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………………………...Fármacos do Sist. Reprodutor…………………………... Ciclo menstrual: Estrógeno e progesterona tem ação sobre o endométrio Fases: Menstrual → proliferativa → secretora Ciclo Ovulatório: FSH e LH: age na maturação dos óvulos → age nos ovários Ciclo de 28 dias: um hormônio predomina os primeiros 14 e outro nos 14 depois. FSH: estimula/ amadurece o folículo (membrana que reveste o óvulo) 14 primeiros dias tem ação do FSH para favorecer o amadurecimento do folículo e juntamente o estrógeno aumentando a espessura do endométrio. 14 DIA: ovulação → PICO DE LH → fragiliza a membrana do folículo → rompe o folículo → libera o óvulo → forma o corpo lúteo O corpo lúteo é responsável pela produção da progesterona, a qual é responsável pelo aumento da espessura e vascularização do endométrio nos últimos 14 dias do ciclo. Menstruação: dia 1 Ovulação: 14 dia Na menstruação: queda de progesterona → libera FSH → estimula a formação do folículo → maturado → libera o estrógeno (aumenta a camada interna do endométrio) → pico de LH → ovulação → corpo lúteo → progesterona → aumenta a vascularização do endométrio. Caso não haja gravidez o corpo lúteo retrocede → para de liberar progesterona → menstruação → novo ciclo Queda de progesterona: MENSTRUAÇÃO Pico de LH: ovulação Quando tem muito estrogênio/ progesterona → diminui LH e FSH Visão terapêutica geral…………………………. • Contracepção • Menopausa • Hipogonadismo primário – Síndrome de Turner • Amenorréia primária – induzem ciclo artificial • Infertilidade • Endometriose • SOP • Abortamento • Câncer de próstata e mama • Hiperplasia prostática benigna Classes……………………………………………………. - Hormônios e análogos hormonais: Estrógeno, progesterona, testosterona 1 Estrogênios, progestinas e andrógenos - Inibidores da síntese hormonal Agonistas e antagonistas do GnRH Inibidores da aromatase Inibidores da 5a-redutase - Moduladores seletivos/antagonistas dos receptores Moduladores seletivos para receptores de estrógeno (MSRE) Moduladores seletivos para receptores de progesterona Antagonistas dos receptores de andrógenos Controle neuro-hormonal do sist………. reprodutor feminino……………………………. O aumento da secreção de hormônios do hipotálamo e da adeno-hipófise ocorre em meninas na puberdade, estimulando a secreção de estrógenos pelos ovários. Isso causa a maturação dos órgãos reprodutores e o desenvolvimento das características sexuais secundárias, assim como o crescimento acelerado, seguido do fechamento das epífises dos ossos longos. A partir de então, os esteroides sexuais, estrógenos e progesterona, estão envolvidos no ciclo menstrual e na gravidez. O ciclo menstrual começa com a menstruação. • O hormônio liberador de gonadotrofina, secretado pelo hipotálamo, age na hipófise anterior, que libera o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). • O FSH e o LH estimulam o desenvolvimento do folículo no ovário. O FSH é o hormônio principal que estimula a liberação de estrógeno. O LH estimula a ovulação na metade do ciclo e é o principal hormônio que controla a secreção subsequente de progesterona pelo corpo lúteo. • O estrógeno controla a fase proliferativa do endométrio e tem efeitos de retroalimentação negativa na hipófise anterior. A progesterona controla a fase secretora posterior e tem efeitos 2 de retroalimentação negativa no hipotálamo e na hipófise anterior. • Se um óvulo fertilizado se implanta, o corpo lúteo continua a secretar a progesterona. • Após a implantação, a gonadotrofina coriônica humana (HCG) do córion torna-se importante e, posteriormente, durante a gravidez, a progesterona, a HCG e outros hormônios são secretados pela placenta. Mecanismo de ação………………………………. Hormônios no plasma se ligam a proteínas – fração livre se difunde pela célula e liga à receptores intracelulares Receptores nucleares de estrógeno ERa e ERb – HE + proteínas receptoras nucleares específicas; síntese de RNA hormônio específico; Receptores de membrana acoplados à proteína G – Células endoteliais e hipotalâmicas. Nas endoteliais aumenta NO e PGI – dilatação de artérias coronarianas Globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG): Albumina ERa - útero, glândula mamária, hipotálamo, ossos, vasos Erb - próstata, célula granulosa, intestino, pulmão, leucócitos Hormônios e análogos hormonais……... Estrógenos, progestinas e andrógenos ➔ Estrogênios Fisiológicos • Estradiol (17b-estradiol) – mais potente • Estrona - circulante após menopausa • Estriol - menos potente; produzido pela placenta na gestação Transportados ligados à albumina sérica Circulação entero-hepática – metabólitos ativos Eliminados na urina A substância inicial para a síntese de estrógeno (e de outros esteroides) é o colesterol. Os precursores imediatos para os estrógenos são substâncias androgênicas – androstenediona ou testosterona. Há três estrógenos endógenos principais nos humanos: estradiol, estrona e estriol. O estradiol é o principal e mais potente estrógeno secretado pelo ovário. No começo do ciclo menstrual, a concentração plasmática é de 0,2 nmol/l, aumentando para ∼2,2 nmol/l na metade do ciclo. - Efeitos Genitais Desenvolvimento da puberdade; Desenvolvimento mamário; Útero- Proliferação celular do endométrio 3 Vascularização; Aumento da vascularização e atividade epitelial da vagina e vulva. - Efeitos extra-genitais Estimulam o fechamento das epífises dos ossos longos; Ajudam a manter a massa óssea (terapia de reposição em mulheres pós-menopausa); Efeito Inotrópico Positivo; produção de angiotensina II - hipertensão Aumentam HDL e diminuem LDL e colesterol total - Ação Os estrógenos agem junto com a progesterona, induzindo a síntese de receptores de progesterona no útero, vagina, adeno-hipófise e hipotálamo. Por outro lado, a progesterona diminui a expressão de receptores de estrógenos no trato reprodutor. A prolactina também influencia a ação dos estrógenos, aumentando o número de receptores desses hormônios na glândula mamária, mas não tem efeito na expressão de receptores de estrógeno no útero. No hipogonadismo primário: os estrógenos estimulam o desenvolvimento de características sexuais secundárias e aceleram o crescimento. Em adultas com amenorreia primária: os estrógenos, administrados clinicamente com um progestágeno, induzem um ciclo artificial. Em mulheres sexualmente maduras: os estrógenos (com a progesterona) são contraceptivos. Durante ou após a menopausa: a reposição de estrógeno previne os sintomas da menopausa e a perda óssea. - Farmacocinética Estrogênios naturais exógenos ( sulfato de estrona, equilina, cipionato ou enantato de estradiol) ---> usados na reposição - Absorvidos pelo TGI, pele e mucosas - Biotransformado (e parcialmente inativado) pelas CYPs (transdérmico, intravaginal ou injetável reduz MPP) Estrogênios sintéticos – ação prolongada e maior potência (+ usados na contracepção com progestinas) Esteróides sintéticos • Etinilestradiol • Mestranol • Valerato de estradiol Não esteróides sintéticos • Dietilestilbestrol Os estrógenos naturais, assim como os sintéticos, são bem absorvidos pelo trato gastrointestinal; no entanto, após a absorção, os estrógenos naturais são rapidamente metabolizados pelo fígado, enquanto os estrógenos sintéticos são degradados mais devagar. Ocorrem graus variáveis de recirculação êntero-hepática. Os estrógenos naturais são eliminados na urina como glicuronídeos e sulfatos. 4 Quando administrados em homens, os estrógenos resultam em feminização. A administração de estrógenos em mulheres grávidas pode causar anomalias genitais no recém-nascido. ➔ Progestinas Progesterona Em mulheres - produzida pelo corpo lúteo (resposta ao LH) e pela placenta Em homens – secretada pelos testículos Em ambos – sintetizada pela suprarrenal Efeitos no metabolismo de carboidratos ( insulina) e favorece deposição de gordura. - Grupos • Progesterona e seus derivados: hidroxiprogesterona, medroxiprogesterona = i.m., s.c., via vaginal ou retal, v.o. intenso MPP • Derivados da testosterona: noretisterona levonorgestrel, norgestrel ↥Alguma atividade androgênica; metabolizados em produtos estrogênicos ↥ drospirenona desogestrel gestodeno ↥ Usados na contracepção principalmente de mulheres com efeitos como acne, depressão ou sangramentos; menos efeitos sobre lipídeos, mais riscos tromboembolismo ↥ - Uso terapêutico da progestina Contracepção → Combinada com estrógeno – v.o., anel vaginal adesivos transdérmicos /// → Isoladamente – v.o., i.m., s.c., intra-uterino Terapia de reposição em mulheres com útero intacto Endometriose Carcinoma endometrial Infertilidade – prevenir formação precoce do corpo lúteo - Efeitos adversos Os efeitos adversos dos progestágenos incluem poucas ações androgênicas. Outros efeitos adversos incluem acne, retenção de líquido, mudança no peso, depressão, mudança na libido, desconforto na mama, sintomas pré-menstruais, ciclos menstruais irregulares e sangramento inesperado. Há incidência aumentada de tromboembolia. Associação na contracepção………………. Estrogênio inibe a liberação de FSH Progestina inibe a liberação do LH Pílulas combinadas: inibem a produção de FSH e LH pela elevação de estrogênio e progesterona na corrente sanguínea. Juntos eles: Impedem a ovulação 5 Alteram o endométrio de forma a desencorajar a implantação; Alteram o muco (viscoso) e impede a penetrabilidade e motilidade dos espermatozóides; Aumentam contratilidade uterina e a motilidade e secreção das tubas uterina ADESIVOS TRANSDÉRMICOS: Etinilestradiol + Norelgestromina – um adesivo por semana/3 semanas. Abdome, dorso superior, nádegas. ANÉIS VAGINAIS: Etinilestradiol + Etonogestrel – o anel permanece na vagina por 3 semanas, 1 semana de pausa. PÍLULAS ORAIS: 21 dias + 7 dias placebo 24 dias + 4 dias placebo 84 dias + 7 placebo Formulação monofásica (dose constante de E+P) Bifásica (dose constante e depois doses crescentes de P) Trifásica (constante no começo, depois aumenta E na metade e depois P na 2a metade) Vantagens da associação: Diminui notavelmente a incidência de amenorréia, ciclos irregulares e sangramento intermenstrual; A incidência de anemia ferropriva e TPM é reduzida; Reduz a incidência de doenças benignas da mama, fibrose uterina e cistos funcionais ovarianos; Menor risco de doenças da tireoide, câncer de ovário e endometrial. Melhora da acne Menor taxa de falha em mulheres sexualmente ativas Desvantagens Ganho de peso; Alterações cutâneas como acne e/ou aumento de pigmentação são ocasionalmente relatados; Náusea, cefaléia, retenção de liquido, rubor, vertigem, depressão ou irritabilidade; Amenorréia e infertilidade temporária, hiperplasia endocervical e candidíase vaginal; Tromboembolismo, tromboflebite, AVE, IAM Só progestinas na contracepção…………. Pílulas – “Minipílulas” com noretisterona e norgestrel; tomadas diariamente. Usados por mulheres na amamentação, intolerantes ao estrogênio, fumantes Minipílulas: inibe a produção de LH pela elevada concentração de progesterona na corrente sanguínea → impede a ovulação * sem pausa e indicada para mulheres no período de amamentação* 6 Injetáveis – medroxiprogesterona i.m. ou s.c. a cada 3 meses. Pode causar aumento da massa corporal, amenorréia, perda óssea e demora no retorno da fertilidade Implantes – etonogestrel transdérmico por 3 anos. Pode causar menstruação irregular e cefaléia. Intrauterino – levonorgestrel por 3 a 5 anos para efeito prolongado ou quando estrogênios são contra-indicados. Evitado em casos prévios de gravidez ectópica Contracepção pós coital………………………. Levonorgestrel Deve ser usada logo que possível, preferencialmente antes de 72 h Ulipristal (antiprogestina) é alternativa dentro de 5 dias após o coito Inibição do LH pela elevada concentração de progesterona na corrente sanguínea se ingerida antes da ovulação. Alteração do muco cervical se ingerida após a ovulação (dificulta a mobilidade dos espermatozoides) Se já tiver ocorrido a fecundação a pílula não agirá pois não apresenta ação no endométrio Menopausa…………………………………………….. Sintomas relacionados principalmente com redução de estrógeno – 12 meses em amenorréia Média de idade 51.5 anos. Histórico familiar, obesidade, tabagismo, quimioterapia podem antecipar Estrógeno equino ou estradiol isolado – Mulheres histerectomizadas Estrógeno e progestágeno – Mulheres com útero preservado Interações medicamentosas com………. estrogênios e progestinas…………………... Antibióticos, anticonvulsivantes, analgésicos, tranquilizantes - indutores enzimáticos podem diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais bem como aumentar a incidência de sangramento; Medicamentos hepatotóxicos podem aumentar o risco de hepatotoxicidade dos estrogênios; O hábito de fumar aumenta o risco de graves efeitos adversos cardiovasculares e trombóticos; Diminuem as concentrações de ácido fólico, ácido ascórbico ➔ Andrógenos (Hormônios e análogos hormonais) A testosterona é o principal andrógeno natural. Ela é sintetizada principalmente pelas células intersticiais dos testículos e, em quantidades menores, pelos ovários e 7 pelo córtex da suprarrenal. A produção suprarrenal de andrógenos é controlada pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH, corticotrofina). Como para outros hormônios esteroides, o colesterol é a substância inicial. A dehidroepiandrosterona e a androstenediona são importantes intermediários. Elas são liberadas pelas gônadas e pelo córtex da suprarrenal e convertidas em testosterona no fígado. - Efeitos Na puberdade: maturação dos órgãos reprodutores; desenvolvimento dos caracteres sexuais; aumento da força muscular, ganho de altura. Adultos: Efeitos anabólicos – retenção de água e íons; Pele espessa e escura, glândulas sebáceas mais ativas (acne); Aumento de peso e massa muscular Bem estar, vigor físico; Aumento da libido e comportamento agressivo. - Aplicações terapêuticas Hipogonadismo devido a doenças hipofisárias ou testiculares Masculinização de indivíduos trans Osteoporose Perda muscular Andropausa Impotência Hipossexualidade em mulheres seguida de ovariectomia → TESTOSTERONA Cipionato, decanoato de testosterona e Testosterona • Rapidamente metabolizados pelo fígado por v.o. • Usada geralmente injetada (IM), adesivos transdérmicos, pellets subcutâneos (nádegas), géis tópicos, spray nasal • Metabólitos são mais lentamente metabolizados e alguns excretados inalterados na urina - Contraceptivos masculinos Enantato de testosterona i.m. + levonorgestrel v.o. Undecanoato de testosterona i.m. + acetato de medroxiprogesterona Enantato ou ciprionato de testosterona i.m. - Esteróides Anabólicos Andrógenos modificados quimicamente para privilegiar efeito anabolizante Aumentam síntese protéica, desenvolvimento muscular Uso clínico não recomendado, usado em abuso por atletas Efeitos adversos = icterícia colestática, tumores hepáticos e renais, risco aumentado de doença coronarianas, acne, depressão e agressividade Homens - ginecomastia, inibição da espermatogênese, redução da fertilidade, atrofia testicular, alteração da libido, câncer de próstata. Mulheres – calvície, hirsutismo, voz grossa, diminuição do seio, aumento do clitóris. - Cipionato de testosterona – Depo-testosterone 8 - Enantato de testosterona – Testenat depot - Propionato de testosterona - Testex - Decanoato de nandrolona - Deca-Durabolin - Metiltestosterona - Testred - Oxandrolona – Anavar (cápsula) - Oximetolona – Anadrol (cápsula) - Estanozolol – Winstrol (cápsula) - Metandrostenolona – Dianabol (cápsula) Crescimento inapropriado em tecidos.. dependentes de hormônios…………………. Câncer de mama - Crescimento mamário depende de estrógeno, progesterona, andrógenos, prolactina, fatores de crescimento. Muitos cânceres expressam ER e tem crescimento estimulado por estrógeno. Hiperplasia prostática benigna e câncer de próstata – crescimento da próstata – testosterona em diidrotestosterona pela 5 a-redutase; antiandrógenos Endometriose – pílulas, agonistas e antagonistas de GnRH Inibidores da Síntese de Hormônios…… ➔ Agonistas e antagonistas do GnRH Administração contínua de agonistas (dessensibiliza os receptores) ou uso de antagonistasdo receptor GnRH *Agonistas – leuprorrelina, gosserrelina (i.m., s.c.), nafarrelina (intranasal) Contínuo: Uso – câncer de próstata e de mama, endometriose, SOP, fibrose uterina avançada Adverso – inibe espermatogênese e ovulação Em pulso: Uso – infertilidade *Antagonistas – cetrorrelix, ganirrelix (s.c.) Uso - Endometriose, câncer de próstata (estrogênio dependente). - Infertilidade: suprimem o pico prematuro do LH prevenindo a ovulação prematura em protocolos de ovulação assistida. ➔ Inibidores da aromatase e 5 a-redutase Inibidores da aromatase – anastrozol letrozol, exemestano, formestano – inibem a formação de estradiol e estrona → Usado para tratar câncer de mama Inibidor seletivo da 5 a-redutase- Finasterida, Dutasterida Usado no tratamento da hiperplasia prostática benigna Antagonistas dos receptores………………. 9 ➔ Moduladores seletivos dos receptores de estrógeno Agonistas parciais ou antagonistas seletivos dependendo do tipo de tecido Tamoxifeno – antagonista mamário; agonista nos ossos, metabolismo lipídico e endométrio (pré disposição ao câncer endometrial) Toremifeno - antagonista mamário Raloxifeno – antagonista na mama e endométrio e agonista nos ossos, metabolismo lipídico e coagulação Clomifeno – antagonista da retroalimentaçao negativa na adeno-hipófise – GnRH - estrógeno - induz ovulação - USO • Tamoxifeno – Câncer de mama ou adjuvante após mastectomia ou radiação. Suprarregula TGF-b que retarda malignidade (uso não deve ultrapassar 5 anos) • Raloxifeno – Osteoporose pós-menopausa por diminuir reabsorção óssea • Clomifeno – Infertilidade associada a ciclos anovulatórios, ovulação para congelamento de óvulos HORMONIOTERAPIA PARA O CÂNCER DE MAMA : - Efeitos adversos Náuseas Fogachos Cãibras Hiperplasia e malignidades no endométrio (Tamoxifeno) Trombose venosa (raloxifeno) Embolia pulmonar Gravidez de múltiplos (clomifeno) ➔ Moduladores seletivos de receptores de progesterona Mifepristona - abortivo Antagonista da progesterona com atividade agonista parcial Interferência nos níveis de progesterona no inicio da gravidez resulta em aborto Combinada com misoprostol para induzir contrações uterinas Ulipristal Agonista/antagonista da progesterona Inibe crescimento de tecido endometrial e do miométrio Uso: mioma e contracepção pós-coital ➔ Antagonistas andrógenos • Flutamida, bicalutamida, enzalutamida, nilutamida - Usado com GnRH no tratamento de câncer de próstata - Tratamento da hiperplasia prostática benigna e hipersexualidade • Ciproterona – derivado de progesterona, agonista parcial de receptores andrógenos - Usado com GnRH no tratamento de câncer de próstata - Contracepção feminina, acne, hirsutismo (SOP), puberdade precoce, 10 alopécia e tratamento da hipersexualidade • Espironolactona – antagonista de receptor de aldosterona com atividade em receptor de andrógenos – calvície, acne, hirsutismo, SOP Endometriose…………………………………………. Afeta mulheres em idade reprodutiva, pós-menopausa e adolescentes com anormalidades uterinas Causas genéticas, imunológicas, hormonais e fatores ambientais Sintomas – dismenorréia, dispaneuria, dores crônicas associadas a menstruação, infertilidade AINEs (dor) ou corticóides (para suprimir recrutamento de células inflamatórias e angiogênese) Pílulas combinadas ou progestinas, DIU Agonistas e antagonistas do GnRH Síndrome do ovário policístico (SOP) Tratamento: Perda de peso e metformina – reduz resistência a insulina, aumenta ovulação Clomifeno – ovulação Pílulas combinadas - sintomas androgênicos = acne e hirsutismo Anti-androgênicos: espironolactona, ciproterona, flutamida, finasterida - hirsutismo grave Agonistas GnRH de ação prolongada (leuprorrelina) + estrogênio – hiperandrogenismo 11 12
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