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AD1 2021 1 DE IMAGEM, CULTURA E TECNOLOGIA

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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Licenciatura em Pedagogia 
Avaliação à Distância 1 (2021-1) 
IMAGEM, CULTURA E TECNOLOGIA (PED-LIC) - UERJ 
 
Nome: Greiciane Moreira
Matrícula: 18112080232
Polo: Rocinha 
 
 
Lembrei e escolhi essa fotografia do Eugen Bavcar, da aula 4. Porque tanto a imagem quanto a história de quem a fotografou me clamou muito atenção.
Para o fotógrafo Eugen Bavcar que perdeu a visão aos 12 anos, passar a não enxergar foi uma experiência traumática, mas que não o impediu de seguir a carreira de fotografo a partir dos seus 16 anos já totalmente cego. A ausência da visão aumentou a sua sensibilidade e abriu espaço a curiosidade de fotografar o mundo sob a perspectiva de sua imaginação e percepção. Com a ajuda de outras pessoas que descrevem para ele as imagens ou através do tato ele vai criando imagens mentais que o possibilita trabalhar como fotógrafo, mesmo sem ver. Assim quando vi a imagem acima escolhida, fiquei pensando, qual perspectiva ele tinha quando tirou essa fotografia? Na minha visão, parece uma mulher nua ao relento, mas será que foi isso mesmo que ele viu e quis fotografar? E como ele consegue essa perfeição de ângulo? Muitos fotógrafos que enxergam bem pode ter dificuldade em achar o mesmo ângulo,
A história dele é de superação, que emociona e nos faz refletir.  Mesmo totalmente cego ele já enxergou, e isso o faz criar imagens a partir de suas lembranças e percepção, mas como deve ser o mundo para quem não tem esse referencial?  Quem já nasce cego?  Como nós, profissionais de educação, devemos criar acessibilidade às imagens para estas pessoas cegas? 
A presença da imagem em nosso cotidiano é tão forte que não paramos para pensar realmente sobre isso. Elas estão dentro e fora de casa, fazem parte dos nossos momentos de trabalho ou lazer, estão nos rótulos dos produtos que usamos nas capas dos CDs, nos livros e revistas, em fotos de família e amigos, refletidos no espelho todos os dias, enfim faz parte do nosso dia a dia.  Afinal o que representa de fato uma imagem?  Quais histórias ela conta? Como ela é registrada? E por quê?  
Ao pegarmos uma foto podemos dizer quando e onde ela foi tirada, quais as pessoas que estavam lá, mas há também um registro que não nos damos conta, mas que vem dentro da foto o registro cultural.  Na foto pela maneira como estamos nos vestindo podemos identificar uma determinada época.  O cenário e objetos podem nos contar como eram os lugares naquele momento. A qualidade da imagem também está ligada a evolução tecnológica, desde os daguerreotipo até as câmeras digitais a fotografia passou por profundos avanços.  A maneira como guardamos nossos registros também mudaram e agora é chegado o momento que vamos ter de pensar como devemos guardar e catalogar esses registros. 
O mundo moderno vive a superexposição da imagem, celulares fazem o papel das antigas câmeras fotográficas e as fotos logo vão parar nas redes sociais, onde são vistas, compartilhadas e comentadas por várias pessoas. Com grande número de imagens sendo produzidas é importante pararmos e refletirmos como devemos tratar esta produção e o que ela representa de fato para as pessoas. 
Precisamos criar um olhar diferenciado a cerca de uma imagem, temos de tirar a ideia de comum e trazer ela para o campo da reflexão. Alertar que cada imagem tem imbuído dentro de si toda uma história e que carrega a cultura daquele povo no momento do seu registro.  Precisamos ensinar as nossas crianças a olhar as imagens não como simples fotos, mas como produção cultural, que deve ser analisada com calma.  E que dentro de cada foto há uma emoção, uma parte da história que está retratada naquele momento.  Precisamos parar e aprender a ler a imagem como lemos uma carta que contem estilo pessoal, que emociona e uma mensagem em seu interior. 
Hoje há vários recursos como braile, áudio livros, programas leitores de tela com síntese de voz, muitos comandos que são operados por meio de comando de voz que ajudam ao deficiente visual a se integrar ao mundo, mas como professores podem criar mecanismos que os ajudem dentro de sala de aula a se integrar com a turma. 
Uma boa maneira de fazermos este exercício é ao mostrarmos uma imagem à turma, caso dentre eles haja algum aluno com deficiência visual, podemos criar o hábito de descrevermos a imagem, para dar uma visão mental a este aluno. Este tipo de exercício integra a turma, aproxima os alunos e quebra o estigma de exclusão, além de desenvolver o vocabulário e a capacidade de síntese do grupo como um todo. Além disso, podemos levar histórias como as de Eugen Bavcar e mostrar a estes alunos que a sua deficiência não é um empecilho, mas pode ser uma nova forma de mostrar ao mundo como ele o vê. 
Bibliografia
(s.d.). Fonte: https://www.google.com.br/search?q=imagens+do+fotografo+Evgen+Bavcar&sxsrf=ALeKk03mLCF6a_2NnFWRGZj9WWwkK1ceng:1616289822734&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjKqfPlnMDvAhWwIrkGHXtoB6kQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=635#imgrc=6_OIbY_T8p8f0M

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