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Universidade Maurício de Nassau Farmacognosia Aplicada Desafio Colaborativo Maria Carliana dos Santos Curso de Farmácia Avaliação On-Line 1 (AOL 1) - Desafio Colaborativo Tópico da discussão Parte superior do formulário Cissampelos sympodialis Eichl é uma planta medicinal conhecida popularmente por milona sendo encontrada no Nordeste e Sudeste do Brasil. A infusão das cascas das raízes é usada pela medicina popular para o tratamento de asma, artrite, reumatismo, bronquite, e outras doenças inflamatórias (ALEXANDRE-MOREIRA et al, 2003). Estudos fitoquímicos de extrato das raízes revelaram a presença de princípios ativos responsáveis por suas ações farmacológicas. Com base nisto: 1)Quais os princípios ativos isolados da planta que justificam seu uso farmacológico servindo como marcadores biológicos? A morfologia da folha com a lâmina foliar, deltóide, e o pecíolo espessado nas extremidades em conjunto com a anatomia da epiderme, com células epidérmicas de paredes anticlinais ondeadas na face adaxial e irregularmente sinuosa-ondeada na face abaxial, e a ausência de sacos secretores são caracteres diagnósticos para Cissampelos simpodialis. Os principais ativos isolados da planta são vários, no ponto de vista quimico, alcalóides isoquinolínicos foram isolados de Cissampelos sympodialis, dentre os quais destacam-se: milonina; warifteína; metilwarifteína e laurifolina; liriodenina e roraimina. Sendo assim, a planta é uma espécie de grande importância dentro da farmacologia por ter diversas utilidades já confirmadas, como espasmolítica e efeito citotóxico, atribuídos a warifteína e a milonina, anti-anafi lática, antidepressiva, antiinfl amatória. Todavia em parte esta relacionada à diminuição da função dos macrófagos, além disso, foi demonstrado que o tratamento oral com o extrato etanólico de suas folhas apresentaram um efeito imunomodulador e que a warifteína é um componente ativo do extrato de C. Ressaltar que é costume utilizar infusões com as raízes da planta, mas algumas pesquisas demonstraram que as folhas têm a mesma eficácia e são muito menos tóxicas que as raízes, sendo assim suas folhas foram isoladas em pesquisas e obteve cinco alcaloides, entre eles a warifteína, encontrada em maior quantidade. A aprovação de um fitoterápico, no entanto, pode levar de 15 a 20 anos. Desta forma a planta medicinais são uma opção para o tratamento de várias doenças, tal como sob orientação da OMS quanto os órgãos nacionais como a ANVISA, que regulamenta a sua aplicação através de orientações em relação ao uso de medicamentos fitoterápicos e produtos tradicionais fitoterápicos, e ainda dos insumos originais necessários para a sua elaboração. 2)A que classe de metabólitos secundários estes princípios ativos pertencem? Parte inferior do formulário O estudo contínuo sobre plantas medicinais com foco no conhecimento do processo metabólico edo efeito dasplantas sobre afisiologia humana têm ampliadocada vez mais o campo de aplicação das plantas medicinais. Essa classe pertence à família Menispermacea, sendo usada largamente na medicina popular e indígena para o tratamento de desordens inflamatórias, integrando a asma. Suas folhas e raízes são usadas no tratamento de doenças do aparelho respiratório, reumatismo e artrite. Os metabólitos secundários, pela diversidade de tipos estruturais complexos, são substâncias essenciais ao desenvolvimento, regulação, equilíbrio e defesa dos organismos que os contêm. São também de grande utilidade para a espécie humana como fármacos, alimentos, fragrâncias, cosméticos e agroquímicos. Portanto, de grande utilidade para a descoberta de novos fármacos e outros bioprodutos. Sabe-se que oteor demetabólitos é afetadopor condições ambientais e esta variação qualitativa e quantitativa pode influenciar a resposta farmacológica. A época em que o material vegetal é coletado é um dos critérios de maior importância, visto que a quantidade e a natureza dos constituintes ativos não é constante durante o ano e o crescimento da planta. REFERENCIAS NIARA MOURA PORTO, IONALDO JOSÉ LIMA DINIZ BASÍLIO, MARIA DE FÁTIMA AGRA. Estudo farmacobotânico de folhas de Cissampelos sympodialis Eichl. (Menispermaceae). Revista Brasileira de FarmacognosiaBrazilian Journal of Pharmacognosy18(1): 102-107, Jan./Mar. 2008. Freitas MR, Alencar JL, Cunha EVL, Barbosa-Filho JM, Gray AI 1995. Milonine, a novel 8,14-dihydromorphinandienone alkaloid from leaves ofCissampelos sympodialis. Phytochemistry 40:1553-1555. MELO, R.A.C.I. ANÁLISE METABOLÔMICADAS FOLHAS DECissampelos sympodialisEichlerE A RELAÇÃO COM A ATIVIDADE RELAXANTE EM TRAQUEIA DE COBAIA. João Pessoa -PB, 2015.
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