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DETERMINAÇÃO DE NaCl EM UMA AMOSTRA DE SORO FISIOLÓGICO

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RELATÓRIO QUÍMICA ANALÍTICA
PRÁTICA 03
DETERMINAÇÃO DE NaCl EM UMA AMOSTRA DE SORO FISIOLÓGICO
Juliana Pretti Campos
2º Semestre/2021
1. TÍTULO: Determinação de NaCl em uma amostra de Soro Fisiológico, Prática 03.
2. OBJETIVOS: Determinar o teor (% m/v) de NaCl em uma amostra de soro fisiológico pelo (Método de Mohr)
3. INTRODUÇÃO: O cloreto de sódio (NaCl) a 0,9% também conhecido como soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada. Cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas de sal. Para o teor de cloreto de sódio em soro fisiológico dentro dos métodos volumétricos, se aplica a volumetria de precipitação, a volumetria de precipitação envolve a reação na qual forma-se um produto de baixa solubilidade na qual se emprega a solução padrão de nitrato de prata para determinação de haletos e de alguns íons metálicos. A reação deve processar-se praticamente de forma quantitativa no ponto de equivalência, completar-se em tempo relativamente curto e oferecer condições para uma sinalização do ponto final O titulante mais empregado é a solução padrão de AgNO3. O ponto final neste caso foi determinado pela formação de um sólido colorido (ex: método de Mohr). Método de Mohr ou titulação de Mohr é um processo de detecção do ponto final numa volumetria de precipitação desenvolvido pelo químico Karl Friedrich Mohr, daí o nome. Essa titulação exige o cuidado de manter o pH na faixa de 6,5 a 10,5 pois: Se o meio estiver ácido (pH abaixo de 6,5), o cromato de potássio não vai reagir com Ag+ e precipitar pois o seu equilíbrio será deslocado no sentido de formar dicromato solúvel. Como consequência, não será possível observar o ponto final da titulação. Adiciona-se, então, CaCO3(s) ao erlenmyer para impedir que o pH fique abaixo de 6,5 durante a titulação. Se o meio estiver básico (pH acima de 10,5), a prata precipita como hidróxido. No preparo da solução padrão de AgNO3(aq), adiciona-se pequena quantidade de HNO3. O método baseia-se na formação de um segundo precipitado que inclua o titulante, de cor diferente do primeiro, durante uma Titulação (é um procedimento laboratorial utilizado para determinar a concentração em quantidade de matéria (ou concentração em mol/L) de uma solução que contém um ácido ou uma base. Durante a titulação, sempre ocorre uma mistura de soluções contendo solutos diferentes com ocorrência de reação química). Por meio deste processo foi possível encontrar a média, desvio padrão, desvio padrão relativo e a porcentagem do erro do valor de concentração de NaCl nesta solução. A aplicação mais comum é na titulação do íon cloreto (Cl–) com o íon prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
4. MATERIAIS E MÉTODOS:
4.1. MATERIAIS:
- 3 erlenmeyers de 125 mL 
- 1 bureta de 25,00 mL
- 1 proveta de 25 mL
- 1 pipeta volumétrica 10,00 mL
- Pisseta com água destilada
- 2 béquers de 50 mL
4.2. REAGENTES:
- solução padrão de AgNO3 (~0,05mol/L) 
- soro fisiológico diluído 1/4
- indicador: solução K2CrO4 5% m/v
4.3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: 
1. Foram transferidos por meio de uma pipeta volumétrica, 10,00 mL de NaCl para 3 (três) erlenmyers de 125 mL;
2. Em cada erlenmyer foi adicionado 20 mL de água destilada e em seguida adicionado 2 mL do indicador K2CrO4 5% m/v;
3. Foi titulado a mistura com a solução padrão de AgNO3 contida em uma bureta de 25 mL; 
4. Esse procedimento foi repetido em três amostras, e anotados o volume de AgNO3 consumido em cada uma das titulações;
5. Foi realizada a titulação em cada erlenmyer com a solução de AgNO3, sempre agitando até aparecer a primeira coloração alaranjada mais forte permanente, imediatamente foi suspensa a liberação de AgNO3 e anotado o seu volume;
6. Repetiu-se esse procedimento nos 3 (três) erlenmyers e onde foi fornecido os 3 (três) volumes, V1, V2 e V3:
Figura 1. Titulação
5. RESULTADOS, CÁLCULOS E DISCUSSÃO:
Para um erlenmyer de 125 mL, foram pipetados 10,00 mL de soro fisiológico. Adicionou- se 20 mL de água destilada, 2mL do indicador K2CrO4 (cromato) e titulou- se com uma solução padronizada de concentração exata e conhecida de 0,0500 mol/L de AgNO3 (nitrato de prata), até que a coloração alaranjada do indicador apareceu. Nesse momento ocorreu o ponto final da reação. Repetiu-se o procedimento três vezes. 
Figura 2. Reação de precipitação Nitrato de Prata
A reação ocorre na proporção 1:1
 Figura 3. Técnica de titulação
Nesse processo obtiveram os três resultados de volume:
Sabemos a concentração de AgNO3 em mol que foi usada e a partir desse valor foi usado a regra de três para achar quantos mols foram consumidos:
1ª titulação:
0,0500 mol ____ 1.000 mL
 X ____ 8,70 mL
 X = 0,0500 x 8,7 / 1.000
 X = 4,35 x 10 mol
A partir do resultado descobrimos a quantidade em gramas do analito que no caso era o NaCl já que o valor de massa tinha sido fornecido MM = 58,5g
1 mol NaOH ____ 58,5g
4,35 x 10 mol ____ X
 X = 0,02544 g
Sabemos que o volume da amostra é de 10,00 ml e queremos saber a porcentagem de soro fisiológico diluído nesta amostra:
0,02544 g ____ 10,00 mL
 X ____ 100 ml
 X = 0,2544 % m/v de soro fisiológico diluído 
Como sabemos que o fator de diluição é de 1:4 temos:
f = Cf / Ci ¼ = Csoro diluído / C soro
¼ = 0,2544 / X X = 1,0176 %m/v 
Repetiram-se os cálculos para todas as titulações seguintes:
2ª titulação:
0,0500 mol ____ 1.000 mL
 X ____ 9,00 mL
 X = 0,0500 x 9,0 / 1.000
 X = 4,5 x 10 mol
_______________________________________________________________
A partir do resultado descobrimos a quantidade em gramas do analito que no caso era o NaCl já que o valor de massa tinha sido fornecido MM = 58,5g
1 mol NaOH ____ 58,5g
4,5 x 10 mol ____ X
 X = 0,02633 g
Sabemos que o volume da amostra é de 10,00 ml e queremos saber a porcentagem de soro fisiológico diluído nesta amostra:
0,02633 g ____ 10,00 mL
 X ____ 100 ml
 X = 0,2633 % m/v de soro fisiológico diluído 
Como sabemos que o fator de diluição é de 1:4 temos:
f = Cf / Ci ¼ = Csoro diluído / C soro
¼ = 0,2633 / X X = 1,0532 %m/v 
3ª titulação:
0,0500 mol ____ 1.000 mL
 X ____ 8,60 mL
 X = 0,0500 x 8,6 / 1.000
 X = 4,3 x 10 mol
A partir do resultado descobrimos a quantidade em gramas do analito que no caso era o NaCl já que o valor de massa tinha sido fornecido MM = 58,5g
1 mol NaOH ____ 58,5g
4,3 x 10 mol ____ X
 X = 0,02516 g
Sabemos que o volume da amostra é de 10,00 ml e queremos saber a porcentagem de soro fisiológico diluído nesta amostra:
0,02516 g ____ 10,00 mL
 X ____ 100 ml
 X = 0,2516 % m/v de soro fisiológico diluído 
Como sabemos que o fator de diluição é de 1:4 temos:
f = Cf / Ci ¼ = Csoro diluído / C soro
¼ = 0,2516 / X X = 1,0064 %m/v 
Então temos as seguintes concentrações do soro diluído:
· Concentração 1: 1,0176 %m/v
· Concentração 2: 1,0532 %m/v
· Concentração 3: 1,0064 %m/v
Dessas concentrações foram feitos o cálculo da média usando a fórmula:
Média: 1,0257 % m/v
Desse valor foram feitos os cálculos para achar o desvio padrão:
Desvio Padrão: 0,0244 % m/v ou 2,44 x 10 % m/v
Representamos então essa concentração da seguinte forma:
C= (1,0257 0,0244) g/L
E daí encontrou o coeficiente de variação com a seguinte fórmula:
Coeficiente de Variação: 2,38%
Com esse coeficiente pode-se dizer que os dados estão próximos entre si e obteve uma boa precisão, pois estão abaixo de 3% que é o valor de referência.
Diante desses valores também encontramos o erro já que o valor esperado já sabemos que é 0,9% com a fórmula:
Erro = 2,57 % o que significa que tem uma boa exatidão no resultado, pois temos como referência as porcentagens abaixo de 5%.
6. CONCLUSÕES:
Pode-se concluir que os objetivosdo experimento foram parcialmente alcançados. No método de Mohr foi possível determinar o teor de cloreto presente no soro fisiológico, O soro fisiológico comercial, apresenta um teor de NaCl 0,9%, com base no experimento foi possível obter 1,03%, um valor bem próximo do que é estabelecido no rótulo. Conclui-se ainda que o método de Mohr se baseie na formação de um segundo precipitado, como indicador do ponto final, que inclua a partícula titulante.
7. REFERÊNCIAS BIBLIORÁFICAS:
1- HARRIS, Daniel C., Análise Química Quantitativa; 5ª edição, Rio de Janeiro, LTC, 2001.
2- VOGEL, Arthur Israel, Química Analítica Qualitativa; 5ª edição, São Paulo, Editora Mestre Jou, 1981. 
3- BACCAN, Nivaldo, Química analítica quantitativa elementar; 3ª edição, São Paulo, Editora Blucher, 2001.
4- MENDHAM, J.; DENNEY, R.C.; BARNES, J.D.; THOMAS, M.J.K. VOGEL. Análise Química Quantitativa. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2002. 5. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.
5- CHEMELLO, Emiliano. A Química na Cozinha apresenta: O Sal. Revista Eletrônica ZOOM da Editora Cia da Escola – São Paulo, Ano 6, nº 3, 2005.

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