UNIDADE_02_SIMULACAO_DE_NEGOCIOS_IV

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Recursos de Ensino-Aprendizagem 
Leitura Obrigatória 
Estratégia Empresarial Estratégia Empresarial Estratégia Empresarial Estratégia Empresarial –––– Parte I Parte I Parte I Parte I 
 
Objetivo - Apresentar os conceitos de estratégia as estratégias eficazes que, quando implementadas, 
agregam valor a todos os envolvidos no processo. 
Apresentaremos, nesta sessão, um tema bastante debatido que é ESTRATÉGIA 
EMPRESARIAL. 
Dentro do nosso país e do cenário mundial, somente as empresas competitivas sobreviverão. 
Porter (1986) ensina que o fundamento da estratégia competitiva é ser diferente, ter atividades 
que proporcionem um conjunto único de valores. 
 
 
 
 
Veja abaixo os recursos escolhidos para auxiliar na sua aprendizagem. 
 
 
 
 
Estratégias Corporativas 
Autor: Mancildo Moreira Filho 
 
O reordenamento da cadeia produtiva em escala mundial tem se demonstrado como uma das 
alterações mais perceptíveis promovidas pelas inovações tecnológicas desenvolvidas ao longo de todo 
o século XX. A definição de novos referenciais de tempo e de espaço, a flexibilização das fronteiras 
territoriais, a intensidade dos negócios entre diferentes países (bem como entre empresas de 
diferentes países), vem possibilitando a edificação de um novo cenário, onde novas estratégias são 
solicitadas para a sobrevivência de determinadas empresas, no contexto global. 
Neste sentido, estratégia tem como objetivo pensar no futuro da organização, fixando metas e 
planos. 
Estratégia origina-se do grego estrategos, que significa a arte do generalato, ou seja, as 
práticas militares para vencer o inimigo. 
Em administração estratégia significa a capacidade das empresas em perceber seu ambiente 
interno e externo e suas transformações em curso, no sentido de alcançar com inteligência suas forças 
e impedir suas fraquezas, para obter vantagem por meio das oportunidades. 
Para Pettigrew (1977, p. 78) estratégias são: 
 
 [...] escolhas (que) são feitas e colocadas em ação em processos que 
envolvem indivíduos e seus grupos, em diferentes níveis organizacionais, (e) 
que se desenvolvem na formação de um padrão de pensamentos sobre o 
mundo, de avaliação e de atitudes sobre o mesmo 
 
 Deste modo, para que as organizações alcancem desempenhos superiores e o sucesso 
continuado se faz necessário definir os cursos de ação ou linhas-mestras para atingir seus objetivos. 
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 Mariotto (2003) assim focaliza essas ações: 
 
As ações estratégicas devem ser decididas de novas maneiras. Mais 
precisamente, a formação de estratégia nas organizações atuais deve dar 
atenção contínua e diária a questões estratégicas e dar-lhes uma orientação 
em tempo real. A organização tem de ser ágil em sua resposta às 
oportunidades, bem como em suas manobras pró-ativas, e isso requer 
atenção constante e disposição para agir. 
Nessas condições, a formação de estratégia deve ser um processo contínuo. 
 
 No mundo empresarial de hoje, a criação e a sustentação de vantagem competitiva pode 
significar a diferença entre a vida e morte de uma organização. 
 Na perspectiva de Tachizawa e Freitas (2004, p. 19), o fundamento da estratégia competitiva é: 
 
Ser diferente, ter atividades que proporcionem um conjunto único de valores. 
Pode-se entender a competição estratégica como sendo o processo de 
encontrar novas posições no mercado que atraiam tanto a novos clientes 
como aos clientes já atendidos pelas posições existentes. 
 
De um modo geral, quando se trata de vantagem competitiva, Porter (1996), apresenta três 
tipos de estratégias genéricas: liderança no custo total, diferenciação e enfoque. 
 
 a) liderança em custo total: a empresa se propõe a ser o fabricante ou o prestador de serviços 
de menor custo do seu setor. 
 
 b) diferenciação: através da diferenciação, a empresa busca oferecer um produto com um "algo 
mais", que geralmente permita a cobrança de um preço superior, diferenciado, e que 
compense, com folgas, custos eventualmente mais altos. 
 
 c) enfoque: uma estratégia de focalização envolve selecionar ou enfatizar um conjunto de 
clientes ou segmento de mercado no qual competir. 
 
Porter (1996 apud MARIOTTO, 2003) apresenta uma relação de outros requisitos, em geral 
necessários, para cada uma das estratégias escolhidas, conforme o Quadro 1. 
 
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 Fonte: Porter, 1996 
Porter (1996, p.2) acrescenta ainda que “a vantagem competitiva surge fundamentalmente do 
valor que uma empresa consegue criar para os seus compradores e que ultrapassa o custo de 
fabricação pela empresa”. 
Desta forma verifica-se que o acirramento da competitividade mercadológica, principalmente 
pela internacionalização dos campos de competição, tem obrigado as empresas a voltarem seus focos 
para a estratégia, a fim de assegurar sua permanência no mercado. E que sendo este mercado 
altamente competitivo, é necessário estar sempre atualizado e adaptado a novas estratégias, no 
sentido de atender as necessidades dos clientes a qualquer tempo. 
 
Referências Bibliográficas 
MARIOTTO, Fábio Luiz. MOBILIZANDO ESTRATÉGIAS EMERGENTES. RAE, VOL. 43, Nº 2, 
Abr../Mai./Jun. 2003. 
MEIRELLES, Anthero de Moraes; GONÇALVES, Carlos Alberto; ALMEIDA, Antônio Francisco. UMA 
ABORDAGEM PARA ESTRATÉGIA UTILIZANDO ANALOGIAS. In: ENCONTRO NACIONAL DA 
ANPAD, anais eletrônicos, 2000. 
TACHIZAWA, Takeshy; FREITAS, Artur André V. Estratégias de negócios: lógica e estrutura do 
universo empresarial. Ed. Pontal: Rio de Janeiro, 2004. 
PETTIGREW, Andrew M.Strategy Formulation As A Political Process. International Studies of 
Management & Organization, Summer 77, Vol. 7. Issue 2, p. 78. 1977. 
PORTER, M. Estratégia Competitiva. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1996. 
 
 
 
 
 
 
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Leituras Complementares 
 
 
 
Acesse o link abaixo e leia o texto de: 
 
NICOLAU, Isabel. O Conceito de Estratégia. INDEG/ISCTE. Instituto para o desenvolvimento da 
Gestão Empresarial. Lisboa, 2001. 
 
http://pcc5301.pcc.usp.br/PCC%205301%202005/Bibliografia%202005/Conceito%20Estrat%C3%A9gia
%20(Nicolau).pdf 
 
Boa Leitura!