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Controle para Crescer: As Melhores Técnicas para Administrar seu Dinheiro Índice 03 Planejamento Financeiro 1 7 Reserva de Emergência 2 4 5 Dicas para gerar Renda-Extra 2 9 Como sair das dívidas ganhando pouco? 3 5 Bônus 1 40 Bônus 2 Eu sou o primeiro livro digital de educação financeira da EasyCrédito. Meu objetivo é te explicar a base sobre educação financeira e a importância de começar a se organizar financeiramente, e assim conseguir de uma vez por todas, atingir seus objetivos na vida. E tem mais! Ao longo do caminho vou te dar dicas valiosas de como conseguir uma renda extra para equilibrar as contas e não ter desculpas para desistir de planejar. Além de te fazer entender melhor o "bancarês" e todas aquelas palavras difíceis que os bancos adoram usar, com um pequeno glossário. Planejamento Financeiro Planejamento Financeiro Planejar não é uma tarefa fácil, principalmente quando envolve dinheiro, afinal não é algo que é comum aprendermos desde pequenos. Porém, a boa notícia é que planejar não é um bicho de 7 cabeças e vamos te mostrar o por quê e como começar o seu planejamento financeiro, criar o hábito de anotar tudo e pensar sempre no futuro. Para ter uma vida financeira saudável e mais tranquila é importante aprender a se organizar, ter maior controle de gastos, contas a pagar/receber, entender quais são suas metas de vida e não esquecer a importância dos investimentos de longo prazo. Uma das formas mais eficazes de aumentar o controle e a organização, é a partir de um planejamento financeiro. Por meio dele, é possível estimar quanto será preciso poupar para realizar suas metas, como: comprar um carro, dar entrada em um apartamento ou abrir seu próprio negócio; Neste capítulo você vai aprender sobre planejamento financeiro pessoal e familiar, o passo a passo de como eles devem ser construídos e todos os benefícios no dia-a-dia e para seu futuro. Bora lá! 04 Pense que investimento não é só aquele que fazemos na bolsa de valores. Investimento é tudo aquilo que você aplica seu dinheiro para um benefício futuro, por exemplo: seu primeiro veículo, sua casa própria, etc. O que é o Planejamento Financeiro Pessoal? O Planejamento Financeiro Pessoal é nada mais nada menos do que aprender a colocar as “contas na ponta do lápis”. Ele é a ferramenta ideal para organizar todas as suas despesas e receitas, tanto o que você já recebeu ou gastou, quanto o que ainda está por vir. Ao aplicar essa organização aos recebimentos e gastos, você vai conseguir: assumir o controle das suas finanças pessoais; evitar compras por impulso, que geralmente levam muitos ao endividamento; além de identificar quais são os hábitos prejudiciais em relação ao seu dinheiro e assim poder mudar. Para começar a fazer o seu Planejamento Financeiro Pessoal é preciso definir quais são seus objetivos financeiros. Afinal, eles guiarão suas ações e o motivarão a manter o plano. Entre os objetivos financeiros podem estar, por exemplo: 05 Comprar um carro; Investir na carreira fazendo uma especialização no exterior; Dar entrada em um apartamento ou reformar a casa; Após definir o que deseja, você então vai estabelecer o valor e o prazo para realizar seu objetivo. Exemplo: Fazer um curso de MBA que custa R$20 mil em um prazo de dois anos. Quando você define o prazo e o valor para cada objetivo, é melhor para calcular o tempo exato que falta para atingir sua meta e, claro, quão próximo está de alcançá-la. A técnica do planejamento financeiro pessoal é simples e muito importante, pois ao praticar você aprende a definir e avaliar seus objetivos de vida, a comprar e a fazer as escolhas mais assertivas, além de evitar desperdícios e trabalhar com frequência a revisão de necessidades e prioridades. 06 Como fazer e manter o seu planejamento financeiro pessoal? Todas as suas receitas, como: salário, rendimentos, renda extra etc. Depois, é a vez dos gastos que você tem em todas as categorias do orçamento pessoal, como: alimentação, transporte, moradia, contas de consumo, saúde, lazer etc. Utilize um caderno usado, um bloquinho, monte uma planilha. Use o método que preferir, mas anote! O importante é anotar e organizar seus ganhos e gastos. Se você optar pelo caderno, siga o exemplo básico para começar a anotar: Quando você anota e categoriza, a visualização dos gastos fica melhor para saber onde a maior parte da sua renda é direcionada e por onde podemos começar a economizar em caso de necessidade etc. Baixe a planilha EX: 07 1º Organize as contas pessoais Data 28/01/2021 Lanche R$ 15,00 Alimentação Dinheiro O que você comprou? Valor Categoria Forma de pagemento https://docs.google.com/spreadsheets/d/1GcxnG2eo0iLKVqluYiA0dFjbfLK73hLDm5bSxrLDIrI/edit?usp=sharing 2º Acompanhe todos os seus ganhos e gastos Apenas organizar as contas pessoais não é o suficiente. É preciso registrar diariamente tudo o que entra e o que sai da sua conta corrente e cartão de crédito. Cada cafezinho, balinha, pedido de delivery. Acompanhe, de preferência, semanalmente, suas despesas e suas receitas. Desenvolver este hábito vai te ajudar a não deixar mais seu futuro financeiro a favor da sorte e assumir o controle do seu dinheiro. Ao analisar suas finanças, não esqueça dos gastos futuros: parcelas do cartão de crédito, cheques pré-datados e afins; além de verificar quando receberá seu salário e rendimentos. Pois assim, você evita surpresas que podem fazer você encerrar o mês no vermelho. 3º Crie um Plano de Ação para atingir seus objetivos financeiros Plano de Ação são as diversas estratégias que você irá praticar para atingir seus objetivos. Esse é o momento para avaliar quais são suas prioridades, condições financeiras e, também, o resultado esperado em relação ao plano. Seu plano deve ser transparente a ponto de você, ou qualquer outra pessoa, entender tudo o que precisa ser feito, como, quando, o valor necessário e por que considera importante realizar cada ação. 08 Caso um dos seus objetivos financeiros seja, por exemplo, comprar um automóvel, então, em primeiro lugar você deve especificar: Por que desejo este objetivo? Quero me deslocar para o trabalho com mais rapidez, viajar no final de semana etc. Em seguida, definir o prazo para conseguir esse objetivo. Ex: Em dezembro de 2021. E por último, estabelecer como você vai atingir o seu objetivo. Ex: Economizando R$500 por mês do salário, vendendo o carro antigo e fazendo R$100 de renda extra. Na última coluna, coloque quanto custa o seu sonho. Ex: R$30 mil, R$40 mil? Quanto custa? Para se certificar que seu planejamento está sendo efetivo. 09 4º Compare preços antes de comprar Um dos pilares do planejamento financeiro pessoal é observar as oportunidades e evitar o desperdício. Sendo assim, comparar preços antes de comprar qualquer item é fundamental. Hoje com a ajuda da internet é bem mais fácil pesquisar e saber qual o melhor negócio. Você pode pesquisar loja por loja ou apostar em sites de pesquisa de preço, que fazem o trabalho para você: Buscapé, Zoom ou o próprio Google Shopping. Com uma simples pesquisa você pode economizar de 10% a 20% em média nas compras que faz. Caso compre via web, não esqueça de checar a reputação do site. Afinal, de nada adianta comprar um produto por um ótimo preço, mas não receber a encomenda. 5º Compre somente aquilo que precisa Planejar é garantir que seu dinheiro será usado da melhor forma possível. Por isso, comprar só aquilo que realmente precisa, ou seja, o que está planejado, é um ponto fundamental para ele funcionar. Identifique seus pontos fracos para evitar desperdício de dinheiro. O ponto fraco de alguns é ir ao supermercado com fome, já para outros, é quase impossível resistir a uma promoção de sapatos, ao prático delivery… etc. Encontre qual o seu ponto fraco e trabalhe para superá-lo. Uma forma eficaz para isso, é planejar cada compra, inclusive, no supermercado. Faça umalista dos itens que precisará no mês e se limite a ela. Nada de esquecer a danada em casa. 10 Fazer este planejamento em casa, evita a compra por impulso e as armadilhas de lojas e shoppings para estimular o consumo. Mantenha seu planejamento financeiro pessoal controlando seus gastos, siga seu plano de ação e veja como será mais simples realizar suas metas financeiras. Vamos começar pelos benefícios de se investir no Planejamento Financeiro Familiar. Acumular reservas financeiras necessárias para lidar com imprevistos; Realizar objetivos financeiros da família: viagem de férias, sair do aluguel, comprar um carro maior etc; Proporcionar conforto e segurança para o futuro. 11 O que é Planejamento Financeiro Familiar? Como o próprio nome sugere, é fundamental a participação de todos os integrantes da família, inclusive os filhos, que juntos irão ajudar a debater os valores familiares e definir quais são os objetivos e prioridades que vão orientar o planejamento. É preciso que os objetivos reflitam as necessidades de todos os membros da família e considerem a possibilidade de serem realmente atingidos. Parte vital do planejamento financeiro familiar é o orçamento doméstico, que será a ferramenta pela qual as estratégias definidas em conjunto por toda a família serão efetivamente colocadas em prática. Veja algumas dicas para montar seu orçamento doméstico e entenda sua importância para o futuro da família: 12 Dica 1: Envolva todos os integrantes da família no planejamento Ninguém fica de fora. O primeiro passo para o planejamento financeiro familiar funcionar é ter o envolvimento e colaboração de todos os membros da família, inclusive os filhos. Reúna os moradores da casa e destaque a importância de todos se responsabilizarem pela saúde financeira da família. Com esta compreensão, será mais simples criar o orçamento familiar e atingir os objetivos financeiros familiares, além de contar com a colaboração de todos, caso seja preciso certos cortes de gastos. 13 Dica 2: Mapeie as despesas familiares Família envolvida e objetivos financeiros definidos? É hora de mapear todas as despesas de quem mora na casa. Comece anotando todos os gastos familiares e a forma como são pagos (dinheiro, débito em conta corrente ou crédito). Inclua no mapeamento até mesmo as pequenas despesas, como estacionamento, ingresso para cinema, sorvetes, cafezinho etc. Somando todos estes gastos, você poderá ver o impacto relevante no orçamento familiar. Dica 3: Estabeleça prioridades Quais são as prioridades de despesas da sua família? Já se perguntou isso? Separar os gastos supérfluos dos essenciais irá simplificar sua vida na hora de cortar gastos. Entre as despesas que não podem ser cortadas estão, por exemplo: aluguel, mensalidade do colégio, condomínio e financiamento do carro. Existem ainda as despesas que não podem ficar de fora, mas que, se preciso, são passíveis de redução, como: conta de luz, gás e telefone. Por fim, há os gastos relacionados ao estilo de vida, que tem o maior potencial de corte, como: lazer, restaurantes e compras. 14 Dica 4: Crie limites para as despesas familiares Estabeleça um limite de gastos para cada categoria do orçamento familiar, como: Moradia, Saúde, Contas de Consumo, Alimentação, Lazer etc; obedeça essa quantia. Faça um acompanhamento de gastos semanal para verificar se não extrapolou nenhum limite e, se for o caso, colocar pé no freio para ficar dentro do que foi planejado. 15 Dica 5: Tenha metas para poupança ou investimentos Essa dica é fundamental, pois seguir ela fará você evitar desvios nos seus objetivos e maior segurança para o futuro da sua família. Estabeleça metas financeiras para realizar os sonhos comuns a todos os membros da casa, mas também construir um fundo de emergência para ser usado em caso de imprevistos como: doenças, problemas no carro ou desemprego. Dica 6: Planeje todas as compras da família Ao comprar qualquer item, um segundo carro, por exemplo, faça as contas primeiro incluindo além do valor total do bem, as despesas extras, como: seguro, IPVA, manutenção e combustível. A partir daí, defina o prazo para realizar o objetivo e um plano de ação para torná-lo realidade. O planejamento financeiro familiar é uma ferramenta viva, portanto deve ser acompanhada e avaliada constantemente; afinal, a situação das receitas e despesas podem mudar. Então, faça uma reunião mensal com todos para analisar o mês que passou, planejar o próximo e ajustar o que for preciso. Com dinheiro vivo e a possibilidade de pagar bens à vista é possível negociar preços melhores, além de economizar no pagamento de juros e impostos que estão embutidos nas compras a crédito. 16 Vale a pena usar uma planilha de planejamento financeiro? Existem várias ferramentas que ajudam na hora de fazer sua organização financeira, seja ele pessoal, familiar ou empresarial. Ao usar uma planilha, criar o hábito de anotar os gastos diariamente por todo o mês, é possível observar com mais precisão onde o dinheiro está sendo gasto. Ao anotar todas as despesas, você vai saber exatamente quanto ainda tem na sua conta e se livrar do risco de extrapolar nos gastos e terminar o mês no vermelho. Porém, a planilha pode não funcionar para você, e sim, o bom e velho caderninho. Então, o importante mesmo é encontrar algo em que você consiga ter uma frequência necessária para suas anotações. Reserva de Emergência Acredito que você tenha lido tudo sobre planejamento financeiro e já aprendido que uma das coisas essenciais e que vão te ajudar demais na hora de começar a se reeducar financeiramente, é entender sobre a importância de uma Reserva de Emergência. Já imaginou estar em dia com as suas finanças, super confiante para manter o planejamento em direção ao seu grande sonho e aí, do nada, ser surpreendido por um imprevisto que coloca sua conta no vermelho? É assustador! Porém é muito mais comum do que parece. Desemprego, consertos do carro e problemas de saúde são algumas das situações que nem sempre esperamos e que podem levar embora todo o dinheiro reservado para outras despesas. A única solução para estar preparado para esses momentos é ter a famosa Reserva de Emergência, também conhecido como “pézinho de meia”. Já ouviu falar? Ela pode te salvar de apuros financeiros quando um imprevisto aparecer. Por isso, deve ser parte fundamental do seu planejamento. Você pode estar pensando que a reserva de emergência é uma coisa que só entra no planejamento de pessoas ricas, mas nada disso! É importante que todos se eduquem financeiramente. E para tirar essa ideia da sua cabeça, separamos algumas perguntas e respostas que vão te ajudar a se orientar nessa missão! Veja só: Já começou a sua? 18 Existe uma regra para ajudar você a guardar dinheiro, conhecida como Regra do 50-15-35. Basicamente ela recomenda você separar: Seguir ela é uma boa, pois ela já determina que 15% da renda deve ser destinada a prioridades financeiras e é nessa categoria que entra a reserva de emergência. Mas cuidado! Se você está com uma dívida, também é desse grupo que deve sair pelo menos a maior parte do dinheiro para quitá-la. Nesse caso, a melhor alternativa é buscar por linhas de crédito mais baratas (como um empréstimo pessoal), renegociar, pagar o que está devendo e ficar, então, com uma parcela que cabe no seu bolso. Comece a reserva! Mesmo que isso signifique cortar gastos do lazer. Para gastos essenciais fixos Qual o primeiro passo para criar a minha reserva? 19 50% 15% 35% Para prioridades (dívidas ou reservas em fundos rentáveis) Para estilo de vida (academia, salão de beleza, bares, restaurantes etc) O ideal é que ainda assim sobre uma parte desses 15% para colocar em sua reserva de emergência. Mas caso isso não aconteça, não se preocupe. Você pode reorganizar seus gastos, tentar economizar por alguns meses e se programar para retirar uma quantia pequena mensal dos 35% destinadosa estilo de vida. Apesar de demorar mais para conseguir guardar uma boa quantia de segurança, o que importa é que você já começou! E isso é um ótimo sinal. O importante é começar não importa se a quantia ainda é pequena. 20 Se a sua renda está apertada e você só consegue pagar as contas básicas, tentar criar uma reserva pode ser meio complicado. Então, a melhor solução nesse caso, é tentar aumentar a renda. Que tal oferecer algum serviço nas horas vagas? Se você curte cozinhar, pode pensar em vender mar- mitinhas congeladas no período da noite, como uma alternativa de almoço para as pessoas levarem ao trabalho no dia seguinte. Já se você tem bastante habilidade com artesanato, pode vender lembrancinhas personalizadas para aniversários de crianças. O importante é você descobrir com o que tem facilidade e transformar isso em uma maneira de ganhar dinheiro! O dinheiro extra entrando cabe a você ter a disciplina de destinar ele a sua reserva de emergência. Sem desvios, hein?! Estamos de olho! Meu salário só dá para despesas básicas. Como posso fazer minha reserva de emergência? 21 No próximo capítulo tem mais dicas de como fazer uma renda extra. Continue seus estudos! O recomendado é que a sua reserva de emergência some 6 meses dos seus gastos. Mas não vale somar propositalmente os meses em que você gastou menos, viu? Faça uma média e veja quanto você comprometeu com despesas básicas, estilo de vida e prioridades financeiras dentro de um período de 6 meses. Se você ainda quiser uma segurança maior pode até dobrar essa quantia, com uma reserva de 1 ano de gastos. Não tem erro! Como saber se a minha reserva é ideal? Invista! Essa é a melhor alternativa para guardar a quantia e ainda multiplicá-la. Mas tenha cuidado! Como a intenção é justamente mantê-la, aconselhamos que você opte por aplicações seguras (mas com rendimento superior ao da poupança, ok?) e com liquidez diária, para você poder resgatar quando quiser. E quais investimentos são esses? O Tesouro Prefixado é um deles, ele apresenta rentabilidade contrata- da em qualquer momento que decidir pegar o dinheiro de volta, CDB, LCA e LCI. Alguns bancos digitais também oferecem contas com rendimento mais alto que a poupança de acordo com a taxa Selic. Ex: Banco Pan, Nubank, Inter. Não estou usando minha reserva. O que eu faço com ela? 22 https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.bancopan.cartoes&c=banner_0000023&af_channel=banner&af_sub1=banner_20200201&pid=easycredito_int&af_click_lookback=7d&clickid=IyNodHRwczovL2FwcC5hcHBzZmx5ZXIuY29tL3Bvc3RiYWNrIzZkYzM0MTExMzlhMDNhODgwNDdjZDgyYzVjZmEwMzg1MDY3MmNjOWZjZmIxMmI5Y2JjNjEzYThlNzU3MGIyYWQ= Primeiro, comemore! Seu bolso está a salvo. Você usou a sua reserva de emergência e evitou, provavelmente, uma modalidade de crédito bem cara, como o cheque-especial. Agora, é só não se esquecer de reabastecê-la quando estiver normalizado com a situação normalizada e seguir todas as dicas anteriores novamente. Lembre-se que manter uma reserva de emergências é parte fundamental do seu planejamento financeiro. É ela que poderá manter a saúde do seu bolso quando algum imprevisto acontecer. Siga todas essas dicas que você conseguirá sem dúvidas ter o seu “pézinho de meia”. Precisei usar minha reserva com um imprevisto. E agora? 23 5 Dicas para gerar Renda Extra Sabemos que a vida adulta se materializa na forma de boletos e que eles não param de chegar. Por isso, uma fonte de grana extra pode ajudar a aumentar seu orçamento investido nos objetivos financeiros ou ser a solução para o desequilíbrio nas contas. O dinheiro é algo que pode te ajudar de muitas formas: Trazer conforto para sua família, dar segurança no dia-a-dia, garantir um futuro melhor ou realizar aquele sonho. Mas e quando o dinheiro é insuficiente para os objetivos, o que fazer? A resposta é simples, ganhe mais! Tá bom, sabemos que pode não parecer tão simples, mas essa resposta é porque a gente vai te dar dicas de por onde e como começar. Aí vai ficar tudo melhor! Algumas dessas dicas você nem vai precisar sair de casa. Olha que incrível! Um conselho poderoso: Não deixe de ler e praticar tudo o que falamos aqui antes: Planejamento Finan- ceiro, Reserva de Emergência, metas etc. Por que isso? Porque não adianta nada você ganhar mais dinheiro sem ter um objetivo para ele. Você não vai saber destiná-lo corretamente e pode acabar adquirindo dívidas que não fazem sentido. Às vezes para encontrar uma fonte de renda extra, basta olharmos para o nosso tempo livre, guarda-roupa ou nossas habilidades. 25 Sabe a felicidade de achar dinheiro esquecido do bolso da calça? Pois é mais ou menos esse sentimento que você vai encontrar, vendendo aquelas roupas e acessórios que não usa mais e só estão pegando poeira. A ideia é desapegar de coisas que não te servem mais, porém podem servir para outras pessoas e com isso ganhar um dinheiro extra. E hoje, com a bendita internet, você tem disponível vários sites confiáveis para te ajudar. Você já deve ter ouvido falar de algum desses: OLX, Mercado Livre, Enjoei. Todos eles podem ser usados para montar o seu bazar, brechó online. Mas nada impede que o quintal, garagem ou salão de festas do prédio seja usado para colocar as roupas à venda em um espaço físico. Dicas e exemplos de como fazer sua Renda Extra 26 Dica 1: Dê uma olhada no seu guarda-roupa Todos que possam começar a ser seus clientes. Se você tem alguma experiência ou conhecimento com vendas, sendo até a do brechó, você pode se arriscar no mundo da revenda. Sabia que além de revenda de cosméticos e perfumaria é possível também ser um(a) revendedor(a) dentro de grandes lojas de eletrodoméstico e eletrônicos? Sim, é possível! E não precisa de CNPJ. Dica 2: Chame a família, amigos, papagaio e periquito Dois exemplos disso são: Magazine Luiza e Polishop. No caso da Magalu, você faz um cadastro, monta a sua lojinha com os produtos que estão disponíveis na plataforma e vende. Não tem nenhum custo, só lucro. Afinal, todos os produtos já estão dentro do site da Magalu. Você recebe comissão por tudo que for vendido na loja como remuneração pela mediação. A marca ainda dá instruções sobre como você pode montar o seu perfil para a venda e formas de fazer a sua lojinha deslanchar. 27 Se todo mundo elogia sua comida e seus quitutes. Por que você ainda não começou a vender para os vizinhos, amigos ou por aplicativo? Se te faltam habilidades culinárias, mas você possui um carro, que tal se cadastrar em algum aplicativo de transporte e levar os passageiros nos dias que tiver de folga? Isso pode aumentar a sua renda ou transformar até em sua principal atividade. Explorando ainda o seu tempo livre e gostos, se onde você mora tem muitos cãezinhos e gatinhos, se cadastre em aplicativos, como o DogHero, que permite oferecer hospedagem para os bichinhos ou se dispor a passear para ganhar uma grana extra. Dica 3: Explore sua habilidades e as horas livres Freelancer é um serviço realizado por algum profissional de um segmento específico durante um pequeno período. Quem pega freelas é um freelancer. Algumas empresas precisam de profissionais para ações pontuais ou por um tempo curto, por isso não pensam ou não querem aumentar a equipe com novas contratações. Uma saída é alguém temporário. Sendo a oportunidade perfeita para conciliar o trabalho extra com o seu emprego e ganhar dinheiro sem sair de casa. É só dispor do conhecimento técnico e ter os equipamentos necessários para fazer o trabalho, na hora que puder e no ritmo que achar melhor no conforto de seu lar. Ex: marketing digital, tradução de textos, designs. 28 Dica 4: Faça trabalhos extras como Freelancer Fazendo uma rápida pesquisa você encontrará vários programas de indique e ganhe e afiliados. Nesses programas você ganha um valor fixo ou uma porcentagem de comissão por indicar alguém, sugerir o produto etc. Encontre essas empresas sérias que possuem esse tipo de parceria e comece a ganhar seurico dinheirinho. Alguns exemplos: Indique e ganhe EasyCrédito - Clique aqui. Indique e ganhe Méliuz - Clique aqui Dica 5: Seja um indicador ou afiliado https://easycredito.com.br/indique-e-ganhe?utm_source=email&utm_medium=ebook&utm_campaign=ebook-educacao-financeira-dica-mgm easycredito.com.br/redirecionamento/meliuz?utm_source=email&utm_medium=ebook&utm_campaign=ebook-educacao-financeira-dica-meliuz Como sair das dívidas ganhando pouco? Você não é o único(a) que em algum momento já chegou à conclusão de que não ganha o suficiente para cobrir seus gastos mensais. Isso é comum, porque muita gente perde o controle do orçamento e, quando menos espera, se vê em uma situação em que não sabe como sair das dívidas ganhando pouco. A primeira grande tarefa a fazer é: rever seu modo de lidar com o dinheiro – reconhecer que você é o único responsável por estar em apuros – e também terá de ser o responsável por sair dessa situação. Mas fique tranquilo(a), pois nós podemos te ajudar! Basta você adotar os seguintes passos: A situação é prática: você quer pagar, seus credores querem receber. Então, não tenha medo. Coragem! Negocie, peça desconto e parcelamento, tente tudo que estiver ao seu alcance. O não você já tem, agora é correr atrás do SIM. Seja o banco ou o amigo que te emprestou dinheiro, seus credores querem saber se você está se esforçando para honrar seus compromissos e zelar pelo seu nome. Mostre que pode confiar em você e assuma a responsabilidade de quitar as dívidas no menor tempo possível, mesmo que tenha de vender algum bem para cumprir o acordo. 30 Negocie suas dívidas Você já sabe que o cheque especial e o cartão de crédito cobram os juros mais altos do mercado, não é? Se ainda não sabia te digo agora, que eles são inimigos da saúde do seu bolso e podem te derrubar. Infelizmente, é muito fácil se enrolar com os dois pois o dinheiro está ali, à sua disposição, para usar de forma muito simples. A melhor solução, se você tiver uma dívida com esses dois, é trocar essas dívidas caras por uma mais barata, ou seja, uma única que possua juros mais baixos. Para isso, considere pegar um empréstimo consignado ou um empréstimo pessoal que cobre taxas de juros mais baixas. Acessando o site da EasyCrédito você consegue em apenas um cadastro, uma simulação, acesso a diversas instituições financeiras e encontrar a melhor solução de crédito pessoal. Transforme todas as dívidas em uma só 31 Essa é a hora de apertar os cintos e aceitar que você passará um tempo sem compras, sem viagens e sem fazer novas dívidas. Antes de comprar qualquer coisa, pergunte-se: - Preciso mesmo disso? - Posso esperar dois ou três meses para comprar esta roupa nova? Assuma uma atitude minimalista por algum tempo, ou seja, consumindo e usando só o que for realmente necessário. É um esforço temporário para que você consiga colocar suas dívidas no eixo ganhando pouco. Compre só o necessário Muito pelo contrário, se você aprender a fazer uso consciente do cartão de crédito, poderá obter vantagens com ele. Escolha um cartão que ofereça programas de pontos que possam se transformar em mercadorias, viagens, diárias de hotel ou abono de taxas. Concentre todas as compras no cartão. Com o tempo, os pontos acumulados poderão render produtos ou outras vantagens. Mas nunca, nunca, nunca deixe de pagar o valor total da fatura mensal! Se você não for capaz de ter esse controle, é melhor cancelar o cartão para não correr o risco de se endividar novamente. Ou então, quebrar o cartão em pedaços e só pedir outro quando a situação se normalizar. Compre só o necessário 32 No capítulo anterior já te entregamos algumas dicas de como fazer renda. Para equilibrar o orçamento doméstico, você tem duas opções: cortar despesas ou gerar receitas. Quando você já cortou todos os gastos possíveis e ainda não ajudou o que te resta então é a alternativa de gerar renda extra. Pense nos seus talentos e habilidades! Faça bolos ou salgados para vender, tome conta das crianças da vizinha, se ofereça para cuidar de jardins ou de animais de estimação, anuncie aquele seu quarto vago para alugar, comece a dar aulas particulares. São inúmeras atividades que podem se transformar em reforço para o orçamento e atualmente muitos deles já possuem apps (aplicativos) que você pode se cadastrar e oferecer esses serviços. Busque novas fontes de renda 33 Você precisa manter uma visão certa do orçamento doméstico, saber exatamente onde estão os gastos maiores, controlar suas contas bancárias. Essa tarefa não precisa ser difícil nem desagradável. Existem ótimos aplicativos para facilitar o controle de sua vida financeira, como: Mobills, Minhas Economias, GuiaBolso entre outros. Eles vão conseguir te dar um panorama geral das suas dívidas e ajudar você a sair delas, mesmo ganhando pouco. Mas se você não curte tanto os apps pode optar por planilhas. Na internet você encontra várias, já categorizadas, para poder facilitar a sua organização. Use aplicativos ou planilhas de controle 34 BÔNUS 1 Esse capítulo aqui é um bônus para quem tem o seu próprio negócio ou sonha em abrir. Para quem ainda vai começar, pensar em praticar o planejamento financeiro empresarial é essencial. O que é o planejamento financeiro empresarial? O planejamento financeiro empresarial é uma das principais ferramentas para empresários determina- rem as metas financeiras de curto, médio e longo prazo do negócio, isso a partir da análise da situação financeira da empresa. Um bom planejamento é essencial para a tomada de decisão, pois a partir dele você avalia qual é o cenário atual do negócio, considera os caminhos que podem ser tomados e, finalmente, traça rotas pos- síveis para que os objetivos da empresa sejam alcançados. Quando não se tem um planejamento financeiro empresarial, é quase impossível definir estratégias para promover o crescimento sustentável da empresa, driblar as dificuldades financeiras e espantar de vez o fantasma da falência. Comece bem o seu negócio: Planejamento Financeiro Empresarial 36 Ao planejar, você como empresário, administra as receitas corporativas de forma mais segura e entende quais são os recursos necessários para pagar impostos e outras despesas mensais, como: folha de pa- gamento, contas e fornecedores. Além disso, tem a oportunidade de visualizar com rapidez quais gastos podem ser cortados ou reduzidos. A análise de fluxo de caixa se torna um hábito e isto permite analisar os investimentos que podem ser feitos para aumentar a segurança financeira da companhia. A partir da organização financeira você en- tende melhor como chegou aos resultados atuais, tem mais dados disponíveis para definir os objetivos financeiros corporativos e consegue controlar a entrada e a saída de recursos com mais eficiência. Em resumo: o planejamento financeiro empresarial é importante, não apenas para administrar o negócio, mas também para seu crescimento e, até mesmo, para sua sobrevivência. Por isso, siga alguns conselhos para criar e executar da melhor forma possível o seu. Muitos empresários acreditam que o planejamento financeiro empresarial só deve ser feito no início do ano. Um engano. Quanto antes você planejar as finanças, melhor. Quem está abrindo uma empresa deve fazer seu planejamento antes mesmo de começar suas operações. Independentemente do estágio em que o negócio está, comece seu planejamento pelo orçamento anual da empresa. Coloque no papel uma estimativa do quanto deve receber e, também, quanto prevê gastar. Quem já tem um negócio em operação deve fazer esta estimativa baseado no histórico corporativo. É importante ser realista e sempre prever o pior cenário possível. 37 Hora de começar a planejar Principalmente no caso de quem está começando uma empresa, pedir ajuda na hora de fazer o planeja- mento financeiro empresarial pode ser necessário. Considere a contratação de um consultor para ajudá- -lo em questões como organização do fluxo de caixa,necessidade de capital de giro e processos de contas a pagar e receber. Além disso, tenha em mente que o gestor de uma empresa deve se relacionar regularmente com o setor financeiro, não delegando decisões importantes para os funcionários. Acompanhe de perto a situação da companhia para não ter surpresas nada agradáveis no futuro. Registre e acompanhe as movimentações financeiras corporativas Um bom planejamento financeiro empresarial passa pela organização de um método de registro de contas a receber e a pagar. Este item é importante porque permite que você tenha controle total do capital do negócio e consiga analisar com rapidez a saúde financeira da empresa. Ou seja, assim como no Planejamento Financeiro Pessoal, anote tudo! Monitore cada lançamento para ver como as finanças estão indo. Ao criar este hábito, você consegue fazer projeções dos recursos que irão entrar e sair do caixa com mais precisão, além de saber se as finanças corporativas estão realmente equilibradas. 38 Peça Ajuda Gastos desnecessários existem em qualquer empresa. Com o planejamento financeiro empresarial, você descobre quais são as despesas que não são relevantes e consegue reduzi-las ou até mesmo cortá-las sem nenhum prejuízo para sua operação. Mudanças de processos para reduzir a conta de luz, campanha para diminuir o uso de copos descartá- veis, otimização de escala de plantão são algumas das ações que podem ser executadas caso o plane- jamento indique desperdício nessas áreas. Com um bom planejamento financeiro empresarial, você não só descobre como sua empresa está, mas onde ela pode chegar e como fazer isso. 39 Corte supérfluos BÔNUS 2 Referência: https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/glossario_cidadania_financeira.pdf Alíquota - Para se calcular quanto se pagará de imposto em algo, precisamos de uma base de cálculo e de uma alíquota. A base de cálculo é a quantia em dinheiro determinada, por exemplo, pelo valor de um automóvel, de uma casa, de um produto, de um salário etc. A alíquota é o percentual (a fatia) dessa base de cálculo que deverá ser paga ao governo a título de imposto. Exemplo de uso: Nas aplicações financeiras, a partir do primeiro dia da aplicação, a alíquota do IOF vai diminuindo progressivamente, até zerar no 30º dia. Ver também: IOF Amortização - é o pagamento do principal, o que efetivamente reduz a dívida. Uma dívida normalmente é composta de duas partes: o principal e os juros. Principal, neste caso, é o valor que alguém recebe efetivamente quando toma uma empréstimo ou financiamento. No caso do valor total de uma prestação, por exemplo, parte é destinada para amortizar (reduzir) a dívida e outra para o pagamento de juros e outros encargos (despesas financeiras). Beneficiário (cedente) É quem vai receber o valor cobrado em um boleto. Normalmente é uma empresa onde foi feita uma compra ou que prestou um serviço. Dica de segurança! Sempre confira se o nome que aparece no campo “beneficiário” do boleto é igual ao da empresa em que a compra foi realizada. Caso seja diferente, é importante consultar o banco que emitiu o boleto para evitar golpes. 41 Glossário Bancário https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/glossario_cidadania_financeira.pdf CCF - Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos. Funciona como um banco de dados com as informações das pessoas que passaram cheque sem fundos, ou seja, cheques sem o dinheiro em sua conta-corrente necessário para honrar o pagamento. CDB - Certificado de Depósito Bancário É um título, como um cheque, emitido por bancos e colocado à disposição dos clientes como uma opção de investimento. O cliente entrega ao banco certa quantia em dinheiro, e o banco emite um certificado desse depósito, com o compromisso de devolver ao cliente o valor, acrescido de juros, após determinado tempo. CET - Custo Efetivo Total É uma informação percentual que diz quanto, efetivamente, custa um empréstimo ou financiamento, incluindo não só os juros, mas também tarifas, impostos e outros encargos cobrados do cliente. A vantagem do CET é que ele permite comparar o que dois ou mais bancos estão oferecendo e saber qual cobra menos pelo serviço. Dependendo dos encargos cobrados por um banco em um empréstimo, seu CET pode acabar maior que o de outro banco, mesmo tendo uma taxa de juros menor. Crédito consignado É um tipo de empréstimo cujas prestações caem direto na folha de pagamento. A pessoa que pegar um crédito consignado vai receber seu pagamento (salário, pensão, aposentadoria etc.) já diminuído do valor da prestação, até pagar todo o empréstimo. 42 Glossário Bancário Câmbio São operações de compra e venda de moedas de diferentes países. O câmbio pode ser utilizado para enviar, receber remessas do exterior, e também para fazer pagamentos em outros países. Encargo É um termo geral, utilizado para nomear os valores que as instituições financeiras cobram dos clientes nas contratações de serviços e operações financeiras, como tarifas, comissões, impostos, seguros etc. Financiamento Parcelamento. Compra parcelada. Compra a prazo. É um crédito que a pessoa obtém para comprar um bem, como uma casa, um carro, um eletrodoméstico e o pagamento do bem é feito de forma parcelada por meio de carnês, boletos de cobrança, débitos em conta-corrente, cartão de crédito, che- ques etc. O financiamento pode incluir custos como juros, tarifas, impostos, entre outros encargos. Fundo comum (no consórcio) É a soma dos valores pagos pelos consorciados que se destinam às contemplações ou, no caso de con- sorciados excluídos, à restituição. 43 Glossário Bancário Fundo de investimento É um tipo de investimento que junta o dinheiro de várias pessoas para fazer aplicações em opções de investimento que exigem um volume de recursos que alguém sozinho dificilmente teria. Como a quantia investida por pessoa representa uma parte ou cota do dinheiro total do fundo, os participantes são chamados de cotistas. A administração do fundo é realizada por especialistas em investimentos, geralmente funcionários das instituições financeiras. Fundo de reserva (no consórcio) É a soma dos valores pagos pelos consorciados, que se destinam a socorrer o grupo de consórcio nas situações definidas no contrato, como a eventual insuficiência de recursos do fundo comum para uma contemplação, provocada pelo aumento do preço do bem ou serviço. Inflação É o aumento contínuo e generalizado do preço sob os bens e serviços. IOF O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários, é um imposto federal cobrado nas operações financeiras de crédito, de câmbio, de seguro e de títulos e valores imobiliários. 44 Glossário Bancário Juros É o custo que se tem para “deslocar” o dinheiro no tempo. Assim, para emprestar a um cliente, no momento presente, certa quantia que ele só teria no futuro e depois de poupar por algum tempo, as instituições financeiras vão cobrar o pagamento não só da quantia emprestada, mas também um valor adicional. Esse valor adicional são os juros. Podemos ilustrar os juros como uma “taxa de aluguel” que você paga por usar um dinheiro que não é seu. Por exemplo, ao contratar um empréstimo, um financiamento ou comprar a prazo. Porém existe também o inverso, em que você recebe a “taxa de aluguel” do seu dinheiro, como quando deixa na caderneta de poupança ou qualquer outra aplicação. Juros compostos É uma forma de calcular os juros de uma dívida ou de um investimento. Nesta forma, o valor dos juros de um período (dia, mês, ano) é acumulado, em uma determinada data, no saldo devedor ou saldo do inves- timento, para o cálculo dos juros do período seguinte. Juros simples É uma forma de calcular os juros de uma dívida ou de um investimento. Desta forma, o valor dos juros de um período (dia, mês, ano) é sempre calculado sobre o valor inicial da dívida ou do investimento. Diferen- temente dos juros compostos, o valor dos juros do período anterior não é acumulado nosaldo devedor ou saldo do investimento, para o cálculo do valor dos juros do período seguinte. 45 Glossário Bancário Juros sobre juros É a diferença entre as formas simples e composta de calcular os juros. No sistema de juros compostos, os juros são calculados sobre os juros que foram incorporados ao saldo devedor ou ao saldo do investimento no período anterior (dia, mês, ano). Quando um valor rende juros sobre juros, o saldo aumenta rapidamente. Leasing/arrendamento mercantil Leasing e arrendamento mercantil representam o mesmo conceito que pode ser compreendido como uma forma especial de se comprar um bem a prazo, diferentemente de um financiamento comum. Nesse caso, o cliente fica com o bem comprado, mas quem tem a propriedade real do bem é o banco que viabilizou a aquisição. Ou seja, o cliente não se torna o dono efetivo do bem enquanto não terminar de pagar as prestações devidas ao banco. Assim, é possível dizer que o leasing parece um aluguel, com a diferença de que, ao final do contrato, a propriedade do bem alugado pode passar para o cliente. Linha de crédito É o total de recursos que uma instituição financeira se compromete a emprestar para pessoas ou em- presas que possuam objetivos semelhantes, por exemplo: comprar equipamentos, comprar automóveis, comprar a casa própria, abrir um pequeno negócio entre outras finalidades. 46 Glossário Bancário Margem consignável É o valor máximo que pode ser descontado do salário, pensão, aposentadoria, ou outra renda, para o pagamento de prestações de empréstimos consignados. Em geral, a margem consignável corresponde a 30% (trinta por cento) da renda líquida e tem o objetivo de impedir que as pessoas peguem empréstimos maiores que sua capacidade de pagamento. Mora Ou juros de mora. Juros moratórios são encargos que a instituição financeira cobra do devedor quando este paga uma dívida com atraso, para compensar o fato de só ter recebido o valor devido depois da data combinada. Diferentemente da multa, que tem um valor fixo, a mora fica maior quanto mais dias o pagamento ficar em atraso. Poupança Economia. Parte do salário ou do rendimento que não é gasta, que é guardada. Reajuste Aumento. Correção. Alteração do valor de um contrato ou de um preço de um produto ou serviço, com o objetivo de corrigir, ao menos parcialmente, a desvalorização causada pela inflação. 47 Glossário Bancário Receita É todo tipo de ganho, seja ele recebido em troca de trabalho, por prêmio ou por vendas. Renda bruta É o rendimento total recebido por uma pessoa (salário, pensão, aposentadoria, benefícios), sem contar os abatimentos nem os descontos. Renda líquida É o rendimento que a pessoa recebe efetivamente em mãos ou em conta no banco, já diminuído de aba- timentos e descontos, como impostos e outros encargos, ou seja, é o valor que de fato a pessoa tem disponível para gastar ou poupar. Renegociação Quando uma dívida sai do controle, a renegociação é uma tentativa de diálogo entre devedor e credor para ajustar o valor da dívida, a taxa de juros ou o prazo para pagamento. O objetivo do devedor é reto- mar o controle sobre suas finanças e, em alguns casos, retirar seu nome de cadastros restritivos. Para o credor, o objetivo é receber a maior parte possível do que lhe é devido e permitir que o consumidor volte a comprar a prazo. 48 Glossário Bancário Rentabilidade Retorno. Rendimento. É o dinheiro que se ganha pela aplicação de certa quantia em um investimento. É expressa em termos percentuais. Saldo devedor É o valor que falta ser pago de uma dívida. Ao longo do tempo, os juros fazem esse saldo devedor crescer, enquanto as amortizações pagas pelo devedor fazem o saldo devedor diminuir. Saldo provisionado É um valor que o banco informa estar separado na conta-corrente para o pagamento, ao fim do dia, de alguma obrigação que tem vencimento naquela data. TR - Taxa Referencial Significa taxa de juros de referência, que é uma taxa calculada pelo Banco Central do Brasil e utilizada para determinar o rendimento de investimentos, como a caderneta de poupança, e a correção de financiamentos imobiliários. Valor amortizado É a parte principal de uma dívida que já foi efetivamente abatida pelas amortizações. No segmento dos consórcios, é a parte dos valores já pagos por um consorciado que foi destinada ao fundo comum do grupo. 49 Glossário Bancário 50 Obrigado!