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O conjunto de variantes linguísticas é denominado “grupo de fatores” ou “variável linguística”. Um mesmo falante de português, numa mesma localização geográfica, numa mesma situação de fala, pode usar variantes. Um falante universitário de alto poder aquisitivo, na faixa dos 25 anos, nascido e criado na capital de São Paulo, pode utilizar variantes como andar e andá, fazer e fazê — apagamento do 'r' do infinitivo —, e assim por diante. Em relação às orações relativas, o mesmo falante do Português Brasileiro parece também poder usar as variantes 'essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa' e 'essa aqui é a pessoa que eu fiquei na casa dela' sendo esta última a variante estigmatizada.
A partir das ideias expostas no parágrafo destacado, analise as afirmativas a seguir e associe V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) afirmativa(s) falsa(s). (_) Há variantes na língua portuguesa, mas elas não acontecem na mesma localização geográfica. (_) Andar e andá são variantes em língua portuguesa devido ao apagamento do 'r' do infinitivo. (_) “Essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa” é uma variante estigmatizada. (_) Na mesma situação de fala, o indivíduo não poderá fazer uso de variantes. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V - F.
b) F- V - F - V.
c) F – V – F – F.
d) V - V - V - F.
e) F - F - F - V.

A Sociolinguística possui uma metodologia bem delimitada que fornece ao pesquisador ferramentas para estabelecer variáveis, para coleta e codificação dos dados [...] O termo variante é utilizado para identificar uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se se verifique mudança no significado básico.
A partir do trecho destacado e considerando a variação no uso do pronome pessoal de primeira pessoa do plural, analise as assertivas a seguir. I. 'Nós falamos' e 'a gente fala' são variantes do presente do indicativo. II. 'Nós falamos' é a variante mais coloquial do presente do indicativo. III. 'Nós fala' e 'a gente falamos' são as variantes estigmatizadas. IV. 'A gente fala' é a variante mais formal do presente do indicativo. Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e III estão corretas.
b) III e IV estão corretas.
c) II, III e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
e) I e IV estão corretas.

Segundo Reis e Marcondes (2008), “é fundamental que a escola reconheça essa variação linguística, mas não como uma questão gramatical de certo ou errado, pois, nesse sentido, estará contribuindo para a manutenção do preconceito linguístico, uma vez que só aceita a língua padrão e estigmatiza a linguagem popular. No entanto, a escola deve compreendê-la como sendo o uso específico que os grupos sociais e os indivíduos fazem da língua.
A partir da leitura do fragmento, leia as afirmativas a seguir. I. A variação faz parte de todos os níveis dos sistemas linguísticos. II. Não existe uma língua única e as pesquisas linguísticas provam isso. III. A variação linguística estará vinculada às noções de certo e errado. IV. A gramática normativa e suas regras conseguem conter a variação linguística. Está correto apenas o que se afirma em:
a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Leia um trecho da entrevista do pesquisador Gilvan Müller de Oliveira a seguir: 'No bojo dessa movimentação, e para citar apenas aqueles com consequências linguísticas as mais palpáveis, houve a criação de programas governamentais para os indígenas, para os descendentes da imigração, para as fronteiras, a integração com os países vizinhos, para as línguas de sinais, a língua portuguesa no exterior, os brasileiros nas diásporas, a necessidade de aprendizado de outras línguas, só para citar alguns poucos programas que acabaram precisando de linguistas e atraindo muitos deles, que tiveram já suas formações nesse novo quadro e que foram tocados pelo 'bafo das multidões', como diria Leminski'.
Analisando o exposto, pode-se inferir que, na entrevista, o pesquisador refere-se:
a) Aos objetos de estudo da área de investigação 'política linguística'.
b) Às especificidades das políticas linguísticas estabelecidas no mundo.
c) Às características das pesquisas feitas no Brasil na área 'política linguística'.
d) Às preocupações centrais da ciência chamada 'política linguística'.
e) Aos objetivos principais das políticas linguísticas brasileiras implementadas.

Leia o fragmento a seguir. “A variedade padrão ou a norma culta de língua deve ser privilegiada na escola em detrimento de outras variedades que os alunos já dominam, mas a forma de abordagem, tanto da padrão quanto de outras variedades, deve ser feita de tal modo que os alunos percebam que há mais relações de intersecção, de continuidade entre elas do que de divergência e de oposição. Além disso, os desvios em relação à norma culta devem ser vistos naquilo que têm de expressivos e não de marginais, já que a noção de marginalidade não é absoluta, mas está ligada à posição do sujeito que analisa o fenômeno e se coloca, ou não, como centro.”
Diante desse contexto, analise as duas falas a seguir.― A gente saímos junto.― A gente saiu junto. A partir do contexto apresentado e da análise das duas falas, pode-se concluir que as duas falas são formas possíveis na Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.

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Questões resolvidas

O conjunto de variantes linguísticas é denominado “grupo de fatores” ou “variável linguística”. Um mesmo falante de português, numa mesma localização geográfica, numa mesma situação de fala, pode usar variantes. Um falante universitário de alto poder aquisitivo, na faixa dos 25 anos, nascido e criado na capital de São Paulo, pode utilizar variantes como andar e andá, fazer e fazê — apagamento do 'r' do infinitivo —, e assim por diante. Em relação às orações relativas, o mesmo falante do Português Brasileiro parece também poder usar as variantes 'essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa' e 'essa aqui é a pessoa que eu fiquei na casa dela' sendo esta última a variante estigmatizada.
A partir das ideias expostas no parágrafo destacado, analise as afirmativas a seguir e associe V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) afirmativa(s) falsa(s). (_) Há variantes na língua portuguesa, mas elas não acontecem na mesma localização geográfica. (_) Andar e andá são variantes em língua portuguesa devido ao apagamento do 'r' do infinitivo. (_) “Essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa” é uma variante estigmatizada. (_) Na mesma situação de fala, o indivíduo não poderá fazer uso de variantes. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V - F.
b) F- V - F - V.
c) F – V – F – F.
d) V - V - V - F.
e) F - F - F - V.

A Sociolinguística possui uma metodologia bem delimitada que fornece ao pesquisador ferramentas para estabelecer variáveis, para coleta e codificação dos dados [...] O termo variante é utilizado para identificar uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se se verifique mudança no significado básico.
A partir do trecho destacado e considerando a variação no uso do pronome pessoal de primeira pessoa do plural, analise as assertivas a seguir. I. 'Nós falamos' e 'a gente fala' são variantes do presente do indicativo. II. 'Nós falamos' é a variante mais coloquial do presente do indicativo. III. 'Nós fala' e 'a gente falamos' são as variantes estigmatizadas. IV. 'A gente fala' é a variante mais formal do presente do indicativo. Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e III estão corretas.
b) III e IV estão corretas.
c) II, III e IV estão corretas.
d) II e IV estão corretas.
e) I e IV estão corretas.

Segundo Reis e Marcondes (2008), “é fundamental que a escola reconheça essa variação linguística, mas não como uma questão gramatical de certo ou errado, pois, nesse sentido, estará contribuindo para a manutenção do preconceito linguístico, uma vez que só aceita a língua padrão e estigmatiza a linguagem popular. No entanto, a escola deve compreendê-la como sendo o uso específico que os grupos sociais e os indivíduos fazem da língua.
A partir da leitura do fragmento, leia as afirmativas a seguir. I. A variação faz parte de todos os níveis dos sistemas linguísticos. II. Não existe uma língua única e as pesquisas linguísticas provam isso. III. A variação linguística estará vinculada às noções de certo e errado. IV. A gramática normativa e suas regras conseguem conter a variação linguística. Está correto apenas o que se afirma em:
a) II e III.
b) I e II.
c) I, II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Leia um trecho da entrevista do pesquisador Gilvan Müller de Oliveira a seguir: 'No bojo dessa movimentação, e para citar apenas aqueles com consequências linguísticas as mais palpáveis, houve a criação de programas governamentais para os indígenas, para os descendentes da imigração, para as fronteiras, a integração com os países vizinhos, para as línguas de sinais, a língua portuguesa no exterior, os brasileiros nas diásporas, a necessidade de aprendizado de outras línguas, só para citar alguns poucos programas que acabaram precisando de linguistas e atraindo muitos deles, que tiveram já suas formações nesse novo quadro e que foram tocados pelo 'bafo das multidões', como diria Leminski'.
Analisando o exposto, pode-se inferir que, na entrevista, o pesquisador refere-se:
a) Aos objetos de estudo da área de investigação 'política linguística'.
b) Às especificidades das políticas linguísticas estabelecidas no mundo.
c) Às características das pesquisas feitas no Brasil na área 'política linguística'.
d) Às preocupações centrais da ciência chamada 'política linguística'.
e) Aos objetivos principais das políticas linguísticas brasileiras implementadas.

Leia o fragmento a seguir. “A variedade padrão ou a norma culta de língua deve ser privilegiada na escola em detrimento de outras variedades que os alunos já dominam, mas a forma de abordagem, tanto da padrão quanto de outras variedades, deve ser feita de tal modo que os alunos percebam que há mais relações de intersecção, de continuidade entre elas do que de divergência e de oposição. Além disso, os desvios em relação à norma culta devem ser vistos naquilo que têm de expressivos e não de marginais, já que a noção de marginalidade não é absoluta, mas está ligada à posição do sujeito que analisa o fenômeno e se coloca, ou não, como centro.”
Diante desse contexto, analise as duas falas a seguir.― A gente saímos junto.― A gente saiu junto. A partir do contexto apresentado e da análise das duas falas, pode-se concluir que as duas falas são formas possíveis na Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.

Prévia do material em texto

Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo São João de Meriti / POLO SÃO JOÃO DE MERITI - RJ
Acadêmico: EAD-IL80007-20191B
Aluno: ROSEMARY TEIXEIRA PINTO
Avaliação: A2-
Matrícula: 20191303044
Data: 29 de Março de 2019 - 09:30 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 8,00/10,00
1  Código: 28955 - Enunciado: O conjunto de variantes linguísticas é denominado “grupo de fatores” ou “variável
linguística”. Um mesmo falante de português, numa mesma localização geográfica, numa mesma situação de fala, pode
usar variantes. Um falante universitário de alto poder aquisitivo, na faixa dos 25 anos, nascido e criado na capital de São
Paulo, pode utilizar variantes como andar e andá, fazer e fazê — apagamento do "r" do infinitivo —, e assim por diante.
Em relação às orações relativas, o mesmo falante do Português Brasileiro parece também poder usar as variantes "essa
aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa" e "essa aqui é a pessoa que eu fiquei na casa dela" sendo esta última a variante
estigmatizada”.(Adaptado de BELINE, Ronald. A variação linguística. In. FIORIN, José Luiz. Introduz à Linguística. I.
Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2001. p. 117) A partir das ideias expostas no parágrafo destacado, analise as
afirmativas a seguir e associe V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para a(s) afirmativa(s) falsa(s). (_) Há variantes na
língua portuguesa, mas elas não acontecem na mesma localização geográfica.(_) Andar e andá são variantes em língua
portuguesa devido ao apagamento do "r" do infinitivo.(_) “Essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa” é uma variante
estigmatizada.(_) Na mesma situação de fala, o indivíduo não poderá fazer uso de variantes. Marque a alternativa que
apresenta a sequência correta de cima para baixo.
 a) V - V - V - F.
 b) F- V - F - V.
 c) F – V – F – F.
 d) V - V - V - F.
 e) F - F - F - V.
Alternativa marcada:
c) F – V – F – F.
Justificativa: Resposta correta: F – V – F – F.(F) Há variantes na língua portuguesa, mas elas não acontecem na mesma
localização geográfica. Falsa, pois “Um mesmo falante de português, em uma mesma localização geográfica, numa
mesma situação de fala, pode usar variantes”.(V) Andar e andá são variantes em língua portuguesa devido ao
apagamento do 'r' do infinitivo. Verdadeira, pois “Um falante universitário de alto poder aquisitivo, na faixa dos 25 anos,
nascido e criado na capital de São Paulo, pode utilizar variantes como andar e andá, fazer e fazê — apagamento do 'r' do
infinitivo —, e assim por diante”.(F) “Essa aqui é a pessoa em que eu fiquei na casa” é uma variante estigmatizada. Falsa,
pois “essa aqui é a pessoa que eu fiquei na casa dela'  é o exemplo da variante estigmatizada(F) Na mesma situação de
fala, o indivíduo não poderá fazer uso de variantes. Falsa, pois “Um mesmo falante de português, em uma mesma
localização geográfica, numa mesma situação de fala, pode usar variantes”.
1,00/ 1,00
2  Código: 28923 - Enunciado: “A Sociolinguística possui uma metodologia bem delimitada que fornece ao pesquisador
ferramentas para estabelecer variáveis, para coleta e codificação dos dados [...] O termo variante é utilizado para
identificar uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se se verifique mudança  no significado
básico.”(Fonte: CEZARIO, Maria Maura; VOTRE, Sebastião. Sociolinguística. In. MARTELOTTA, Mario E. Manual de
Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2010, p. 141-142.) A partir do trecho destacado e considerando a variação no uso
do pronome pessoal de primeira pessoa do plural, analise as assertivas a seguir.I. "Nós falamos" e "a gente fala" são
variantes do presente do indicativo.II. "Nós falamos" é a variante mais coloquial do presente do indicativo.III. "Nós fala" e
"a gente falamos" são as variantes estigmatizadas.IV. "A gente fala" é a variante mais formal do presente do
indicativo. Está correto apenas o que se afirma em: 
 a) I e III estão corretas.
 b) III e IV estão corretas.
 c) II, III e IV estão corretas.
 d) II e IV estão corretas.
 e) I e IV estão corretas.
Alternativa marcada:
a) I e III estão corretas.
Justificativa: Resposta correta: I e III estão corretas.'Nós falamos' e 'a gente fala' são variantes do presente do indicativo.
Correta porque 'nós' e 'a gente' são variantes do presente do indicativo desde que acompanhadas do correto paradigma
verbal: 1ª pessoa do plural e 3ª pessoa do singular.'Nós fala' e 'a gente falamos' são as variantes estigmatizadas. Correta
porque, nos dois casos, 'nós' e 'a gente' aparecem acompanhadas do paradigma verbal incorreto.Distratores:'Nós
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falamos' é a variante mais coloquial do presente do indicativo. Errada porque 'nós falamos' é uma variante formal.'A
gente fala' é a variante mais formal do presente do indicativo. Errada porque 'nós falamos' é uma variante coloquial.
3  Código: 28898 - Enunciado: "Apesar da consciência sobre a necessidade de legislar sobre as línguas ser bem antiga, e
podemos comprovar tal fato pela quantidade de compêndios, gramáticas, manuais, entre outros, publicados na
tentativa de indicar a forma como se deveria falar ou mesmo se existia ou não uma língua. Só a partir dos anos 60 do
século passado é que se estabelece a política linguística, cujo foco de pesquisa é a relação entre o poder e as línguas,
como afirmam Jernudd e Nekvapil (2009) ao historicizar o percurso dos estudos da política e planejamento linguístico.
Trata-se, pois, de uma abordagem bem recente e, consequentemente, com exigências de ser estudada, de ser
compreendida."(Fonte: A política linguística percebida nos pareceres de artigos científicos escritos em inglês por
brasileiros. Disponível em: <http://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R1000-
1.pdfhttp://www.mundoalfal.org/CDAnaisXVII/trabalhos/R1000-1.pdf>. Acesso em: 21 jun. 2017). Sobre o conceito de
política linguística como um campo acadêmico, é possível afirmar que se refere:
 a) Às diretrizes educacionais produzidas por especialistas na área da educação.
 b) Às ações políticas do Estado para pureza e uniformidade da língua.
 c) Às investigações das influências (internas/externas) das políticas linguísticas.
 d) Ao estabelecimento de regras normativas para o bom uso da língua-padrão.
 e) Ao estudo das relações entre língua e aspectos neurológicos e psicológicos.
Alternativa marcada:
a) Às diretrizes educacionais produzidas por especialistas na área da educação.
Justificativa: Resposta correta:Às investigações das influências (internas/externas) das políticas linguísticas.Como área
de estudos da linguística aplicada, o termo 'política linguística' refere-se ao estudo científico das influências
(internas/externas) das políticas linguísticas.Distratores:Às ações políticas do Estado para pureza e uniformidade da
língua. Errada. Quando se fala sobre as ações políticas do Estado para pureza e uniformidade da língua, não se tem como
foco a área de estudos da linguística aplicada.Ao estudo das relações entre língua e aspectos neurológicos e psicológicos.
Errada. A 'política linguística', como área da linguística, não está relacionada ao estudo das relações entre língua e
aspectos neurológicos e psicológicos. Há outras áreas da linguística que têm essas questões como interesse
(neurolinguística, psicolinguística).Ao estabelecimento de regras normativas para o bom uso da língua-padrão. Errada.
A 'política linguística', como área da linguística, não se ocupa do estabelecimento de regras normativas para o bom uso
da língua-padrão.Às diretrizes educacionais produzidas por especialistas na área da educação. Errada. A produção de
diretrizes educacionais por especialistas na área da educação está relacionada à política linguística sob a perspectiva de
ações políticas do Estado, e não como área da linguística.
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4  Código: 28895 - Enunciado: “Em português europeu, seria mais natural omitir o sujeito, já definido pelo tempo verbal
― “o rapaz vendeu-me o carro, depois saiu a correr…” ―, resultando em uma construção gramaticalmente impecável,embora nos soe um pouco estranha. [...] Um morador de Portugal, se lhe perguntarem se comprou um carro, responderá
com naturalidade “sim, comprei-o”, explicitando o complemento do verbo, “mesmo entre falantes pouco escolarizados”,
observa Simões. Ele nota que os portugueses usam mesóclise ― “dar-lhe-ei um carro, com certeza!” ―, que soaria
pernóstica no Brasil. Outra diferença é a distância entre a língua falada e a escrita no Brasil. Ninguém fala muito,
mas muinto. O pronome você, que já é uma redução de vossa mercê e de vosmecê, encolheu ainda mais, para cê, e
grudou no verbo: cevai?”    (Ora pois, uma língua bem brasileira .CARLOS FIORAVANTI. Disponível em:
<http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/04/08/ora-pois-uma-lingua-bem-brasileira/>) A partir das ideias expostas no
parágrafo destacado, associe V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas.(_) Analisando-se a
colocação pronominal em  "comprei-o" percebe-se que os europeus utilizam essa colocação independentemente da
escolaridade.(_) Uma mesóclise como "comprarte-ei um presente" soaria forçada se fosse usada na fala de um brasileiro.
(_) Tanto no Português Brasileiro como no Português Europeu a sentença "depois saiu a correr" é comum.(_) A língua
falada e a língua escrita no Brasil são diferentes e a pronúncia "cê" exemplifica isso. Assinale a alternativa que apresenta
a sequência correta de cima para baixo. 
 a) F - F - F - V.
 b) V – V – F – V.
 c) F - F - V - F.
 d) F -V - F - V.
 e) V - F - F - V.
Alternativa marcada:
b) V – V – F – V.
Justificativa: Resposta correta: V – V – F – V.Analisando-se a forma 'comprei-o' percebe-se que brasileiros e europeus
utilizam as mesmas colocações pronominais na fala.  Verdadeira, pois, segundo o texto, “Um morador de Portugal, se lhe
perguntarem se comprou um carro, responderá com naturalidade 'sim, comprei-o', explicitando o complemento do
verbo, mesmo entre falantes pouco escolarizados.”Uma mesóclise como 'comprarte-ei um presente' soaria forçada se
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fosse usada na fala de um brasileiro. Verdadeira porque, no texto, temos que “Ele nota que os portugueses usam
mesóclise ― “dar-lhe-ei um carro, com certeza!” ―, que soaria pernóstica no Brasil.”.A língua falada e a língua escrita no
Brasil são diferentes: a pronúncia ‘cê’ exemplifica isso. Verdadeira porque “Outra diferença é a distância entre a língua
falada e a escrita no Brasil.”Distratores:Tanto no Português Brasileiro como no Português Europeu, a sentença 'depois
saiu a correr' é comum. Falsa porque, conforme o texto, “construção gramaticalmente impecável, embora nos soe um
pouco estranha.”.
5  Código: 28911 - Enunciado: Segundo Reis e Marcondes (2008), “é fundamental que a escola reconheça essa variação
linguística, mas não como uma questão gramatical de certo ou errado, pois, nesse sentido, estará contribuindo para a
manutenção do preconceito linguístico, uma vez que só aceita a língua padrão e estigmatiza a linguagem popular. No
entanto, a escola deve compreendê-la como sendo o uso específico que os grupos sociais e os indivíduos fazem da
língua. Ela deve reconhecer que a língua portuguesa apresenta um grau de diversidade e de variabilidade que ultrapassa
qualquer forma prescritivista da gramática. A variação é constitutiva das línguas humanas e ocorre em todos os níveis.
Ela sempre existiu e sempre existirá, independentemente de qualquer ação normativa. Assim, quando se fala em “língua
portuguesa”, está-se falando de uma unidade que se constitui de muitas variedades. A imagem de uma língua única, mas
próxima da linguagem, subjacente às prescrições normativas da gramática escolar, dos manuais e mesmo dos programas
de difusão da mídia sobre “o que se deve e o que não se deve falar e escrever” não se sustenta na análise empírica dos
usos da língua”.(Fonte: Diversidade línguística e o processo ensino-aprendizagem. Disponível
em: <http://re.granbery.edu.br/artigos/MTM1.pdf>.) A partir da leitura do fragmento, leia as afirmativas a seguir. I. A
variação faz parte de todos os níveis dos sistemas linguísticos. II. Não existe uma língua única e as pesquisas linguísticas
provam isso. III. A variação linguística estará vinculada às noções de certo e errado. IV. A gramática normativa e suas
regras conseguem conter a variação linguística.  Está correto apenas o que se afirma em:
 a) II e III.
 b) I e II.
 c) I, II e III.
 d) II e IV.
 e) III e IV.
Alternativa marcada:
b) I e II.
Justificativa: Resposta correta:I e II.A variação faz parte de todos os níveis dos sistemas linguísticos. Correta. Temos
variação nos níveis fonológico (pobrema/problema), morfológico (as casas/ as casa), sintático (Este é o livro QUE eu
gosto/Este é o livro DE QUE eu gosto) e semântico (tangerina/bergamota). “A variação é constitutiva das línguas humanas
e ocorre em todos os níveis”. Não existe uma língua única e as pesquisas linguísticas provam isso. Correta. A
sociolinguística nos prova que todas as línguas do mundo variam. Em língua portuguesa, podemos observar  variações
regionais como os usos de aipim/macaxeira ou no uso de estruturas como nós/a gente: “A imagem de uma língua única
[...] não se sustenta na análise empírica dos usos da língua'.  Distratores:A variação linguística estará vinculada às noções
de certo e errado. Errada. Existe variação quando o indivíduo diz 'Aquele é o garoto QUE eu conheci o pai', em lugar da
forma prescrita 'Aquele é o garoto CUJO pai eu conheci': “É fundamental que a escola reconheça essa variação
linguística, mas não como uma questão gramatical de certo ou errado, pois, nesse sentido, estará contribuindo para a
manutenção do preconceito linguístico”.A gramática normativa e suas regras conseguem conter a variação
linguística. Errada. A visão doutrinária da gramática normativa estabelece uma forma como certa e outra como errada,
mas um uso não prescrito pode fazer parte dos usos do falante culto. Será um exemplo disso a escolha pelo apagamento
da preposição na oração relativa 'Esse é o livro que eu gosto', em lugar da forma prescrita 'Esse é o livro DE que eu
gosto': “A variação é constitutiva das línguas humanas e ocorre em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existirá,
independentemente de qualquer ação normativa”. 
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6  Código: 28896 - Enunciado: Leia um trecho da entrevista do pesquisador Gilvan Müller de Oliveira a seguir: "No bojo
dessa movimentação, e para citar apenas aqueles com consequências linguísticas as mais palpáveis, houve a criação de
programas governamentais para os indígenas, para os descendentes da imigração, para as fronteiras, a integração com
os países vizinhos, para as línguas de sinais, a língua portuguesa no exterior, os brasileiros nas diásporas, a necessidade
de aprendizado de outras línguas, só para citar alguns poucos programas que acabaram precisando de linguistas e
atraindo muitos deles, que tiveram já suas formações nesse novo quadro e que foram tocados pelo 'bafo das multidões',
como diria Leminski" (Políticas linguísticas: uma entrevista com Gilvan Müller de Oliveira. Disponível em:
<http://www.revel.inf.br/files/e92f933a3b0ca404b70a1698852e4ebd.pdf>. Acesso em: 2 abr. 2017). Analisando o exposto,
pode-se inferir que, na entrevista, o pesquisador refere-se: 
 a) Aos objetos de estudo da área de investigação "política linguística".
 b) Às especificidades das políticas linguísticas estabelecidas no mundo.
 c) Às características das pesquisas feitas no Brasil na área "política linguística".
 d) Às preocupações centrais da ciência chamada "política linguística".
 e) Aos objetivos principais das políticas linguísticas brasileiras implementadas.
0,00/ 1,50
Alternativas marcadas:
d) Às preocupações centrais da ciência chamada "política linguística".
e) Aos objetivos principais das políticas linguísticas brasileiras implementadas.
Justificativa: Resposta correta: Aos objetivos principais das políticas linguísticas brasileiras
implementadas. O pesquisador menciona as políticas linguísticas implementadas no Brasil, que têm como foco as
línguasindígenas, as línguas de imigração, a língua de sinais e a língua portuguesa. Distratores:Aos objetos de estudo da
área de investigação 'política linguística'. Errada. No trecho citado, o pesquisador aborda o termo 'política linguística'
como decisões governamentais sobre a língua. As decisões abordadas referem-se às línguas indígenas, às línguas de
imigração, à língua de sinais e à língua portuguesa.Às preocupações centrais da ciência chamada 'política linguística'.
Errada. O pesquisador não se refere ao termo 'política linguística' como área de investigação científica, mas sim às
decisões politicas sobre as línguas indígenas, as línguas de imigração, a língua de sinais e a língua portuguesa.Às
características das pesquisas feitas no Brasil na área 'política linguística'. Errada. O pesquisador refere-se às políticas
linguísticas brasileiras, e não à área de 'política linguística' como investigação científica, mas sim às decisões politicas
sobre as línguas indígenas, as línguas de imigração, a língua de sinais e a língua portuguesa.Às especificidades das
políticas linguísticas estabelecidas no mundo. Errada. No trecho citado, o pesquisador refere-se às políticas linguísticas
implementadas especificamente no Brasil. As decisões abordadas referem-se às línguas indígenas, às línguas de
imigração, à língua de sinais e à língua portuguesa.
7  Código: 28920 - Enunciado: Segundo Reis e Marcondes, “é o uso da língua na escola que evidencia mais claramente as
diferenças entre grupos sociais e gera discriminações e fracasso: o uso pelos alunos provenientes das camadas
populares de variantes linguísticas social e escolarmente estigmatizadas provoca preconceitos linguísticos e leva a
dificuldades de aprendizagem, já que a escola usa e quer ver usada a variante padrão socialmente prestigiada. Sendo a
escola uma instituição que deveria ser responsável pela democratização, considera-se que ela não pode assumir uma
postura de discriminações em relação ao dialeto popular, mas, ao contrário, deve ter uma atitude respeitosa em relação
à maneira de falar da comunidade na qual exerce seu trabalho. Ela precisa compreender que todas as variedades
linguísticas têm seu valor, são veículos perfeitos de comunicação dentro da comunidade linguística que as utilizam”
(2008, p. 3-4).(Fonte: Diversidade linguística e o processo ensino-aprendizeagem. Disponível em:
<http://re.granbery.edu.br/artigos/MTM1.pdf>.) Considerando o exposto, disserte sobre a gramática descritiva e sua
relação com uma visão científica de língua nas aulas de língua portuguesa.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: A gramática descritiva é a elaborada pela linguística e tem como objetivo
descrever os usos da língua a partir de dados empíricos e sem estabelecer julgamentos de valor. Essa gramática também
apresenta os usos do falante culto da língua e, conforme o exposto nos PCNs, deve servir de base para as aulas de língua
portuguesa. Discutir com os alunos as possibilidades de uso da língua e a adequação a ambientes mais ou menos
formais traz competência comunicativa e capacidade de reflexão sobre o que significa falar e escrever corretamente.
Uma gramática descritiva  mostraria, por exemplo, que em 'Vou ao shopping/Vou no shopping', a primeira forma é
prescrita e a outra não. No entanto, usar 'no' é bem comum nesse contexto, porque não marca socialmente. Usar 'no' não
tem o mesmo peso de usar 'a gente vamos' ou 'os pessoal': essas formas marcam o falante como alguém pouco
escolarizado.
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8  Código: 28954 - Enunciado: Leia o fragmento a seguir. “A variedade padrão ou a norma culta de língua deve ser
privilegiada na escola em detrimento de outras variedades que os alunos já dominam, mas a forma de abordagem, tanto
da padrão quanto de outras variedades, deve ser feita de tal modo que os alunos percebam que há mais relações de
intersecção, de continuidade entre elas do que de divergência e de oposição. Além disso, os desvios em relação à norma
culta devem ser vistos naquilo que têm de expressivos e não de marginais, já que a noção de marginalidade não é
absoluta, mas está ligada à posição do sujeito que analisa o fenômeno e se coloca, ou não, como centro.”(Fonte:
<http://www.cruzeirodosul.edu.br/wp-content/uploads/2015/10/Arlete-Mascarenhas-dos-Santos-FINALIZADA-PDF-03-
12-2014yy.pdf>.)Diante desse contexto, analise as duas falas a seguir.― A gente saímos junto.― A gente saiu junto. A
partir do contexto apresentado e da análise das duas falas, pode-se concluir que as duas falas são formas possíveis na
Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: Sim. As duas falas são formas possíveis na Língua Portuguesa. No entanto, a
primeira (A gente saímos junto.) seria uma forma pertencente à variedade não padrão da língua, haja vista a ausência de
concordância. Essa seria a forma marcada e vítima do preconceito linguístico,pois o padrão dalíngua contempla o uso da
concordânciaque considera 'a gente' como uma forma que deve ser acompanhada de verbona terceira pessoa do singula
( A gente saiu junto). A segunda sentença  - A gente saiu junto.-  seria uma forma pertencente à variedade padrão da
língua, por apresentar a concordância prescrita pela norma cultajá comentada anteriormente.
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