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Agonistas e Antagonistas adrenérgicos - P1 - Aula 04 - Rossi Bastos

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P1- Farmacologia Médica I 
1 Raissa Fidelis - XLVI 
Um antagonista é uma molécula que inibe a ação de um agonista, 
mas que não exerce nenhum efeito na ausência do agonista. 
Um agonista parcial é uma molécula que se liga a um receptor em 
seu sítio ativo, mas que só produz uma resposta parcial, mesmo 
quando todos os receptores estão ocupados (ligados) pelo 
agonista. 
Um agonista inverso atua de modo a abolir essa atividade 
intrínseca (constitutiva) do receptor livre (não-ocupado). 
Sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático. 
Controla totalmente o nosso corpo. Sem ele, não funcionaríamos. 
As terminações nervosas são autonômicas, estão funcionando o 
tempo todo, sem a nossa consciência. 
 
Composta de um nervo pré-sináptico e um nervo pós-sináptico. 
O nervo pré-sináptico acaba liberando os neurotransmissores, os 
quais vão agir na fenda sináptica no neurônio pós-ganglionar, 
progredindo na condução do estímulo nervoso. 
✓ A noradrenalina é produzida a partir da tirosina 
(nutriente importante do nosso organismo) e essa 
síntese de noradrenalina é dependente de várias 
enzimas, assim como a sua degradação. 
✓ A partir do momento que a noradrenalina é produzida, 
ela é eliminada na fenda sináptica e essa fenda sináptica 
é constituída de um espaço, onde tem alguns receptores 
que a noradrenalina pode atuar. 
✓ Tem os receptores pré-sinápticos: α2 – receptores 
controladores. São eles que fazem o feedback para 
maior ou menor liberação de noradrenalina na fenda 
sináptica. 
✓ Tem os receptores pós-sinápticos: α1 – receptores 
estimulatórios. E a noradrenalina quando estimula esses 
receptores, promove a condução do nervo pós-
sináptico. 
Existem situações no nosso organismo, em que a noradrenalina 
quando liberada estimula receptores pré-sinápticos para diminuir 
a liberação da própria noradrenalina – autocontrole. 
Essa noradrenalina pode ser degradada pelas vias das 
monoaminoxidases e diaminoxidases - enzimas que degradam a 
P1- Farmacologia Médica I 
2 Raissa Fidelis - XLVI 
noradrenalina que está acumulada a mais tempo. Ou em maior 
quantidade na fenda pré-sináptica. 
Tem o receptor inibitório. 
Tem algumas enzimas que degradam. 
A noradrenalina quando é liberada na fenda, ela atua nos 
receptores excitatórios, atua no receptor inibitório, mas também 
é recaptada. 
Quando ela é recaptada ela fica nas vesículas pré-sinápticas, e 
depois ela é liberada, novamente. 
 
Diferença básica dessas terminações nervosas: 
A nível simpático tem-se o nervo pré-ganglionar e a fenda é mais distante do órgão. 
A nível parassimpático a fenda é mais próxima do órgão. 
 
 
Toda vez que um fármaco chega numa membrana, para exercer sua função, normalmente, ele se liga a um receptor ou ele pode sofrer outras 
maneiras de promover alguma mudança na função de determinado órgão. 
P1- Farmacologia Médica I 
3 Raissa Fidelis - XLVI 
Ele pode entrar por canais (alguns canais proteicos, iônicos). 
Tem algumas moléculas que são receptoras. 
Tem alguns receptores que são associados à proteína G (normalmente transmembrânico). 
Tem alguns receptores que ativam enzimas intracelulares para exercer sua função. 
Tem alguns que chegam pelas vias enzimáticas, outros que penetram pelos canais, outros que estimulam receptores associados a uma 
proteína e também fazem transformação celulares, outros que são somente receptores que alteram fisiologicamente o citoesqueleto ou uma 
determinada célula. 
 
Proteínas G: são chamadas de segundo mensageiro. 
O segundo mensageiro é o mecanismo mais importante de estímulo dentro da farmacologia, porque é através desses segundo mensageiros 
que o estímulo que você faz na célula pode progredir fazendo uma biotransformação. 
• Tem vários subtipos de proteína G e cada uma está ligada a uma determinada função. 
De uma certa maneira, essas proteínas podem alterar a entrada de alguns eletrólitos, podem ativar algumas enzimas (por exemplo, 
adenilatociclase). 
Pode fazer então, uma mudança importante dentro do nosso corpo. 
 
(+) ativa. 
 
 
 
 
 
 
Controla a formação de cAMP, que controla a entrada de cálcio e a condução da 
terminação nervosa. 
P1- Farmacologia Médica I 
4 Raissa Fidelis - XLVI 
Cada receptor está localizado em um determinado órgão e para cada órgão ele vai exercer uma determinada função. 
 
Fármaco agonista: quando chega no receptor, ele mimetiza o efeito fisiológico daquele receptor. Então, a noradrenalina ou as medicações 
que são agonistas da noradrenalina vão estimular o receptor e esse receptor sendo estimulado, vai realizar a mesma função que 
fisiologicamente esse receptor faria. 
- Receptor α-adrenérgico – 
A: adrenalina / NA: noradrenalina / Iso: isodrenalina-isoproterenol. 
 
Glicogenólise: formação de glicose por outras vias. 
 
- Receptor β-adrenérgico – 
A: adrenalina / NA: noradrenalina / Iso: isoproterenol. 
Os dois são excitatórios e cada um realiza a sua função. 
 
P1- Farmacologia Médica I 
5 Raissa Fidelis - XLVI 
 
 
Cada um exerce uma função específica em cada órgão. 
IMPORTANTE! 
No coração: a noradrenalina e a adrenalina atuam mais no receptor β1 do que no β2. 
Cada um dos fármacos vai agir de maneira diferente. 
✓ A noradrenalina nos receptores adrenérgicos atua da seguinte forma: α1 = α2; β1>>β2. 
Quando eu libero uma certa quantidade de noradrenalina, ela vai agir em receptores do tipo α e do tipo β. 
No coração tem muito β1 e o β1 vai aumentar a frequência, a contratilidade e a velocidade condução. 
O β2 quando estimulado no pulmão, faz broncodilatação. 
 
 
RVP: resistência vascular periférica. 
DC: débito cardíaco. 
Paciente do professor que teve uma reação anafilática (estava 
vasodilatada por liberar muita histamina), tomou no PS adrenalina, a 
qual fez vasoconstrição, relaxou os esfíncteres, aumentou a pressão 
arterial e a resistência vascular periférica. 
P1- Farmacologia Médica I 
6 Raissa Fidelis - XLVI 
Betabloqueador faz um efeito contrário ou impede que a adrenalina vá até o receptor e haja nele. O betabloqueador diminui a taquicardia, a frequência 
cardíaca, diminui o débito cardíaco, para controlar a pressão arterial. 
Betabloqueador também diminui a secreção de renina, a qual estimula a aldosterona e a aldosterona faz reter eletrólitos e quando esses eletrólitos são retidos, 
eles puxam líquido para o vaso sanguíneo e para o sangue, a volemia vai aumentar e a pressão arterial vai aumentar. 
Betabloqueadores atuam de maneira indireta no mecanismo: renina-angiotensina-aldosterona, ajudando a controlar a pressão arterial. 
Β2: comum uso em asma – doença de broncoconstrição – então tem que fazer um adrenérgico para broncodilatar. O β2 do brônquio faz relaxamento da 
musculatura lisa, aumentando o brônquio de tamanho. 
Atenolol bloqueia o receptor β1 e β2. 
Tem os agonistas adrenérgicos que atuam diretamente no receptor: ação direta. 
Exemplo: terbutalida, salbutamol atuam no receptor β2, o qual, teoricamente, é seletivo. Mas, não é totalmente seletivo, por isso que quem faz 
nebulização com berotec, faz um efeito colateral muito importante, que é a taquicardia. 
Paciente fazendo queda na frequência cardíaca porque está em sepse, fazendo falência cardíaca: usa-se dobutamina, a qual mantém o coração 
batendo. Também poderia fazer a adrenalina. 
Paciente com a pressão arterial elevada, mas que já está em uso de betabloqueador, inibidor da enzima conversora da angiotensina, diurético 
e não está melhorando: usa-se cloridina (inibidor da noradrenalina), atuando no receptor α2, inibindo a liberação de noradrenalina. 
Paciente com nariz entupido: nariz entupido é quando se tem o vaso sanguíneo que irriga a concha nasal muito vasodilatado, usa-se naridrin 
ou neosoro, medicações α1 adrenérgico e em questão de minutos o nariz desentope. Isso acontece, porque o α1 no nariz, provocou uma 
vasoconstricção, diminuindo a concha nasal, fazendo o pacienterespirar melhor. 
Paciente com rinite em uso de Allegra-D ou claritin-D, medicamentos que tem efedrina, a qual atua no receptor α1 diminuindo o entupimento 
nasal – agonista de ação mista, mas ele também causa taquicardia por atuar no receptor β1 do coração. 
SELETIVIDADE RELATIVA DOS AGONISTAS PELOS RECEPTORES ADRENÉRGICOS 
 
P1- Farmacologia Médica I 
7 Raissa Fidelis - XLVI 
FARMACOCINÉTICA: 
Efedrina/Pseudoefedrina: simpatomimético de ação direta. 
Efeitos da infusão intravenosa de adrenalina, noradrenalina e isoproterenol 
(FC – PA – RVPT) 
 
Quando o paciente tem uma parada cardíaca, usa sempre a adrenalina, porque ela atua em receptor do tipo α e principalmente em receptor 
do tipo β1, aumentando a frequência cardíaca (aumenta a frequência sistólica, diminui a diastólica). 
As vezes na periferia do β2 ela causa vasodilatação, diminuindo a RVP. 
Quando usa a noradrenalina, ela atua mais em receptores β1 do que em β2, aumentando muito a pressão arterial, estimulando muito o 
barorreceptor. 
O barorreceptor reconhece que a frequência está muito alta, daí ele faz uma descarga colinérgica, diminuindo drasticamente a frequência 
cardíaca. 
P1- Farmacologia Médica I 
8 Raissa Fidelis - XLVI 
Isoproterenol aumenta muito a frequência cardíaca, quase que estimula barorreceptores, mas na periferia ele atua muito nos receptores que 
fazem vasodilatação. Daí ele faz vasodilatação e você acaba diminuindo a pressão arterial diastólica e aumentando muito pouco a sistólica. 
Adrenalina: β1=β2>>α 
Noradrenalina: α1=α2 ; β1>>β2. 
Isoproterenol: β1=β2>>>>α 
EFEITOS DA ADRENALINA NA PRESSÃO ARTERIAL: 
A adrenalina pode ser aplicada em baixa dose, ou em alta dose, porque em diferentes doses ela vai estimular de forma diferente o organismo. 
Em baixas doses, ela vai diminuir a pressão arterial, e vai aumentar a ação do receptor do tipo β2. 
Em doses moderadas (parada cardíaca, anafilaxia): aumenta a pressão arterial. 
Em pacientes com falência cardíaca usa-se doses bem pequenas para manter uma frequência cardíaca melhor. 
Ação inotrópica e cronotrópica positiva!! 
Em doses muito elevadas ela pode até propiciar um problema cardíaco, porque faz vasoconstrição das arteríolas do coração. 
 
OUTROS EFEITOS FARMACOLÓGICOS DA ADRENALINA: 
 
FARMACOCINÉTICA: 
Administração: parenteral – rápido início de ação e curta duração. 
Biotransformação: MAO e COMT. 
Adrenalina em anestésico local: serve para vasocontrair o vaso sanguíneo e cessar o sangramento. 
• Asma: (adrenalina sc; agonistas β2-adrenérgicos); 
Choque anafilático (adrenalina IV); 
Associada aos Anestésicos locais; 
Restaurar o ritmo cardíaco na falência cardíaca – parada cardíaca, insuficiência cardíaca, sepse. 
P1- Farmacologia Médica I 
9 Raissa Fidelis - XLVI 
Estrutura química: 
Afinidade para os receptores: α1=α2; β1>>β2. 
Fica em bomba de infusão. 
EFEITOS CARDIOVASCULARES: 
 
 
 
 
 
 
Aumenta a pressão sistólica, e a diastólica, aumenta a RVP, diminui a pulsação. 
FARMACOCINÉTICA: 
Administração: parenteral – rápido início de ação e curta duração. 
Biotransformação: MAO e COMT. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
Hipotensão; 
Choque. 
EFEITOS ADVERSOS: semelhantes à adrenalina. 
> elevação da pressão; 
Bradicardia reflexa; 
Hiperglicemia; 
Aumento do consumo de O2 – Angina e Arritmias; 
Tremores; 
Ansiedade, insônia, agitação, cefaleia; 
Hemorragias cerebrais por aumento da pressão. 
Muitas vezes depois do IAM é comum fazer um pouco de β2 para o paciente, para que seja diminuído o consumo de O2 do coração. 
– D1 > β > α 
FARMACOCINÉTICA: 
Administração: Infusão IV (2,5 – 10 μg/Kg). 
Rápido início de ação e curta duração. 
Biotransformação: MAO e COMT. 
USOS CLÍNICOS: No tratamento da falência cardíaca, principalmente no paciente com insuficiência renal e resistência vascular periférica 
normal a baixa. 
Choque cardiogênico – aumenta o débito cardíaco e a função renal. 
P1- Farmacologia Médica I 
10 Raissa Fidelis - XLVI 
 
Agonistas dos Receptores β-adrenérgicos 
1. Isoproterenol; 
2. Dobutamina. 
(Dobutrex ®) – β e α 
FARMACOCINÉTICA: 
Administração: Infusão IV (2,5 – 10 μg/Kg). 
Rápido início de ação e curta duração. 
Biotransformação: MAO e COMT. 
USOS CLÍNICOS: Para aumentar o débito cardíaco na Falência cardíaca descompensada resultante de cirurgias cardíacas, ou em pacientes com 
FCC ou infarto agudo do miocárdio. 
 
 
Estrutura química: 
 
Afinidade para os receptores: β1=β2 >>>> α 
EFEITOS CARDIOVASCULARES: 
Trato respiratório: broncodilatação (β2). 
 
P1- Farmacologia Médica I 
11 Raissa Fidelis - XLVI 
FARMACOCINÉTICA: 
Administração: oral; inalatória – rápido início de ação e curta duração. 
Biotransformação: COMT e pobre substrato para a MAO. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS: 
Asma (isoproterenol inalatório; agonistas β2-adrenérgicos). 
Na emergência para estimular a frequência cardíaca em pacientes com bradicardia ou bloqueio atrio-vetricular. 
EFEITOS ADVERSOS: 
Taquicardia; 
Cefaleia; 
Vasodilatação cutânea (rubor); 
Arritmias cardíacas; 
Isquemias cardíacas em pacientes com doenças coronarianas. 
β
Metaproterenol; 
Terbutalina; 
Albuterol; 
Ritodrina. 
AGONISTAS Β2-SELETIVOS 
Bomba de asma leva à aumento da frequência cardíaca. 
Existem os broncodilatadores de longa e de curta duração. 
Os de curta duração tem uma duração menor. 
• O receptor do tipo β, é associado à proteína G. 
A proteína G é um receptor transmembrânico, fica na membrana celular como um todo. 
Quando estou usando um agonista β2 de curta duração (ao mesmo tempo que ele chega, ele sai), ele faz um efeito muito rápido, 
mas também perde o efeito muito rápido. 
 
• Os broncodilatadores de longa duração, encaixam no receptor da parte externa e da parte transmembrânica. Quando ele age no 
receptor transmembrânico, ele precisa ser mais lipossolúvel, daí ele se encaixa perfeitamente e é mais difícil de escapulir, ficando 
atuante por mais tempo (quanto mais tempo, maior o estímulo). 
Não leva a falência cardíaca. 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: Via inalatória, IV ou oral 
USOS CLÍNICOS: 
Asma brônquica. 
Prolongar a gestação (relaxa a musculatura e impede o trabalho d eparto prematuro). 
 
EFEITOS ADVERSOS: resultantes da estimulação β excessiva 
• Tremor (comum). 
• Fadiga, ansiedade. 
• Taquicardia (comum na via oral). 
• Tolerância com o uso contínuo (down regulation) 
P1- Farmacologia Médica I 
12 Raissa Fidelis - XLVI 
• Oral: hiperglicemia, ↑[AGs]p, hipocalemia. 
 
α
α
Utilizado quando eu quero inibir a libração de noradrenalina na fenda.
Anfetamina e Metafentamina; 
Efedrina. 
- ANFETAMINA E DERIVADOS - 
MECANISMO DE AÇÃO: Potente estimulante do SNC; 
↑liberação de NE e dopamina 
EFEITOS DA ANFETAMINA: 
Sistema cardiovascular: ↑ Pressão arterial – bradicardia reflexa. 
Bexiga e esfíncter: retenção urinária. 
Efeitos metabólicos: aumento da glicogenólise e lipólise. 
SNC: 
↑alerta, reduz a fadiga e o sono; 
Estimula o centro respiratório: ↑ frequência respiratória; 
↓ Apetite; 
↑ humor, iniciativa, auto-confiança, concentração. 
Ansiedade, cefaleia; 
Delírios, alucinações; 
Tolerância e Dependência. 
P1- Farmacologia Médica I 
13 Raissa Fidelis - XLVI 
EFEITOS ADVERSOS: 
Ansiedade, cansaço, tremor, irritabilidade, insônia; 
Taquicardia, hipertensão, arritmias; 
Confusão mental, agressividade, delírio, alucinações, tendências suicidas e homicidas. 
- EFEDRINA - 
MECANISMO DE AÇÃO: simpaticomimético de ação mista; 
agonista α e β; 
↑ liberação de NE. 
EFEITOS FARMACOLÓGICOS: 
Sistema cardiovascular: ↑ frequência cardíaca - ↑ débito cardíaco – vasoconstricção - ↑ Pressão Arterial. 
Pulmão: broncodilatação. 
SNC: ↑alerta, reduz a fadiga e o sono. 
Aumenta o desempenho atlético. 
USOS CLÍNICOS: 
Descongestionante nasal; 
Estimulante do SNC na narcolepsia; 
No tratamento da hipotensão. 
EFEITOS ADVERSOS: 
Hipertensão, taquicardia. 
Insônia. 
Pseudoefedrina< efeitos centrais e cardiovasculares. 
1. Na emergência hipotensiva para preservar o fluxo sanguíneo cerebral e coronariano; 
exemplo: hemorragias graves; lesão da medula ou resultante da overdose com anti-hipertensivos ou depressores do SNC. 
 
→ Agonistas α de ação direta: noradrenalina, fenilefrina e metoxamina. 
 
2. Choque cardiogênico para aumentar o débito cardíaco e melhorar a perfusão dos tecidos vitais (cerebral, coronariana e renal); 
 
→ Agentes inotrópicos positivos: dopamina; dobutamina; adrenalina. 
 
3. Parada cardíaca 
 
→ Adrenalina; dobutamina. 
 
4. Hipertensão 
 
→ Agonistas α2-adrenérgicos: clonidina. 
 
5. No choque anafilático para reverter o broncoespasmo, a congestão da mucosa, angioedema e hipotensão grave; 
 
→ Adrenalina + Glicocorticoides (os anti-histamínicos podem ser uteis como terapia secundária). 
 
6. Na asma brônquica para reverter o broncoespasmo e reduzi as secreções; 
 
→ Agonistas β2-seletivos, adrenalina e isoproterenol. 
 
7. Como descongestionante nasal; 
 
→ Efedrina, fenilefrina. 
 
8. Associados aos anestésicos locais; 
 
→ Adrenalina. 
 
P1- Farmacologia Médica I 
14 Raissa Fidelis - XLVI 
9. Redução do peso; 
 
→ Anfetamina e derivados com efeitos adrenérgicos e serotoninérgicos (metanfetamina, dextroanfetamina, fentermina, 
benzfetamina, fendimetrazina, fenmetrazina, dietilpopiona, mazindol, fenilpropanolamina e silbutramina). 
 
10. Aplicações oftálmicas: 
 
→ Como agente midriático para facilitar o exame de retina: fenilefrina. 
→ Tratamento do glaucoma: aproclonidina, brimonidina. 
 
11. Na narcolepsia para reduzir a hipersonia 
 
→ Anfetamina e derivados (alternativa antidepressivos tricíclicos e inibidores da MAO). 
 
12. No distúrbio de hiperatividade com déficit de atenção para o controle da atenção no córtex cerebral; 
 
→ Dextroanfetamina; metilfenidato. 
TOXICIDADE 
Efeitos cardiovasculares: 
Elevação acentuada da pressão; 
Aumento do trabalho cardíaco – isquemia e insuficiência cardíaca; 
Taquicardia sinusal e arritmias graves. 
Efeitos no SNC: 
(Anfetamina e derivados lipossolúveis). 
Agitação, tremor, insônia, ansiedade. 
Estado paranoide, alucinações e delírios. 
Dependência e tolerância. 
Cocaína: convulsão, hemorragia cerebral, arritmias e infarto.

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