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Sistema Digestório - Glândulas Anexas (Resumo)

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O aparelho digestório é considerado como um 
tubo, recebe o líquido secretado por diversas 
glândulas, a maioria situadas em suas paredes como 
as da boca, esôfago, estômago e intestinos. 
→ 
A glândula parótida e as estruturas próximas podem 
ser objeto de diferentes patologias, como lesões de 
nervos, infecções, cistos, fístulas e tumores. 
 
Na síndrome de Frey (também conhecida 
como síndrome auriculotemporal), fibras autonômicas 
do nervo auriculotemporal regeneram após 
parotidectomia e inervam as glândulas sudoríparas 
adjacentes. Os pacientes afetados tipicamente se 
queixam de sudorese e rubor durante as refeições. 
Tumores podem ocorrer na glândula, entretanto 80% 
deles se mostram benignos. 
A caxumba/papeira é uma infecção viral 
comum que afeta crianças pequenas causando febre, 
vômitos e um típico edema das glândulas parótidas. 
Finalmente, uma fístula parotídea é uma 
conexão tubular entre a pele da bochecha e a 
glândula parótida, que pode causar uma sialocele: 
um cisto contendo saliva e tecido. 
 
 
 
 
As glândulas sublinguais são as menores dos três 
pares de glândulas salivares maiores, uma vez que as 
glândulas salivares são divididas em maiores e 
menores. 
As glândulas maiores são massas de tecido 
secretor com um único ducto que conecta as glândulas 
exócrinas com a cavidade oral, enquanto as 
glândulas menores são glândulas exócrinas 
individuais que secretam direto na cavidade oral, 
através de seus próprios ductos individuais que são 
parte de sua composição. 
Existem várias desordens patológicas que podem 
ocorrer tanto nas glândulas salivares menores quanto 
nas maiores. Uma vez que as glândulas sublinguais 
possuem características de ambas as categorias, elas 
são mais frequentemente afetadas por uma infecção 
viral ou bacteriana. Isso pode causar dor e edema 
rígido na glândula infectada. 
As bactérias Staphylococcus são a forma mais 
comum de infecção bacteriana, enquanto os vírus que 
podem habitar as glândulas salivares incluem o 
citomegalovírus (CMV), o vírus Epstein-Barr (EBV), o 
vírus Coxsackie e o HIV. O tratamento inclui 
antibióticos e antivirais 
Limites Mandíbula (anterior e inferior), 
músculo genioglosso (posterior e 
inferior) e língua (superior). 
Histologia Glândulas tubuloacinares 
ramificadas, com predomínio de 
Função Produção e secreção de saliva 
Vascularização Irrigação - Artérias maxilares e temporais 
superficiais 
Drenagem - Veia retromandibular (ou 
facial posterior) 
Inervação Sensitiva - Nervo auriculotemporal 
Parassimpática - Nervo glossofaríngeo, 
nervo petroso menor e nervo 
auriculotemporal 
Simpática - Plexo carotídeo externo 
Relevância 
clínica 
Síndrome de Frey, tumores, caxumba 
(papeira), fístula parotídea 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cavidade-oral
células mucosas tubulares 
secretórias. 
Inervação Cordão timpânico (nervo facial - 
NC VII) 
Vascularização Artéria lingual -> artéria 
sublingual 
Artéria facial -> artéria 
submentoniana 
Drenagem 
linfática 
Linfonodos submandibulares 
 
A glândula submandibular é a segunda maior das 
glândulas salivares, e como todas as três, é uma 
glândula pareada. Ela produz de longe a maior 
quantidade de saliva de todas as glândulas, sendo 
responsável por setenta por cento do débito total 
diário. 
O ducto de Wharton, que drena a saliva 
produzida pelas glândulas submandibulares, se abre 
na papila sublingual, sob a língua. 
 
O fígado e a vesícula biliar são dois órgãos 
acessórios do trato gastrointestinal, que 
desempenham várias funções, ajudando a digestão e 
a homeostase. O fígado possui vários lóbulos e 
recebe o seu fornecimento sanguíneo principalmente 
através da veia porta hepática. 
Este órgão também desintoxica o corpo, por isso 
tome bem conta dele, porque ele é o seu melhor 
amigo quando vai celebrar depois dos exames! A 
vesícula biliar encontra-se inferiormente ao fígado, 
estando envolvida no armazenamento e libertação 
da bile para o duodeno. 
Localização Fígado: regiões hipocondríacas e 
epigástrica 
Vesícula biliar: quadrante 
superior direito 
Partes Fígado: superfície 
diafragmática, superfície 
visceral, lobo direito, lobo 
esquerdo, lobo caudado, lobo 
quadrado, segmentos 
Vesícula biliar: fundo, corpo, colo, 
trato biliar extra-hepático 
Vasos 
Sanguíneos 
Fígado: artéria hepática, veia 
porta hepática, veias hepáticas 
Vesícula biliar: artéria cística, 
artéria hepática direita, artéria 
pancreaticoduodenal posterior 
superior, artérias 
gastroduodenais, veias císticas 
Inervação Simpática: plexos celíaco e 
mesentérico superior 
Parassimpática: nervo vago 
Nota 
Clínica 
Icterícia 
 
 
A vesícula biliar e o ducto cístico são 
vascularizados pela artéria cística, um ramo da 
artéria hepática direita. O ducto biliar é 
vascularizado por três vasos sanguíneos principais, as 
artérias: cística, hepática direita, 
pancreaticoduodenal posterior superior e 
gastroduodenal. Estas artérias irrigam as partes 
proximal, média e retroduodenal do ducto, 
respetivamente. 
A drenagem venosa da vesícula biliar e do 
ducto cístico é feita através das veias císticas, que 
drenam depois para a veia hepática. O ducto biliar 
é drenado pela veia pancreaticoduodenal superior, a 
qual drena, por sua vez, para o sistema porta 
hepático. 
 
A icterícia é definida como uma descoloração 
amarelada da esclerótica, da pele e das membranas 
mucosas devido a uma quantidade excessiva de 
bilirrubina (hiperbilirrubinemia). A bilirrubina é o 
produto final resultante da destruição dos eritrócitos. 
Ela é metabolizada no fígado e libertada para a 
vesícula biliar como um componente da bile. Assim 
sendo, uma hemólise excessiva de eritrócitos, certas 
patologias hepáticas e obstrução da árvore biliar 
podem resultar em icterícia. Exemplos específicos 
incluem síndrome de Gilbert, hepatite, cirrose e 
carcinomas. 
A icterícia torna-se clinicamente evidente só 
quando os níveis séricos de bilirrubina excedem os 2 
mg/dl. Para além da coloração amarela, outros 
achados clínicos incluem dor no quadrante superior 
direito, febre, anorexia, mal-estar, fezes ‘cor de 
barro’ e urina de cor escura. 
 
O pâncreas é não só um órgão acessório e 
glândula exócrina do sistema digestivo, como também 
uma glândula endócrina produtora de hormonas. É um 
órgão retroperitoneal, possuindo cinco partes e um 
sistema interno de ductos. O pâncreas é vascularizado 
pelas artérias pancreáticas que se ramificam a partir 
de vasos ao seu redor e é inervado pelo nervo 
vago (NC X), plexo celíaco e plexo mesentérico 
superior. 
Este órgão é incrivelmente potente; um 
funcionamento desregulado e excessivo pode resultar 
na sua autodigestão, enquanto que a insuficiência 
pode levar ao coma. A última situação geralmente 
manifesta-se com uma pessoa (diabética) inconsciente 
que pode ter um hálito frutado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Localização Retroperitoneal 
Abrange as regiões abdominais 
epigástrica, do hipocôndrio 
esquerdo e uma porção da umbilical 
Partes Externas: cabeça, apófise unciforme, 
colo, corpo, cauda 
Internas: ducto pancreático principal 
(de Wirsung), ducto pancreático 
acessório (de Santorini) 
Função Digestão através da libertação de 
peptidases, lipases, nucleases e 
amilases 
Regulação hormonal pela libertação 
de insulina (células beta), glucagon 
(células alfa) e somatostatina 
(células delta) 
Vasos 
sanguíneos 
Artérias pancreaticoduodenal, 
esplénica, gastroduodenal e 
mesentérica superior 
Inervação Parassimpática: nervo vago (NC X) 
Simpática: nervos esplâncnicos 
maior e menor 
Vasos 
linfáticos 
Gânglios pancreatico-esplénicos e 
pilóricos 
Nota clínica Pancreatite 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago

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