organização podem afetar seu desempenho e sua forma de atuação. Mudança homogênea: organizações que atuam numa mesma área geográfica e num mesmo mercado; Ex: Mudança na legislação. Agilidade para se adaptar às mudanças: aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos com as ameaças. Oportunidades e ameaças OPORTUNIDADES: fatores do ambiente geral ou da indústria que, se bem aproveitados, podem fornecer uma vantagem competitiva para a empresa. Ex: Falhas do concorrente; AMEAÇAS: fatores que podem vir a perturbar o funcionamento da empresa, causando dificuldades para a sua gestão e desempenho. Ex: A entrada de um novo concorrente forte no mercado, a implementação de restrições tarifárias; a diminuição da demanda,. Análise Interna Identificação dos pontos fortes e pontos fracos . A importância da identificação das forças e das fraquezas; Relacionados com os fatores críticos de sucesso da organização. Força ou fraqueza de uma empresa é sempre relativa e potencialmente alterável, Análise do Ambiente Identificar as principais vantagens competitivas e os pontos fracos. Compatibilizar as informações obtidas na análise interna e externa. Pontos Fortes Pontes Fracos Oportunidades Ameaças Objetivos Estratégias Planejamento Estratégico A definição das diretrizes organizacionais Análise ambiental: definir as diretrizes organizacionais; Missão Visão Objetivos Missão Missão: razão de ser e determina a identidade de uma organização. Confusão com o produto/serviço oferecido. A necessidade à qual atende, o que pode limitar a sua perspectiva em termos de atuação estratégica; Ex 1: Nike “O negócio da Nike é vender atitude” Ex 2: Kopenhagem: “ Vender presentes” Criação de uma estratégia diferenciada; Missão Para definir bem uma missão é preciso que se considere três elementos: (THOMPSON e STRICKLAND, 2000): As necessidades do consumidor, ou o que está sendo atendido, Os grupos de consumidores, ou quem está sendo atendido, e Como as necessidades dos consumidores estão sendo atendidas Visão Visão: macro objetivo, não quantificável de longo prazo, que expressa onde e como a organização pretende estar no futuro. Elemento motivador, energizando a empresa e criando um ambiente propício ao surgimento de novas idéias. Componente racional; Componente emocional; Objetivos Objetivos: resultados que a empresa busca atingir, podendo ser de longo, médio ou curto prazos. (1) específicos, indicando o que se quer alcançar; (2) passíveis de serem alcançados, para não causar desânimo na equipe; (3) flexíveis, de forma que possam ser modificados; (4) mensuráveis e conter prazos. Um objetivo mal formulado pode comprometer todo o processo. Mix estratégico Estratégia : estabelecer os caminhos para alcançá-los os objetivos ; 5 PS da estratégia (Mintzberg) : Plano: linha de conduta ou um guia de ação intencional; Padrão: surge de uma constância no comportamento e indicar um padrão de continuidade (rotina). Piège (armadilha): manobra para eliminar ou enfraquecer o concorrente; Posição: forma de localizar a empresa no seu meio ambiente, melhorando sua posição competitiva. Perspectiva: reflete os conceitos, os valores e a perspectivas partilhados pelos membros da organização. Mix estratégico Implementação da estratégia: fase que o planejamento irá se concretizar. Separação entre formulação e implementação; O planejamento não é uma função exclusiva de um departamento da empresa, mas atribuição de todos os níveis (estratégico, tático e operacional). Estratégia Ambiente interno e externo TIPOS DE PLANEJAMENTO Planejamento Estratégico : determina os aspectos internos e externos, a direção a ser seguido pela empresa, gerenciamento e alocação de recursos. Planejamento Tático: uso eficiente dos recursos fixados no plano estratégico. Objetivos, estratégias e políticas; Planejamento Operacional: formaliza o plano, com a criação de metodologias de desenvolvimento. Contabiliza os recursos necessários para a viabilidade e implantação, os procedimentos básicos a serem tomados, Implantação e execução dos produtos finais . Modelo Ansoff de Planejamento Estratégico Surgiu na metade dos anos 60; Prof. Igor Ansoff; KOTLER (1975) : “O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente”. ORGANIZAÇÃO AMBIENTE Positivo Neutro Negativo MATRIZ ANSOFF MATRIZ ANSOFF Penetração no mercado e desenvolvimento de mercados procuram a sinergia de produção e aumento da eficiência; Quando se tem um novo produto no mesmo mercado, a procura é sobretudo pela eficácia; Diversificação é que a procura pela eficácia é mais presente; O planejamento estratégico vai muito além da lucratividade, buscando estabelecer resultados de longo, médio e curto prazos, Estratégias Crescimento interno: aumento de vendas ou da participação de mercado, se espera que esse crescimento possibilite um aumento do valor da empresa. Atua na preservação da cultura empresarial, da sua eficiência, qualidade e imagem Objetivo final LUCRO Crescimento Definição de estratégias Integração horizontal : empresa se expande, adquirindo outras, na mesma linha de negócios. Exemplos: Nestlé (Garoto), Itaú (Unibanco), Perdigão (Sadia). Diversificação horizontal relacionada: empresa adquire outra de um setor externo ao seu campo de operações , mas relacionada a suas competências essenciais. Ex: Unibanco(Hipercard). Diversificação horizontal-não relacionada: a empresa adquire outra empresa de um setor não relacionado. Ex.: empresa que dá manutenção em computadores e adquire uma que presta serviço de informação de crédito. Empresas relacionadas: aquisição de uma empresa com competências essenciais semelhantes ou complementares no canal de distribuição vertical. Ex: Empresas de exploração extração de petróleo bruto adquirem refinarias e redes de distribuição. Empresas não-relacionadas: é feita com possibilidades limitadas de transferência ou partilha de competências essenciais. Ex: Empresa de suco que compra empresa de embalagem Fusão : duas empresas concordam em interagir suas operações de forma relativamente igual; Aquisição: empresa compra o controle, ou 100% de outra empresa. Integração vertical Alianças estratégicas : parcerias em que duas ou mais empresas realizam um projeto específico ou cooperam em determinada área de negócio, por tempo determinado Estratégias de Estabilização : Manutenção do conjunto atual de empresas ou manutenção das mesmas operações sem busca de um crescimento significativo nas receitas ou no tamanho da empresa Estratégias de Decrescimento: diminuir o tamanho da organização para que essa possa sobreviver e se adaptar a um período de turbulência ambiental. Reviravolta; Desinvestimento e Liquidação Ferramenta estratégica: BSC Kaplan e Norton em 1992; Objetivo: integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos; Sistema capaz de compreender a estratégia empresarial e comunicá-la a toda a organização; Mensuração de desempenho Modelo de Gestão estratégica BSC: Indicadores Balanceados de Desempenho; Coloca a visão ( onde iremos) e a estratégia (como iremos ) no centro do processo gerencial; Ferramenta estratégica: BSC Etapas para formular o plano estratégico IMPLEMENTAÇÃO CHECAGEM DA CONSISTÊNCIA DO PLANO FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS ELABORAÇÃO DO PLANO ANÁLISE DO AMBIENTE DEFINIÇÃO DA MISSÃO DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO Referências ANDION, Marica C. e FAVA, Rubens. Planejamento Estratégico. Coleção Gestão empresarial. FAE Centro Universitário CERTO, Samuel; PETER, J. Paul. Administração estratégica. São Paulo : Makron Books, 1993 KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo : Atlas, 1975. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989. THOMPSON, Arthur; STRICKLAND, III J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000. VASCONCELLOS, Paulo. Planejamento estratégico. Belo Horizonte : Fundação João Pinheiro, 1979. VASCONCELLOS FILHO, P. Planejamento estratégico para a retomada do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985 Revisando..... 1- De que forma o planejamento estratégico pode ser implantado na empresa? 2- O que vocês entendem por “estratégia?” 3- Quais são as 5 forças de Porter e qual a importância desta análise para o negócio da organização? 4- Cite as fases do planejamento estratégico.
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