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Doença de legg- calvé- perthes

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DOENÇA DE
LEGG- CALVÉ-
PERTHES
BY: @LARIGOMES09 
Introdução
É uma necrose isquêmica ou avascular do
núcleo secundário de ossificação da
epífise proximal do fêmur durante o
desenvolvimento da criança. Acontece
dos 2 aos 16 anos de vida. 
Maior incidência em brancos;
mais comum nos meninos (4:1);
Faixa etária 2-16, com piso aos 6 anos
de idade;
Bilateral em 10% a 20% dos
portadores, sendo mais frequente no
lado esquerdo;
Etiologia
Dentre as possíveis causas estão:
trombose decorrente de fibrinólise;
aumento da viscosidade sanguínea;
infartos de repetição; aumento da pressão
hidrostática intracapsular (sinovite); sofrer
colapso vasos reticulares que correm junto
ao colo femoral;
Patogenia
Fase necrose óssea:
- Necrose ósseo e medular;
-Acumulo de tecido morto entre as
trabéculas;
-Crescimento e espessamento da
cartilagem;
-Não se absorve regeneração tecidual;
Fase de fragmentação:
Fase de reossificação:
Fase residual:
-Amolecimento tecidual;
-Vulnerabilidade mecânica da cabeça
femoral;
-Substituição revitalizada do osso
necrótico;
-Consistência óssea radiográfica;
-Deposição e fixação trabecular do cálcio;
Recuperação da resistência óssea;
-A cabeça femoral readquire sua
consistência;
-Pode-se observar deformidades no
contorno;
-Apresentação tamanho maior que o lado
não afetado; 
Problemas associados
"Dobradiça" ou hinge: deformidade
limitante e incapacitante
funcionalmente.
Aplamento (coxa plana).
Fases radiográficas
Necrose óssea:
-Discreta, diminuição do núcleo epifisário;
-Aumento o espaço articular;
-Cabeça adensada; 
-6 meses;
Reabsorção ou fragmentação ->
Substituição do tecido necrótico por
tecido cartilaginoso.
Reossificação-> já tem tecido
cartilaginoso na cabeça do fêmur e
começa a ter a calcificação dela.
Definitiva:
-Pequenos grânulos escleróticos separam
áreas de menor densidade;
-8 meses;
-Cabeça se torna homogênea e adquire
seu contorno;
-4 anos;
-quadril assume aspecto anatômico
definitivo -> já teve toda a ossificação do
fêmur, podendo ver a cabeça do fêmur;
Quadro clínico
Dor e claudicação;
Irradiação da dor: em função da
compreensão do nervo obturatório -> a
dor costuma ser na região medial e
anterior do joelho e também começa no
quadril;
Imobilização antálgico -> Situação mais
grave , o paciente deixa de fazer
movimento devido a dor;
Claudicação antálgica -> Deixando de
realizar a marcha devido a dor, marcha
anormais com passada mais curta, e o
paciente faz inclinação do tronco sobre
o membro afetado , ou seja, para o lado
da dor; 
Casos crônicos -> 'Balanço de tronco'
sobre o membro afetado e sinal de
trendelenburg positivo-> fraqueza do
glúteo médio
Restrição das atividades:
Limitação de ADM: 
Hipotrofia: Nos casos mais crônicos,
quando o paciente já diminuiu as
atividades físicas, é interessante
avaliar as medidas da circunferência
da coxa fazendo 3 medidas
(parâmetro da patela, 10cm acima da
patela e depois 20 cm acima da
patela, tendo a relação do espaço que
fez a medida.
*melhora da irritabilidade articular.
*Rotação interna;
*Abdução;
*Flexão;
Classificação
Conotação prognóstica;
4 grupos;
Grupo I: comprometimento mínimo
de epífise, acometimento de 1/3 da
cabeça (necrose);
Grupo II: a extensão envolve até a
metade da cabeça (desgaste da
articulação);
Grupo III: 2/3 da cabeça do fêmur
está afetada " cabeça dentro da
cabeça" observando a
circunferência dentro da cabeça do
fêmur;
Grupo IV: epífise totalmente
acometida -> pega toda a cabeça
do fêmur e epífise de crescimento
também é acometida (prognóstico é
pior) 
Classificação de Catterall:
1.
2.
3.
4.
Diagnóstico diferencial
Sinovite transitória;
Artrite infecciosa (pioartrite);
Artrite reumática;
Tumores ósseos;
Febres reumáticas;
Displasia epifisária de Meyer;
Tratamento (objetivos)
Obtenção da cabeça femoral em
perfeita congruência com o
acetábulo;
Manutenção da mobilidade;
Retorno precoce as AVDs;
Gesso do tipo Broomstick após
tenotomia de adutores (por 6 meses);
Período pós
imobilização ou pós
cirúrgica
Ganho progressivo e indolor da ADM;
Iniciar trabalho proprioceptivo;
Aumento de trofismo muscular ou
aumento da força muscular;
Exercícios: ativos livres ajudando no
fortalecimento, ADM, flexibilidade e
resistido ( após ganho de ADM para
realizar amplitude total);
Uso da cadeira de rodas e muletas->
Entrando para orientação, os
movimentos que pode fazer, treino de
marcha; 
Controle de descarga de peso
progressiva -> realizar de acordo com
a tolerância do paciente;
Após trabalho de descarga progressiva
de peso/ marcha normal-> esportiva
(bicicleta, natação, hidroginástica);
Evitar atividades de impacto.
Método de tratamento
sintomático
Repouso por 2 semanas para
recuperar a ADM;
Exercícios estáticos para
quadríceps e glúteos;
Hidroterapia;
Manutenção de força;
Sustentação de peso;
Reeducação da marcha;

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