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-Microbiologia- Estruturas bacterianas – Paredes celulares Atenção: As ultraestruturas (nucleoides, por exemplo) só conseguem ser visualizados pelo MET (Microscópio eletrônico de transmissão). Atenção: Todas as estruturas externas a parede celular não são obrigatórias para a composição das bactérias (ex: fímbrias e flagelos). Função ●Conter o limite osmótico interno da célula; ●Define a forma da bactéria. Composição Peptídeoglicano (Heteropolimero composto de açucares aminados e aminoácidos) Atenção: O NAM é o que vai dar a rigidez a bactéria, já a flexibilização é responsabilidade do NAG (Porção com maior quantidade de polissacarídeos). As camadas de peptídeoglicano (NAG+NAM) são atravessadas pela ponte cruzada peptídica reforçando ainda mais a estrutura e sua rigidez. Bactéria gram positiva A parte mais externa da bactéria é composta por várias camadas de peptídeoglicanos.. Atenção: Os fatores de virulência das bactérias gram positivas estão associados a ácidos teicoico e lipoteicoico. Bactéria gram negativa A parte mais externa é composta por poucas camadas de peptídeoglicanos e possui uma membrana externa (composta por LPS/lipopolissacarídeo). Atenção: LPS em bactérias gram negativas está associada a fatores de virulência. Devido à característica morfológica dessa bactéria ela pode ser considerada mais complexa que a gram positiva. Atenção: As bactérias gram negativas são constituídas por um espaço periplasmático (EP) que é constituído por enzimas e outras substâncias ativas. Uma dessas enzimas é capaz de degradar os anéis betalactâmicos presentes na penicilina, logo, o antibiótico penicilina não consegue inibir a síntese da parede celular bacteriana, para ultrapassar esse problema a farmácia metilou esses anéis betalactâmicos para que eles passassem inertes pelo EP, surgindo assim a meticilina que é um antibiótico pertencente ao grupo das penicilinas. Parede celular das micobactérias Coloração de gram 1. Preparação de lâmina: Esfregaço em uma gota de água destilada 2. Passa rapidamente em fogo para fixar 3. Aplica cristal violeta e espera por um minuto 4. Lava com água destilada (ou água corrente) 5. Cobre a lâmina com lugol e deixa agir por um minuto. Vai fixar o cristal violeta 6. Lava com água destilada (ou água corrente) 7. Ponto crítico: Lavagem com álcool absoluto para descolorir, deixar agir por 30 segundos. Atenção: Em gram negativa vai dissolver a membrana externa (LPS) e vai descolorir o peptiídeoglicano. Em gram positiva o cristal violeta vai corar devido a parede celular ser muito espessar (muitas camadas de peptideoglicanos) 8. Aplicação de um contracorante (Safranina ou fucsina). 9. Lava com água destilada (ou água corrente) 10. Observar no microscópio: Gram positiva estará corada de azul e a gram negativa estará corada de vermelha Coloração de Ziehl-Neelsen (Coloração álcool ácido resistente BAAR) Atenção: Específica para bactérias sem a parede celular clássica. (As micobactérias: Mycobacterium spp.) Por trabalhar com agentes de alta transmissibilidade é uma técnica usada apenas em laboratórios de referência. Coloração para espiroquetas →Técnica de Fontana-Tribondeaux ●Sais de prata impregnam a superfície da bactéria tornando-a “mais espessa”. ●São visualizadas num tom marrom escuro em fundo castanho-amarelado. Atenção: Espiroquetas são bactérias gram negativas finas que não são visualizadas pelo método de gram. Isso determinou o surgiu de outra técnica para melhor visualização. ●Os sais de prata passam a impressão de deixar a célula mais espessa, mas o que há uma oxidação da célula.
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