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Psicopatologia
SIMULADO Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
O que é a psicopatologia? 
Área do conhecimento que objetiva estudar
os estados psíquicos relacionados ao
sofrimento mental. Ela estuda
especialmente como são os transtornos,
não a sua causa ou tratamento. Procura
estudas as manifestações clínicas das
doenças mentais. 
Cite e descreva os conceitos de
normalidade: 
Normalidade como ausência de doença: 
Segundo René Leriche (1936): a saúde é a
vida no silêncio dos órgãos. Normal, do
ponto de vista psicopatológico, seria,
então, aquele indivíduo que simplesmente
não é portador de um transtorno mental
definido. 
Normalidade ideal:
Estabelece-se arbitrariamente uma normal
ideal, o que é supostamente sadio, mais
evoluído. Tal norma é, de fato, socialmente
constituída e referendada. Depende,
portanto, de critérios socioculturais e
ideológicos arbitrários, e, às vezes,
dogmáticos e doutrinários.
Normalidade estatística: 
Identifica norma e frequência. Aplica
especialmente a fenômenos quantitativos,
com determinada distribuição estatística
na população geral (como altura, horas de
sono, quantidade de sintomas ansiosos,
etc). O normal passa a ser aquilo que se
observa com mais frequência. 
Os indivíduos que se situam
estatisticamente fora (ou no extremo) de 
 
uma curva de distribuição normal passam,
por exemplo, a ser considerados anormais
ou doentes. É um critério falho em saúde
geral e mental, pois nem tudo o que é
frequente é necessariamente saudável, e
nem tudo que é raro ou infrequente é
patológico.
Normalidade como bem-estar: 
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
definiu, em 1946, a saúde como o completo
bem-estar físico, mental e social, e não
simplesmente como ausência de doença.
Normalidade como processo:
Mais que uma visão estática, consideram-
se os aspectos dinâmicos do
desenvolvimento psicossocial, das
desestruturações e das reestruturações ao
longo do tempo, de crises, de mudanças
próprias a certos períodos etários.
Normalidade subjetiva: 
Aqui é dada maior ênfase à percepção
subjetiva do próprio indivíduo em relação
a seu estado de saúde, às suas vivências
subjetivas.
Normalidade como liberdade: 
Alguns autores de orientação
fenomenológica e existencial propõem
conceituar a doença mental como perda
da liberdade existencial. Dessa forma, a
saúde mental se vincularia às
possibilidades de transitar com graus
distintos de liberdade sobre o mundo e
sobre o próprio destino. A doença mental é
constrangimento do ser, é fechamento,
fossilização das possibilidades
existenciais.
Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
Quando a psicopatologia acontece?
Considerando que a doença é uma ruptura
com o equilíbrio, o organismo tende a reagir
a procura desse equilíbrio. Então, a
psicopatologia acontece quando não há
equilíbrio mental. 
Quais os dois tipos de linha diagnóstica? 
Linha diagnóstica: cuidadosa descrição
evolutiva e atual dos sintomas que de fato
o paciente apresenta. 
Linha etiológica: que busca a totalidade de
dados biológicos, psicológicos e sociais. 
Como se dá o diagnóstico psicopatológico?
O diagnóstico psicopatológico repousa
sobre a totalidade dos dados clínicos,
momentâneos (exame psíquico) e evolutivos
(anamnese, história dos sintomas e
evolução dos transtornos).
Como é o processo de diagnóstico clínico?
Inicia-se com a entrevista e dessa
entrevista é feita a anamnese para coleta
de queixa principal, antecedentes pessoais
e familiares, desenvolvimento psicológico,
interações familiares e sociais e
antecedentes mórbidos. Também é
realizado o exame das funções mentais:
consciência, atenção, orientação, memória,
sensopercepção, humor, emoções e
sentimentos, pensamento, linguagem,
instinto-impulso-vontade, psicomotricidade
e inteligência. Exames complementares
também são solicitados: testes
psicológicos, exames laboratoriais, exames
neurofisiológicos e exame físico geral. O
conjunto desses itens forma o diagnóstico
psicopatológico e é elaborada uma
proposta de intervenção clínica. 
 
O que é o diagnóstico funcional? 
Transtorno podem ser orgânicas ou
funcionais, sendo chamado de orgânico
quando se caracteriza por representar um
problema em um determinado órgão em
mal funcionamento detectável, ou seja,
quando é causada diretamente por
anomalias estruturais cerebrais,
neuroquímicas ou neurofisiológicas do
paciente. Quando se identifica o órgão,
mas esse não apresenta qualquer
anormalidade detectável nos exames,
chamamos esse distúrbio de funcional.
O que é o diagnóstico sindrômico? 
Síndromes são conjuntos de sinais e
sintomas que se agrupam de forma
recorrente e são observados na prática
clínica diária. Identificar síndromes é o
primeiro passo no sentido de ordenar a
observação psicopatológica dos sintomas
do paciente. Consistindo em uma
indicação preciosa para o diagnóstico
baseado em um raciocínio clínico. Há a
preocupação com as disparidades de
critérios -� cid -� DSM 5. 
O que é preciso para formular plano de
tratamento? 
O diagnóstico é apenas o primeiro passo
de uma avaliação, para formular plano de
tratamento são necessárias informações
aceca da pessoa, que vão além das
exigidas para um diagnóstico. 
Quais os dois componentes que sempre
compõem a avaliação do paciente?
A anamnese e exame do estado mental
atual, sendo que o ideal é colher ambos
em simultâneo. 
Por que a avaliação física? 
Às vezes a causa de algum problema do
paciente é de ordem física, ou seja, talvez
seja a alteração de algum estado
hormonal e etc. 
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Por Rafaela Fidelis
@rafaelafidelis.psico
Por que a avaliação neurológica? 
Para identificar uma possível lesão ou
disfunção do sistema nervoso central ou
periférico, além da assimetria da força
muscular e reflexos neurológicos primitivos.
 
O que é o psicodiagnóstico?
Área desenvolvida pela psicologia clínica,
representa um importante meio de auxílio
do diagnóstico psicopatológico. Testagem
e avaliação. 
Por que é importante os exames
complementares? 
Exames complementares como de sangue,
líquor, tomografia e ressonância são
importantes para detecção de disfunções e
patologias neurológicas e sistêmicas que
produzem síndromes e sintomas
psiquiátricos. 
Quais comportamentos devem ser evitados
na entrevista? 
Posturas rígidas, estereotipadas. Atitude
excessivamente neutra ou fria. Reações
exageradamente emotivas. Comentários
valorativos. Responder com hostilidade ou
agressão. Entrevistas excessivamente
prolixas. Fazer muitas anotações durante a
entrevista. 
Quais são os passos básicos da anamnese? 
1. Identificação: nome, idade, situação
conjugal/filhos, profissão, condições de
residência. 
2. Motivo da entrevista: Descrever sempre
com as palavras da pessoa e a sua
justificação, mesmo quando sabemos
previamente o motivo! Atenção - o motivo
pode não ser expresso!
3. Problema/doença atual:
a. Início do problema: “Quando é que isto
tudo começou?” 
b. Fatores precipitantes: A pessoa relaciona
os life events com reações emocionais e o
aparecimento dos sintomas? “O que se
passou na sua vida por essa altura? ...”
 
4. Problema/doenças anteriores: Não
esquecer que: Não se passa diretamente
do problema atual para a história
pessoal... É preciso saber se o problema
atual já vem de antes e se houve outros
problemas.
5. História pessoal: Tenta investigar: Como
se desenvolveu e funciona esta pessoa?
Que relação pode ter a vida desta pessoa
com o problema atual?
6. História familiar: • Descrição dos
familiares; Doenças na família ; 
 Acontecimentos sentinela (ex. suicídio); •
Função de suporte social. 
Quais as duas formas de postura geral do
paciente?
Ativa: paciente com energia, toma
iniciativa por ex: maníacos, delirantes etc
Passiva: paciente apático, largado,
indiferente. Por ex: quadros demenciais,
depressões, personalidades passivas. 
Cite alguns tipos de atitudes globais? 
• Afetada: modo de falar, gesticular e
andar muito teatral e artificial.
• Arrogante: coloca-se superior, ironiza e
critica constantemente
• Amaneirada: curva-se diante do
entrevistador“vossa excelência”
• Confusa: parece não entender nada, não
estar na situação de entrevista
• Deprimida: triste e desanimado
• Desconfiada ou suspicaz: revela
desconfiança e medo pelo olhar, postura.
• Desinibida: trata-se como se conhecesse
o entrevistador há anos, pergunta sobre
intimidades
• Indiferente: não parece estar na
entrevista...
• Inibida ou contida: não encara o
examinador, demonstra estar pouco à
Vontade
 
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